Two Pieces. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 2
|| Chapter I


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP GUYS?
Well, cá estou eu com um novo capitulo.
Bom, sei que não tem nada a ver com o assunto, mas eu vou comentar um pouco com vocês.
Essa onda de protestos que esta acontecendo no Brasil, foi de certa forma, o que me complicou em escrever. Aí você que se questiona o porque, eu tenho facilmente a resposta. Eu realmente estou envolvida com isso.
Cara, pela primeira vez eu realmente sinto orgulho de ser brasileira. É a minha geração, que esta nas ruas lutando por todo o país. E, mesmo não podendo participar do protesto em si, eu tento ajudar como posso. Ontem teve protesto na minha cidade e eu não fui, porque a minha mãe me barrou. É complicado essas coisas, mas vale a pena. O Brasil acordou. O pessoal que esta nas ruas, esta lutando por um direito nosso. Esta sujeito a levar bala de borracha, bomba de gás lacrimogênio, mas mesmo assim continua lá. Estávamos vivendo uma espécie de segunda ditadura, onde nossos desejos eram ignorados. Bilhões de reais desviados dos cofres públicos, onde iria para educação e a saúde que hoje é uma miséria no Brasil. Enquanto isso, foram gastos mais bilhões para a copa do mundo e a copa das confederações que acontecem esse ano e ano que vem. Mas me diga... se algum parente seu ficar doente, você vai levar ele a um estádio?
O Brasil virou manchete em todo o mundo e me da orgulho saber que pela primeira vez não foi por causa de futebol, samba ou bunda. Foi por algo realmente diferente. O governo esta apavorado, porque eles tentam fazer o país parecer algo que não é para os outros lugares no mundo e estão sendo desmascarados pela própria população. As pessoas lá fora não estão lutando por vinte centavos. Elas estão lutando por todos os direitos que nos foram negados em todos esses anos. #OGiganteAcordou.
Jogaram mentos na Geração Coca-Cola.
Mudando brevemente de assunto, eu quero falar que bom... talvez eu demore mais um pouquinho que o normal para postar e eu tenho um motivo. Aqui onde eu moro as férias são no mês de junho, então eu não estou estudando propriamente dizendo, mas eu vou precisar viajar com a minha mãe. Motivos pessoais. Então eu realmente vou ficar sem ter como postar, por causa da internet que eu não vou ter acesso, mas prometo postar o mais breve possível e tentar escrever enquanto eu estiver fora. Acho que em uma semana, uma semana e meia eu estou de volta. Resumindo, por volta do dia 1º de julho. Mas se eu tiver como postar antes eu farei ok?
Enfim, espero que gostem desse capitulo e acho que o mesmo vai deixar vocês com um gostinho de quero mais. Vejo vocês quando eu voltar ok?
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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|| Chapter I


Somos apenas crianças perdidas

Tentando encontrar um amigo

Tentando encontrar o nosso caminho de volta para casa. ♪♫


– ROSE, SERÁ QUE DÁ PARA VOCÊ ADIANTAR?! – a voz nada sutil do seu irmão soou lá em baixo e a ruiva suspirou.

Hoje era o dia que ela voltaria para Hogwarts depois do natal. Ela achava que nunca seria capaz de dizer isso, mas... ela não queria voltar e dava graças a Merlin por esse ser o seu ultimo ano.

Obvio que tinha o motivo para isso. E esse motivo era loiro e Sonserino.

Ela ainda não conseguia acreditar o quão doloroso era olhar para ele desde que tudo aconteceu. Por isso, desde lá ela prefere evita-lo a todo custo. E graças a Merlin, ele ajudava bastante nisso.

– Já estou aqui. – a ruiva resmungou descendo as escadas e encontrando toda a sua família junta e sorrindo para ela. A um tempo atrás só de ver o orgulho em seus rostos a faria feliz. Hoje em dia? Nem tanto assim.

– Que bom querida. Vamos todos juntos a plataforma. O que acha? – Hermione se aproximou da garota lhe dando um beijo na testa.

– Eu poderia ir muito bem sozinha. Ou com o Hugo. Eu aparataria com ele. – não que Rose não gostasse da companhia dos seus pais. Bom... hoje em dia em dia era quase isso. Ela só não gostava de ser lembrada sobre certas coisas.

– Não seja besta princesa. Obvio que vamos com você. – Rony falou animado enquanto uma Mione triste olhava para a filha como se soubesse exatamente o que ela pensava.

– Tudo bem então. – Rose suspirou finalmente.

– Vamos lá maninha. – Hugo falou dando dois tapinhas nas costas da irmã e a guiando para fora da casa para a família inteira aparatar até a plataforma. Hugo era um ano mais novo, mas também era mais alto que a ruiva. Ele podia ser até um legume insensível, mas Rose achava que ele era um dos poucos que a entendia.

– O Harry estará na plataforma? – ela perguntou aos pais. Ela já amava o padrinho antes e quando começou a namorar o Scorpius passou a gostar ainda mais. Ele foi um dos poucos e raros que não se importaram com o fato dela estar namorando o loiro. Ele simplesmente a apoiou e brigou muito com o Rony por causa disso.

– Sim. Ele vai levar a Lilly e o Albus até a plataforma. – seu pai lhe respondeu.

– E o Jay? – dessa vez o Hugo fez a pergunta que a Rose ia fazer.

– Apesar de ter se formado ano passado... ele vai estar lá. Vai se despedir da namorada. – Mione respondeu sorrindo divertida e a ruiva deixou escapar um riso.

James Sirius Potter era um caso... único. Rose adorava seu primo. Ele era como um irmão para ela e incrivelmente a apoiou em tudo que ela passou. E foi como um pilar no ano passado quando ela viu seu mundo desmoronar.

Pelo que todos falavam, a ruiva achava que ninguém seria páreo para as marotices dos Gêmeos Weasley e dos Marotos. Mas o Jay e o Fred II eram ótimos concorrentes. Durante seus anos em Hogwarts eles que alegravam aquele castelo. Hoje em dia, eles estão no treinamento para aurores.

O caso do James e da namorada serem engraçados, era que o garoto sempre havia sido um completo galinha, mas havia uma garota que conseguiu botar a coleira no cachorro. E hoje em dia o Jay tinha os quatro pneus arriados por ela. Chegava a ser cômico.

Nome da sortuda? Clair Hills.

– Vamos lá Rosemary. – seu irmão cantarolou ao seu lado.

– Não me chame de Rosemary seu legume. – a ruiva revidou segurando no seu ombro. Viu seu pai pegar as suas coisas enquanto o Hugo pegava as dele. Rony e Hermione deram as mãos e Rose e Hugo fizeram o mesmo.

A ruiva fechou os olhos mentalizando a plataforma 9¾ e logo sentiu um puxão no umbigo e aquela comum sensação de ser sugada para dentro de si mesma.

– Odeio aparatar, mas não vejo a hora de conseguir a minha autorização. – Hugo comentou levemente enjoado quando seus pés tocaram a plataforma apinhada de estudantes e onde o familiar trem aguardava.

– Isso se você passar no teste. – Rose ria com vontade do irmão que fez uma careta para ela. Fazer o que? Hugo era péssimo nisso.

– Chega vocês dois. – Hermione ralhou ao ver que ia se formar uma briga.

– Rosalinda! – uma voz rouca e grossa falou animada atrás dela e a ruiva se virou sorrindo.

– Jay! – gritou de volta correndo até o seu primo e o abraçando apertado. Devido ao treinamento dos aurores ela só o tinha visto no natal. Sentia falta dele.

– Como vai Rose? – Harry a abraçou apertado também.

– Vou bem padrinho. – a ruiva sorriu de volta. Era incrível como a família Potter conseguia lhe arrancar simples sorrisos.

– Como vai a vida Rose? – Albus bagunçou o seu cabelo e a ruiva rolou seus olhos azuis para ele dando um sorriso.

– Vou bem Potter. – disse rindo de volta. Ela costumava zoar o primo dizendo que ele era a ovelha verde da família, já que foi o único Potter a ir para a Sonserina. Ultimamente ela havia se afastado bastante dele pelo simples fato dele ser amigo de... você-sabe-quem.

E não, não era o Tio Voldy.

– Hey Jay, será que da para você devolver a minha amiga?! – perguntou meio que rindo e abraçando a sua melhor amiga e Grifinória favorita que ela não via desde que saiu para o Natal.

– Mas ela é minha. – o Potter fez um bico totalmente infantil.

– Deixa ele se iludir Rose. – Clair falou rindo e a garota riu junto.

– Seu amor por mim é comovente. – o Jay debochou. Nessa hora o apito soou avisando que estava na hora de embarcar. A ruiva suspirou se afastando do casalzinho que ia se agarrar e o que ela menos precisava era presenciar cenas de afeto mutuo.

– Aproveite Rose... esse é seu ultimo ano. – sua mãe lhe disse calmamente. A garota apenas deu um sorriso forçado porque sabia que não ia aproveitar nada.

– Eu tenho orgulho de você. – seu pai falou lhe olhando nos olhos e era por isso que Rose não queria que eles viessem. Ela não queria ser lembrada do sacrifício que ela havia feito para ouvir essa frase hoje.

Sem responder ao seu pai, ela apenas pegou as suas coisas sem esperar ninguém, nem seu irmão, nem seus primos e amigos, e entrou no trem procurando uma cabine vazia.

Ela não queria passar a viagem com alguém, muito pelo contrario, ela queria passar a viagem sozinha com seus pensamentos conflitantes e malucos.

Respirando fundo ela viu uma cabine aparentemente vazia no fim do corredor e se apressou para ir até lá. Sem se importar muito ela simplesmente abriu a porta e congelou.

Uma pequena surpresinha nada agradável estava lá dentro.

Um loiro, já com seu uniforme da Sonserina, lhe encarava com suas orbes cinzas.


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