Sally olhava para o filho sem saber o que dizer. Ela sempre soube que esse dia chegaria, mas nunca pensou que seria tão cedo. Percy olhava para ela, confuso. Ele não entendia por que a mãe estava tão nervosa. Sally passou a mão nos cabelos dele.

- Você é tão parecido com seu pai. – falou sorrindo para ele. – Seus cabelos, o formato do seu rosto e principalmente seus olhos. – ela passou a mão na testa do filho. – Quando eu o conheci percebi que ele era especial. Ele estava sentado em um canto afastado da praia olhando para o mar. Parecia que estava pensando em tudo, e ao mesmo tempo em nada. Não tinha a intenção de falar com ele, mas quando estava passando por ele, cai derrubando todos os livros que estava segurando. – ela sorriu da lembrança. – Ele com um bom cavaleiro veio me ajuda.  Ficamos conversando na praia o resto do dia. Uma semana depois estávamos namorando.

- O que é namolando? – perguntou se lembrando de que a mãe tinha dito a mesma palavra mais cedo, quando lhe contou sobre o Gabe.

- Quando duas pessoas se gostam, ela começam há passar um tempo juntos, eles começam a ter certas intimidades, com beijos, abraços, essa coisas querido. – explicou sem complicar muito. – Pouco tempo depois veio um lindo menino de lindos olhos verdes mar, com cabelos negros e um sorriso que ilumina meus dias. Sabe quem é esse menino?

- Pexy. – Percy gritou levantando os braços.

- Isso mesmo. – Sally disse rindo. Ela ficou seria novamente. – Quando eu contei para ele que você estava chegando, tivemos uma longa conversa. Ele me contou que embora me amasse e te amasse ainda mais, ele não poderia ficar com a gente. Pois seu tio não permitiria. Seu pai queria que eu te trousse para cá imediatamente, mas eu não quis. Mesmo sabendo que estava sendo egoísta, eu não queria. Como eu podia deixa meu bebê?

- Meu pai quis me sepala de voxê?

- Não bebê. Ele queria te manter em segurança. Tudo o que ele queria era que você ficasse seguro. – ela respirou fundo. – Seu pai sempre que pode estava olhando por você, mantendo você em segurança. Eu vi ele per perto varias vezes, mas ele nunca se aproximava muito.

- Po causa do meu tio?

- Sim. – Sally olhou para o mar. – Seu tio o tinha proibido de chegar perto de você, mas ele sempre estava, sempre esteve e sempre vai esta perto de você, filho. Tenha certeza disso.

- Quem é meu papai?

- Você se lembra daquela história que a mamãe leu para você que falava sobre os mitos gregos? – Percy concordou com a cabeça. – Quem era o deus que tinha isso? – Sally desenhou um tridente no chão.

- Poseidou. – disse depois de um tempo analisando o desenho. – O deus do ma.

- Isso mesmo. – ela passou a mão no rosto do filho. – Me diz o que apareceu na sua cabeça hoje de manhã?

- Um quidente. – Percy parou de fala olhou para o desenho mais uma vez, depois para o mar e por último para a mãe. – Meu pai é Poseidou?

- Sim querido. – ela respondeu sorrindo. – Você é filho do deus do mar.

- Uau. – disse olhando para o mar novamente. – Vou ganha um labo com a pena leleia?

- Não meu bem. – Sally riu o pegando no colo. – Você não ganhará um rabo.

- A não ser que você queira um. Posso dá u, jeito nisso. – disse uma voz grosa nas costas deles. Sally quase deixou o filho cair quando reconheceu o homem de pé ao lado de Quíron. – Olá Sally.

- Pose... – fala não conseguir termina a Fraser.

- Quem é mamãe? – Percy perguntou olhando para os dois.

- Eu sou Poseidon. – o deus falou vendo que Sally não diria nada. – E você deve ser Percy.

- Voxê é meu papai? – perguntou olhando para ele.

- Sou. – ele deu um pequeno sorriso.

- Mãe ele é meu papai. – Percy gritou contente.

- Eu sei querido. – sussurrou ela.

- Sally por que não deixamos eles conversando? – Quíron perguntou. – Depois lorde Poseidon o leva para almoça.

- Bebê a mamãe vai ali com o Quíron e já volta ta bom? – Percy concordou com a cabeça. – Você vai ficar com o seu pai.

- Tá mamãe. Eu vou ser um bom laloto.

- Eu sei que vai. – Sally se levantou e passou o filho para o colo do pai. Depois começou a anda do lado de Quíron.

Poseidon sentou-se com Percy no seu colo e esperou até que Sally e Quíron não estivessem mais a vista.

- Você gostou dos seus presentes? – Poseidon perguntou passando a mão na testa do filho, tirado uma mecha de cabelo.

- Gotei. Obligado.

- Você está com a frasco que Dédalo te deu?

- Tô. Aqui. – Percy mostrou para o pai.

- Por que você não bebe um pouco?

- Pode?

- Pode. – Percy entregou o frasco para o pai abri e depois bebeu tudo em um gole só. – Como você se sente?

- Do mesmo jeito.

- Que bom, filho. – eles escutaram um trovão. Poseidon suspirou. – Não temos muito tempo. Seu tio já esta impaciente.

- Quem é meu tio?

- Quíron lhe ensinar.  Percy sei que aqui você ficará seguro, e também terá muitos amigos. Você ficara um pouco longe da sua mãe mais logo a verá novamente.

- Certo.

- Lembra-se do sátiro que veio com você e com a sua mãe?

- O Gover?

- Ele mesmo. Ele dormirá com você por um tempo, até você está maior tudo bem?

- Tudo pai.

- Eu não poderei te visita, filho. Mais falarei com você pelos seus sonhos sempre que possível. Sabe que sempre vou esta por perto de você e você pode me pedi ajuda. E eu lhe ajudarei sempre que possível. – ele sorriu para o filho. – Percy olhe ali. – ele apontou para o mar. – Você está vendo aquele homem de pé perto da água?

- Aquele homem alto?

- É. Ele vai te ensinar tudo sobre o mar, vai te ensinar a usar seus poderes. Tudo o que você precisa. – Poseidon levantou e começou a anda em direção ao homem. – Ele é meu mordomo, mas virá três vezes por semana te ensina.

- Tá bom.

- Jorge esse é Percy, filho esse é Jorge. – Poseidon os apresentou.

- É um prazer conhece o jovem príncipe do mar. – falou fazendo uma reverencia.

- O prazer é meu. – nessa hora o almoço foi anunciado.

- Temos que ir. – Poseidon disse para Percy. – Manhã vocês se veem. Diga tchau filho.

- Tchau. – Percy disse acenando para ele.

Poseidon começou a caminha em direção ao refeitório. Todos olhavam para o deus e o menino que iam conversando. Percy fazia perguntas sobre como era morar em baixo d’água e o pai respondia sorrindo. Quando eles chegaram ao refeitório Percy foi em direção ao Quíron que estava em pé na mesa ao lado do Sr. D.

- Acho que até ele crescer um pouco é melhor comer com vocês. – disse o entregando a mãe. – Quando ele estiver com uns cinco anos faço questão que sente em minha mesa. – Poseidon passou a mão na cabeça do filho. 

- Como quiser senhor. – Quíron disse.

- Adeus Sally. Percy até seus sonhos. Lembre-se que você é e sempre será um filho do mar. O meu filho. – dizendo isso ele desapareceu em fumaça azul.

- Atenção todos. – Quíron falou quando todos já estavam sentados. – Vocês estão vendo aquela cachorra que está deitada no topo da colina?

- Sim. – todos responderam juntos.

- Ela é do jovem Percy aqui. – Quíron disse passando a mão na cabeça da criança. – Foi presente do pai dele, Poseidon deus dos mares, então tomem cuidado para não ataca-la. Nenhum de nós queremos ofende-lo não é?

- Não precisam se preocupa. – Percy falou para a surpresa de todos. – Ela só vai me seguir.

- Filho você está falando certo. – Sally disse.

- Foi um presente do meu pai. – respondeu orgulhoso. – Posso chama ela? Ela está triste.

Todos concordaram. Percy assobiou. E a Sra. O’Leary veio correndo, ela pulou todos os meios-sangues, que se abaixaram, e parou ao lado de Percy depois de lati e balança o rabo.

- Sra. O’Leary senta. – Percy mandou. Ela sentou e lambeu ele.

- Acho que ele foi assumido pelo pai errado. – Sr. D comentou. – Vamos comer.