Percy acordou sozinho em um lugar que ele não conhecia. Ele olhou em volta e viu que Gover dormia no beliche do seu lado. Ele não sabia se acordava ele ou se esperava para ver se sua mãe ia busca-lo.

- Comidaaaa. – Gover disse antes de se virar.

Percy ouviu sua barriga ronca. Ele estava com fome. Depois de um tempo olhando para os lados, ele desceu da cama coçando os olhos e foi para a cama de Gover. Ele esticou a mão e o sacudiu.

- Gover. – falou.

- Hãaa? – ele perguntou abrindo os olhos e olhando para Percy. – Percy? Aconteceu alguma coisa?

- Estou com fome. – falou apontando para a barriga.

- Certo. – falou se levantando e o pegando no colo. – Vamos tomar café.

Eles saíram do chalé e foram em direção ao refeitório. Gover viu que não tinha ninguém, o café ainda não seria servido. Então ele foi até a casa grande. Quando ele chegou aos degraus viu Sally e Quíron.

- Bebê já acordou? A mamãe ia te chamar. – Sally disse pegando Percy no colo.

- Estou com fome. – falou olhando para a mãe depois de dá um beijo na bochecha dela.

- Então vamos comer. – Quíron disse.

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Naquele mesmo dia Percy começou seu treinamento. O dele era mais leve do que o dos outros campistas. Mais pelo o que o Quíron via, não seria por muito tempo. Percy aprendia tudo rápido, menos arco e flecha. Ele era um ótimo espadachim. Mesmo sendo tão pequeno ele sabia o que fazer com a espada. Ele sempre atacava na hora certa, sabia quando se esquivar e aprendia golpes antigos que quase não eram usados.

 Jorge apareceu naquela tarde e ele ensinou Percy a controla a água. Mostrou que ele pode entra na água e não se molhar, e se tocar alguma coisa na água pode deixa-lo seco. Falou que quando ele esta na água ganha mais energia, força e fica curado de seus ferimentos. Jorge também levou Percy para baixo da água e mostrou que ele pode respira sem problema.

Conforme os dias iam passando, Percy ia se enturmando. Depois de tomar café Percy conheceu outros meios-sangues que perguntaram se ele tinha mesmo matado um minotauro. Ele disse que sim porque ele tinha tentado ataca sua cachorra. E assim ele passou a ser o semideus mais popular do acampamento.

Conforme os dias foram passando, Percy foi se juntando aos outros. No fim da primeira semana ele já fazia todas as atividades do acampamento do que deixava a mãe dele com o coração na mão. Principalmente quando ele estava na parede de lava.

Quando aquela semana acabou Sally teve que volta para casa. Depois de passar horas dando recomendações a Gover e Quíron, ela desceu a colina chorando por te que deixar seu bebê no acampamento. Ela sabia que esse dia chegaria, só não esperava que fosse tão cedo.

Jorge também o ensinou outras coisas como:

Manipular os navios com sua mente. Identificar o estado da água. Causar terremotos poderosíssimos. Mostrou que enquanto no mar, Percy tem perfeito conhecimento de suas atuais coordenadas. Ensinou que ele comunicar telepaticamente com os animais marinhos e equinos (cavalos, zebras, pégasos, etc.), os quais na maioria das vezes lhe obedecem e tratam-no com respeito. Mostrou com ele pode localizar objetos que estão no mar. Falou que ele podia se comunicar telepaticamente em baixo d'água com outros filhos de Poseidon. Jorge o levou para o fundo do mar para mostra que Percy pode suportar uma grande pressão subaquática. Mostrou para Percy como fazer uma tromba d'água. Em uma das lições ele levou para dentro da floresta e mostrou que Percy pode convocar o poder do mar mesmo distante. Ele fez Percy criar bolhas de água, e pode usá-las para flutuar. Ensinou que Percy pode fazer furacões. Jorge pediu para Percy monta em um pegasus e pular de certa altura para mostra que a água fica "macia" quando Percy cai de uma grande altitude. Disse Percy leva um longo tempo para se queimar. Falou também que Percy pode materializar água, embora gaste muita energia para isso, então disse que ele deveria tenta não usar esse poder, a não ser em uma grande emergência. Usando hidrocinese, Percy pode fazer as ondas do oceano sólidas.  Jorge o ensinou como usar.

No final do mês Percy já ara considerado um co-capitão do acampamento. E todos já sabiam quem vai substituir o líder quando ele parasse de ir para o acampamento daqui três anos.

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Percy estava sentado na praia. Ele tinha acabado de treina no lago de canoagem e estava esperando para almoça. Olhando para as ondas ele começou a pensa em tudo o que tinha acontecido com ele. Afinal, até pouco tempo atrás ele era apenas um menino que vivi só com a mãe e não sabia nada sobre seu pai. Agora ele sabia que era filho de um dos deuses olímpicos e que ele era um dos três mais poderosos.

- Percy você quer me mata do coração? – Quíron perguntou sentando-se ao lado dele.

- Não. Por quê? – perguntou olhando para o professor.

- Porque você some sem falar para onde vai.

- Desculpa. Queria pensa. – disse olhando para o mar novamente.

- Até que para uma criança de três anos você é muito fujão. – reclamou se lembrando de todas as vezes que ele pensou que tinha perdido Percy.

Toda vez que alguém se distraia, Percy sumia. Ele já tinha entrado na floresta com a Sra. O’Leary e passado o dia lá, deixando todos mortos de preocupação. Já tinha entrado no lago de canoagem e passado a tarde conversando com as ninfas. Já tinha convencido Gover a ver até onde a praia ia não encontra nenhum humano. Eles passaram dois dias fora. E muitas outras coisas.

- Quíron por que eu não posso ficar com meu pai? – perguntou ainda encarando o mar.

- Percy não era para... Como posso lhe dizer?

- Não era para eu ter nascido. – falou olhando para o centauro. – Eu sei. Mas nasci.

- Criança entenda, se fosse por Poseidon você viveria com ele. Mas Zeus não permitiria uma coisa dessa.

- Por quê?

- Por medo. Se por acaso ele e seu pai entrarem em uma briga você teria um treinamento diferente e ficaria ao lado do seu pai. E também se ele deixasse você, teria que deixar todos os meios-sangues viverem com seus pais.

- Não se preocupe criança, seu pai sempre vai está com você e daqui uns meses você e sua mãe estarão juntos novamente.

- Não é perigoso eu sair do acampamento?

- Sim. Mas você está bem treinado.

Os dois ficaram em silêncio. Percy tentava entender por que aquilo tinha que ser o certo. Ele sabia que seu pai não tinha culpa, mas no momento ele não nem o pai, nem a mãe.

- Venha Percy. – Quíron disse. – Está na hora do almoço.

Percy se levando e Quíron o colocou em suas costas e começou a galopa rumo ao pavilhão.