Dark Side escrita por Lali Maslow


Capítulo 24
Capítulo 24- Agatha


Notas iniciais do capítulo

Oii minhas (os) lindas (os) como estão?
Tenho duas coisa pra falar..
1º vocês viram o TCA? O BTR infelizmente perdeu. É uma pena pois eu perdi o maior tempão votando neles. (Mas para minha alegria a Demi ganhou vários prêmios woo hoo)
2º Eu quero falar um pouquinho sobre o capitulo, pode?! Esse capitulo fala sobre a viagem da Agatha para ver sua mãe e sobre as mudanças e coisas do tipo. Tem uma noticia sobre o pai de agatha e também tem o que a mãe dela queria contar pra ela em alguns capitulos antigos.
Apareceu um tio da Agatha o Pedro. Guardem o nome dele. Ele vai ser muito importante no futuro. >.
Sinceramente eu acho que a Agatha foi muito malvada com a mãe dela, mas também acho que a mãe dela deveria ter contado isso antes. Bom, tirem suas próprias conclusões.
Espero que gostem do capitulo :)



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Agatha:

Eram oito horas da manhã e eu já estava terminando de arrumar minhas malas. Meu vôo saía ás nove e meia. Minha tia iria me levar até o aeroporto e depois seria por minha conta.

Me olhei rapidamente no espelho para ver se estava tudo ok. Usava uma regatinha curta branca sexy, com um shorts jeans de cintura alta, um tênis all star novo modelo cinza simples, um blaser rosa e uma bolsa marrom simples de lado. Usava algumas pulseiras e um colar de cruz que eu quase nunca tirava, ele representava meu amor por Deus -de certa forma-. Meu cabelo ainda estava um pouco ondulado na ponta por causa do encontro de ontem à noite com James.

Ainda não conseguia acreditar que isso estava acontecendo. Eu estava voltando para o Brasil. O lugar que as vezes acho que nunca deveria ter deixado. Estava feliz e triste ao mesmo tempo.

Iria reencontrar minha mãe e talvez minhas tias e tios, isso seria demais. Estava morrendo de saudades deles. Mas... Tinha o lado ruim de tudo isso. As lembranças que o Brasil me trazia. Lembranças ruins do meu passado sombrio.

Mas não deixaria isso me afetar. Uma coisa que eu aprendi nesses meses que fiquei em Los Angeles foi ser forte. Meus amigos me ensinaram a não deixar as coisas ruins me dominarem.

Lembro que dá ultima vez que falei com minha mãe ela me disse que havia algo que ela tinha que me contar. Havia ficado tão ansiosa para saber o que era e agora estava prestes a descobrir. Ela parecia tão feliz dá ultima vez que nos falamos.

Me lembro que no dia que conversamos eu estava triste, chorando. Havia acabado de brigar com a Halston e eu sabia o quanto ela tinha poder sobre todos naquelas escola- ou pelo menos achava que as coisas funcionavam assim-. Achei que havia perdido todo mundo e desabafei com minha mãe. Ela queria que eu voltasse e na verdade eu também queria voltar naquela época. Mas agora as coisas melhoraram e eu acho que posso realmente ser feliz aqui. Aprendi a lidar com as ameaças sem sentido da Halston e eu tenho o James, os meninos e também as meninas do meu lado. Não tenho mais medo de nada.

–"TOC TOC"- Ouvi as batidas na porta. Elas consequêntemente me tiraram de meus pensamentos.

–Pode entrar.

–Oi querida. -Tia Jade me cumprimentou com um sorriso no rosto. -Já está pronta?

–Sim titia. Na hora que você quiser podemos ir. -Falei terminando de fechar a minha mala. Não estava levando mais do que duas malas, afinal, iria ficar lá apenas dois dias.

–Antes de irmos, quero falar com você. -Ela estava parada na frente do enorme espelho do meu quarto. -Vem aqui, vem. -Fui até ela. -Eu sei tudo o que você passou, eu sei o quanto é dificil se encaixar em um lugar novo. Eu sei o quanto é dificil ser feliz depois de sofrer tanto. Você deve estar pensando, como ela pode saber? Não é mesmo. -Eu concordei. -Apenas sei. Sua mãe me ligava direto dizendo que não sabia mais o fazer, não sabia como fazer as crianças pararem de te machucar. Eu sei o quanto vocês sofreram. Mas desde que você veio morar aqui eu tenho visto uma grande mudança em você e eu fico feliz com isso. -Ela deu uma longa pausa.

–O que eu quero dizer é... Você está se tornando uma pessoa linda, sabe, você está sendo forte. Aguentando as brincadeiras sem graça que eu sei que você ainda sofre. Mas você passa por tudo isso com um sorriso no rosto. E você está certa, não deixe nada te afetar e nem mude quem você é para agradar uma pessoa. -Nesse momento nós duas já estavamos caindo em lágrimas. -Você é linda, acredite nisso. Linda por dentro e por fora também.

–Obrigado titia. -Abracei- a.

–Eu quero te ajudar, já que eu não conseguir salvar a Samantha. -Ela disse entre soluços. Me separei do abraço.

–O que tem a Samantha?

–Ela.. Eu tentei dizer pra ela parar de andar com algumas pessoas que eu achava errado pra ela. Ela não quis. E hoje eu vejo minha filha sendo destruídas todos os dias por causa dessa amizade. E quando você chegou, você foi pelo mesmo caminho. Mas você teve coragem de sair, não quis se perder. Agora a Samantha.. -Minha tia voltou a chorar.

–Você não perdeu a Sammy. Ela só está confusa. -Não sabia o que dizer. A verdade era que eu nem sabia mais quem a Sammy era. Nesses ultimos dias a sua luz se apagou e ela está sempre tristinha. Tenho certeza que é por causa do termino com o Carlos. Mas o que eu poderia fazer para ajudar? Não queria me meter. -Tudo vai se acertar. É só dar um tempo pra ela. Tenho certeza que logo ela vai voltar a ser aquela Sammy que nós conhecemos.

–Ok. -Abracei- a novamente.

[...]

Terminei de descer minha ultima mala e coloquei- a no porta- malas. Tia Jade já estava dentro do carro.

–Chegamos. -Avisou. -Quer que eu entre com você e fique esperando?

–Não precisa, é sério. -Falei.- Eu nem vou ter que esperar muito, já está quase na hora de pegar o vôo.

–Tudo bem, boa viagem minha flor.

–Obrigado. Tchau.

[...]

As praias brasileiras, o sol quente, o clima tropical, o céu totalmente azul sem nenhuma nuvem. Quantas saudades da minha terra. Queria que esse avião aterrizasse logo.

"Senhores passageiros, apertem os cintos pois iremos aterrissar" Aquela voz irritante avisou.

[...]

Ligação on:

–Mãe? Acabei de chegar. Onde vamos nos encontrar?

–Ahahah Não acredito que você já chegou. Eu vou te buscar.

–Que isso?! Não precisa.

–Vamos nos encontrar no seu restaurante preferido, o "Place". Pode ser?

–Claro. Até daqui a pouco.

Ligação off:

[...]

Era um lugar simples, mas bem arrumado e até mesmo charmoso- Mesmo com as paredes um pouco sujas e com os bancos desconfortáveis- Sempre havia sido meu restaurante favorito. Mas não me pergunte o porque.

Não era exatamente um restaurante; estava mais para uma cafeteria improvisada.

Dei uma olhada pelo restaurante a procura de minha mãe. Era dificil identificar alguém no meio de toda aquela bagunça que estava naquele lugar e para ajudar o lugar estava completamente lotado. Nunca havia visto- o tão cheio de gente com estava hoje. Depois de algum tempo eu finalmente consegui vê- la.

Lá estava ela, sentada em uma das várias mesas lotadas que ficavam espalhadas por todo o restaurante. Seus cabelos loiros estavam mais claros do que eu me lembrava, ela deveria ter pintado. Continuava linda e saudável, talvéz mais do que dá ultima vez que eu tinha visto ela. Usava um oculos para leitura bem discreto. Estava com alguns papeis nas mãos.

Fui até ela e quando ela me viu no meio da multidão, rapidamente se levantou e veio correndo em minha direção. Nos abraçamos.

–Mãe... -Segurei ela ainda mais forte no abraço. Agora podia sentir meus olhos se encherem de lágrimas, que logo escorreram por todo meu rosto.

–Filha, meu deus... Como você está linda. -Ela disse depois que me soltou do abraço. Ela me olhou dos pés à cabeça e eu até cheguei a ficar um pouco constrangida. -Linda demais.

–Obrigado mamãe. Você também está muito linda. -Ela soltou um sorriso super fofo e eu pude ver duas lágrimas escorrendo por seu rosto. -Não chora não. -Limpei suas lágrimas com meus polegares.

–Eu estou chorando, porque estou feliz por você estar aqui. -Ela me abraçou novamente. Dessa vez ainda mais apertado.

–Eu também estou feliz por estar aqui.

[...]

Minha mãe pediu um chá de ortelã e insistiu para que eu pedisse alguma coisa. Eu disse que já havia comido, mas com mãe não se descute então... Pedi um cupcake pequeno e um xicara de café.

Aos poucos fomos colocando o papo em dia.

Eu contei pra ela que tudo está ótimo em Los Angeles. Que eu estava namorando -E ela ficou louca para conhecer o James-. Contei que tinha vários amigos incriveis e que também tinha alguns inimigos. Mas que sabia lidar com meus problemas com uma adulta agora.

E ela me contou sobre sua vida aqui no Brasil. Ela não mora mais de favor com os irmãos dela e agora ela tem sua própria casa. Não é grande coisa, mas ajuda bastante. Ela conseguiu um emprego de fotografa e pra ela isso é como realizar um sonho- Pois no fundo o sonho de minha mãe sempre tinha sido ser fotografa, ela até tinha uma camera proficional antigamente-. Ela disse que aos poucos tudo está melhorando e as coisas estão acontecendo de uma forma melhor do que ela imaginava. E que a unica coisa que falta para tudo ficar perfeito é eu morando com ela aqui no Brasil.

–Filha, eu sinto tanto por você ficar apenas dois dias aqui. Queria que você ficasse eternamente. -Ela suspirou. -Mas sei que isso não vai acontecer. Pelo menos agora então... Eu queria te dar uma coisa para você sempre se lembrar de mim. -Ela começou a procurar algo em sua bolsa e logo tirou uma camera da mesmo e me entregou.

–Pra mim? -Ela assentiu. -Sério? OMG isso é demais. -Eu me lembrava daquela camera, era um pouco antiga mas tinha muito valor para mim e com certeza para minha mãe também.

–Eu comprei essa camera alguns meses depois que você nasceu. Para poder registrar cada momento e essa camera realmente viu muita coisa. -Ela olhava para a camera com muita ternura e amor.

–Tem certeza que quer me dar isso? -Ela assentiu. -Obrigado.

–Para ela poder capturar todos os momentos bons da sua vida.

–Mudando de assunto. Mãe você andou vendo o tio Pedro?

–Não porque? -Ela pareceu não gostar muito da pergunta.

–Eu tava com saudade dele. Queria vê- lo novamente. Ele é legal. -Comecei a tagarelar. Mas quando percebi que minha mãe estava um pouco desconfortável com a pergunta acabei com o assunto. -O que foi?

–Não é nada. -Ela agora parecia completamente brava.- Eu apenas quero te pedir uma coisa. Não fica perto do seu tio, não fala dele, nem pense nele. Ele não é uma coisa boa. É um problema. Me promete que irá manter distância?

Eu não sei o porque que minha mãe ficou tão brava. Queria perguntar. Mas acho que uma pergunta dessas levaria nossa conversa de uma coisa calma automaticamente para uma briga e eu não queria isso. Então apenas assenti e ela murmurou um "Ótimo". Decidi esquecer tudo sobre o assunto.

[...]

–Minha vida está completamente perfeita. Só falta minha filhinha morando aqui comigo. -E depois ela sussurou um "Por favor".

–Mãe... -Não sabia como dizer não. -Eu queria muito, muito mesmo vir morar com você. Mas minha vida está indo tão bem lá em L. A. Eu estou tão feliz. Até estou namorando. Tenho medo de deixar tudo e todos que eu conheço e amo para trás e voltar para o Brasil e tudo voltar à ser um pesadelo pra mim. -Vi a decepsão em seus olhos e isso partiu meu coração, mas não poderia voltar à morar aqui e deixar o James para trás. -Eu amo o James e não posso abandoná- lo. Não agora. Ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida- nesses ultimos tempos-. Ele me tirou da escuridão e me trouxe para a luz. Eu o amo mamãe. Sinto muito. -Abaixei minha cabeça, não poderia ver o quão triste ela deveria estar neste mesmo momento.

–Está tudo bem, filha. Eu entendo você. -Ela estava sorrindo, para minha surpresa. -Não posso tirar você dos seus amigos, do seu namorado e nem da sua nova familia. Você ama eles e eu tenho certeza que eles sentem o mesmo por você. Seria muito injusto eu tirar tudo isso de você. -Ela pegou minha mão direita que estava sobre a mesa.

–Eu apenas... -Ela suspirou, parecia juntar forças para dizer algo. -Eu apenas gostaria de poder estar lá, ao seu lado, quando você precisar. Eu gostaria de poder secar todas suas lágrimas quando você estivesse mal. Gostaria de poder absorver toda sua dor para mim, só para você poder ficar bem. -Ela estava se derramando em lágrimas. -Você não sabe o quanto foi dificil pra mim ouvir você chorar pelo telefone e não poder fazer nada. -Ela se referia ao dia que me ligou e eu comecei a chorar pois tinha brigado com as minha ex amigas bruxas.

–Não se preocupe com isso. Você sempre vai estar lá e mesmo que não esteja, eu sei que posso contar com você sempre que precisar. -Dei um sorriso falso. -Agora para de chorar mamãe, por favor. -Ela sorriu e secou as lágrimas.

–Sabe o que me deixa mais tranquila? -Fiz que não. -Eu saber que lá você tem amigos que cuidam de você pra mim. Eles realmente são anjos que entraram em nossas vidas, apenas para ajudar você à passar por todos seus momentos sombrios.

–Sim eles são anjos. Eu realmente acredito nisso.

[...]

–No dia que você me ligou.. Você me disse que tinha algo para me dizer. O que era? -Perguntei.

–Então... -Ela suspirou.- Está vendo essas cartas sobre a mesa? -Fiz que sim. -São do seu pai.

Meu coração gelou. Porque aquele monstro estava mandando cartas para minha mãe?

–Porque ele está mandando cartas para você? Ele nunca nem se importou conosco. -Falei de uma vez.

–Essas cartas são antigas e não são para mim, são para você Agatha. -Eu queria chorar, mas não conseguia. Era como se o choro estivesse engasgado em minha garganta e me impedisse de deixá- lo sair.

–Porque ele me mandaria cartas? Estava se sentindo culpado? Não sei porque, eu achava que o coração dele era oco e que ele não tinha sentimentos. -Minha mãe estendeu as cartas para que eu pegasse. Eu as recusei.

–Essas cartas provam que ele tem sentimentos, até demais. Leia Agatha. -Minha mãe implorou. Mas eu fui dura e neguei.

–Podemos mudar de assunto? -Minha voz saiu mais como um sussuro.

–Não. -Seu tom de voz estava grave. -Tem mais coisas que você precisa saber sobre seu pai, Agatha.

–Eu não preciso saber nada sobre ele. -Peguei meu café e tomei um longo gole. Quem sabe assim aquele nó em minha garganta sumia.

–Ele vai sair da prisão. -Minha mãe jogou a verdade sobre mim. Mas ela não sabia que talvez a verdade fosse algo muito pesado para eu carregar.

–Como assim? -Agora podia sentir algumas lágrimas amargas e pesadas escorrendo pelas minhas bochechas e chegando até meu lábios levemente rosados. -Ele não pod... Como? -Estava entrando em desespero.

–Por isso disse que precisava te contar pessoalmente. Eu sabia que seria muito duro de entender isso.

–Ele irá sair daqui à alguns meses. Ele teve bom comportamente e o jure decidiu que ele já havia pagado grande parte da sentença de prisão e se ele der o dinheiro necessário ele será solto.

–Ele não pode ser solto. Ele tem que apodrecer na prisão.

Uma coisa que não entrava em minha cabeça era... Meu pai era americano e morava em Nova York quando me espancou e foi preso, mas de alguma forma ele veio pagar a prisão aqui. Por isso ele seria solto. Havia sido preso no Brasil. Se ele fosse preso nos EUA ele ficaria lá por muito mais tempo. Ele foi bem esperto.

–E tem outra coisa. Eu estou indo visitar seu pai nos ultimos meses e sabe ele realmente mudou. É uma pessoa bem melhor e eu sei disso. Conversamos e decidimos que depois que ele sair nós vamos voltar a ser amigos e sei lá reunir nossa familia. Quem sabe até volt...- Não deixei ela terminar.

–Espera, espera, espera... VOCÊ QUER DIZER QUE VAI VOLTAR COM MEU PAI? E AINDA QUER QUE VOLTEMOS À SER UMA FAMILIA? -Ela só poderia estar de brincadeira comigo.

–Eu ainda não sei, mas quem sabe?! -Ela respondeu como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

–Você fez mesmo eu pegar um avião, perder um encontro com meu namorado, passar horas viajando. Para chegar aqui e ficar ouvindo essas barbaridades? -Me coloquei de pé e peguei minha duas malas (pequenas). -Eu não acredito nisso.

–Tem mais coisas. Você não entende? Deixa eu te explicar tudo direitinho e eu tenho certeza que você vai entender e que toda essa sua raiva irá embora. -Ela também ficou de pé.

–Eu tenho certeza que nunca entenderei isso, nunca. -Segurava as lágrimas com todas minhas forças. -Eu sempre me protegi de todos à minha volta, mas eu deveria saber que também tinha que me proteger de você. De todas as pessoas que já me fizeram mal você foi a pior, pois eu nunca esperava ser traida assim por você. -Peguei a camera que estava sobre a mesa e comecei a me dirigir para fora do restaurante. Mas senti algo puxar meu pulso.

–Agathaa. -Minha mãe segurava meu braço.

–NÃO ME TOCA. -Gritei e no mesmo momento ela me soltou.

–Me ouve por favor filha.

–Não tenho nada pra ouvir. Eu vou embora.

[...]

Milhões de coisas martelavam na minha cabeça. E agora o que eu iria fazer? A pessoa que eu mais confiava havia me traido de uma das piores maneiras possíveis. Isso prova que não se deve confiar em ninguém.

Minha cabeça parecia que ia explodir e eu simplesmente queria chegar em casa, me trancar em meu quarto e nunca mais sair de lá. Mas isso não era possivel, pelo menos não por enquanto. Pois ainda estava no Brasil.

Meu voo de volta para L. A sairia apenas amanhã ás dez da manhã. O sol ia descansar e a lua começava seu trabalho iluminado o céu junto com as estrelas. E para minha sorte eu não tinha onde dormir. Ótimo!

Meu tio.... O tio Pedro, eu poderia ir dormir na casa dele pelo menos hoje de noite. E amanhã ia embora. Eu ainda tenho o numero do celular dele? Procurei na minha lista de contatos e sim eu tinha. Liguei.

Sabia que isso não deveria ser algo muito bom, pois minha mãe havia mandado eu ficar longe dele. Mas quem se importava, não poderia confiar naquela mentirosa.

Conversei com ele alguns minutos e ele disse que eu poderia ficar em sua casa quanto tempo precisassem. Pedi para o taxista me levar até seu endereço de apartamento.

Decimo primeiro andar. Apartamento 189. Li na mensagem do meu celular. Sim eu estava na frente do apartamento certo. Bati algumas vezes e...

–Tio... -Ele me olhou de cima a baixo e sorriu.

–Agatha. Como você cresceu. Entra por favor.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu achei o capitulo bem chatinho e vocês?
Reviews? Recomendações? Favorites? Mereço algum deles?
Obrigado por lerem e até o próximo capitulo :)



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