Animos Domi escrita por Chiye


Capítulo 24
Capítulo 24 - lasers


Notas iniciais do capítulo

Caracas, oitenta comentários. Eu acho muito!!! :3
Obrigada todo mundo que comenta, estou feliz!!! Isso é brilhante, fantástico, totalmente legal!!E tenho uma recomendação também. ^^
^^
Oks, parei com o piti. Agora vamos ao capitulo... Ele começa fofo e toma um rumo que eu particularmente, gostei.
Allons-y!



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--Jaaackie... –Resmungou John, virando para o outro lado.

--Levante, quero que conheça Tonny. –Respondeu ela.

John resmungou qualquer coisa e cobriu a cabeça com o cobertor.

--Ainda é muito cedo... –Murmurou ele, rouco.

John e Rose haviam voltado do jantar de torchwood as cinco da manhã. A limusine precisara de um mecânico. Não que John não tivesse gostado, não. Haviam passado um ótimo tempo vendo o sol nascer. Mas agora, seis da manhã, Jackie queria que ele levantasse depois de dormir menos de uma hora. John havia se esquecido que ela e Tonny, o bebê, voltariam hoje.

--Anda... Você ainda não o viu, com toda essa agitação que passou...

--Jackie, não...

--Deixe ele, Jackie. –John ouviu a voz de Pete do lado de fora do seu quarto. –Acho que Tonny está com fome e eu prefiro que você dê comida a ele.

Jackie suspirou, indignada, e saiu. Ele afundou nos travesseiros novamente, exausto.

Os dois haviam entrado na casa em absoluto silêncio, colocado roupas secas e limpas e ido dormir. Mas não dormiram muito: Jackie acordara cedo por causa de Tonny e queria que John o visse. Ele também queria ver o bebê, mas seu cansaço o venceu.

Acordou novamente algumas horas depois. Pensou em dormir um pouco mais, mas ouviu vozes excitadas na cozinha e desceu até lá, de pijamas. A primeira coisa eu pensou quando entrou foi que devia ter colocado um robe: Anne o olhou disfarçadamente. E o pior, Rose notou. Lançou a John um olhar muito estranho. Mas ele foi poupado do trabalho de dizer algo por Jackie, que chegou e colocou Tonny em seus braços.

--Já estava na hora de conhecê-lo. –Disse ela, dando um tapa no braço de John.

Tonny arregalou os olhinhos castanhos para John. Era muito fofo: Bastante bochechudo e com cabelos finos. John sorriu para ele.

--Que coisa fofa. –Comentou John. Ele ficou como todos os humanos ficam quando vêem algo pequeno e bonitinho: Com cara de bobo. Ele sorriu para Rose e ela retribuiu o sorriso, meio duvidosa. Então Tonny começou a chorar.

--Não, não, vem com a mamãe... –Disse Jackie. John entregou-o sem resistência.

--À propósito, John. –Disse Rose. –Daniel mandou avisar que conseguiu extrair das esferas a localização de uma ultima caverna. O que tem lá, segundo a lenda?

--A lenda em si não diz, mas deve ser uma fenda da realidade ou algo do tipo. –Disse ele. –Pelo menos é o que dá para concluir ouvindo a lenda. E quando temos de estar lá?

--Meio dia em ponto. –Respondeu Anne. –Então acho bom você ir se vestir, são onze e dezesseis.

John teve um enorme sobressalto e voltou correndo para seu quarto.

Depois de um café da manhã reforçado, o trio foi até as instalações de torchwood.

--Sempre achei esse lugar exageradamente grande. –Comentou Anne.

--Na dimensão que eu vim, Torchwood era composta por um amigo meu, Jack, e um grupinho. Lembra, Rose?

A humana não respondeu. Parecia muito distraída com seu celular.

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--Ai estão! –Disse Daniel assim que eles chegaram ao saguão. Não haviam outros agentes, apenas o headmaster, Liz e Holly. As mochilas e uniformes já estavam preparados. Eles se aprontaram em menos de quinze minutos. Então Daniel ordenou que o seguissem.

Chegaram ao cofre onde as esferas estavam guardadas. As pedras já não importavam mais agora que Alden pegara todas as esferas. John fez uma anotação mentalmente para achar um jeito de agradecer Alden. Daniel abriu o cofre e tirou uma bolsa de mão que entregou a Holly.

--Tomem cuidado. –Disse. –Vamos apanhar os manipuladores e ...

Mas assim que eles viraram para sair, deram de cara com o pessoal que trabalhava na segurança de torchwood. Estavam todos enfileirados e com as pistolas apontadas par o grupo. De trás de um deles, saiu um dos seres com olhos brancos.

--Não se movam, ou atiramos.—Disse um dos guardas. Era obvio que estavam com as mentes controladas.  

John deu uns passos para a direita ficando na frente de Rose. Todos levantaram as mãos em um sinal de rendição.

--Entreguem isso. –Disse outro guarda, apontando a sacola.

Holly aproximou a sacola do corpo automaticamente.

--Não são pistolas com balas. –Cochichou Daniel no ouvido de John. –São lasers. Vamos tentar fugir.

John passou a informação adiante aos cochichos, vigiando os guardas.

--No três. –Ouviu o cochicho de Daniel. –Um... Dois... TRÊS!

O quinteto disparou pelo corredor. John sentiu o calor dos tiros dos lasers passarem pelos lados. Pegou Rose pela mão e correram juntos.

A medida que iam avançando, os agentes de outros setores corriam a se esconder. Um tiro acertou uma lâmpada, explodindo-a. Anne soltou um gritinho agudo.

--PARA O SALÃO!—Berrou Daniel. Eles correram o máximo que suas pernas permitiram.

Chegando no salão, fecharam a porta e a abarrotaram de mesas e cadeiras.

--Isso não vai durar muito, façam uma barricada ali! –Gritou Daniel. Os outros obedeceram. Pegaram caixas de som, mesas, cadeiras, vasos e empilharam tudo no canto do salão, fazendo uma espécie de cômodo. Menos de um segundo depois os guardas arrombaram a porta e atiraram as barreiras para os lados.

Cada um deles agarrou o que estava mais perto para se defender. Daniel tirou pistolas da mochila que usava e distribuiu-as entre os agentes, mas John não pegou  a dele.

--Vamos, Smith, não há tempo para isso!—Berrou Daniel.

John não se moveu. Odiava, repugnava com todo o seu ser qualquer forma de violência e armas.

--John, pegue!—Pediu Rose. Ela havia aceitado a arma sem pestanejar.

Ele continuou parado. Simplesmente não podia. Nada o controlava quando tinha uma arma nas mãos... Ou apenas seu eu senhor do tempo era assim?

Os guardas começaram a tirar todos os móveis. Os outros atiraram, mas os guardas estavam em maior numero. Um tiro de laser acertou Rose no braço. A humana gritou de dor e deu uns passos para o lado, sem querer. Mas nesses dois passos, um dos guardas alcançou seu outro braço. Ele começou a puxá-la. Ela gritou, tentou resistir, Liz tentou puxá-la de volta, mas o guarda foi a levando aos poucos...

FASH!

John errou por pouco o guarda que levava Rose. Ele piscou abobado por alguns segundos, a pistola frouxa nas mãos. Então os móveis que os protegiam desmoronaram. Não tiveram saída: Atiraram, chutaram, morderam, gritaram, mas logo foram vencidos. John avistou Rose: Um dos guardas a segurava e apontava uma arma para sua cabeça.

John recebeu um chute e uma coronhada na cabeça. Ficou bastante tonto. Um dos guardas se aproximou de Holly.

--Onde está a sacola?

Holly não respondeu. John notou que ele não levava mais a sacola com as esferas. Onde a teria deixado?

--Revistem o lugar. –Disse outro guarda. –Enquanto isso uma dúzia fica aqui cuidando dos manes... –E meteu um pontapé em John ao passar. Ele sentiu que o jogaram no chão e viu que Rose caira ao seu lado.

--Tudo bem?—Perguntou ele. A humana fez que sim com a cabeça.

--Sem conversa!—Disse bruscamente guarda que mantinha um pé nas costas de John para impedi-lo de fugir. E atirou. John berrou: O laser queimou suas costas do mesmo modo que água fervente faria. Ele fechou os olhos e cerrou os dentes, tentando conter outro berro de dor.

--John!—Gritou Rose. Então ouve um som inconfundível de uma pancada e Rose berrou.

--Parem com isso!—Pediu Liz. Outra pancada e outro berro.

--Fiquem calados!—Disse um dos guardas. –Será melhor para vocês.

John reabriu os olhos. A dor havia amenizado um pouco, embora nem de longe ele se sentisse bem. Os guardas haviam deitado ele, Anne, Rose, Liz e Holly no chão e mantinham o pé em cima de suas costas. Todos pareciam um pouco machucados.

--Onde está a sacola?—Perguntou o guarda que segurava Holly, mas ele continuou calado. –DIGA!

Holly não disse nada. Então o guarda o virou de lado e chutou sua barriga. Holly se dobro de dor, tentando respirar. A mente de John trabalhava rapidamente: Torchwood devia possuir bombas, armas, naves... Podia bolar algo com isso. O guarda que o segurava havia relaxado um pouco. Ele aproveitou a oportunidade: Rolou para o lado, levantou e desatou a correr.

Mas pela segunda vez sentiu a dor lacerante de um tiro de laser. Caiu de joelhos, mais uma vez tentando conter um urro de dor. Então tombou para o lado.

--JOHN!—Mais uma pancada e Rose gritou de dor novamente.

--Deixem... Ela... –Pediu John. O guarda que viera até onde ele estava riu de forma maligna.

--Quer que sua namorada fique salva? Convença aquele lá—E apontou para Holly. –A nos dizer onde está a sacola. –Ele se virou para os outros guardas. –Amarrem eles, será melhor.

John sentiu que juntaram suas mãos na frente do corpo e a amarraram com algo parecido com fita adesiva. Então prenderam-no a Rose e os outros. A humana pegou sua mão.

--Tudo bem?—Sussurrou ela, quase inaudivelmente.

--Tudo. –Respondeu ele, também baixinho.

--Por que estão fazendo isso?—Perguntou Anne, em voz alta. –Os seres pareciam nos querem vivos e saudáveis e vocês estão sendo controlados por ele. Por que fazem iss...

Um disparo de laser e outro grito. John sentiu Anne se encolher ao seu lado.

--Calados!—Disse o guarda e apontou uma pistola para Liz. –O próximo que falar, vamos dar um tiro com potência máxima nessa aqui!

Depois disso ninguém ousou dizer mais nada. 


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Notas finais do capítulo

E eõ? Acharam muito forte? Por que tenho o proximo escrito, mas achei que ficou muito pesado. Realmente muito pesado. Tem coisas que são um pouquinho agonizantes demais. Essa cena ai em cima é totalmente bonitinha comparada ao proximo capitulo. Então me digam, querem que eu poste o que já escrevi, muuuuuuito sombrio ou querem que eu de uma amenizada?? E gostaram desse? Espero respostas, hein?



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