Passionné escrita por Anitha Tunner
Notas iniciais do capítulo
SOPHIE/: Oi... Desculpem-nos pela demora para postar... Obrigado pelos comentários!
Espero que gostem! Boa leitura e beijos.
Suspense e explicações
― Por que você disse aquilo à garota, Judith? ― Kelly entrou descrente em meu quarto. O rosto com a feição amarga e os olhos semicerrados. Dei de ombros.
― Por que não diria Kelendria? ― Kelly franziu o rosto quando pronunciei seu verdadeiro nome.
― Você sabe o que Jack sente por ela e o que ela está sentindo por ele...
― Meu Deus, Kelendria! Rebaixada de Vidente para Cupido? ― meus lábios se abriram em um perfeito O e tapei a boca dramaticamente.
― Você é tão amarga. Talvez, agora eu entenda porque Leona tinha pena da sua Alma...
― Você não tem o direito de falar da minha Alma! ― retruquei rapidamente quando o olhar de Kelendria obscureceu fortemente; eu sabia o que viria pela frente.
― Por que você faz isso, Judith? Você é tão infeliz com tudo... Você não consegue ver, ou não quer ver, que isso só afasta os outros de você? Leona...
― Não fala dela! ― berrei inconformada enquanto minha mão acertava um vaso cheio de Luminozitate que se quebrava no mesmo segundo, enchendo o chão daquela substancia fina, brilhosa, e escorregadia.
Kelly deu um passo para trás, irritada.
― Por que não? ― questionou ela.
―Vocês não sabem nada daquela vadia... ― eu continuava berrando inconformada, enquanto meu rosto começava a esquentar mais e inchava lentamente pelas lágrimas que de meus olhos escorriam. ― Vocês pensam que só porque ela foi uma esposa fiel ao Jackson... Que ela não seja como eu?
― O que você quer dizer com isso? ― Kelly entrava na defensiva agora.
[...]
― Desculpe pela cena de Judith. ― lamentou Jack constrangidamente enquanto coçava a nuca por um segundo em um ato de nervosismo. Ainda sentia meu rosto vermelho de raiva quando concordei (forçadamente).
― Judith gosta fazer algumas intrigas. ― Erika sorriu longamente enquanto passava o indicador pelo fundo do copo de uísque vazio. ― Mas, não posso tira-la da razão. Ela deve tentar conquistar Jack nos últimos dois séculos, e de repente, você o conquista em um dia.
― Trágico. ― comentou Jack dando de ombros enquanto puxava a garrafa de uísque que estava entre nós na mesa da sala, e tirava a tampa de vidro da garrafa, tomando no gargalo um gole da bebida.
Então... Isso, o comentário de Jack, significa que eu havia conquistado ele?
[...]
― Leona sempre teve um segundo plano por trás da sua... Gentileza. ― cuspi entre dentes enquanto um amargo surgia em minha boca.
― Você está louca, Judith. ― Kelly negou.
― Sabe... Ela sabia que um dia iria morrer e deixar seu doce e amado Jack sozinho... E que ele cairia em minhas mãos com tamanha facilidade que nem teria graça. Seria tão fácil quanto respirar... ― sorri por um segundo. ― Então, ela mexeu em seus pauzinhos e deixou tudo pronto... Sua Alma, seu amado, os Feitiços, tudo...
― Ainda não entendi. ― Kelly cruzou os braços. ― Chegue rapidamente ao ponto.
― Ah! Você é burra Kelly? ― sorri longamente.
[...]
― Eu levo você para casa. ― senti as mãos quentes de Jack em minhas costas, afagando-me com leveza. Apenas concordei em silêncio enquanto caminhávamos juntos até seu carro impecavelmente limpo.
Eu ainda estava aérea com toda a situação. Tantos fatos, tantas coisas descobertas em tão pouco tempo... Eu não me sentia bem. Mas, o que agora, me incomodava, em certa parte, era aquele comentário... Na verdade, aquele dialogo de Erika e Jack sobre eu ter conquistado ele.
Eu estava com a pulga atrás da orelha.
Eu havia conquistado Jack?
Bom... Um beijo significa ter ganhado a guerra de quem conquista Jack? Talvez... Não... Ou... Sim.
― Não comente nada com seus pais ― Jack tirou-me de meus pensamentos enquanto ele dobrava a primeira esquina. ― Seu pai talvez não saiba de nada disso...
― Você... Sabia de tudo isso? Da minha verdadeira origem? ― sussurrei incrédula, entendo aquilo. Jack apertou as mãos conta o volante. ― Por favor.
― Depois que... Judith disse-me que você seria um Transmorfo... Eu afundei-me durante uma semana em descobrir suas raízes verdadeiras, afinal, se você realmente você filha de um casal de Transmorfo... Você saberia de sua natureza antes de qualquer outro ― Jack suspirou profundamente. ― Eu consegui achar algumas coisas sobre Harrisson Thomas, e nisso eu achei a lenda da Sexta Filha...
― Sexta Filha? ― questionei no mesmo instante, sentindo uma curiosidade enorme tomar conta de mim.
― Ou simplesmente... A história de Isabelle Watson... Ou seja, você. ― Jack parecia prestar atenção na estrada enquanto falava. Neguei aquela informação a mim mesma, descrente daquilo. ― Queira ou não... Você é uma lenda entre os de sua Raça...
― Impossível. E de qualquer forma, eu ainda nem tive a tal primeira Transformação! ― expliquei-me querendo que aquilo tudo fosse mentira.
― Quando você nasceu... Nós e os da sua espécie estávamos no que a história chama da guerra... ― Jack me olhou de relance ― Sangue, mortes; foi uma fase muito obscura para todos. Você, segundo a história, nasceu na noite mais sangrenta da guerra; sua mãe estava quase lhe perdendo e a única solução foi fazer o parto naquele instante, esquecendo a chamada higiene e dando a luz a Isabelle em um celeiro, segurando-se em uma barra de ferro enquanto você caia na saia de Maphalda...
― Maphalda? ― agora sim eu estava incrédula com aquilo. Jack suspirou outra vez.
― Maphalda, segundo a história, seria a sua avó paterna...
― Então, Thomas, era filho de Maphalda?
― Sim. O primeiro da linhagem e o mais forte ― Jack parece avaliar as palavras que viriam agora ― Segundo a história, você seria a sexta filha, sendo a única que Thomas havia planejado, e adorado desde o primeiro segundo de vida ― Jack me olhou e concordei ― Antes disso, haviam nascido seus irmãos... Daniel, o forte, Cassandra, a bonita, Edgar, o esperto, Louis, o prudente, Valentina, a protetora, e finalmente, fechando a linhagem, nasceu Isabelle, a desejada.
― Por que desejada?
― Bom... Como disse antes, você foi à única que foi planejada... O restante de seus irmãos foram consequências de uma noite de prazer com humanas.
― Jack... De tudo que você me contou, eu entendi... Mas apenas não entendi o que me faz uma lenda. ― Jack me olhou parecendo arrependido de algo.
― Você é a única que sobreviveu da linhagem de Thomas.
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