Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 9
Posso te acha de pai?




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Depois daquele dia na praia, Percy ficou mais próximo de Quíron. O centauro normalmente vê cada semideus com seu filho, mas com Percy ele tinha uma ligação especial. Ele nunca cuidou de uma criança tão nova e tê-lo ali, fez com que um sentimento paterno nascesse nele. E ele sabia que isso era perigoso, pois Percy tinha um pai, e um pai muito vingativo. Quíron neste momento estava assistindo Percy tendo aula de esgrima com Scot, um filho de Hermes.

– Percy você tem que manter a espada nessa posição. – Scot falou. – Assim você pode ataca e se defender o que vier primeiro.

– Certo. – ele colocou a espada na posição que lhe foi ensinada.

– Mantenha a cabeça livre de pensamentos que possa lhe atrapalha e desconcentra. – disse andando em volta dele.

Woolf. A sra. O’Leary latiu quando Scot atacou Percy. Quíron segurou a cólera dela e disse que estava tudo bem. Percy e Scot lutavam igualmente, nem parecia que tinham uma diferença de idade tão grande. O que Percy não tinha em tamanho, tinha em rapidez e despreza.

– Agora tente me desarma. – Scot disse.

Percy concordou com a cabeça. Depois de um tempo analisando o melhor modo de desarma-lo, fez o que lhe foi ensinado. Em menos um segundo, Scot estava desarmado e no chão. Mas sorria.

– Muito bem Percy. – o elogiou levantando. – Aqui um tempo eu que estarei tendo aula de esgrima com você.

– Obrigado. – agradeceu sorrindo.

– Percy venha. – Quíron falou. – Está na hora do arco e flecha.

– Não sei por que você ainda não desistiu. – falou indo ao encontro dele. Ele parou fez um carinho na Sra. O’Leary e se virou para Quíron. – Sou péssimo naquilo.

– Um dia você será um arqueiro tão bom quanto eu ou qualquer filho de Apolo.

– Sonhe com isso Quíron, que talvez isso aconteça. – Percy segurou a mão dele e eles foram andando.

Quando eles chegaram onde estavam os alvos começaram o treinamento. Quíron escolhia as horas que tinha menos pessoas treinando ali, era mais seguro. Pois Percy conseguia com que as flechas fossem para lugares impossíveis e fizessem manobras que não deveria. Ele tinha paciência para tenta ensinar Percy, falando que não importa quantas vezes ele erre, uma hora acertaria. Mas ele mesmo já estava desistindo dessa ideia.

– Se concentre. Pense que nisso é com acerta bolas de papel no lixo. – Quíron disse olhando para Percy. – Ou bolas em cestas de basquete.

– Quíron eu não tenho altura para jogar basquete. – respondeu colocando uma flecha no arco e mirando.

Depois de respirar fundo dez vezes e se concentrou e atirou a flecha. Ele quase conseguiu acerta, foi por poucos centímetros. Ele pegou outra flecha e tentou novamente. Ele gemeu frustrado e bateu o pé no chão, com raiva.

– Tente pensar que o alvo é alguma coisa que você não goste. – Quíron disse. – E que tem a chance de acaba com ele de uma vez por todas.

Percy se concentrou novamente. E desça vez à flecha acertou o canto do alvo.

– Bom, mais podemos melhorar isso. – Quíron disse pegando uma flecha e seu arco. – Sinta o arco, e como você faz com a espada pense nele como parte de seu corpo. Sinta a tensão da corda, mire e atire. – ele soltou a corda. – Viu? Não é tão difícil.

– Certo. Vou tenta de novo.

Percy fez tudo o que Quíron disse e depois de respirar fundo varias vez soltou a corda e fechou os olhos. Ele não queria ver. Quando a tentação de abri os olhos falou mais auto ele colocou as mãos na frente.

– Percy, já pode abri os olhos. – Quíron disse rindo. – Você não quer ver onde a flecha foi parar?

– Não. – respondeu ainda de olhos fechados.

– Abra criança.

Devagar ele foi tirando as mãos da frente e abrindo os olhos. Primeiro um depois o outro. Quando olhou diretamente para o alvo viu que acertou a flecha no meio. Ele, Percy Jackson, O pior arqueiro do acampamento, tinha acertado o alvo.

– Eu acertei. – ele disse feliz pulando. – Viu? Eu conseguir. Conseguir.

– Sim, eu vi.

Percy estava pulando no mesmo lugar feliz, de repente ele parou correu até Quíron e o abraçou.

– Obrigado. – agradeceu.

– De nada criança.

– Quíron? – Percy chamou depois de se separar dele e ficar um tempo em silêncio.

– Oi?

– Eu posso te chamar de pai?

Quíron ficou rígido. Nunca tinha acontecido isso com ele. Ele já considerou vários semideuses seus filhos, sabia que vários o considerava com um pai. Mas nunca tinham pedido a ele para chama-lo de pai. Ele não sabia o que respondeu. Uma parte dele gritava que aquele semideus era seu filho e que devia chama-lo de pai. E outra parte dele, falava que ele tinha um pai que não ia gosta nada de saber que Percy chamava outro assim.

– Percy você já tem um pai. – Quíron respondeu.

–Eu sei. – falou olhado para ele. – Mas posso ter dois. Não posso? Meu pai Poseidon e você.

– Seu pai não iria gosta disso, criança. Não posso deixa-lo me chama assim. – respondeu triste. Os olhos de Percy se encheram de lágrimas. – Eu...

– Tudo bem eu entendo. – disse desviando os olhos dele. – Tenho que ir. Gover deve está me procurando para me levar para dormi.

Percy saiu correndo antes que Quíron pudesse responder. Ele correu para seu chalé e se trancou lá dento. Se jogou em sua cama e chorou até pega no sono.

................

Percy estava em uma praia. Ele virou para o lado e viu que não estava sozinho. Um homem moreno, alto, vestido com sortes e uma camiseta havaiana estava em pé à beira mar. O homem segurava uma vara de pesca, ele fez um gesto com a mão e ela desapareceu. O homem olhou para ele e sorriu. Depois se abaixou e abriu os braços. Percy correu em sua direção e se jogou em seus braços. Poseidon levantou-se e rodou Percy no ar.

– Pai. – Percy disse rindo.

– Oi garotão. – Poseidon respondeu colocando ele no chão. – Deixe-me vê-lo. Filho você cresceu desde que ti vi pela última vez. E tá mais forte também. Mais bronzeado. Cada dia está cada vez mais parecido comigo.

– Eu sei. – respondeu rindo.

– Vamos anda pela praia Percy. – Poseidon falou pegando a mão dele e o levando em direção à água. Os dois andavam descalços pela areia molhada. Eles andaram por alguns minutos sem falar nada. Cada um perdido em seus próprios pensamentos. Poseidon olhou para o filho depois de um tempo. – Vamos brinca de bola?

– Vamos.

Poseidon pegou uma bola de água e depois a transformou em uma bola de plástico. Ele começaram a jogar. Poseidon corria com Percy para todos os lados com Percy atrás dele. Depois de algum tempo Poseidon parou.

– Pode me pedi, filho.

– Oi? – Percy olhou para o pai sem entender.

– Eu sei que você quer me pedi uma coisa. Pode pedi. – Poseidon parou e agachou-se na frente dele. – Por isso eu vim te ver.

– O senhor escutou minha conversa com Quíron?

– Sim.

– E o que o senhor acha?

– Percy você sabe que sempre serei seu pai, não sabe?

– Sei.

– Sabe também que talvez sua mãe se case e que o marido dela possa a vim ser um pai para você, certo?

– Certo.

– Sabe que você não pode sair chamando todo mundo de pai?

– Sei, sim.

– Você quer mesmo chamar Quíron de pai? – perguntou olhando para o filho.

– Quero.

– Então você pode chama-lo assim, se ele permite. – respondeu sorrindo para o filho. – Você sempre pode conta comigo e pode ter certeza que estarei com você. Você quer ir conhecer meu reino e passar um dia comigo?

– Sim. – gritou feliz.

– Então providenciarei tudo.

–Quando vou pai?

– Logo Percy. – Poseidon respondeu rindo. – Em poucos dias Jorge o buscará para leva-lo para meu castelo. – ele suspirou. – Agora você te que acorda. E que tal olhar para aquela caixa que eu lhe dei de presente? Lá terá algo para se lembra de mim.

............................

Percy levantou-se assustado. Parecia que o mundo estava acabando. Ele colocou a mão no bolso da calça e já estava pronto para ataca, quando percebeu que era apenas alguém que batia na porta e chamava seu nome.

– Percy abra essa porta. – alguém gritou. E era a voz de Gover.

Sonolento, ele levantou-se e foi até a porta. Destrancou e se afastou. A porta foi aberta e ele viu Gover, Quíron, Argos e até mesmo o Sr. D. parados na porta.

– Percy tudo bem? – Quíron perguntou pegando ele no colo. – Por que a porta estava trancada? Por que você não abriu quando Gover chamou?

– Não lembro porque a porta estava trancada. – disse bocejando. – E na abri porque estava dormindo.

– Viu? Disse que não era nada de mais. – o Sr. D. disse.

– Então por que veio? – Quíron perguntou.

– Porque se fosse, Poseidon iria ficar no meu pé falando que eu deixei alguma coisa acontecer com seu filhote de peixe. – respondeu voltando para a casa grande.

– Sonhei com meu pai. – Percy disse. – Ele me disse um monte de coisa e mandou eu abri aquilo. – Apontou para a caixa.

– Então abra. Não o deixe esperando. – Quíron disse.

Percy foi até a caixa a pegou e a abri. Lá dentro tinha varias esferas azuis do tamanho de bolinhas de gude e um colar de couro com um piguente de tridente.

– Para nunca me esquecer de onde venho. – ele sussurrou.

– Você sabe o que é isso Percy? – Gover perguntou.

– Sim. São esferas d’água, é só pisar em uma delas e ela te levará ao mar. Cada uma para a parte do mar em que foi tirada.

– E como saber qual é qual?

– Não sabemos. – Quíron respondeu. – Gover por que você não vai avisar que Percy está bem?

– Certo. – Gover saiu deixando eles sozinhos.

– Seu pai falou comigo Percy. – Quíron disse colocando ele sentado na cama. – Ele não ficou feliz por eu ter feito você chora.

– Ele brigou com você?

– Não. Apenas me disse que se eu não me importasse, você podia me chamar de pai.

– Então?

– Você tem certeza disso?

– Sim.

– Então você pode. – Percy pulou em cima dele gritando. – Contando que não se esqueça de quem é seu pai.

– Eu não vou. – ele disse colocando o colar. – Tenho isso para me lembra. E alem do mais e não sou metade cavalo.

– Você tem razão criança.

Ele abrasou Quíron mais uma vez e foi guarda as esferas e a caixa. Depois Percy voltou para a cama e deitou olhando para o tridente.

– Pai? – ele chamou Quíron.

– Sim?

– Posso volta a dormi?

– Claro, Percy. – o centauro foi até ele e o cobriu. – Tenha bons sonhos.


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