Always Been True! escrita por Júlia Jay Ackles


Capítulo 23
Capítulo 23- Chegou a hora!


Notas iniciais do capítulo

Tchutchucos, amo vocês! Aproveitem o capitulo. Eu escrevi ele umas 3 vezes, mas acabei perdendo ele todo! Consegui reescrever e espero que vocês gostem do resultado.
Enjoy!



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Entramos no museu e decidimos que cada um procuraria em um andar. Fiquei com o quarto!

O Andar era basicamente umas salas, uma biblioteca imensa e outros cômodos menos importantes. Tenho que confessar que acabei passando um tempo maior do que deveria na biblioteca, meio que me perdi no meio de tantos livros interessantes... Será que salguem notaria se sumissem alguns?

Para minha sorte, minha demora na biblioteca rendeu. Achei um armário com vários crânios de pessoas importantes (sei lá o que cada um fez). O único problema foi que eu esqueci qual era o nome da merda do fantasma, então, decidi queimar todos! Eram 5 ao todo.

Quando estava tentando criar coragem para queimá-los, ouvi passos vindo na direção da biblioteca e preparei minha arma para atirar em qualquer coisa que abrisse a porta.

–Não me mata- Jéssica gritou antes que eu pudesse atirar. Suspirei aliviada. Era apenas ela.

–O que aconteceu Loira?- perguntei.

–Não quero ficar sozinha- ela respondeu tremendo.

–Relaxa, eu vou queimar o crânio e a gente vai dar o fora daqui.- falei tentando acalmá-la.

Ela ainda continuava a tremer e se trancou num dos banheiros que havia ao lado da biblioteca para não precisar participar daquilo.

Salguei e queimei todos eles. Fiquei esperando que algo acontecesse... Nada! Sem gritos, temperatura caindo, seres evaporando no ar... Nada! Onde esta toda a emoção? Todo brilho? Toso heroísmo? Toda magia?

Foi com esses pensamentos que chamei por Jéssica, que ainda estava trancada no micro banheiro.

–Barra limpa, Loira!

Fiquei esperando ela destrancar a porta do banheiro, quando alguma coisa puxou meus pés e começou a me arrastar rapidamente pelo corredor. Gritei pouco antes de ser arremessada escada abaixo. Bati numa estante cheia de livros que acabou caindo sobre minhas pernas, Minha cabeça doía e eu não conseguia me mover. Foi quando eu vi uma criatura masculina acinzentada e com alguns cortes no corpo descendo lentamente a escada. Era o tal fantasma. Fiquei confusa por um momento, eu havia salgado e queimado todos os crânios! Será que não era nenhum deles?

–Loira, me ajuda!- gritei quando percebi que ele vinha em minha direção.

–Não! Eu não consigo!- ouvi Jéssica gritar de um dos cômodos. Tentei me mexer para sair dali, mas não obtive sucesso, já que havia muitos objetos e restos da estante sobre mim. Eu morreria e não teria chance alguma de lutar contra isso.

–Jéssica! Vem aqui agora!- gritei novamente sentindo uma dor aguda na minha perna direita. Loira era minha única chance de sair viva dali, mas seu medo não deixava que ela me ajudasse.

–Não vou- ela rebateu.

Sabe aquele vídeo que dizem passar na sua cabeça quando você esta prestes a morrer? Então, na minha cabeça só se passou os momentos que tive com os Winchesters. Jamais pensei em conhecê-los, jamais pensei que caçadores existissem, jamais pensei que fantasmas fossem reais, jamais pensei que Jéssica teria um “Quase Namoro” com Sam, jamais pensei que fosse transar com o Dean, jamais pensei que conseguiria caçar, jamais pensei em matar um demônio, jamais pensei em abandonar uma viajem de faculdade para encarar o desconhecido, jamais pensei que seria morta por um fantasma. Porem, agora, eu estava conformada. Antes parecia tão ridículo morrer na primeira caçada, mas naquele momento eu não pensei em nada disso.

Eu fui até eles, fiz aquilo porque eu quis ninguém me obrigou, então, porque não aceitar de uma vez o meu destino? Eu não havia sido a melhor caçadora do mundo, mas eu tentei. Encarando aquele fantasma se aproximando, cheguei a conclusão que eu nunca estaria viva para ver Dean descobrindo que eu não era uma caçadora de verdade, eu nunca quis mentir, mas era inevitável.

Fechei meus olhos e falei mentalmente para quem quisesse ouvir:

“Eu não estou arrependida das minhas escolhas, e sim, das coisas que tive que fazer para que elas acontecessem”

Depois disso, eu só relaxei meus músculos e esperei que minha ora chegasse. A vontade de chorar era inevitável, porem eu prometi a mim mesma que aquele fantasma poderia até me matar, mas não arrancaria uma lagrima dos meus olhos.


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Notas finais do capítulo

Para as pessoas que gostam da Júlia: Não me matem! Eu amo vocês!
Comentem e deixem suas opiniões! Preciso saber que vocês estão realmente lendo, se estão gostando, e quando não gostam de algo! É minha 1ª fic e eu não sei se estou escrevendo direito!
Amo vocês! XoXo!



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