Annabeth Chase E O Ladrão De Raios escrita por My Little Jace, nane


Capítulo 1
Recebemos um meio sangue


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo equivale ao capitulo 4 e 5 do livro Percy Jackson e o ladrão de raios espero que gostem.



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Parecia um dia comum, mas coisas estranhas andam acontecendo  com o mundo e é sério, temporais em todo lugar, terremotos, vulcões em erupções....entre outros e o tal motivo é - pelo o que eu descobri- alguma coisa de algum deus foi roubado, e alguma coisa terrível irá acontecer no solstício de verão...o que? eu não sei, mas tenho a leve impressão de que tudo irá mudar hoje, isso se chama dedução...pelo que consegui ouvir da conversa entre o quiron e o Sr.D um meio sangue irá ser trazido hoje para cá, o sátiro Grover irá traze-lo, talvez com ele eu possa ganhar minha missão como diz a profecia. Não vejo a hora de liderar, levanto de minha cama no chalé de Atena, sim sou filha dela, meus irmãos ainda dormem, eu me visto para treinar com a adaga, arrumo meus cabelos louros e encaracolados e saio. O dia está bonitinho um pouco parado, então me dirijo ao refeitório e meu coração dá pulos quando o vejo – Luke Castellan – Meu amigo-irmão e mais alguma coisa, ele está sentado na mesa do chalé de Hermes, com seus cabelos louros e estilo surfista, a não ser sua linda cicatriz na altura dos olhos, que foi obra de um  dragão no jardim das Hespérides numa missão dada por seu pai ele é o semideus mais bonito daqui. Queria tanto que Thalia pudesse nos ver agora, eu sou chefe do chalé de Atena, e Luke é professor de Esgrima e chefe do chalé de Hermes, eu e ele estamos aqui há 5 anos, graças a Thalia que se sacrificou por nós. Luke repara em minha hesitação e me olha, apenas sorri. Me dirijo a mesa de Atena, a minha refeição que sempre como aparece, eu a engulo tomo um refrigerante diet, e vou sozinha e em silêncio para o treinamento. Luto até cansar, acho que passei mais de uma hora lutando, pois estou cansada e suada, até que Luke aparece.

-Annabeth...- ele diz feliz e me abraça

-Não...- digo – não me abrace

-Por que não? – pergunta ele

-Passei uma hora lutando, Luke!- falo

- O.K....- diz ele  - Mais 10 minutos para mim?- eu hesito.- Ah esquece você não duraria nem 5.- ok, ele me provocou

-Paga pra ver!- levanto empunho minha adaga, ele só tem tempo de desviar pra não ser atingido pela minha adaga, dou um tempo a ele para pegar a espada. -  Não é muito justo assim sabe?

-Você me ganha de qualquer jeito Annie.- diz ele, eu fico vermelha. E lutamos por um tempo, até eu conseguir tirar a espada da mão dele que ficou inalcançável, Luke apenas sorri e ergue as mãos em defesa própria como os bandidos quando veem que a policia está em todo lugar e armados. Eu encosto a adaga no seu pescoço, ele empurra minha mãos para o lado, a adaga cai ele me derruba no chão empunha minha própria adaga rente ao meu pescoço, um detalhe ele está sobre mim, o que me deixa constrangida e sem nenhum movimento, saco.

-Perdi a aposta! Você é boa Annabeth desde pequena, bem perigosa e tinha só sete anos.- diz ele , eu dou uma gargalhada e ele me ajuda a levantar.

- E você é um chato desde pequeno também!- digo. Ele sorri e vai embora, garotos, penso. Depois desse episódio o dia fica chato e comum, faço exercícios , treino, exercícios, estudo, etc... até que resolvo ficar na varanda da casa grande e ler meu livro de arquitetura, até alguém me importunar. O que vai demorar. Arquitetura é a coisa pela qual eu mais me interesso, queria poder construir algum monumento que dure anos e anos, claro isso não vai ser possível, mas não vou admitir eu vou tentar isso sim. O sol está se pondo, então preciso ligar a luz para conseguir ler, incrível como eu quase terminei meu livro hoje. Então vejo o Sr. D que ficou ausente o dia inteiro hoje, ele está jogando pinoche na varanda, com sua camisa florida, bermudas e chinelo de dedo....e claro bebendo muito suco de uva. Olhe bem o Sr.D é  Dionisio mas ele não gosta que pronuncie o nome dele, o deus do vinho, então o chamamos de Sr.D simplesmente. Quiron aparece trotando com sua armadura, deveria estar dando aula de arco e flecha, o que acabou a 15 minutos.

-Annabeth!- diz ele

- Oi – digo. Quiron é um centauro, metade homem metade cavalo, diferente dos sátiros que são metade bode e metade  homem, os centauros usam arco e flecha eles lutam, enquanto os sátiros, buscam meio- sangues pelo mundo, exceto algum lugar do Brasil em que eles são proibidos de entrar, pois é território Titã algo assim. Lembrando dos sátiros, me pergunto por que demoram tanto para trazer o tal meio sangue novo, quero saber seu nome, sua aparência, seu pai ou mãe olimpiano,  e tem de ser ele. A coisa ocorre tão subitamente e rápido que mau consigo processar, Grover entra correndo no acampamento suas pernas estão a mostra o que não é um bom sinal, atrás dele vem um garoto que aparenta ter 12 ou 13 anos, e Argus nosso segurança. Grover sobe correndo a varanda onde eu me encontro, Argus larga o garoto no chão, meio inconsciente, e grover começa a berrar chamando Quiron, que aparece, eu me aproximo olhando para o meio-sangue tão esperado, cabelos pretos desgrenhados,  feição bonita, mas a roupa está toda suja, e algumas partes rasgadas. Então assustadoramente ele abre os olhos e me deparo com um par de olhos verdes, tão verdes quanto as arvores, quanto ao mar. Ele me olha e eu tenho certeza, Quiron esta o olhando agora, mas parece que o garoto não está aqui. Ele segurava um chifre de Minoutauro. Tenho certeza...

– É ele. Tem de ser.

– Silêncio, Annabeth – disse Quiron – Ele ainda está consciente. Traga-o para dentro.- e eu o ajudo, com Argus junto nós o levamos para o nosso “hospital” do acampamento. Fico lá o observando esperando para ver, para conversar com ele, saber quem ele é, mas ele está dormindo possivelmente, então saio desse lugar e vou me arrumar daqui a duas horas vou voltar. E é exatamente o que faço, depois de tomar um banho, trocar de roupa eu corro para o hospital, ele ainda está lá, o que torna tudo mais complicado, pois  ainda dorme. Eu sentei no canto da cama e o fiquei olhando, tinha ambrosia, e néctar do lado dele, quando ele acordar vou dar isso para ele comer, ah, fui atrás de Grover e o importunei até ele me dizer o nome do garoto – Percy Jackson!-  mas Grover ficava murmurando

-É culpa minha! Ela morreu! Culpa minha!- dizia ele.

Observando o garoto, posso ver seu rosto, tão bonito, mas tenho que me concentrar ele é a chave para minha saída daqui, para minha missão, o oráculo nunca erra. Então ele acorda e me pega dando um sorriso afetado. Não me controlei e perguntei logo o que queria saber.

– O que vai acontecer no solstício de verão?
Ele resmungou
– O quê?
Olhei em volta, para ter certeza que ninguém ouvisse.
– O que está acontecendo? O que foi roubado? Nós só temos algumas semanas!
– Desculpe – murmurou  – Eu não...
Alguém bateu à porta, eu enchi a boca dele  de pudim.
E ele voltou a sua inconsciência. E eu frustrada fui embora, mas agora certa de que o cuidaria até ele estiver pronto para me responder.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou comenta ae.