Passionné escrita por Anitha Tunner


Capítulo 11
Um bruxo gentil?


Notas iniciais do capítulo

Carolina/: Como prometemos... Caso tivesse um número positivo de comentários eu postaria outro hoje e como tivemos esse número, aqui estás! Curtam e comentem hein?
Beijos e boa leitura.



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Um bruxo gentil?

-Quem fez isso com você Isabella? – Jack apertou mais meu pulso. Tremi de novo.

-Um... Um vampiro... – gaguejei nervosamente.

-Eu sei que foi um vampiro Bella, eu quero saber o nome dele... – retrucou Jack com os lábios franzidos exibindo um pouco de raiva.

-Para que? – questionei franzindo o cenho.

-O que custa falar um nome Isabella? – ele apertou um pouco mais meu pulso, mas ainda não era o suficiente para doer.

-Você está me machucando – menti rapidamente. Jack largou meu pulso parecendo arrependido, e me olhou piedosamente. Abaixei o olhar, eu sentia-me envergonhada neste momento. Muito envergonhada e encarar os olhos escuros de Jack nesse momento só me deixaria mais arrependida de ter mentido, mesmo que a mentira fosse mínima.

-Desculpe-me... – murmurou Jack roucamente, puxei o ar sentindo-me claustrofóbica por um segundo, e apenas concordei mantendo o silêncio. Respirei fundo.

-James... – saiu baixo de meus lábios e mesmo com o olhar baixo pude ver Jack me olhar curiosamente e ainda levemente enraivado. – Mas a família do meu ex- namorado... – parei por um segundo: ex- namorado... Ainda doía em mim pensar nisso. Que ele era o ex... – O matou após me morder...

Ouvi Jack trincar os dentes irritadamente, dando um estralo baixo. Ele virou o rosto novamente para frente e concordou. Puxei o ar ainda de rosto baixo.

-Já posso sair? – perguntei baixo.

-Claro – concordou Jack passando o braço por mim novamente, ergui o rosto. Ele abriu a porta com leveza.

O encarei novamente, ele sorriu longamente exibindo a perfeita e branca carreira de dentes, mas mesmo sorrindo longamente eu vi que um lado do sorriso dele se erguia mais, o deixando mais charmoso ainda, e no lado que o sorriso mais se levantava, exibia uma covinha. Senti meu coração palpitar erraticamente novamente.

-Obrigado – agradeci mais uma vez, ele ainda sorria longamente.

-Não há de que – concordou mais uma vez.

Concordei e botei os pés para fora do carro, puxei minha mochila que ainda estava comigo, e desci. Jack sorriu e puxou a porta novamente, a fechando. E eu ainda respirava ofegante enquanto fazia a volta em sua Mercedes, e entrava em casa rapidamente, fechando a porta e me escorando nela enquanto meu peito subia e desci erraticamente.

-Bella? É você? – essa era a voz de Charlie surgindo amargamente do fundo da sala.

-Sim, pai – afirmei enquanto tentava controlar a respiração.

Charlie apareceu na minha frente. Não parecia muito bem humorado.

O rosto todo estava franzido em uma careta azeda.

-Ligaram da escola, e me avisaram que você faltou hoje – Charlie coçou o queixo enquanto os escuros olhos me analisavam. Concordei sentindo-me mais nervosa ainda. – Por que faltou se não estava em casa?

-Hum... – eu queria responder. Mas seria meio estranho falar: Ah, pai! Só estava na casa de alguns Bruxos com suas onças de estimação aprendendo sobre Sirenas, e vendo uma Leucósia passar mal! Mas talvez eu pudesse inventar uma história, mas quando abri os lábios para me pronunciar, ouve uma batida na porta. Pulei com o pequeno susto.

Charlie ainda estava com os braços cruzados sobre o peito quando indicou com a cabeça para que atendesse a porta. Apenas virei-me e abri-a.

Para minha grande e imensa sorte era Billy e Jacob atrás dele, segurando a cadeira do pai. Talvez com essa visita Charlie deixasse o interrogatório de lado. Eu torcia que sim.

Jacob sorriu longamente quando me viu.

-Bella – sorriu mais longo ainda. Sorri amarelo.

-Jacob – concordei mantendo o sorriso no rosto.

[...]

Ri mais uma vez.

Jacob era um garoto divertido.

Ele tinha um bom senso de humor.

Mas eu havia a grande diferença no garoto que agora era um homem.

Seus cabelos eram curtos, e como disse antes, ele realmente virou um armário de tão grande, e completando a total transformação de Jacob, notei que em seu braço havia uma tatuagem. Um tipo de tribal que eu não conseguia identificar, mas era-me familiar.

-Hey Jake – o chamei, Jacob sorriu me olhando. – Por que você cortou o cabelo?

O sorriso de Jacob desapareceu por um momento do rosto bronzeado, mas logo em seguida deu de ombros enquanto secava um prato, e o colocava dentro do armário amarelado.

-Então, faltou na aula hoje? – Jacob mudou de assunto. Encarei-o após desligara torneira e parar de enxaguar o prato.

Talvez, por um segundo passou na minha cabeça uma pequena teoria de Jacob ter ficado sabendo de alguma forma estranha e sobrenatural com quem eu estava e o que estava fazendo.

-Como você sabe? – eu estava a um ponto da defensiva. Na verdade, estava entrando nela.

-Bom, quando chegamos ouvimos você e Charlie conversando... – Jacob parecia levemente constrangido enquanto explicava.

Suspirei e dei de ombros e voltei a lavar a louça.

[...]

Talvez tentar conversar com Jacob não tenha uma ideia tão boa assim.

Jacob está muito diferente, e digo isso porque ele parece mais irritadiço, mas isso não tem uma grande importância no momento, e sim os olhos de Jack... Mesmo que tenham sido tão mal humorados e arrogantes na maior parte do tempo hoje, eu realmente me hipnotizo por eles... Por completo...

Eu tentava manter a calma enquanto entrava no meu quarto, e pensava naqueles olhos.

-Você não o conhece Isabella... – murmurei para mim mesmo enquanto tirava meus tênis e os colocava no lado da cama, e caminhava até a cômoda, abrindo-a e olhando o que pegaria para vestir. Não que me importasse com isso no momento – Ele apenas tem os olhos mais hipnotizantes do mundo, além de um sorriso sexy... – Meu outro lado de opôs como em um filme em que temos a face do bem de um lado e a do mal do outro lado – Mas é extremamente arrogante... – Finalizei enquanto puxava um moletom da gaveta, e a fechava.

Talvez depois disso eu me virasse e caminhasse até o banheiro.

Mas eu estava paralisada, pois mesmo sem me virar eu sentia a presença de alguém atrás de mim.

Puxei o ar. Meu peito começava a subir e descer erraticamente, e meu coração quase sair pela minha boca.

Senti uma leve dor passar pela minha espinha.

Virei-me e deixei o moletom cair no chão.

Ele estava ali.


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Notas finais do capítulo

Entããããããoooo está bom? Ruim? Quero comentários desses meus fantasticos leitores!
Beijos.
Ps: Amanhã tem mais!