Annabeth Chase E O Ladrão De Raios escrita por My Little Jace, nane


Capítulo 2
Novato Esperto, Clarisse encharcada


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo equivale aos capitulos 5 e 6 do livro...boa leitura ((:



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Cuidei do semideus novo os dois dias desde que ele chegou. Descobri que ele se chama Percy Jackson, ainda não sabemos de quem é filho, não foi reclamado- não é novidade – só o que sei, que não foi ele que roubou alguma coisa de algum deus...é isso ai, foi o que eu descobri, o mundo está prestes a ser destruído, graças a algum semideus maldito que roubou alguma coisa do Olimpo. Hoje tenho o dia de folga, só tenho algumas aulas depois das quatro horas, mas posso fazer o que quiser e escolhi ficar na varanda da Casa Grande como sempre. Até que Percy apareceu, talvez ele não tenha me visto, droga era para mim estar lá quando ele acordar, eu preciso saber de tudo. A missão, é ele, ele vai ter que me dar a chance de liderar uma missão, como diz a profecia. Ele veio acompanhado do Sátiro Grover, o mesmo que trouxe eu, Luke e Thalia para cá, infelizmente não em total segurança pois Thalia teve que se sacrificar por nós, mas é um bom sátiro. Como sempre, foi conhecer o maldito Sr.D quero dizer, o Sr. D. ( talvez ele tenha escutado) E também conhecer o Quiron, que ele insiste chamar de Sr. Brunner, espionando eles, percebo que o garoto é magro, cabelos desgrenhados e olhos muito muito verdes...bonitinho.

– Annabeth?- Chamou Quiron
Eu avancei e Quiron nos apresentou, como se precisasse.
– Esta mocinha cuidou de você até que ficasse bom, Percy. Annabeth, minha querida, por que não vai verificar o beliche de Percy? Vamos instalá-lo no chalé 11 por enquanto.

Disse:
– Claro, Quíron.

Maldição não tenho uma oportunidade de conversar com o garoto. Ele me fitou por alguns segundos, estava segurando um cifre de minotauro como se isso fosse grande coisa, ele parece um pouco arrogante, e talvez astuto para ter conseguido matar um minotauro...talvez ele esteja pensando “ ah ela deve me achar um máximo, eu matei o minotauro.” Pátetico.

– Você baba quando está dormindo! – Disse eu, virei as costas para Percy Jackson e sai correndo, aqui não era hora de perguntar a ele sobre tudo. Não aqui não agora. Me dirigi ao chalé 11 – Hermes- o deus dos ladrões, médicos, viajantes etc..etc.. o pai de Luke. É e de Connor, Travis também.

-Ei! – chamei a garota que estava de costas para mim – Laura, Quiron pediu para mim ver a beliche do Percy.

-Ah sim, o garoto novo, ah claro claro, é, ele foi reclamado ou não? – perguntou ela

-Creio que não.- disse – Então...

-Sim vou arrumar. – disse ela, e me dirigi para fora desse chalé. Sentei-me na escada e abri meu livro de arquitetura, esperando Percy e Quiron chegarem. É incrível todas as invenções do Dedalo- ele é um famoso inventor, mortal mas minha mãe Atena, o adora.- ele é muito bom.realmente. Como sempre alguém me atrapalha quando estou lendo, Quiron veio trotando com Percy ao seu lado, fitei o garoto, é ele. E ele tem cara de lesado, porque sei que Quiron está explicando várias coisas a Percy, mas ele demora para processar, bom meu irmão não pode ser. – Annabeth – disse Quíron – eu tenho aula de arco-e-flecha para mestres ao meio-dia. Você cuidaria de Percy a partir daqui?
– Sim, senhor.- disse
– Chalé 11 – disse Quíron à Percy, fazendo um gesto em direção à porta. – Sinta-se em casa. – Deixei o garoto analisar o chalé, sei como é difícil, passar uma vida inteira pensando ser um ser humano “normal” com defict de atenção, dislexia e hiperatividade, e de uma hora pra outra descobrir que tem sangue grego...não só grego, sangue de um deus grego. Então quando os semideuses viram Percy, fizeram uma reverência respeitosa.

– Então tudo bem – disse Quíron. – Boa sorte, Percy. Vejo você no jantar.- e o centauro se foi. Chato é você querer conversar com uma pessoas, mas ou tem alguém junto ou tem uma multidão junto, porque todos os semideuses que não são reclamados ficam no chalé de Hermes, então dá para imaginar, porque é bem raro algum deus reclamar um filho, a menos que faça uma coisa bem digna de reconhecimento paterno ou materno. É os deuses são tão bons que me deu câncer. Vi que Percy ficara parado esperando ordens minhas. Lesado.

– Tudo bem – instiguei – Vá em frente.- ele ainda conseguiu tropeçar na soleira da porta, alguns campistas riram.

– Percy Jackson, apresento-lhe o chalé 11. - falei
– Normal ou indeterminado? – perguntou Connor
– Indeterminado.- disse
Todos gemeram.
Luke chegou perto de Percy, ele era o conselheiro do chalé de Hermes
– Vamos, vamos, campistas. É para isso que estamos aqui. Bem-vindo, Percy. Você pode ficar com aquele ponto no chão logo ali.

– Este é Luke – disse para Percy, infelizmente deixei minha voz mudar para algo que soasse mais como “Hey, esse é o garoto que eu acho que estou afim”. Percy me fitou e droga, eu estou vermelha – Ele é seu conselheiro por enquanto.
– Por enquanto? – perguntou Percy.
– Você é indeterminado – explicou Luke pacientemente. – Eles não sabem em que chalé acomodá-lo, então você está aqui. O chalé 11 recebe todos os recém-chegados, todos os visitantes. Naturalmente Hermes, nosso patrono, é o deus dos viajantes.

– Quanto tempo vou ficar aqui? – perguntou ele.
– Boa pergunta – disse Luke. – Até você ser determinado.
– Quanto tempo isso vai levar?- perguntou novamente Percy.
Todos os campistas riram.
– Venha – disse eu. – Vou lhe mostrar o pátio de vôlei.
– Eu já vi. – informou-me Percy
– Venha. – insisti. E agarrei o pulso dele e o arrastei para fora, queria algum motivo para ficar a sós com ele e poder perguntar tudo...infelizmente alguns campistas riram atrás de nós, inclusive Luke. Enquanto arrasto Percy para fora dali, fico pensando em quão estupido ele parece ser, para alguém que matou o minotauro, ele é pouca coisa. É lesado, fica tropeçando nas coisas, não entende nada....ele vai arrumar problemas por aqui, já que todo mundo queria ter essa chance. Parei alguns metros de distância do pátio de vôlei, me virei e disse:

– Jackson, você precisa fazer melhor do que isso.
– O quê? – perguntou ele
Revirei os olhos e murmurei baixinho:
– Não posso acreditar que achei que você fosse o cara.
– Qual é o seu problema? –Ele estava ficando zangado. – Tudo o que sei é que matei um sujeito-touro...
– Não fale assim! – o repreendi. – Você sabe quantos neste acampamento gostariam de ter tido a sua chance?
– De ser mortos? – questionou ele
– De enfrentar o Minotauro! Para que você acha que nós somos treinados?
Ele sacudiu a cabeça.
– Olhe, se a coisa contra a qual eu lutei era realmente o Minotauro, o mesmo das histórias... – eu o parei
– Sim.
– Então só existe um. – falou ele
– Sim.- confirmei
– E ele morreu, tipo um zilhão de anos atrás, certo? Teseu o matou no labirinto...- parece que ele estava usando seu único neoronio, e que ia explodir em qualquer momento.
– Monstros não morrem, Percy. Eles podem ser mortos. Mas eles não morrem.
– Ah, obrigado. Agora entendi tudo. – disse ele, com um tom sarcástico
– Eles não têm alma, como você e eu. Você pode bani-los por algum tempo, talvez até por todo uma vida, se tiver sorte. Mas eles são forças primitivas. Quíron os chama de arquétipos. No fim, eles se reconstituem. - expliquei
– Você quer dizer que se eu matei um, acidentalmente, com uma espada...
– A Fúr... Quer dizer, a sua professora de matemática. Está certo. Ela ainda está lá fora. Você apenas a deixou muito, muito zangada. – interrompi
– Como você sabe da Sra. Dodds?
– Você fala dormindo. – dei a informação
– Você quase a chamou de alguma coisa. Uma Fúria? Elas são torturadoras de Hades, certo?

 olhei nervosamente para o chão, ele é tão tolo – Você não deve chamá-las pelo nome, mesmo aqui. Se acabamos tendo de falar nelas, nós as achamos de as Benevolentes.
– Puxa, existe alguma coisa que se possa dizer sem que haja trovões? –Ele reclamou. – Por que tenho de ficar no chalé 11, afinal? Por que fica todo mundo amontoado? Há uma porção de beliches vazios logo ali.
Ele apontou para os chalés dos deuses maiores, e quase dei um tapa na cara dele.
– A gente não escolhe simplesmente um chalé, Percy. Depende de quem são seus progenitores. Ou... o seu progenitor.
olhei fixamente para ele...para que conseguisse absorver a informação.
– Minha mãe é Sally Jackson – disse Percy. – Trabalha na doceria da Grande Estação Central. Pelo menos trabalhava.
– Sinto muito pela sua mãe, Percy. Mas não é isso que eu quis dizer. Estou falando sobre seu outro progenitor. Seu pai. - disse
– Ele está morto. Não cheguei a conhecê-lo.

Eu suspirei.

– Seu pai não está morto, Percy. - digo
– Como pode dizer isso? Você o conhece? – ele questiona
– Não, é claro que não.
– Então como você pode dizer...
– Porque eu conheço você. Você não estaria aqui se não fosse um de nós.
– Você não sabe nada a meu respeito.
– Não? –ergo uma sobrancelha. – Aposto que você ficou passando de escola em escola. Aposto que foi expulso de uma porção delas.
– Como... – ele começa, mas eu prossigo com o falatório
– Teve diagnóstico de dislexia. Provavelmente transtorno do déficit de atenção também.
Ele estava constrangido. Gostei.
– O que isso tem a ver? – perguntou ele
– Tudo junto, é quase um sinal certo. As letras flutuam para fora da página quando você lê, certo? Isso é porque a sua mente está fisicamente programada para o grego antigo. E o transtorno do déficit de atenção... você é impulsivo, não consegue ficar quieto na classe. Isso são os seus reflexos de campo de batalha. Numa luta real, eles o manterão vivo. Quanto aos problemas de atenção, isso é porque enxerga demais, Percy, e não de menos. Seus sentidos são mais aprimorados que os de um mortal comum. É claro que os professores querem que você seja medicado. Eles são em maioria monstros. Não querem que você os veja como são.
– Você parece... você passou pelas mesmas coisas?
– A maioria das crianças daqui passou. Se você não fosse um de nós, não poderia ter sobrevivido ao Minotauro, e muito menos à ambrosia e ao néctar.
– Ambrosia e néctar. – repetiu ele
– A comida e a bebida que estávamos dando a você para curá-lo. Aquilo teria matado um garoto normal. Teria transformado seu sangue em fogo e seus ossos em areia e você estaria morto. Encare os fatos. Você é um meio-sangue. – disse simplesmente, acho que expliquei mais a ele, do que Quiron ou até mesmo o vídeo.

– Ora, ora! Um novato! – disse a cria de Ares, o deus da guerra
– Clarisse –suspirei–, por que você não vai polir sua lança ou coisa assim?
– Claro, Srta. Princesa –disse a Clarisse vaca La Rue. – Para poder atravessar você com ela na sexta-feira à noite.
– Erre es korakas! – Praguejei em grego antigo. – Você não tem chance.
– Vamos transformá-la em pó – disse Clarisse, mas seu olho se crispou. Talvez ela não tivesse certeza de poder cumprir a ameaça. E não pode. Voltou-se para Percy– Quem é esse nanico?
– Percy Jackson – disse eu –, esta é Clarisse, filha de Ares.
– Tipo... o deus da guerra? – perguntou ele
Clarisse sorriu desdenhosa.
– Você tem algum problema com isso?
– Não – disse ele – Isso explica o mau cheiro.
Clarisse rosnou. Eu sorri. Até que ele não tem medo das coisas.
– Nós temos uma cerimônia de iniciação para novatos, Persiana.-
– Percy. – corrigiu ele
– Seja o que for. Venha, vou lhe mostrar.
– Clarisse... – tentei dizer mas ela foi rápida.
– Fique fora disso, espertinha. – advertiu clarisse
O que posso fazer contra essa garota? Além do mais Percy teria que se provar um semideus bom....para quem matou um minotauro sozinho. Ele me entregou o chifre do minotauro. Então Clarisse pegou-o pelo pescoço e arrastou ele para o banheiro. Ele chutava e dava murros no ar. As amigas de Clarisse estavam todas rindo.
– Como se ele fosse dos “Três Grandes” – gritou Clarisse, eu me aproximei da porta do banheiro para ver se Clarisse iria matar ele – Certo. O Minotauro provavelmente caiu na risada, de tão bobo que ele parecia.
As idiotas do chalé de Ares abafaram um riso. Me encostei em um canto com as mãos entre os olhos. Clarisse colocou Percy ajoelhado em uma privada e tentava empurrar a cabeça dele dentro do vaso.
Então algo aconteceu. Ouvi os encanamentos roncando, os canos estremeceram. Clarisse hesitou. A água pulou para fora do vaso, formando um arco por cima da cabeça do Percy, e em seguida vi estatelado sobre os ladrilhos do piso do banheiro com Clarisse berrando atrás de mim. A água explodiu para fora do vaso outra vez, atingindo Clarisse bem no rosto com tanta força que a fez cair de traseiro no chão. A água continuou jorrando em cima dela como o jato de uma mangueira de incêndio, empurrando-a para trás, para dentro de um boxe de chuveiro.
Ela se debateu, esbaforida, e as amigas começaram a ir em sua direção. Mas então os outros vasos também explodiram, e mais seis jorros de água de privada as empurravam de volta. Os chuveiros também entraram em ação e, em conjunto, todos os dispositivos lançaram as meninas camufladas para fora do banheiro, fazendo-as rodopiar como pedaços de lixo sendo removidos com jatos d’água.
O banheiro inteiro estava inundado. Nem eu tinha sido poupada. Estou toda molhada e pingando, mas não fui empurrada para fora. Estou de pé exatamente no mesmo lugar  olhando em estado de choque. Ele olhou para baixo e se deu conta de que estava sentado no único ponto seco em todo recinto. Havia um circulo de piso seco em volta dele. Não havia nem uma gota d’agua nas roupas dele. Nada. Impossivel
Ele se levantou. Como isso...como...
– Como você...
– Eu não sei.
Caminhamos até a porta. Do lado de fora, Clarisse e as amigas estavam paradas na lama e um bando de outros campistas se reunira em volta para olhar, perplexos. O cabelo de Clarisse estava colado no rosto. O casaco camuflado estava encharcado e ela cheirava a esgoto. Ela  lançou um olhar de ódio absoluto para Percy.
– Você está morto, novato. Está totalmente morto.
Pensei que ele fosse ficar quieto, pelo contrário o garoto disse:
– Quer gargarejar com água da privada de novo, Clarisse? Cale essa boca.
As amigas tiveram de segurá-la. Arrastaram-na para o chalé 5, enquanto os outros campistas abriam caminho para evitar seus membros que esperneavam.
olhei para o meio sangue.. Magrelo, mas esperto. Se ele fez isso com a agua então....
– O que foi? – perguntou ele. – O que está pensando?
– Estou pensando – disse eu – que quero você no meu time para capturar a bandeira.


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Notas finais do capítulo

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