Passionné escrita por Anitha Tunner


Capítulo 21
Maphalda Watson


Notas iniciais do capítulo

Sophie/: Oi... Obrigado aos comentários pessoal!
Espero que gostem do capitulo!
Beijos e boa leitura!



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Maphalda Watson

— Quem… São vocês? — questionei enquanto encarava os homens desconhecidos, o de cabelo ruivo sorriu.

— Prazer Srta. Swan, eu sou Allan C. Watson. — o tal Allan sorriu e puxou minha mão com leveza, fazendo uma breve reverencia e em seguida, senti seus lábios pousarem com delicadeza sobre a palma superior de minha mão enquanto seus olhos azuis escuros me olhavam com ousadia, ele ergueu o rosto sorrindo. — E esse é meu irmão Harry.

— É um prazer Srta. Isabella. — ele sorriu igual ao irmão.

— Eu devia saber os irmãos Watson… — resmungou Cora atrás de mim, virei-me e olhei Cora. Allan sorriu a Cora.

— Não via você há tempos, Cora Elizabeth. — Cora fechou o rosto para ele, franzindo a testa. Allan sorriu mais longo ainda, e piscou.

— A conhece, irmão? — Harry sussurrou baixo ao irmão, Allan concordou.

— A garota Fitzpatrick. Não se lembra, irmão? — Harry sorriu longamente e concordou enquanto comia Cora com o olhar — Leucósia, não sabe como meu irmão está com saudade de ficar no meio das suas pernas… — Cora tremeu o lábio inferior enraivada.

Eu estava mais confusa do que amedrontada.

Cora conhecia Allan e Harry? Da onde e por que eles queriam falar comigo?

— Eu nunca tive nenhum tipo de relação com aquele podre do seu irmão! — Cora deixou o berro enraivado ecoar o refeitório. Olhei em volta.

Todos estavam congelados. Paralisados na cena do ultimo segundo. O que seria isso? Eles seriam Bruxos? Ou… Outro tipo de coisa? Mas teriam, de qualquer forma, que ter muito poder para fazer aquilo com os estudantes de Forks. Os paralisarem.

— Shhh, docinho! — um rapaz alto e barbudo chegou atrás de Cora colocando uma faca no pescoço dela, uma grande faca de prata. O rapaz era alto e extremamente musculoso como os outros. Os cabelos eram levemente compridos e presos em uma colinha baixa, e a barba levemente suja, os braços cheios de tatuagens tribais. Cheirava a tabaco. Cora puxou o ar nervosamente, e deu um passo para trás, esbarando nele — Hum… Senti saudades, docinho… — ele passou o nariz pelo vão do pescoço de Cora, e então passou a língua por toda a extensão do pescoço da Bruxa, e mesmo que aquilo não fosse em mim, eu senti um gigantesco e imensurável nojo daquele homem.

Cora tremeu de medo por um segundo e então soltou um bufar enraivado entre dentes, e deu um pisão no pé do homem, rapidamente puxando a faca da mão dele e de seu pescoço, girando mais rápido ainda e cravando sem dó a faca na barriga dele. Ele gemeu de dor e andou para trás, cambaleando.

— Sua desgraçada… — Harry foi mais rápido ainda. Passando por mim e me empurrando, mas Allan também não perdeu a chance, e puxou-me para trás, puxando meus braços para trás e prendendo-me nele.

Senti uma raiva súbita passar por todo o meu corpo enquanto começava a me remexer no aperto de Allan que sorria atrás de mim. Continuei debatendo-me enquanto senti minha visão começar a turvar nos cantos e minha pele esquentar.

— Bella! — o grito de Cora foi a ultima coisa que eu escutei antes de apagar totalmente.

[…]

— Isabelle. Bella. Acorde. — pude escutar em meus ouvidos dois dedos de estralando.

Abri os olhos lentamente, sentindo um amargo na minha boca e meu corpo despertar lentamente. Encarei com os olhos semicerrados o teto azul escuro, repleto de lâmpadas coloridas.

Sentei-me na cama, e observei uma mulher velha e gorda, de cabelos brancos trançados sentar-se ao meu lado em uma cadeira de balançar, ela sorriu.

— É um prazer conhece-la pessoalmente, menina.

— Quem é você? — guinchei sem o mínimo humor ou vontade de ser educada, afinal, eu havia sido sequestrada para um lugar desconhecido, Cora havia apanhado de um estranho e minha cabeça começava a doer agora.

— Maphalda Watson, mas chame-me apenas de Maphalda. — concordei enquanto abria meus olhos e me acostumava com a claridade.

— Onde eu estou? — perguntei enquanto massageava os cantos da minha cabeça. Maphalda sorriu e levantou-se, caminhando para o outro lado do quarto e trazendo consigo um pote com alguns biscoitinhos de chocolate com cobertura rosa. Ela abriu o pote e puxou um, o mastigando lentamente e o engolindo.

— Na minha casa, ou simplesmente no Albergue, o lugar onde toda a nossa família mora… — ela estendeu o pote de biscoitos para mim, neguei, ela sorriu puxando-o novamente para ele.

— Nossa? — parei de massagear os cantos da cabeça. Maphalda sorriu orgulhosa.

— Somos todos uma grande, bonita e unida família de Transmorfos. — neguei incrédula, Maphalda levantou-se novamente e colocou encima da cômoda os biscoitos, e caminhou, e sentou-se outra vez, balançando-se levemente na cadeira. — Sabe, querida, quando ficamos sabendo que você seria uma de nós, se transformaria, fizemos questão de convida-la e traze-la para nós o mais rápido possível.

— O que?

—Sabe, seu pai era um homem de muito honra, e quando você nasceu, ele fez questão de fazer o mais rápido possível o seu Amuleto. Mas sabe, o destino é tão cruel com nós certas vezes… — seus olhos ficaram úmidos por um segundo — E seu pai, morreu guerreando com uma Feiticeira.

— Não. Meu pai está… — congelei no mesmo segundo. Charlie não era meu pai?

— Eu sinto muito, querida. Com a guerra entre nós e os Bruxos, a única chance que tivemos foi largar você com sua mãe e aquele humano…

— Mas, Renée é minha mãe, certo?

—Sim, Renée é sua mãe. — Maphalda sorriu concordado. — E…

— Por que eu estou aqui? — cortei a história de Maphalda. Mesmo que, talvez, ela estivesse no começo, eu não aguentaria escutar mais um segundo daquilo sem chorar.

— Você está aqui porque você irá se transformar em breve, e deverá entrar para a família, para a nossa família. — neguei e Maphalda sorriu orgulhosa levantando-se. — E você, Isabelle , como filha de Thomas, devera honrar seu pai e entrar para a família, juntar-se a sua família…

—Isabelle? Não, não. Eu sou Isabella…

Maphalda riu.

— Seu real nome é Isabelle, Isabella foi apenas um pequeno disfarce para você participar do mundo humano. — neguei incrédula. — Não fuja da verdade, meu amor…

— Não, não! — levantei-me e ele me olhou. — Você está errada, eu me chamo Bella, de Isabella, e não tenho nada a ver com a sua família Senhora.

— Querida, não precisa ter medo de nada. — Maphalda sorriu aproximando-se enquanto eu andava para trás, sentindo um medo tomar conta de mim, misturado com desespero. Neguei mais uma vez enquanto rapidamente olhava para os lados, tentando decidir se fugiria pela janela ou pela porta. — Não lhe faremos mal… — Ela continuava se aproximando de mim.

— Onde está a minha amiga?

— Aquela garota que esfaqueou meu filhinho? — Maphalda colocou a mão sobre o coração, deixando um dor espalhar-se pelo rosto dramaticamente. Senti meu sangue ferver de raiva. — Ela não é uma boa companhia para você, assim como aquele outros, aquele tal de Jack...

— Você. Não. Sabe. Nada. — impressionei-me comigo mesma quando senti minha pele queimar por dentro, meu coração pulsar mais rápido e um rosnado longo e rouco sair de meu peito.

Maphalda sorriu.

— Sua natureza será tão forte. Você será uma honra para nós…— Maphalda continuava sorrindo. — Entre para a nossa família, você se transformará e será uma das mais fortes.

— Como se eu tivesse escolha. — cuspi entredentes e ela suspirou.

— Só queremos o seu bem, querida…

— Deixe-me sair daqui…

[…]

— Como assim? — berrei enfurecido, Kelly me olhou com o cenho franzido.

— Eu previ Jack. Eu estava simplesmente lendo quando a noticia começou a levantar-se como um morto no Dia das Bruxas. — Kelly estava tão amarga que eu podia sentir o amargo em meus lábios enquanto ela falava.

— Quem eles pegaram além de Isabella? — malditos Watson.

— Cora. Eles pegaram a Leucósia junto… — passei as mãos pelos cabelos nervosamente enquanto tentava pensar no que fazer. — O que vamos fazer Jack? Não podemos invadir o espaço dos Transmorfos…

— Mas não podemos deixar Isabella lá! — retruquei. Kelly me olhou atentamente, parecendo pensar no que fazer, mas aquilo durou pouco, pois no outro segundo, Kelly tremeu levemente, e cambaleou para trás, e então sorriu, com um olhar repleto de um novo brilho.

— Simon.


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Notas finais do capítulo

Bom?
Ruim? Comentem!
Beijos e obrigado.