A Love To Remember escrita por Laristen


Capítulo 6
I'm sorry Caroline


Notas iniciais do capítulo

Disse pra vcs que iria postar na primeira semana de dezembro né? Eu sei podem me matar.
Tenho motivos pra isso:
1º Tive apenas UM comentário no capitulo anterior, sério pq só isso? A história tá chata?
2º O tempo que tinha eu editava icons pro meu tumblr -sorry-
3º Minhas mãos estão doendo e não consigo digitar
Mas chega de enrolação, boa leitura e nos vemos nas notas finais.



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Assim que minha crise de choro cessou fui me deitar com Stefan. Insisti pra que ele dormisse comigo e como um bom amigo e protetor se rendeu. Às vezes tenho medo que ele se iluda com minha vulnerabilidade e se apaixone por mim novamente. Digo novamente, porque sei que oque sentíamos agora não chegava nem aos dez por cento de quando ficávamos escondidos. Sim, eu continuava o amando, mas como irmão.

– Boa noite Lena – deu um baixo no topo de minha cabeça me abraçando mais forte por estarmos de conchinha.

– Boa noite Stef – sorri mesmo sabendo que ele não veria.

–x-

Acordei sentindo minha cabeça rodar fazendo-me fechar os olhos rapidamente. Tinha passado muito mal nessa madrugada, febre, suor, vomito. Mas pelo visto estava um pouco melhor, a febre e a ânsia tinha passado.

– Você tem certeza que vai mesmo trabalhar? – Stefan entrou no quarto me observando a colocar os sapatos.

– Sim, estou melhor – levantei-me da cama e peguei minha bolsa – Além do mais hoje é meu primeiro dia.

– Damon entenderia Elena, quer que eu ligue pra ele? – neguei – Elena.

– Elena nada, Stefan – me irritei – Desculpa, mas é que tenho que me acostumar a conviver com isso enquanto posso. Ontem vi uma menininha que estava com câncer e não conseguia nem parar em pé, então como ainda estou meio que bem tenho que aproveitar.

– Certo, me desculpe. Acho que estou te tratando como uma incapacitada – assenti – Não foi minha intenção, só quero te proteger de tudo isso.

– Mas não pode – sorri sem humor e vi que em seus olhos lágrimas ameaçavam sair – Não, por favor, não chore. Pode me levar a empresa?

– Claro, está pronta? – assenti – Então vamos.

–x-

– Então o que devo fazer? – estava na sala do Damon sentada a sua frente.

– Permito-me dizer que está linda – sorri sem jeito. Estava com uma camiseta branca, um blazer preto por cima, calça jeans desbotada e um sapato fechado.

– Então, o que vou fazer? – repeti a pergunta tentando mudar de assunto.

– Como hoje é seu primeiro dia, então tem muita coisa pra fazer – sorriu esnobe – Chegaram alguns papéis para patrocinarmos e algumas lojas que mandaram pedidos.

– E o que eu deverei fazer com eles?

– Os papéis pedindo patrocínio são cartas, lá eles falam coisas como, querer apoio, por que querem nosso apoio e tudo mais – levantei as sobrancelhas, ele só estava dizendo algumas coisas sem me dizer oque irei fazer – Confiarei em você pra escolher as melhores cartas e depois passe pra mim.

– Mas como vou saber qual será o melhor?

– Sabendo – revirei os olhos – Apenas faça oque te pedi – assenti – E as propostas das lojas, estão no meu e-mail, que irei te passar o login e a senha – assenti novamente – Lá vão ter propostas para comprar e abrir contrato com nossa empresa escolha a melhor e passe para mim.

– Acabou? – assentiu – Caraca não pensei que iria ser tanta coisa, estou pensando em pedir demissão – riu alto – Sério, nossa é muita coisa.

– Já perdeu um minuto reclamando Elena, está perdendo tempo e se não terminar até a hora da saída vai ficar aqui até acabar – abri a boca pra reclamar – E pare de reclamar senhorita.

– Senhorita? Nossa que brega – ri – Tudo bem.

– Vou estar ocupado, se alguém me ligar não chame.

– Ok – suspirei a sai da sala.

Quando cheguei a minha mesa pude ver o quão lotado de papel estava. Tudo aquilo era pedido de patrocínio? Tenho que olhar todas as propostas e escolher as melhores? O que eu sei de patrocínio? Claro que eu sei um pouco, mas oque aprendi na faculdade não tem nada haver com isso. Sim, eu sabia que se eu tivesse um consultório teria que pedir patrocinadores e pesquisadores, mas isso é muito diferente.

Acabei de chegar a uma conclusão. O que o Damon tem na cabeça de contratar uma garota que não tem um certificado de administração, recursos humanos ou marketing? Ainda pior, que nem experiência tem. Ele estava sendo ótimo comigo, me deu um emprego de mão beijada. Serei grata em quanto eu viver por isso.

– Vamos almoçar – pulei quando ouvi a voz de meu chefe que agora que tirei meus olhos da carta que eu segurava olhando para ele – Me desculpe se te assustei.

– Imagina – sorri tentando voltar a minha cor normal – Não irei almoçar, ainda não li a metade disso aqui – apontei pra pilha de papel – E ainda tenho que ver as propostas das lojas.

– Mas essa é sua hora do almoço, não pode ficar ai trabalhando – me acusou – Venha tem um restaurante japonês muito bom aqui perto.

– É sério Damon, vou ficar aqui – sorri o confortando, assim ele me deixaria em paz pra dar continuidade ao meu trabalho – Além do mais não estou com fome, vai lá almoçar.

– Tudo bem – suspirou derrotado – Trarei alguma comida de lá pra você e nem ouse em reclamar – assenti levantando as mãos para alto em forma de rendição – Vou deixar você trabalhar.

Logo que Damon saiu voltei ao meu trabalho. Ainda faltavam vinte e três papéis à minha frente, sendo que havia ao total sessenta e cinco e as melhores que escolhi foram quinze.

Como prometido Damon trouxe uma deliciosa comida japonesa que se chamava Okonomiyaki. Tudo bem que o nome era bem estranho, mas a comida era maravilhosa. Não posso negar que comi morrendo de medo, afinal a qualquer momento esse maravilhoso prato que há minutos devorei poderia voltar.

Mas não aconteceu.

Graças a Deus.

– Damon terminei de ver os pedidos de patrocínio – suspirei cansada entregando a pasta com os papéis – Dos sessenta e cinco apenas vinte e dois me chamaram atenção e que tinham ótimas propostas. As outras que vi eram muito comuns e sem muita entonação. Essas foram realmente as melhores – sorri feliz por ter realizado com sucesso o meu trabalho – Mas se não gostou posso rever novamente.

– Não, está tudo certo – sorriu pegando os papéis de minha mão – Fico feliz que tenha usado esses critérios para escolher.

– Bom é isso. Faltam apenas quatro horas pra dar o horário e ainda tenho que ver as propostas das lojas, precisa de alguma coisa?

– Não, pode ir – acenei com a cabeça e sai da sua sala para dar continuidade ao meu trabalho.

–x-

– Caroline calma, me conta oque aconteceu?

Ainda no trabalho recebi uma mensagem de Caroline pedindo para que depois do trabalho passasse na casa dela. Perguntei se era muito urgente já que estava cansada, mas ela, hum como posso dizer... Deu piti.

“Não Elena, é urgente. Se você não vier acho que vou morrer, por favor.”

Posso dizer que me assustei com sua mensagem, afinal era a Caroline, ela era sensata e não era de dar piti por qualquer coisa. Sempre admirei isso nela, era sempre na dela e nunca ficava nervosa por alguma coisa.

E aqui estou na casa dela, ou melhor, dos Salvatores. Assim que cheguei vi minha amiga deitada no sofá com o rosto todo preto devido às lágrimas que rolavam levando o lápis junto.

– Acabou amiga, acabou – soluçou e senti o movimento já que estava deitada em meu colo. Estávamos em seu quarto e Damon nem ousou em se intrometer.

– Acabou o que Caroline? Você está falando nada com nada – limpei suas lágrimas, uma missão fracassada já que ela não parava de chorar.

– Tyler, Elena – olhou pra cima me olhando nos olhos – Ele veio aqui e terminou comigo – abri a boca em um perfeito “O”. Caroline e Tyler eram um casal lindo de se ver. Nunca brigavam e quando acontecia um dos dois sempre pediam perdão um ao outro, não importa se estejam errados ou não.

– Por que ele terminou com você? – não tinha explicação pra isso, como disse, eles nunca brigavam.

– Ele me disse que se apaixonou por outra mulher – se levantou irritada – Como se fosse à coisa mais normal pra se dizer pra namorada – olhou pra mim – O que eu tenho de errado Elena?

– Nada amiga você é perfeita – sorri limpando suas lágrimas – Você é a garota mais linda e inteligente e nada fútil que existe – sorriu sem querer. Ela odiava garotas fúteis. Tinha uma garota no colegial que odiávamos pelo simples fato dela ser sem cérebro e só pensar em maquiagem, roupas e garotos.

– Não é assim que o Ty pensa – sorriu sem humor evitando me olhar, mas logo voltou a fazer – Lexi, esse é o nome da menina que ele se apaixonou e decidiu largar um relacionamento de anos pra tentar a sorte.

– Espero que a sorte nunca esteja ao lado dele – fiz cara de irritada e ela riu fazendo-me rir também – Agora o que vai fazer?

– Focar nos meus estudos, aprofundar minhas pesquisas e fazer um estágio – disse firme limpando as lágrimas e arrumando o cabelo – Mas ele estará sempre em meu coração. Ai Lena eu amo ele tanto que até dói.

– Eu sei Carol, eu sei – a puxei pra um abraço e assim ficamos um tempo até certo moreno de olhos azuis bater na porta – Entra.

– Está tudo bem por aqui – assentimos – Caroline pode me dizer por que está chorando?

– Claro você tem que ficar sabendo – Damon entrou no quarto e se sentou na cama ficando de frente pra Caroline – Eu e Tyler terminamos, quer dizer ele terminou. Conheceu outra garota e me largou.

– Sinto muito Car – pegou sua mão a confortando. Apesar de Damon ser um idiota a relação dele com a Caroline era perfeita. Eles se amavam demais e ainda se amam. Ele cuida dela como se cuidasse da pérola mais preciosa que mergulhou pra encontrar – Como você está?

– Péssima, mas vou melhorar – sorriu e os dois se abraçaram. Sorri pra cena.

– Amiga vou embora – levantei-me da cama – Stefan deve estar preocupado. Mandei uma mensagem dizendo que passaria na sua casa rápido e olha só agora já são nove horas.

– Que fim de relacionamento estranho esse – Damon falou rindo e eu levantei as sobrancelhas – Não me culpe. Caroline você não acha?

– Mais ou menos primo – riu junto.

– O que vocês querem dizer com “estranho”? – me segurei pra não rir dos dois, estavam hilários.

– Moram juntos ainda, ele te leva pro serviço e você ainda tem que dar satisfações da sua vida pra ele – riu e eu fiquei séria.

– É complicado Damon – peguei minha bolsa que estava no chão do quarto.

– Você ainda o ama – falou convicto e eu me virei rapidamente pra trás – O que só pode, vai dizer que vocês não dão uma rapidinha?

– Não, não damos uma “rapidinha” – ri fazendo aspas com as mãos – Ele só é meu amigo e amo ele como se fosse meu irmão, apenas isso.

– Sei – fechou a cara e Caroline riu dele – O que foi?

– Pelo jeito que fala e pelo seu rosto parece que está com ciúmes – olhou pra mim fazendo-me corar vividamente em um vermelho mais que vermelho isso é possível?

– Claro que não Caroline, não viaja – riu tentando descontrair, mas olhou pra baixo assim que terminou de falar.

– Tudo bem, acho que deixei um clima pesado – riu – Ah meu Deus vocês estão vermelhos – riu tão alto que posso dizer que Virgínia inteira ouviu.

– Dá pra você parar de rir Caroline? – me irritei – Quer saber, continue rindo. Melhor que chorar pelo idiota do Tyler.

– Idiota? Vocês dois não eram como melhores amigos? – Caroline levantou as sobrancelhas tentando parar de rir.

– Éramos e se ele vier falar comigo vai levar um belo de um tapa na cara, quer dizer ele não vai ser tão idiota ao ponto de falar comigo depois do que fez com você certo? – fiquei na dúvida, afinal fui eu que apresentei Tyler á Caroline. Conheci Tyler no aniversário do meu irmão Jeremy que é mais novo que eu, enfim, eu e Stefan começamos a conversar com ele e assim surgiu uma linda amizade entre nós.

– Isso mesmo, de um tapa na cara dele – Damon falou e nós rimos – Vamos Elena? Vou leva-la até em casa.

– Sério? Obrigada.

Awn – Caroline falou quase como um sussurro, porém temos audição seletiva.

Awn o que loirinha? – o moreno que estava ao meu lado perguntou.

– Você dando carona pra Elena é tão fofo – riu batendo palmas que nem uma foca, como o próprio Damon diz – Shippo vocês dois – levantamos a sobrancelha, o que céus é shippo? – Ai seus burros, é quando você torce pra um casal – ficou em silêncio esperando nossa reação por sabermos que ela nos shippa.

– Vamos Damon? – quebrei o silêncio constrangedor e creio que minhas bochechas estão pedindo para voltar ao branco pálido de sempre.

– Claro – olhou bravo pra Caroline que apenas ria de nossa reação, eu vou matar ela.

– Tchau amiga, fica bem – beijei o topo de sua cabeça e indo em direção à porta. Damon veio atrás me seguindo e segurando minha cintura para me guiar e ainda podia ouvir um “awn” sair da boca querida loira que estava atrás de nós.

Pelo menos ela está sorrindo.

As minhas custas e vergonhas, mas está.

Espero que minha amiga fique bem e que logo encontre alguém que possa ser melhor que Tyler, alguém como Stefan foi para mim.


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Notas finais do capítulo

Uma dica pros próximos capítulos: Nesse capítulo dei uma dica do que vai acontecer pra uma certa pessoa. Posso dizer só isso :x
Sobre delena: Sei que nesses caps não teve muito e ainda não teve o beijo, mas calma talvez até no próximo teremos um beijo.
O que acharam da Caroline ser #TEAMDELENA? Ah algumas pessoas tavam achando chatinho o drama da elena e esse caps ela não fez drama õ eeee
É isso, comentem please é mto importante pra mim !



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