Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 10
Atlântica.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385491/chapter/10

Percy estava sentado em uma cadeira na casa grande.  Quíron estava dando aula sobre a Grécia antiga, e ele estava quase ficando louco. Eram tantos deuses, monstros, heróis, que estavam deixando o celebro do menino sobre carregado. Gover estava do lado deles e ria todas as vezes que Percy ameaçava se matar com o lápis, o que Quíron desaprovava totalmente. Na lousa atrás de Quíron estava escrito.

 Os doze deuses olímpicos, também conhecidos como o Dodekatheon (em grego: Δωδεκάθεον < δώδεκα, dōdeka, "doze" + θεοί, theoi, "deuses"), na religião helênica, eram os principais deuses do panteão grego, residentes no topo do Monte Olimpo.

— Os deuses olímpicos moravam em um imenso palácio, em algumas versões de cristais, construído no topo do monte Olimpo, uma montanha que ultrapassaria o céu. Alimentavam-se de ambrósia e bebiam néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites. Apesar de nunca haver se acabado por completo, e tendo permanecido oculto na maior parte da Grécia devido à perseguição político-religiosa que sofreu, o culto dos deuses olímpicos tem sido restaurado de forma mais explícita na Grécia desde os anos 1990, através do movimento religioso conhecido como Dodecateísmo.

— Você quer dizer que na Grécia, mesmo os deuses estando aqui, ainda tem pessoas que fazem oferenda para os deuses? – Percy perguntou.

— Sim criança. – ele sorriu. – Sabe quais são os olimpianos?

— Sim? – Percy falou em forma de pergunta. – Zeus, Hera, Poseidon, Deméter, Ares, Atena, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes, Dioniso. Esses são os dose, apesar de Hades ser tão poderoso quanto qualquer um dos irmãos ele não tem um trono no Olimpo, mas também é um olimpianos poderoso.

— Certo. Mais alguém?

— Héstia também. – respondeu brincando com o colar. – E muitos outros são considerados pelos humanos.

— Muito bem. – Quíron disse.

— Quíron? – Scot chamou parando na portada casa grande. – Jorge esta lá na praia e pediu para você levar Percy.

— Certo. – Quíron pegou Percy e foi para a praia. Jorge estava parado perto da água olhando as filhas de Afrodite que brigavam entre si. – Oi Jorge.

— Olá. – respondeu sorrindo para eles. – Poseidon me mandou busca esse garotinho. Ele quer passa o dia com ele, e Zeus, depois de muita conversa, deixou.

— Ele volta antes do toque de recolher? – Quíron perguntou entregando Percy para Jorge.

— Ele volta a tempo do janta. – respondeu indo para a água. – Não precisa se preocupa.

— Tchau pai. – Percy disse acenando para Quíron.

Ele e Jorge submergiram. Jorge foi nadando até um cavalo marinho que estava parado ali perto esperando por eles. Eles montaram e o cavalo disparou. Percy olhava para a imensidão de peixes que paravam de nada e olhavam para ele. Ele acenava para ele que, acredite quem quiser, acenavam de volta. Um tubarão passou eles, Percy esticou a mão e passou nele.

— Eles estão loucos hoje. – Jorge disse. – Finalmente o filho de Poseidon estar no mar, indo conhecer o reino dele. Muito deles não devia está aqui, mas eles não perderiam isso por nada.

— Peixes trabalham? – perguntou olhando para os cavalos marinhos selvagens que corriam ali perto.

— Sim. Todos servem a seu pai.

Eles ficaram em silêncio novamente. Percy estava encantado. Tudo era bem bonito e ele conseguia ver sem precisar de mascara ou qualquer coisa assim. Ele adorava ser filho de Poseidon.

— Percy olhe ali. – Jorge apontou para um coral, onde vários peixes nadavam. O coral era colorido, mas a sua maioria era verde e laranja.

Ele olhou par frente e arfou. Ele viu um enorme muro que ia desde deles estavam até ode à vista não conseguia não conseguia alcança. Eles passaram por esse muro e conseguiram. Eles passando por varias casas. Vários tritoes saíram para vê-los. Eles sorriam e apontava para Percy, que sorria de volta. Foi quando Percy viu o castelo. Mesmo estando longe ele já poderia vê-lo. Era enorme. Percy não sabia falar com certeza qual era a cor, pois essa mudava. O castelo variava em vários tons de verde e azul. Com se todos os mares e oceanos do mundo estivessem reunidos ali. Quanto mais eles se aproximavam mais rápido as cores mudavam. Uma nereida passou por ele e entregou uma caixa por Percy e sumiu muito corada. Pelo menos Percy achou que ela estava corada, pois seu rosto ficou mais verde do que antes.

 Eles passaram pelo portão e entraram no palácio. Percy viu o pai em pé o jardim, com uma mulher ao lado dele. Jorge desceu do cavalo e levou Percy até eles.

— Meu senhor. – falou chamando a atenção dos dois. Poseidon e a mulher olharam para eles.

— Filho. – Poseidon disse feliz pegando Percy no colo. – O que achou do mar até agora?

— É lindo. – respondeu apertando o pescoço do pai com os braços. – É tão grande.

— É bem grande. – disse rindo. – E olha que você ainda não viu nada.

— O senhor vai me mostra?

— Sim. – Poseidon virou-se para a mulher. – Filho essa é Anfitrite, minha esposa.

— Oi. – falou tímido.

— Olá. – ela falou olhando para ele de cima a baixo. – Vou ver se está tudo certo para o almoço.

— Claro. – Poseidon disse olhando para o filho. – Jorge obrigado, mas agora é comigo.

Poseidon começou a anda. Eles foram para o jardim do castelo, que tinha varias plantas marinhas. Poseidon falava o nome de cada uma delas. Falava como elas nasciam e em como a esposa gostava de cuida delas. Eles passaram pelos estábulos, pelas forjas, locais de treinamento, como as arenas. Passaram também pelos teatros, e pela a escola. Poseidon deixou o castelo e o reino por último.

— Qual dos dois você quer conhecer agora, garotão? – perguntou colocando Percy em seus ombros.

— O castelo. – disse rindo.

— Então vamos logo.

Eles entraram no castelo. Dentro as paredes em sua maioria eram da cor dos olhos de Percy, verde mar, como sua mãe falava. O chão era azul escuro. Poseidon foi mostrando cada cômodo do castelo. A biblioteca, as salas de estar, de jogos, de televisão e cinema. Mostrou os quartos de hospedes, o dele e por último o quarto de Percy.

O quarto era todo verde, cor de alga. Tinha varias pedras preciosas. Tinha vários brinquedos, todos de cores e formatos diferentes. No canto tinha tridentes de todos os tamanhos, um espelho e uma mesa. A cama era azul, e tinha desenhos de vários animais marinhos. As janelas eram grandes e estavam abertas. Vários peixes entravam e saiam.

— Quem decorou?

— Sua madrasta. Ela pode ter saiu sem fala direito com você, mas ela gosta de você. – Só esta inconformada com a minha traição.

— Eu causei problemas, papai?

— Não, filho. – Poseidon sentou com ele na cama. – Anfitrinte esta acostumada, são séculos juntos. Ela esta apenas fora de forma, afinal, você é meu primeiro filho meio-sangue em muito tempo. Você quer brinca um pouco?

— Quero. – Poseidon sentou no chão e pegou alguns carrinhos.

Ele e Percy fizeram uma pista de corrida no quarto. Eles colocaram seus carrinhos juntos e contaram até três, depois soltaram. Os carrinhos corriam na mesma velocidade. E chegaram juntos. Eles fizeram isso mais vezes, até que cansaram e cada um subiu em um cavalo de brinquedo e começaram a pular pelo quarto.

Poseidon falou que eles apostassem uma corrida. Percy desceu do cavalo e subiu em outro que estava no canto do quarto. Eles iam de um lado para outro no quarto. Eles pulavam feitos loucos. Poseidon ganhou três, enquanto Percy ganhou cinco.

— Meu senhor? – Anfitrinte disse da porta do quarto. – O almoço está pronto.

— O que? – Poseidon perguntou parando de pular. – Almoço, certo.

— Você não acha que estar um pouco velho para ficar pulando em um cavalo de brinquedo? – Anfitrinte perguntou quando o marido pegou Percy no colo e os três saíram do quarto.

— Velho? – perguntou ofendido. – Estou tão novo.

— Está mesmo papai. – Percy disse olhando para eles. – Se fosse velho não teria fôlego para pular tanto.

— Viu, tenho muito fôlego e sou novo demais.

— Ele não vale, ele é seu filho. – Anfitrinte disse descendo na frente deles.

— Claro que é. A semelhança não deixa a desejar. – Poseidon riu. – Olha esses cabelos, e esses olhos? Aposto que vai passar o roto em toda a mulherada.

— Cala a boca Poseidon.

— Esta vendo filho? Depois de tanto tempo juntos ela me manda cala a boca.

— Eu não sei de nada, pai.

........................

Depois do almoço Poseidon levou Percy para conhecer o reino. Percy estava empongado. Eram tantas coisas diferentes que ele não sabia para onde olhar. Poseidon parava direto para falar com todos. Ele apresentava Percy para todos. Percy sorria para todos e agradecia sem que o elogiavam. Eram tantos querendo falar com ele, querendo conhece-lo que ele ficava sem saber o que fazer.

— Pai o que é aquilo? – Percy perguntou apontando para os tubarões que nadavam em volta deles.

— Minha tropa especial. – falou rindo. – Um dia vou ensina-lo a monta em tubarões, baleias e tudo o que você pode imaginar.

— Sei. – falou. – Pai por que todo mundo fala comigo como se eu fosse uma estrela?

— Porque você é. Você é meu primeiro filho meio-sangue em muito tempo. Eles não são acostumados a ver heróis aqui, e sendo meu filho...

— Sei... Mas é estranho.

— Com o tempo você se acostuma.

— Oi pai. – um Tritão falou olhando para eles.

— Tritão meu filho. – Poseidon disse olhando para ele. – Não sabia que você tinha voltado.

— Eu voltei hoje.

— Sei. – Poseidon olhou para cima, depois olhou para os filhos. – Que tal a gente nada um pouco? Faz tempo que não vou até o penhasco.

— Vamos.

Os três andaram em silêncio. Percy ainda olhava para tudo, ele não percebeu o olhar de inveja que o irmão lançava para ele. Mas isso não passou despercebido de Poseidon.

— Filho por que você não vai ali brinca com os cavalos? – Poseidon perguntou para Percy. – Eu quero conversa um pouco com seu irmão.

— Claro, pai. – Percy desceu do colo do pai e foi até os cavalos que brincavam ali perto.

— O que foi isso? – Poseidon perguntou olhando para ele.

— Isso o que? – Tritão perguntou.

— Você sabe muito bem. – Poseidon cruzou os braços.

— Eu sou seu herdeiro. – Tritão falou. – Ele é um fruto de traição, um erro.

— Não fale o que você não sabe. – Poseidon falou.

— Você o trata como se fosse seu filho favorito. – Tritão gritou.

— Quem sabe ele seja. – Poseidon gritou de volta. – E olha como você fala comigo Tritão. Eu sou seu pai e mando em você, não se esqueça de que você está no meu reino e que você me deve respeito como seu pai e seu rei. Vamos conversa mais tarde.

— Você...

— Vai para o castelo e me espere lá. – Poseidon disse virando-se.

— Pai a gente... – Tritão colocou a mão no ombro dele.

— Saia daqui. – Poseidon gritou. – Estou de saco cheio das suas birras e se você não quiser levar uma surra na frente de todos saia já daqui.

Tritão abriu a boca, mas não disse nada. Ele apenas se virou e foi embora. Poseidon foi em direção a Percy. Apesar de disfarça ele tinha escutado a briga e saia que era por sua culpa.

— Vamos filho?

— Podemos deixa para outro dia? – ele perguntou passando a mão no rosto de um dos cavalos. – Não to me sentindo bem.

— O que está sentindo? – Poseidon perguntou colocando a mão na testa do filho.

— Minha barriga esta doendo. – falou. – Quero dormi.

— Venha vou leva-lo para seu quarto...

— Quero ir para o acampamento. – Percy disse. – Posso?

— Você escutou não foi?

— Sim.

— Percy o que ele disse é mentira, você é meu filho e tem o direito de vim aqui.

— Eu quero meu pai Quíron. – disse chorando.

— Certo. Vamos para o acampamento. – Poseidon pegou ele no colo e desapareceu, reaparecendo na sala da casa grande.

— O que ouve? – Quíron quando viu eles.

— Tritão. – Poseidon respondeu passando ele para os braços de Quíron. – Ele disse que estava com dor de barriga e que estava com sono. Você pode ver isso?

— Claro senhor.

— Até mais filho. – Poseidon desapareceu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Heart Half-blood." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.