Pelos Meandros do Mal escrita por Náthalie Ocáriz


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ta, isso aqui não ta tão bom como as outras fics mas me deem um desconto né? É a minha primeira fic meu povo, e sem leitores fantasmas por favor, isso magoa meu pobre coraçãozinho poxa.
Enfim ta ai capitulo novo, espero que gostem
xoxo



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P.O.V. Caroline

Minha avó bem que devia ganhar o premio de maior dramaturga, serio! Cara, eu já fiquei fora de casa por 2 semanas e ficou tudo ok, lógico que quando eu voltei ela quase me matou mas isso não vem ao caso. Não sei por que ela esta fazendo tanto drama, eu vou passar só uma semana fora isso não é nada de mais, alem de que minhas aulas só voltam daqui a 2 semanas.

Mas sua expressão dizia-me que aquilo ali não era só preocupação pelo meu bem estar, tinha mais coisa ai. Seus olhos quase suplicavam para ficar, ela não parava de mexer as mãos e ela só fazia isso em momentos realmente tensos.

-Vó, eu vou voltar, eu te prometo – me sentei do seu lado e a abracei – eu vou ficar bem, eu já sei me virar. E talvez não seja nada não é? Ai eu ate volto antes de uma semana!

Ela apenas me olhava, eu disse que ia com ou sem seu consentimento, mas ela era única pessoa nesses últimos anos que esteve ao meu lado e não me deixou, eu não queria ir e deixar ela mal ou preocupada.

Lhe dei um abraço e sai da sala. “É apenas uma semana e nada mais” eu repetia pra mim mesma, o taxi que me levaria ate o aeroporto já estava me esperando, assim que sentei tive um medo de que eu estivesse errada. Mas aqueles sonhos eram tão reais, eu não conseguiria ficar só mais um dia sem ter a confirmação de que eu não estava louca.

No aeroporto ocorreu tudo bem, bom tirando o  fato de que tinha um garoto que não parava de me encarar. Mas não pensem de forma maliciosa ok? Ele só me encarava como se me conhecesse a anos mas não conseguisse se lembrar do meu nome. Sua pele morena e cabelo bagunçado davam a ele um jeito de alguém brincalhão, mas suas roupas não diziam o mesmo. Ele aparentava ter 16 anos assim como eu, mas suas roupas não eram de alguém dessa idade definitivamente. Quem em sã consciência que não fosse um empresário viajaria de roupa social?

Voltei dos meus devaneios quando a moça terminou tudo e me avisou que eu já poderia embarcar. Sentei do lado de uma velhinha muito simpática, mas eu estava meio preocupada, algo no meu interior dizia que eu não devia ter embarcado nesse avião. Mas já era, eu já sentia o avião decolar e agora já era tarde de mais para desistir.

Para a minha surpresa o mesmo garoto do saguão que me encarava estava sentado 3 fileiras atrás de mim, mas nada de anormal nisso certo?

Coloquei os fones, e devo ter adormecido por uns 8min. Olha me acordar nunca foi uma tarefa fácil, mas quando me acordam eu realmente fico de mal humor, não tenho culpa. Mas dessa vez não deu nem tempo de ficar brava com quem supostamente tinha gritado do meu lado, pois o que eu vi me surpreendeu tanto que tirou ate minha voz.

Sabe o menino bonitinho do saguão? É, eu admito ele era bonitinho ta? Mas vamos ao que importa. A velhinha que parecia ser meiga estava atacando o coitado, mas não espera. Ele se defendia muito bem por sinal, mas o que realmente me surpreendeu mais foi quando eu olhei mais atentamente e percebi que ele se defendia com uma espada, e que na verdade a velhinha adorável que ate a pouco estava sentada do meu lado tinha virado uma daquelas fúrias dos mitos gregos.

Eu na minha linda ignorância comecei a gritar pra que as pessoas o ajudassem, mas elas só me olhavam e cochichavam entre si que eu estava louca.

- Cara, olha ali, da uma mão pro garoto ele vai morrer assim! TEM UMA FURIA EM CIMA DELE SEUS IDIOTAS! AJUDEM!!

A fúria que atacava o garoto rapidamente se virou pra mim, e ai que eu percebi como eu era uma burra. Ela me olhava como se eu fosse um hambúrguer delicioso que ela queria muito, e ta vamos admitir, eu fiquei com muito medo. Mas nesse meio tempo o garoto deu um bote na fúria por trás e ela virou pó.

Agora a pergunta era, por que ninguém alem de mim percebeu isso? Cara tinha uma luta acontecendo bem no meio do avião e ninguém percebe? Como assim? Mas ai que eu percebi que a aeromoça estava falando comigo.

- Desculpa, o que você disse?

- Eu preciso que a senhorita se sente e pare de gritar, esta assustando os demais passageiros.

- Mas estava tendo uma luta ali! – e apontei pro lugar onde o garoto estava sentado com a maior cara de “do que você esta falando?” – Eu juro, não sei como os outros não virão mas TINHA UMA LUTA!

- Moça por favor se sente agora! – ela praticamente me empurrou pro meu lugar, e saiu marchando pra cabine.

Eu definitivamente não fiquei maluca, eu sei o que eu vi! Olhei pra trás e o garoto se levantou e sentou no lugar que a “velhinha simpática” estava antes.

- Nós temos muito o que conversar Caroline!


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Notas finais do capítulo

Pessoas queridas, só pra lembrar NÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS POR FAVOR !



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