A Procura Do Felizes Para Sempre escrita por V5Crazy


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, escrevi esse hoje porque entre o capitulo passado e esse recebi dez comentários, então agradeçam a "HD Teenatica Rusher Lovatic" e a "SamiaEkatCahill" por comentarem sem parar.
Também quero agradecer-lhe, fiquei muito feliz mesmo com vocês, se não fosse pelos seus comentários não teria capitulo hoje.
Então obrigada, esse capitulo é dedicado a vocês!
Beijos!



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Melaine:
Tudo estava dando certo, claro que tinha uma complicação aqui ou la, mas a gente, sempre resolvia. Fazia meses que eu estava na casa do Jack e ficava me perguntando aonde isso ia dar, ate quando ficaria ali.
O Maison estava melhorando cada vez mais, ainda precisava entender que pegar o poder de outra pessoa não era brincadeira, ele precisava se concentrar. Já o tinha ensinado a voar e acabará que lhe mostrar como usar seus poderes para se proteger. Maison já sabia tudo sobre a parte teórica e sobre o mundo sobrenatural, as criaturas, seus perigos e etc, sinceramente ele era melhor na parte teórica do que na de ação, mas nada que um bom treinamento não ajudasse né?
Estava na cama abraçando o Jack enquanto a gente conversava, depois de um tempo ficou tudo em silêncio e eu decidi perguntar algo para ele.
-Jack, estava pensando se o Maison quiser vir morar comigo o que vai ser?
-Como assim Mel?
- Como vamos fazer para ele vir morar comigo, o que faremos com os pais dele? E se ele quiser a continuar a ver os pais, como vai ser? E o que vai ser da gente?
-Ah... primeiro é que vai ser fácil resolver as coisas com os pais do Maison, posso faze-los esquecer do menino, fazer eles deixarem a guarda com você ou o tono os padrinhos do menino. Segunda, o que vai ser da gente é você que resolve, já disse que te amo e irei fazer qualquer coisa por você. Podemos ficar aqui, podemos nos casar, podemos fazer qualquer coisa que quisermos.
-Cas- casar?
-Sim, casar, sabe, matrimonio, alianças e etc.
-Sei... Você casaria mesmo comigo?
-Claro, eu te amo, só falta você me amar.
Na verdade eu já amava o Jack, mas nunca tinha tido um bom momento para falar. Sei que esse momento era agora, mas fiquei meio envergonhada e afundei meu rosto em seu peito, fazendo o meu cabelo cobri-lo.
- Que foi Mel? - perguntou-me quando viu meu embaraçamento.
- Eu já te amo - digo baixinho.
-O que? - tenho certeza que ele ouviu, pois era um vampiro, então acho que perguntou para ter certeza do que tinha ouvido.
- Eu disse que te amo- digo levantando o rosto e o fitando.
Jack fica alguns minutos parado só me olhando, mas logo sai do transe e começa a me dar beijos apaixonado.
Bem, você já sabe o que aconteceu depois....

...................

Agora vocês deves estar se perguntando se nos casamos ou se estamos noivos e a resposta é... NÃO! Para a informação de vocês ainda nem estamos noivos, disse ao Jack que eu queria, mas antes precisava resolver as coisas com o Maison.

Já se passara onze meses e daqui a um mês o Maison iria completar seu aprendizado sobre bruxaria e faria seus oito anos, isso significa que se ele não vier morar comigo não vamos nos tanto como nos vimos durante esse um ano, por isso hoje estava indo para casa do Maison para leva-lo para sair dar-lhe a opção de morar com os pais adotivos ou comigo.

Fui ate sua casa como sempre fazia, sendo que já terminamos o seu aprendizado iriamos passear como fazíamos alguns dias. Fomos ao parque de diversões que tinha perto de sua casa e passamos a tarde nos divertindo.

Paramos em uma barraca de algodão-doce e compramos um para cada, sentamos em um banco perto dali e começamos a conversar.

-Maison, como você sabe, daqui um mês voce irá fazer oito anos e assim terminar sua aprendizagem de bruxaria. Quando for seu aniversario você terá que fazer uma escolha, se vai querer vir morar comigo e o Jack ou se irá continuar com seus pais adotivos. Estou falando isso agora, para você ter um tempo para pensar.

-Mas mãe, eu vou poder ver a outra mamãe e o papai?

-Se quiser podemos tentar, tipo fazendo-os acreditar que são seu padrinho ou um amigo de família.

-Ah.

-Quer ir para casa?

-Aham.

Nos levantamos  após terminar o algodão- doce e eu o levei para sua casa, ao deixa-lo na porta aviso que durante esse mês não vou mais vê-lo para que assim ele possa ter um tempo para pensar.

-Mas mamãe... - diz com os olhos lacrimejando.

-Querido, eu venho te ver um dia antes do seu aniversario para passarmos um dia aproveitando e você precisa saber que não importa o que você escolha você não irá me perder, ta bom?

Ele confirma com a cabeça e me abraça.

-Te amo mamãe.

-Também te amo filho.

Já tínhamos falado isso muitas vezes, mas, não sei porque dessa vez me emocionei e também fiquei com os olhos cheio de lagrima.

Deixo-o com a mãe e vou embora. Vou para casa do Jack, ou, agora quase minha casa e o encontro deitado na cama lendo. Deito-me ao seu lado.

- Esta lendo o que?

-A Cabana.

-E fala do que?

-Ah, é bem legal, fala muito sobre religião, mas tem uma historia que envolve tudo, eu estou gostando.

-Ah- digo deitando-me ao seu lado.

-O que foi? -pergunta-me deixando o livro na escrivaninha.

-Falei com o Maison hoje, disse que era melhor ficarmos esse mês separados para que ele possa pensar melhor.

-Uhm, um mês só para mim.

-Jack, não tem graça!

-Esta bom, amor, mas já que teremos a próxima noite livre vou te levar para sair, mas vai ser algo diferente.

- Esta bom - digo.

Passamos o noite fazendo tudo que a gente normalmente fazemos e logo adormecemos.

.......................

No dia seguinte acordei por volta do meio-dia, horário que eu normalmente acordava, tomei meu café da manha vendo Tv e depois sai para correr um pouco.

De manha a casa ficava muito vazia, por isso não gostava de ficar la, depois de correr, voltei, tomei um banho e sai novamente, mas dessa vez fui ao shopping.

Passei a tarde lá e voltei para casa por voltas das quatro e meia da tarde, encontrei Jack acordado, algo que estranhei, pois estava muito cedo ainda.

Ele pediu para nos arrumarmos, mas disse para escolher algo meio termo, não muito chique, mas também não muito descontraído.

Quando saímos era umas cinco e quarenta, por ai, mas já não fazia tanto sol. O caminho inteiro o Jack não quis me contar aonde iriamos, quando estávamos quase chegando ele colocou uma venda nos meus olhos.

Paramos poucos minutos depois e caminhamos ate um lugar fechado, com o Jack me levando. Ouso uma mulher cumprimentar-lo e percebo que ele já deve ter vindo aqui. Entramos em um elevador e esperamos chegar no andar que ele queria.

-Jack, aonde você esta me levando? - pergunto, mais ele não responde.

Saímos do elevador e começo a ouvir vozes de criança, algumas passos e percebo que o lugar deve estar cheio de pessoas.

-Chegamos- diz tirando minhas vendas.

Estávamos, provavelmente em um hospital e deveria ser a área das crianças, pois os únicos adultos que tinha lá estava uniformizado ou com crachá de visitas.

- Jack, estamos em um hospital?

-Sim, é um dos meus. Você estar se perguntando por que te trouxe aqui, a resposta é que, como eu sei que você gosta de crianças pensei que seria legal passar um tempo com crianças que necessitam de carinho.

Claro, não era o que eu pensava de um encontro, os anteriores que tive com Jack sempre era em lugares chiques ou em festas, nunca em um hospital, mas mesmo assim gostei. Verdade, eu amava crianças e seria legal me distrair um pouco para ficar com elas.

-Legal, onde vamos? - pergunto animada.

-Nesse horário as crianças tem um tempo de recreação antes do jantar, que é as sete, então estava pensando em ficar um pouco com elas.

-Ta ok.

Ele me guiou por corredores cheios de cartazes para apoiar crianças, ou paredes pintadas, para um hospital, o lugar parecia bem feliz. Fomos ate uma área cheia de brinquedos e muito colorida onde se encontrava um monte de crianças, que logo que viram o Jack correram para falar com ele, pelo jeito ele era muito amado aqui.

-Oi crianças- diz se agachando e pegando um menino que, provavelmente tinha uns cinco anos no colo - Hoje trouxe minha namorada, o nome dela é Melaine.

Aceno para as crianças que parecem muito animadas. Após falar com a maioria delas e conhece-las, vejo uma menininha sentada em um banco sozinha com a cabeça baixa, não parecia muito feliz.

-Jack, quem é aquela? - pergunto, mostrando a menina.

-Ah, aquela é a Lena, tem treze anos. Ela teve um acidente há um ano e se tornou cega, seus pais morreram e ela ficou aqui, tenho tentado fazer uma cirurgia de mudança de córnea, mas eu não sou responsável por ela, ate hoje ninguém veio busca-la. Nunca a vi falar muito com as pessoas, já tentamos de tudo, mas ela se fecha, então decidimos deixar ela se acostumar.

Sem espera mais vou falar com ela. Ao me aproximar vejo seus cabelos pretos caindo em cima de seu rosto, percebo que ela ta usando óculos escuros e que ainda não me percebeu.

-Lena? - pergunto.

-Quem é? - vira-se para onde eu estava - Aonde você esta?

Pego sua mão que estava estendida para me achar e sento ao seu lado. Ela logo tira sua mão da minha, mas tento mantar um contato físico para ela saber que ainda estou aqui.

-Ah, eu sou Melaine, namorado do dono do prédio o Jack.

- O que você quer? - pergunta-me seca

-Nada, vi você sozinha e pensei em vir falar com você.

-Ah.

Ficamos em silêncio, ela parecia incomodada então voltei a falar.

-Por que não esta com as outras crianças?

-Eu sou cega, você espera que eu faça o que? - pergunta-me brava, mas senti a tristeza por trás da voz.

Eu era uma bruxa e poderia fazer sua visão voltar rapidamente, mas não podia fazer isso assim, conhecendo-a apenas a alguns minutos. Fiquei pensando em o que eu poderia fazer.

-Lena, o que você gosta ou gostava de fazer?

-Tinha um campo perto da minha casa que era muito bonito, eu gostava de sentar na grama, envolta de flores e ler um livro e sentir o sol batendo no meu rosto.

-Posso te levar para outro lugar? - pergunto.

-Ah, como assim?

-Por favor Lena, confia em mim!

-Confiar em você? Eu acabei de te conhecer.

-Apenas confia Lena.

-Ta ok.

Levantamos com os braços entrelaçados para poder leva-la aonde eu queria, parei na frente do Jack e perguntei aonde havia uma sala vazia aonde poderíamos usar, ele me olhou com um olhar suspeito, mas falou.

-No final do corredor tem uma sala outra sala de recreação que esta sendo montada, mas podem usa-la.

Fomos ate lá e percebo que tirando alguns sofás, uma mesa comprida que estava encostada na parede e um tapete não tinha nada na dala, Entramos e nos sentamos no tapete, frente a frente, pegue suas mãos e comecei a falar.

-Lena, imagina uma cena em que você esta no jardim, pode ser uma lembrança.

Faz tempo que não faço algo assim, mas vamos la. Vejo-a imaginando e quando olho dentro de sua mente, posso ver o imenso bosque com grama curta e vários tipo de flores misturada pelo campo. Estou vendo tudo na visão da Lena, por isso não consigo me ver, mas posso ver o livro em suas mãos e o sol brilhando lá em cima. É uma imagem muito bonita, consigo sentir tudo, a paz que é ficar ali, o cheio das flores e o sol batendo no meu rosto.

Faço as sensações ficarem mais fortes e reais, e vejo sua reação mudar para surpresa e depois feliz.

Continuo a ver sua lembrança, que parece não ter mudado nada, ate que vejo uma mulher muito parecida com a Lena caminhando ate ela. Vejo a felicidade de Lena e percebo que a mulher é sua mãe.

A mãe dela caminha ate ela e para na sua frente tampando o sol.

-Filha, o almoço esta pronto.

Lena levantasse rapidamente e abraça a mãe, com certeza isso ao faz parte da lembrança. Faço com que ela sinta a mãe, seu perfume, seu braços a envolvendo, tudo com tamanha perfeição.

Vejo tudo sumir e percebo que a Lena esta chorando, faço as sensações sumirem, solto sua mão e sento-me ao seu lado, abraçando-a.

-O que você vi Lena?

-Foi tudo tão real! Ate agora tinha me recusa a lembrar tanto assim dela, mas foi impossível, parecia que ela estava comigo aqui.

-As vezes é bom nos lembrarmos de coisas que já amamos, mesmo que elas não estejam mas com a gente. - ela afirma com a cabeça, mas não fala nada.

Passo um bom tempo consolando-a, pelo jeito ela não percebeu nada de esquisito então nem pensei em dar-lhe uma desculpa. Depois de um tempo percebo que apesar da dor de lembrar da mãe ela ficou feliz em poder vê-la de novo.

Levo-a de volta para sala aonde estava as outras crianças e falo para ela que e voltaria para vê-la, ela se despede e parece feliz com o fato de que eu voltarei.

Vou ate o Jack e digo que podemos ir.

-Então, o que houve?

-Nada de mais, conversamos e eu a fiz se lembrar de uma cena do seu passado e fiz com que ela sentisse tudo que sentiu naquele dia, não foi muita coisa, tanto que ela nem percebeu, foi só para deixa-la um pouco mais feliz e funcionou - digo rápido tentando me explicar.

Ao chegar no carro ele sorri e me beija.

-Estou feliz por ter feito isso, ela estava muito deprimida.

Sorri de volta e fomos jantar.


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Notas finais do capítulo

A historia esta nas suas retas finais, espero que estejam gostando e que fiquem feliz com o resto.
No ultimo capitulo terá uma surpresinha!



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