One Less Lonely Girl escrita por Luíza Skywalker


Capítulo 9
Capítulo 9: eu quase levo uma livrada


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii! AAAAAAAH! Graças aos deuses estou melhor õ/ vcs não sabiam o que eu tinha, né? Então tudo bem... Mas isso não é importante.

Gente, eu quero matar o Bieber, cara, ele super trollou a gente. Disse que heartbreaker sairia hoje, e não saiu! Eu quero estrangulá-lo, não aguento mais esperar. Parece que ele a escondeu no Tártaro, só pode!
Mas quem me perguntou? hahaha

P.S: Desculpas pelos milhares de erros da capítulo anterior, eu fiquei com preguiça de repassá-lo. Sorry.

Esse está um pouco maior que o anterior :)
Espero que gostem.



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Acho que já está virando rotina Annabeth me expulsar de sua casa. Mas quem manda falar demais o que não é para falar.

Eu estava em casa sozinho. Meu pai estava na P’sC, o Tyson tinha ido no parquinho com a Consuelo, e o Jason tinha saído com o Leo e a Piper. Ta aí algo que eu acho muito estranho. Eles são melhores amigos, os três estão sempre juntos, e o Jason gosta da Piper, sempre gostou. Só que eu tenho a impressão de que o Leo também tem uma queda por ela, mas não diz nada por ser o melhor amigo do Jason, e saber que ele gosta da Piper também. Que confusão! Mas talvez isso seja só coisa da minha cabeça.

Eu estava no meu quarto sem fazer nada. Decidi descer, para agora fazer nada no andar de baixo.

Ao descer as escadas, me deparo com um ser deitado no sofá. Cheguei mais perto e cutuquei.

– Você está dormindo? – perguntei. Sem nem mesmo abrir os olhos ela respondeu:

– Não, estou treinando para morrer, idiota! – nem preciso dizer quem é não é mesmo?

– Thalia, como você entrou aqui?

– Pelo buraco da fechadura. – ela respondeu ironicamente. Thalia levantou e sentou-se no sofá, dando-me espaço para sentar ao seu lado. – O meu pai e aquele demônio em pessoa que diz ser mulher dele vão viajar. Ou seja, destruição total. Festa hoje.

– Hum... Legal! – festa na casa da Thalia. Thalia melhor amiga de Annabeth. Annabeth, festa da Thalia. Isso! Cara será que eu não consigo mais pensar em outra coisa?

– Vamos! – Thalia levantou. Ela calçou o seu coturno e passou a mão no cabelo. O que não adiantou nada.

– Vamos para onde...? – perguntei. Thalia revirou os olhos.

– Festas sem bebidas, não é festa.

– Nós vamos comprar bebidas?

– Não, Percy, nós vamos comprar M&M’s

Ignorei o comentário. Fui com a punk até uma loja de bebidas. Como ela vai comprar bebidas alcoólicas se ainda é menor? Olhei para ela com cara de interrogação, que como se tivesse lendo a minha mente, respondeu:

– Identidade falsa, ora – ela então a tirou do bolso e entregou ao rapaz que estava no balcão. Ele olhou atentamente de Thalia para identidade, e por um momento eu achei que seriamos presos, mas no fim ele passou tudo. – agora paga.

– O que? A festa é sua e eu que tenho que pagar?

– Anda logo!

Depois de muito protestar, acabei pagando. Que legal, hein? A festa dela e eu que acabo pagando. Deveria ter a deixado vir sozinha.

Thalia colocou tudo no porta-malas do carro. Ela ligou o som no último volume e começou a berrar.

– Cala a boca Thalia, você não sabe cantar. Aceite!

– Para sua informação, eu canto muito bem. Até ia participar do American Idol, mas não queria humilhar ninguém. – ela gritou por cima do barulho do som. – na hora dos testes eles iriam dizer que nem precisa de competição. Já tinham uma ganhadora.

Mesmo que dito de brincadeira, gargalhei só com a idéia de Thalia no American Idol.

O resto do caminho nos não conversamos muito, já que ela estava matando ganso a paulada, digo... Cantando. Chegamos até a casa dos Grace. Eu gosto das festas de Thalia, que diferente das da Silena não requer nenhum esforço meu. Silena quer sempre deixar a festa dela cheia de purpurina. E o pior: nós somos sempre feitos de empregado. Já Thalia, só precisa ter Green Day tocando e bebidas, que já está de bom tamanho. E sem contar que acabamos nos divertindo muito mais nas festas dela.

Mas... Se a Silena não souber que eu disse isso das festas dela, eu agradeço muito, okey?

Ajudei Thalia a colocar as bebidas na geladeira. O meu tio, Zeus, já tinha viajado. Ele e Thalia não se dão muito bem. Estão sempre brigando, mal se falam. Assim como Thalia também não se dá bem com sua madrasta, Hera. Por isso Jason praticamente mora lá em casa. Ele malmente está aqui. E quando vem, é por causa de Thalia.

Uma mensagem chegou no meu celular, tirando-me dos meus devaneios.

"Ei, Jackson.Estamos na quadra, chega aí para uma partida de basquete."

Lee.

– Mensagem da operadora? – perguntou Thalia rindo.

– Não. Era o Lee – na mesma hora em que eu pronunciei o nome dele, Thalia fechou a cara. Eu não sei qual é o problema dela com o Lee. Thalia nunca gostou dele, ela na verdade o odeia, mas também nunca me disse o porquê.

– Nem pense em chamá-lo para vir, ou então, morre você e morre ele. Okey?

Eu queria que ela ao menos o aturasse, porque ele é como um irmão para mim, mas não tem jeito de fazê-la gostar dele.

– Você é uma flor de lótus, sabia? – disse com a voz em um tom irônico. Deixei Thalia arrumando algumas poucas coisas da festa e fui encontrar com o pessoal.

Não demorou muito para que eu chegasse. A quadra de basquete não era muito longe dali. Nico estava sentado no chão, assim com Jason, Leo, Beckendorf , Luke, Grover, Will e Lee.

– O rei do pedaço chegou. – disse aproximando-me deles.

– Por que você não foi para aula hoje? – perguntou Grover.

– A Consuelo se atrasou, eu tive que cuidar do Tyson, quando ela chegou já era tarde.

– Agora atenção para um momento único que nunca aconteceu antes e nunca mais acontecerá. – disse Nico. – Rufem os tambores.

Leo bateu na cabeça de Beckendorf. Jason começou a fazer coro enquanto Nico abria a mochila. Ele então tirou de lá um papel.

– AH! Exclamou Nico e Luke. – Isso não é possível. Fim do mundo é você?

Ele então me entregou o tal papel. Meu trabalho de matemática. No mesmo instante eu comecei a correr em volta da quadra e gritar feito um débil mental. Tinha uma moça ensinando um garotinho a andar de bicicleta.

– Um A! – gritei. A mulher se assustou e gritou alguma coisa, mas eu não escutei, estava muito eufórico. – Um A!

– Tão jovem e já se drogando – disse uma senhora. Nico começou a rir, o que fez com que os outros também começassem a rir. – eu fico muito triste com isso, mas essa é a realidade do mundo de agora, se fosse na minha época...

Respirando com dificuldade por ter corrido pela quadra, joguei-me no chão ao lado de Grover.

– Cara, quando isso vai acontecer de novo?

– Nunca! – responderam todos em uníssono.

Fiz uma careta. Lee pegou a bola e começou o jogo.

***************************************************************************

Nico foi com Jason e Leo na casa de Beckendorf. Luke, Grover e Will, foram comprar algumas coisas que Thalia havia mandado. Sobrou apenas Lee e eu.

Lee, o que eu posso dizer sobre ele? É irmão do Will. Têm cabelos loiros e encaracolados, sua pele é bronzeada, algumas sardas no rosto, ele não é muito alto, mas tem um porte atlético. O Lee costuma ser muito brincalhão, assim como o Will, mas às vezes ele exagera em algumas brincadeiras. Ele estuda no Half-Blood. Ei... Será que ele também não conhece a Annabeth? Sai da minha cabeça menina.

– Ei, você vai para festa da Thalia, não é? – perguntou ele.

– É! eu até te chamaria, mas...

– A Thalia não quer que eu vá – adivinhou. – ela não gosta muito de mim, desde uma brincadeira que eu fiz alguns meses atrás, e nem foi com ela.

– Claro que não foi! – disse. – Você acha mesmo que se tivesse feito algo com Thalia, você ainda estaria aqui?

Ele riu.

– E o que você fez, que fez com que Thalia não gostasse de você? Ela nem se importa com ninguém, mas não fala com você por algo que você fez com...? – quis saber.

– Bem... Não foi nada demais, mas eLa se importou. – ele então começou a gargalhar. – é uma história muito engraçada. Foi uma trollagem épica cara, você tem que ouvir essa.

Fiquei curioso, mas estávamos perto da livraria onde Annabeth trabalha, e eu queria mostrá-la meu A.

– Ah... Depois você me conta essa história, fiquei curioso para saber o que foi de tão grave que você fez, para que abalasse Thalia. Mas vai ficar para outra hora, agora eu tenho que ir a um lugar.

Despedi-me dele e fui até lá. Por incrível que pareça dessa vez Chris não estava sentado no balcão com os pés no mesmo e assistindo tevê Hefesto. Não, dessa vez ele estava arrumando uns livros nas prateleiras.

Falei rapidamente com ele, e fui procurar Annabeth. Encontrei-a em um dos corredores, que estava vazio, a não ser por um garoto que estava ao seu lado. Não curti isso. Ele tinha os cabelos claros, e assim como Annabeth, não parecia se importar muito com a sua aparência, pois estava com uma calça jeans, camisa laranja e os cabelos bagunçados.

– Percy – disse Annabeth, ao notar que eu estava ali.

– Quem é esse? – perguntei rispidamente.

– Não te interessa! – ela respondeu da mesma forma que eu havia perguntado.

– Claro que me interessa!

– Não, não interessa. Nada que diga respeito a minha vida é da sua conta.

– Claro que é da minha conta porque eu...

– Eu sou Malcolm – disse o garoto rapidamente, para que parássemos a discussão. Ele levantou a cabeça, que até então estava abaixada, os seus olhos mal saiam do livro, mas ele finalmente olhou para mim. Foi então que eu reparei que os seus olhos eram cinza, iguais os de Annabeth. – eu sou irmão dela.

– Ah... Irmão? – ele assentiu. O garoto estendeu a mão e eu a apertei. – Eu sou Percy, Annabeth já deve ter falado de mim.

– Na verdade não – respondeu ele, coçando a cabeça. – Eu vou ajudar o Chris com os livros. Foi um prazer, Percy.

Ele então saiu, nos deixando a sós.

– Por que você não me disse que tinha um irmão?

– Você não perguntou. – Annabeth deu de ombros.

Fui em sua direção para abraçá-la, mas ela colocou a mão em meu peito, afastando-me.

– Nem pense nisso - disse ela balançando a cabeça. – você está suado e fedendo, nem pense em encostar-se em mim.

– Eu estava jogando basquete.

– Não perguntei o que você estava fazendo – um amor ela, não é? (ironia mode on) – só não quero que me toque. Você poderia ter tomado pelo menos um banho antes de vir aqui, não é mesmo?

– Ahn... Não! – respondi. Ela ergueu as sobrancelhas. – Eu teria tomado banho e me perfumado se eu fosse encontrar a minha namorada, mas como nós não somos namorados, não tenho que te agradar, certo?

Annabeth revirou os olhos.

– O que você quer mesmo? Como você pode ver, estou ocupada.

– Por que você me odeia tanto assim? – indaguei.

– Você quer em ordem numérica ou alfabética? - ela perguntou dando um sorriso irônico.

– Tá, se você não gosta de mim, por que fica comigo? – perguntei. Annabeth já estava assumindo um tom avermelhado, mas algo me dizia que não era porque ela estava ficando envergonhada, e sim irritada.

– Porque além de ser um tremendo imbecil e retardado mental – ela então falou em um tom mais baixo: - não beija tão mal assim.

Comemorei por dentro, claro! Isso já é um começo, não é? Ela acha que eu beijo bem, já é alguma coisa.

– Então você gosta do meu beijo?

– Eu não quis dizer isso. – ela respondeu e era visível que iria jogar aquele livro que estava em sua mão, em mim a qualquer momento. – Percy, entenda! Eu não gosto de você, nem mesmo como amigo, não vou com sua cara, só fico com você porque você não é nada demais. Você não é um cara para se namorar, nem de longe. Eu nem mesmo sei porquê concordei com essa palhaçada.

– Sabe Annabeth, você também não é uma garota para se namorar. É ignorante, anti-social, e tagarela sem parar quando o assunto é arquitetura, ou qualquer outra coisa de sabichão.

Ela respirou fundo. Acho que contou até dez mentalmente, controlando-se para não me bater. Apenas me deu as costas e saiu andando.

– Ei, Annie! Espera... Agora é sério, eu não vim aqui para discutirmos.

– Então o que você quer? – ela não estava nem um pouco mais calma.

Mostrei-a o trabalho. Agora sim ela parecia ter se acalmado um pouquinho mais. Na verdade, um pouco já é muito, mas...

– Eu consegui um A! - exclamou Annabeth. – quer dizer... Você conseguiu um A. Parabéns

Ela me abraçou, mas não demorou muito e ela me deu uma tapa.

– Eu já disse para você não me tocar suado. Está nojento.

– Mas foi você quem... Esquece!

Acho que ela lembrou que estava com raiva de mim e fechou a cara de novo. Annabeth ficou me encarando com cara de psicopata, ela parecia estar pensando na melhor forma de me matar e não ser descoberta. Ela estava com muita raiva de mim e eu só fiz piorar as coisas:

– Tchau sabidinha – e então a abracei bem forte e com o corpo todo suado.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Diz que sim , por favor!

Quem aí está ansioso para estreia de MdM? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Eu estou pirando, apenas! Gente, acho que vou morrer!

Acho que não vou demorar para postar os capítulos. Eu ACHO! ahuahuahua

Os POV's são na maioria do Percy, mas o próximo capítulo tem um POV especial.

Beijos meus amores, jujubas e cupcakes azuis...



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