Simply Love escrita por MariAlcantud


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bom, o meu maior capitulo ai pra vocês, espero que gostem, eu modestia a parte gostei ><' KK, Boa leitura.



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Eu não sabia o que estava sentindo naquele momento, parecia que as borboletas que eu sinto no estômago quando estou com o Lu, se triplicaram, que o meu coração estava num pula-pula e que um gato havia comido a minha língua, eu não conseguia me mover, quanto mais falar. Só sentia sua respiração descompassada assim como a minha.

   -Ca... – ele se pronunciou, mas parecia ainda procurar o que dizer.

   Ouço alguém descendo as escadas. Eu e Lu nos sapáramos praticamente correndo. Bruno nos olha, e ri.

   -Relaxa que eu já estou de saída galera, fui!

   Ele saiu, e fez-se silêncio por um tempo.

   -Eu acho melhor eu ir – disse ele se levantando e coçando a nuca timidamente – vai ficar bem aqui sozinha?

   -Não sei, não gosto de ficar sozinha, você sabe, mas minha mãe já deve estar chegando, vou ver se tiro um cochilo. –me levantei também.

   - Ok, então... tchau. – ele virou estava com a porta aberta, pronto pra sair.

   -Por que disse tudo isso agora? Hoje. – a pergunta escapou da minha boca.

   Ele parou, e ainda de costas com a porta aberta me respondeu:

   -Eu tinha que dizer isso, antes de você se aproximar ainda mais do Ryan, ou não devia, não sei.

   Eu o olhava tentando entender.

   -Há quanto tempo queria me dizer isso?

   Ele riu fraco.

   -Muito tempo.

   Sorri, ele ainda estava de costas, me aproximei dele e o abracei, ele ainda estava de costas, deixei um delicado beijo em suas costas.

   Ele finalmente se virou, sorriu e beijou minha testa. Sorri.

   -Tchau Ca, até depois.

   -Tchau Lu, até.

   Nos soltamos, e ele saiu fechando a porta. Suspirei, subi para o meu quarto e me joguei na cama, me lembrando de todas as sensações que aquele beijo me trouxe, sorri e apaguei no meu segundo cochilo do dia.

    Acordei e fui tomar um banho pra despertar, já eram 19 horas quando terminei. Resolvi ligar pra Ana e contar o que aconteceu. Estava ligando e descendo as escadas, mas ouvi o toque do celular da Ana na sala, celular estava no sofá, cancelei a chamada.

   Ouvi risadas na cozinha e fui até lá. Confesso que o que eu vi era uma cena estranha, pra duas pessoas que só se conheciam a dois dias, ainda mais ela sendo tão fechada e mal humorada. Ana estava estendendo uma toalha no balcão da cozinha, ou tentando, já que estava rindo descontroladamente, ela estava de biquíni e com os longos cabelos negros molhados, e Bruno estava de sunga, com seu lindo corpo ainda meio molhado. Eles riam como se fossem melhores amigos a muito tempo, estavam colocando a mesa do café (ás sete horas da noite, vai entender), fiquei olhando aquela cena incrédula.

   -Perdi alguma coisa?

   Os dois viraram para me encarar, e começaram a rir.

   - Eu juro que não é assim que ela acorda Ann! –começaram a rir descontroladamente de novo. Mas... espera ai, ele a chamou de que? Ann?

    -Espera, espera , espera! Me digam logo o que eu perdi aqui! – disse adentrando mais a cozinha e ficando mais no meio deles.

    -Ué, eu e a Ann só fomos na praça por que não tínhamos nada pra fazer, resolvemos vir nadar e agora estamos fazendo o café por que estamos com fome. – eles me olharam como se tudo fosse óbvio demais.

   -Você não entendeu minha pergunta Bruno. Vou começar de novo ok? Primeiro, que negócio é esse de: Ann? Segundo, como assim resolveram ir na praça juntos se vocês nem se quer conversam, ou conversavam no caso, direito? Nem se conheciam a dois dias atrás. E terceiro... Que intimidade toda é essa? – eu olhava os dois esperando uma resposta. – Gente, olha, não é que eu esteja achando isso ruim, nem que eu esteja com ciúmes – ri – mas só quero saber quando minha melhor amiga, e meu irmão ficaram tão amigos assim em um só dia. Posso saber? – coloquei as mãos na cintura.

   PDV Bruno

   Confesso que fiquei com medo da Carol surtar comigo saindo com a melhor amiga dela, não que tenha sido um encontro.

Flashback On

   Sai de casa e fui pra praça, ela ainda não tinha chegado aparentemente, se passou uns dez minutos e a vi chegando, uau, confesso que a Ana é bonita, mas ela estava... linda, não estava no seu normal, rockeira e cara fechada (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=84829799&.locale=pt-br).

   Sorri e me encaminhei até ela, ela ainda não tinha me visto, cheguei por tras dela, cheguei bem perto do seu ouvido e disse:

   -Oi!

   Ela deu um pulinho e um gritinho, tive que rir. Ela riu também.

   -Que susto Bruno!

   -Pensei que não vinha, to aqui faz tempo já.

   -Só to dez minutos atrasada.

   -Tanto faz.

   Sorrimos.

   -Vai querer a pipoca? – ofereci puxando papo.

   - Quero! – ela sorriu.

   Andamos em silencio pela praça procurando o carrinho da pipoca. Confesso que estava meio constrangido por estar saindo com a amiga da minha irmã, uma garota seis anos mais nova do que eu (sim, Ana é repetente, a Carol me contou que ela repetiu duas vezes a quinta série), não era um encontro eu sei, mas ainda sim não devia ter chamado ela pra dar uma volta que seja.

   -Bruno? – ela me olhou sorrindo.

   -Oi ? –sorri.

   - Está tão quieto, impressão minha ou você está com vergonha de mim?

   -Confesso que um pouco. –ri envergonhado.

   - Bruno, não precisa disso, não é porque eu sou melhor amiga da sua irmã que não podemos ser amigos. – disse ela com cara de tédio.

   Ri.

   -Ok, se você diz, mas confesso que não é fácil ser minha amiga. –disse eu brincando.

   -Ata, desculpa ai então senhor difícil! – ela disse rindo e eu a acompanhei.

   -É que só os fortes me aturam!

   -Acredite, eu aturo sua irmã, acho que eu consigo te aturar também.

   Rimos, finalmente achei o carrinho do pipoqueiro.

   - Duas pipocas por favor? – disse eu pagando o pipoqueiro.

   - Uma delas grande.

   Olhei surpreso pra ela.

   -Depois fala da Carol!

   -Para! To com fome ok? Não almocei. – disse ela rindo e corando.

   - Vai ficar gorda assim!

   - Olha aqui garoto abusado, não é por causa que tu é irmão da minha amiga, e mais velho que não leva uma surra minha ok?

   Ri.

   -Diferente dos outros, eu não tenho medo de você Annie.

   Ela parou e me olhou.

   -Como você sabe meu nome?

   - Deeer, eu sou irmão da sua melhor amiga, acha que nunca fucei o quarto da Carol?

   Rimos.

   -Mas voltando ao assunto, você deveria ter medo de mim.

   -Claro que não, Ca me disse que você é muito fechada pra novas amizades, e olha isso! Já consegui tirar risadas suas.

   Ela riu.

   -Ok você venceu.

   Ri.

   -Então Ann... bora pra casa nadar?

   - Ann?

   - Ann, é assim que vou te chamar, Ana ou Annie, é muito grande, Ann é mais prático. – rimos.

   -Ok, “Bru”, bora nadar.

   Ri.

   No caminho nos divertimos muito, ela era muito divertida, inteligente, bonita, mas esse ultimo não importa muito, pois só o que vamos ter é amizade.

   Passamos na casa dela pra ela pegar um biquíni, e quando chegamos em casa coloquei uma sunga. Ela me disse que foi no quarto da Ca, mas ela estava dormindo e não quis acorda-la.

   Pulamos na piscina e brincamos muito, muito mesmo, acho que nunca ri tanto assim na minha vida.

   Quando saímos, decidimos fazer algo pra gente comer, era 19:40, mas resolvemos tomar café da tarde. Estavamos com vontade.

   Ela saiu da piscina primeiro, pra colocar a água do café. Fiquei lá enquanto isso, ela voltou e sentou-se na espreguiçadeira. Eu a olhava. Uau, ela tem um corpão. Sacudi a cabeça me livrando desses pensamentos e sai da piscina.

   -Vamos. – estendi a mão pra ela a ajudando a levantar da espreguiçadeira.

   -Quando será que a Ca vai acordar?

   -Daqui a pouco, mas não fique ansiosa por isso, ela acorda feia que nem o cão!

   Ela gargalhou alto. Não me controlei e ri também.

   Estávamos terminando o café.

   -Como ela acorda?

   -Mal humor, toda despenteada, a blusa toda torta, com um bafo de tigre morto.

   Começamos a rir muito, minha barriga chega doía, e então a Ca chegou. Totalmente diferente do que eu havia descrevido (http://www.polyvore.com/fic/set?id=84247266)

Flashback Of

PDV Carol

   Ainda estava esperando uma resposta.

   - Eu liguei pra você, precisava te contar algo, mas o Bruno me disse que você estava “ocupada”, então disse que ligava outra hora... – Ana disse.

   -Mas como eu estava precisando me distrair, e parecia que a Ann... quer dizer Ana também precisava, eu perguntei se ela não queria ir na praça comigo, e ai a gente foi, e começamos a conversar mais, viemos pra cá pra nadar, e agora íamos fazer um lanchinho. – Bruno completou.

   - Hmmm... – resmunguei – Ok, mas sobre o que estavam falando, de não ser assim  que eu acordo?

   Eles começaram a rir de novo.

   -Nada... – Bruno disse tentando recuperar o fôlego.

   -Mentira! Ele tava me contando que... – Bruno correu até a Ana e tampou sua boca.

   -Traira! – ele disse rindo.

   -Agora fala! – corri até eles rindo e tentando soltar a Ana.

   Só sei que virou uma bagunça aquilo, e muita risada, quando finalmente consegui soltar a Ana, e ela me contou, bati muito no Bruno, aquele idiota.

   -Ta, chega – disse quando estávamos no sofá nos recuperando das risadas, estávamos comendo também – cadê a mamãe?

   - Ela disse que talvez iria dormir fora hoje, tinha um encontro.

   Ri.

   - Safadeeeenha!

   Rimos.

   -Acho que ela não volta hoje, já são 23hrs, ela saiu ás 18:40. Parece que a coisa ta boa! –disse Ana. Ri.

   Bruno tacou uma almofada na Ana.

   - Olha o respeito pirralha, ela é minha mãe! – ele riu, e o acompanhamos.

   - “Ann”, dormi aqui hoje? –perguntei rindo.

   -Durmo, quero ver como você realmente acorda, por que agora eu já sei da verdade, e Há de você se levantar antes de mim como sempre. Mas você vai me emprestar tudo, por que não trouxe nada. – rimos.

    - Ok, ok.

    -Bom pirralhas, eu vou dormir, por que to hiper, ultra, mega cansado. Boa noite.

    -Boa. – respondemos juntas e ele subiu.

    - Ca, tenho que te contar algo.

    -Eu também, mas conta primeiro.

    - Ok, o idiota do Axel me ligou hoje, não quis me dizer quem era, mas eu reconheci a voz! Parece que me ligou só pra me atormentar, mas parece que vai ligar de novo.

   - Awn, isso tudo é amor amiga! –disse quase pulando.

   -Idiota, agora você. – rimos.

   - Ok, lá vai: O Lucas me beijou.

   - Oque ?!

   Ri, e contei toda a historia pra ela, o meu dia todo.

   -Finalmente ele teve coragem!

   - Como assim?

   -Carol, ta na cara que ele queria fazer isso faz tempo!

   -Sério?

   -Sério.

   -Bom, isso não interessa, amanha eu resolvo isso com ele, bora dormir? To super cansada também.

   Rimos.

   -Ok, vamos.

   Subimos, emprestei um pijama pra ela, ela tinha um escova de dentes reserva em casa, depois que saiu do banho se deitou na cama comigo, dei boa noite pra ela, e apaguei, estava realmente cansada, mesmo depois de dois cochilos.


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Notas finais do capítulo

Se tiver algum erro me avisem, please. Me contem o que acharam nos coments *-* Obg por lerem o/