Pov Angel.

Acordei com um cheiro forte de café, apenas um lençol fino me cobria, me levantei e fui direto para o banheiro, eu precisava de um banho, tomei um banho quente e relaxante, vesti a lingerie extra que trouxe na bolsa e peguei uma camisa social do Natan, calcei minhas sandálias e segui para cozinha, ele estava de costa para o fogão, sem camisa fazendo ovos com bacon, me aproximei abraçando e mordendo sua costa.

– bom dia. - sussurro.

– bom dia dormiu bem? - pergunta desligando a frigideira e me olhando.

– muito bem. - sorrio o beijando.

– sabia que não se deve provocar seu namorado já cedo? - pergunta me fazendo girar. - sexy.

– então eu sou sua namorada?

– com certeza você é fome?

– muita. - confesso.

– então café. - ele sorri docemente.

– se seu doutorado será semana que vem e eu for como sua namorada, precisamos abrir o jogo com meu pai não quero que ele descubra na hora.

– tem razão, na hora que eu for te levar eu falo com ele. - sorri.

– ele realmente vai querer te matar. - ri-o.

– é conhecendo o temperamento do seu pai pode-se deduzir que não será uma conversa muito fácil. - concorda.

Terminamos o café e mesmo com Natan atormentando o ajudei a dar uma boa ajeitada na casa, então ele decidiu ir falar com meu pai, embora ache bobagem esse lance todo conhecendo meu pai sei que ele iria ficar bravo.

Pov Matth.

Finalmente havíamos concluído o caso Amanda Donan o que ninguém imaginaria era que ela seria assassinada por um ex colega de classe e hoje pastor, apenas por engravidar fora do casamento, gente que acha fazer coisas erradas em nome de Deus são as piores que existem, Juan e Angel não estavam em casa e Madu trabalhava em algum caso escritório a única coisa que podia fazer era nada, já que estou de folga.

– oi Pai. - Angel diz entrando junto com Natan.

– oi amor já cedo com esse ai? - brinco a fazendo revirar os olhos.

– é bom te ver também. - ele diz sarcástico. - eu estou aqui pra falar com você. - diz serio.

– okay. - vejo Madu sair do escritório e indico com a cabeça. - então aconteceu alguma coisa? - pergunto o vendo tenso.

– Matth provavelmente você vai querer me matar, mas tudo bem eu não me importo você precisa saber e logo. - diz respirando fundo, agora eu fiquei preocupado. - eu estou namorando a sua filha. - demorei alguns minutos para processar essa informação.

– ta de brincadeira Natan minha filha. - grito batendo na mesa e ele permanece calmo. - porra onde você esta com a cabeça, minha filha é minha filha e você como amigo deveria respeitar isso e como psicólogo deveria ter ética ela era sua paciente. - grito ainda mais alto.

– em primeiro lugar eu a respeito e sempre respeitei, em segundo eu aceitei conversar com ela apenas por ser sua filha e fiz o que pediu, não fui um médico, mas sim amigo agora você não pode me culpar se no meio do trajeto eu me apaixonei por ela. - argumenta de maneira calma.

– há quanto tempo estão se relacionando? - pergunto fechando as mãos em punho.

– duas semanas, mas me apaixonei por ela antes. - diz.

– eu tenho uma última pergunta e é bom ter a resposta certa você tem apenas uma chance. - aviso. - você fez sexo com ela?

– o que você quer dizer com uma única chance? - desgraçado.

– fim de jogo, você perdeu eu não acredito que tocou na minha filha isso é doentio, quantos anos você tem 30?

– 27.

– que seja continua sendo doentio, eu preciso de ar antes que arrebente você. - digo pegando as chaves do meu carro e saindo.

– Matth você não pode simplesmente sair no meio de uma conversa. - protesta me seguindo.

– ah não posso fica vendo então. - retruco saindo com tudo com o carro.

Dirigi apenas por dirigir por um bom tempo e acabei parando na sede do FBI, entrei sem falar com ninguém meu humor estava péssimo fui direto para sala de treinamento e descarreguei uma arma contra o alvo.

– o que esse alvo te fez? - Ryan pergunta entrando rindo.

– o alvo nada, mas eu estou imaginando ser o Natan. - conto descarregando outra arma, uma mais potente dessa vez.

– e o que ele fez?

– esta namorando a Angel. - digo irritado.

– e você nunca imaginou que isso fosse acontecer? Por favor, Matth eles viviam grudados cheios de sorrisinhos e olhares tava na cara que eles estavam apaixonados. - diz rindo.

– mesmo assim ela é minha filha e como meu amigo ele não deveria tocar nela, eles fizeram ... - tento falar a última palavra e meu estomago revirou.

– ainda não sei por que esta tão irritado você esta vendo isso na perspectiva errada. - diz. - sua filha fez sexo isso mais cedo ou mais tarde iria acontecer agora você como pai deveria se preocupar com quem foi se foi alguém que pensou mais nela do que em si, se foi com alguém que ligou no dia seguinte por se importar com ela e sabemos que o Natan é uma pessoa confiável, ele jamais se aproveitaria da sua filha Matth ele presa demais uma amizade para colocá-la em risco por nada e se ele abriu o jogo é porque é serio, ele até a apresentou a Regina. - Ryan da um tapinha em meu ombro e vai embora.

Passei mais algum tempo pensando no que fazer, analisando tudo novamente acontece que Ryan estava certo Natan era confiável e pesando os prós e os contras, os prós eram maiores que os contras, respirei fundo decidindo ir acertar as coisas, sai do FBI e dirigi direto para o apartamento do Natan.

– Matth. - ele diz surpreso a me ver.

– vamos direto ao assunto. - digo entrando. - eu ainda estou puto da vida com você, mas tudo bem vocês namorarem e é bom que não a magoe. - advirto.

– sim senhor, whisky?

– puro, hoje meu dia não foi dos melhores. - digo e ele revira os olhos. - pra ser sincero eu achava que ela ainda gostasse do Pietro, sei lá o namoro deles durou um mês achei que ainda fosse um amor mal resolvido. - confesso, mas afim de irritá-lo.

– pensou errado e talvez tenha durado pouco porque ele não fosse o cara certo.

– e vai me dizer que você é? - sabia que o irritaria.

– claro, sou mais bonito, mais cabeça, mais maduro. - se gaba.

– se por maduro você quer dizer velho concordo. - sorrio debochado.

– acho que já deu sua hora sua esposa estava preocupada com você. - diz me fazendo rir.

– é melhor você ir lá e dizer o ótimo e compreensível pai que eu sou. - aviso.

– ela não vai falar com você se achar o contrario não é?

– com certeza não. - admito.

Seguimos pra minha casa cada um no seu carro, mas chegamos ao mesmo tempo, e entramos juntos.

– nem pense em ficar agarrando minha filha na minha frente. - advirto o fazendo rir. - você acha que é piada?

– oi. - ele diz olhando pra sala e então vejo Angel e Madu no sofá.

– oi amores. - sorrio docilmente pra ela.

– oi querido então como estão às coisas entre vocês? - Madu pergunta com um sorriso nos lábios.

– bem, se minha princesa esta feliz eu também estou. - na verdade nem tanto assim.

– eu te amo papai. - Angel diz vindo correndo me abraçar e depois abraça ao Natan.

– seu pai foi muito compreensível An, até aceitou que eu o chame de sogrão. - diz com ar de riso.

– experimenta chamar pra você ver, não abusa muito não. - digo serio o fazendo rir.

Deixo os dois de lado e chamo a Madu para subir comigo me joguei na cama e logo ela se deitou ao meu lado.

– então ela te contou que eles... - novamente não consigo terminar a frase.

– sim, e ela se sentiu a pessoa mais amada do mundo, ela disse que ele o tratou com tanto carinho, Matth ela já é uma mulher. - diz como se fosse a coisa mais encantadora do mundo.

– pra mim ela vai ser sempre a minha garota. - digo inconformado.

– você não muda mesmo. - ri me beijando em seguida.