Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 39
Eu te amo.




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Pov Angel.

Meus queridos amigos decidiram, sem mim, que iríamos á um jogo de baseball, nem sabia que era época de jogos e não entendia por que de um jogo entre Dodgers e yankees seria sediado em Sacramento, mas enfim vamos aproveitar. Fazia exatamente uma semana e um dia desde o ação de graças, e estava uma sexta bem agradável, a programação feita por eles incluía jogo a tarde e boate a noite Juan e Pietro estavam muito animados.

– oi. - Natan diz entrando no meu quarto.

– oi. - sorrio o beijando. - proto pro jogo?

– sobre isso, seu pai me pediu ajuda no trabalho acho que não vai dar para eu ir. - lamenta.

– que pena, te vejo na boate?

– com certeza, até depois. - me beija e sai.

Terminei de me arrumar e logo bateram na porta, era Alice e May elas estavam animadas, Alice era doida por basebol e pelos Dodgers em controvérsia eu não entendo nada.

– pronta? - Alice pergunta animada.

– pronta e obrigada pela camiseta. - aponto a camiseta do time que ela me emprestou.

– os rapazes estão animados, pelo menos uma coisa eles tem em comum. - May comenta.

– e o Natan não vai?

– é verdade eu o vi saindo com o tio Matth.

– é ele precisou ajudar meu pai em algum assunto do trabalho. - explico.

– que pena vocês podiam aproveitar o telão do beijo para revelar o amor de vocês. - Alie diz em tom de brincadeiras me fazendo rir.

– palhaça vai logo. - chamo saindo na frente delas.

Realmente esse jogo venho para animar a cidade o estádio estava lotado e pelo visto o jogo estava bom para os Dodgers, como disse não entendo nada mesmo que meu pai me obrigue a jogar eu nunca consegui entender de verdade, acho que é por isso que sempre perdemos.

– ta gostando do jogo? - Pietro que estava do meu lado pergunta.

– pra falar a verdade não entendo nada. - confesso. - estamos ganhando?

– estamos, estamos ganhando. - diz rindo.

– pelo menos isso.

– que isso Angel cadê a animação?

– vocês me obrigaram a vir. - lembrei-o.

– a pare de ser chata Angel cadê toda sua animação de final de semana?

– Pietro eu não faço nada da vida desde que terminei o ensino médio, todo dia é final de semana pra mim. - reviro os olhos.

– vamos lá pelo menos torça. - diz erguendo meus braços.

– para com isso credo por que você esta tão alegre?

– porque eu estou exatamente onde eu queria. - diz me olhando nos olhos.

– ah não. - sussurro a me ver no telão do beijo e todos começarem a gritar "beija".

Em menos de um minuto Pietro me puxa e me beija sem mais nem menos, fico parada um tempo sem me mexer pelo susto assim que me recuperei o empurrei pra longe de mim.

– não devia ter feito isso. - digo.

– Angel. - Alice me chama. - o Natan ele tava no topo da escada, ele viu. - sussurrou.

– você ta brincando não é.

– não, ele viu e foi embora... - não espero pra que ela diga mais nada apenas saio correndo pra fora do estádio.

O estacionamento do lugar é imenso nem ferrando eu encontraria o carro dele ali senti minha garganta fechar eu precisava resolver este mal entendido, peguei meu celular e liguei pra ele, sem sucesso, um tempo depois ele enviou uma mensagem pedindo um tempo e para conversarmos a noite na boate, suspirei frustrada e peguei um taxi pra casa, chegando me joguei na minha cama tudo o que eu queria no momento é descansar meu corpo e minha mente.

...

– Angel. - forcei meus olhos a abrirem ao ouvir a voz da Alice e da May.

– que horas são? -pergunto ao notar que estão prontas para sair.

– 9 em ponto e você ainda dormindo. - May reclama.

– desculpem-me peguei no sono, vou vestir qualquer roupa, só um minuto. - peço me levantando.

– qualquer roupa uma ova, Natan me ligou e avisou que te encontra na boate. - Alice avisa. - e não pode usar qualquer roupa para se reconciliar.

– tudo bem, mas eu me visto sozinha, encontro vocês lá embaixo. - aviso empurrando as duas, porta a fora.

Tomei um banho relaxante e vesti um lingerie vermelha provocante e bonita, escolhi um vestido vermelho que tinha detalhes rendados na parte de cima e marcava bem a cintura, uma sandália preta bem alta, passei um lápis e rímel nos olhos e batom vermelho nos lábios, joguei a maquiagem, minhas chaves, meu celular e dinheiro dentro de uma bolsa carteira, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo bem alto e estava pronta, estava prestes a sair do quarto quando Alice entrou com tudo.

– An o Pietro quer falar com você. - diz de uma vez. - alias você ta gata.

– é melhor falar com ele de uma vez, pede pra ele subir. - peço.

– tá legal, mas seja rápida. - adverte.

– Oi. - Pietro diz entrando assim que ela sai, desconfio de que ele já estivesse no corredor.

– oi. - digo sem graça.

– desculpe pelo estádio, eu não podia ter simplesmente te beijado, mesmo sendo exatamente o que eu queria fazer. - diz calmamente me encarando e eu desvio o olhar.

– Pietro me desculpa, mas não existe um nós para a gente, não mais, eu conheci um cara e eu estou apaixonada por ele. - vou direto ao assunto.

– tudo bem, eu te entendo e acredite espero que você seja feliz e que ele seja o cara certo pra você. - diz com ar de tristeza.

– obrigada. - sorrio e saímos.

Preferi ir para boate com o Henri e a May, minhas mãos suavam e meu coração disparava sintomas de Natan, Henri e May discutiam sobre coisas bobas conseguindo até me fazer rir vez ou outra, até chegamos agradeci por estar mais calmo que o normal para uma sexta a noite, nos juntamos ao resto, mas o Natan não havia chegado ainda.

– e se ele não vir? - perguntei a May e a Alice meia hora depois.

– relaxa Angel é claro que ele vem. - May garante. - se ele não viesse não avisaria. - ela estava certa.

– você esta certa. - sorrio tentando parecer normal.

– fica tranquila vai dar tudo certo. - Alie diz me abraçando.

– estou fazendo papel de idiota né.

– idiota não, apaixonada. - May protesta. - e devemos um brinde a isso. - diz pegando três bebidas que Henri trouxe.

– um brinde a quê? - pergunto aceitando a bebida azul que ela me deu.

– a paixão. - declara erguendo seu copo e fazemos o mesmo.

– Angel. - Alie me cutuca apontando a entrada.

Natan estava lindo, como sempre, mas tinha o semblante, preocupado ele ainda não tinha me visto e eu comecei a caminhar em sua direção, mas parei na metade do caminho ao ver a amiga insistente da Samanta o abraçar do nada, isso me irritou profundamente, caminhei ainda mais rápido e pra sorte dela ela havia o soltado antes que eu chegasse até eles.

– oi. - Natan diz tão calmamente que esqueço por um momento toda raiva que senti.

– oi. - digo no mesmo tom que o dele, mas minha raiva volta ao ver aquela garota do lado dele segurando o braço dele com a maior cara de pau do mundo. - não tem mais o que fazer não sua ridícula, se não percebeu você esta sobrando. - digo irritada, muito irritada.

– parece que alguém esta na tpm hoje. - diz debochada.

– você vai ter certeza quando eu enfiar a mão na sua cara. - digo entre dentes dando um passo em sua direção e antes que eu possa fazer alguma coisa Natan me puxa pelo braço pra fora da boate.

– se acalma, por favor. - pede e só de aquela garota não estar mais respirando o mesmo ar que ele eu respiro fundo e relaxo. - vem vamos, tem uma praça mais a frente é melhor para conversarmos. - chama soltando meu braço e pondo as mãos no bolso.

Seguimos o curto caminho em silêncio absoluto, um silêncio que estava me incomodando muito, chegamos a praça e ele se escorou em uma árvore.

– então. - diz . - o jogo foi bom? - diz um pouco sarcástico e triste ao mesmo tempo.

– não faz isso. - peço fechando os olhos. - se por jogo você quis dizer beijo, não foi bom na verdade foi horrível, horrível porque foi um contado de lábios sem sentimento, vazio, eu sinto muito por ter acontecido, mesmo sem meu querer, eu sinto muito se te magoei. - digo de uma vez só.

– por um momento eu acreditei que você gostasse dele ainda.

– e gosto ele sempre será um amigo, mas não é á simples presença dele que meu corpo reage, não é ele que faz minhas mãos suarem e meu coração disparar, não com o toque dele que sonho todas as noites, não é ele que eu amo. - digo espontaneamente me surpreendendo com minhas próprias palavras sinceras.

– eu também te amo. - diz sorrindo me puxando para um beijo intenso e agora tenho certeza que sou a pessoa mais boba e apaixonada do mundo.

– agora vamos voltar pra boate pra eu socar aquela ridícula. - digo em tom de brincadeira.

– quer mesmo ir pra boate? - pergunta apertando minha cintura com força.

– tem ideia melhor? - pergunto passando os braços em volta do seu pescoço.

– tenho ideias muito melhores. - garante beijando meu pescoço.

– e o que estamos fazendo aqui ainda?

– vamos. - sorri pegando minha mão.

Voltamos até a boate conversando e rindo, o clima entre nós estava leve, feliz, Natan abriu a porta do carro pra mim e percebi que tinha esquecido minha bolsa com as meninas, até não daria bola se não fosse pelo meu celular.

– preciso pegar minha bolsa. - aviso.

– quer que eu te espere aqui?

– ou você pode vir comigo. - sorrio pegando sua mão.

O pessoal continuavam sentados, conversando e rindo, vi Natan olhar para Pietro e ficar um pouco tenso.

– Natan. - digo docemente.

– ele te beijou não consigo fingir que não aconteceu.

– mas eu amo você. - digo passando meus braços pelo seu pescoço e o beijando no meio da boate.

– ta assim eu fico menos tenso. – sorri me fazendo rir.

– oi. - digo parando em frente à mesa.

– minha irmã é serio isso? - Juan diz serio.

– muito serio. - Natan responde no mesmo tom que ele me abraçando por trás.

– espero que seja serio mesmo, se magoar ela eu acabo com você. - Juan tenta ser serio, mas solta um risinho.

– ta legal o irmão super protetor, tchau não vou dormir em casa. - digo pegando minha bolsa.

– preciso mentir pra mamãe onde você esta? - pergunta antes que eu saia.

– não ela sabe.

– e o pai?

– não, ele não sabe diga que vou dormir na May. - sorrio mandando um beijo pra ela. - é serio que vai me deixar ir sem problemas? – estranho.

– claro, ele será um cara morto quando o pai descobrir e também você já tem praticamente 18 anos não posso te controlar. - diz calmo e eu estranho. - e quando forem contar pro pai me chamem. - ri.

– qual o lance com o pai?

– vou te explicar maninha, seu namorado e o pai são amigos, e não se pode namorar a filha do seu amigo é traição. - ri.

– que bobagem. - reviro os olhos.

– não ele ta certo, mas vale o risco. - Natan sorri me beijando.

– nada de se..

– não se atreva a tocar nesse assunto. - grito o interrompendo. - vamos, beijos meninas.

Fomos o caminho todo conversando sobre como meu pai reagiria, concordamos que em primeiro momento ele com certeza ficaria muito bravo, logo chegamos ao apartamento dele ainda com teorias.

– agora podemos por minhas ideias em pratica. - me pegando no colo e se sentando no sofá.

Encaixei uma perna em cada lado do seu corpo desabotoei toda a sua camisa, suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo, ergui meus braços para que ele pudesse tirar meu vestido e ele o faz imediatamente.

– você só pode estar querendo me enlouquecer. - sussurra mordiscando meu pescoço.

Natan se livrou do meu sutiã e chupava meus seios com vontade, aquilo era tão bom, cada toque seu era como se queimasse minha pele era delicioso, em meio a caricias deliciosas já estávamos nos entregando novamente, dessa vez quem estava no controle era eu e tenho que admitir que era uma sensação prazerosa.

– An devagar me deixa aproveitar. - ele pede com a voz rouca e os olhos fechados.

Só a ideia de dar prazer á ele me fazia sentir ainda mais prazer segurei seus ombros enquanto ele apertava forte minha cintura, chegamos ao ápice praticamente juntos em meio a um beijo.


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