Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 18
O orgulho é quem manda.


Notas iniciais do capítulo

Mais Um!!

Espero que estejam gostando :p

Boa Leitura!!



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POV Angel.

Se Pietro acha que eu ficaria chorando por ele esta muito enganado, idiota, acha que pode me dizer o que fazer ou não, mal sabe que toda sua repressão só me serve para que eu continue fazendo tudo da mesma forma, acordei mais cedo que o normal, cruzei com Juan no corredor enquanto ele saia para trabalhar, mas nem ao menos lhe dei trela, sabia que o irmão traidor ficaria ao lado do amiguinho, tomei meu café em paz sem nenhuma palavra trocada com meus pais ou meu irmão e voltei para meu quarto, estava com tanta raiva dele que acabei vomitando todo o café da manhã. 

- é serio Angel se você não parar com isso, vai acabar doente. - Alice me repreendeu quando voltei para o quarto, sem contar a noite toda que me explicou o quanto era prejudicial a saúde e blá, blá, blá.

- Alicinha do meu coração, eu te amo muito, mas, por favor sem sermão o.k. - pedi ainda com toda educação que me restava.

- o.k, o.k eu me rendo, mas, é bom se preparar para seus pais. - disse beijando minha testa e saindo do quarto.

Suspirei me jogando na cama, tinha certeza de que Pietro cumpriria sua promessa de contar tudo á meus pais, maldito italiano, por que tive que ceder a seus encanto? Por que? Maldito sotaque que me fazia arrepiar, fundei meu rosto no travesseiro e  permaneci quieta por um longo tempo até decidir descer e esperar minha morte, que viria assim que aquele desgraçado confessasse meu crime, senti meu coração falhar quando a campainha foi tocada e corri abria a porta antes de minha mãe.

- Oi. - disse me encarando, e caramba, por que tinha que estar tão lindo, com os cabelos molhados e os olhos verdes um pouco vermelhos.

- oi . - disse seria. - o que quer aqui? - perguntei mesmo sabendo a resposta.

- não se faça de desentendida. - pediu. - já que não quer minha ajuda terei que falar com seus pais.

- por que? - questionei irritada.

- porque é o certo e porque você precisa de ajuda. - sua calma me irritava ainda mais, como se explicasse algo á uma criança.

- não preciso de ajuda, não estou doente. - explodi.

- Angel, por favor, não torne tudo mais difícil apenas chame seus país e prometo que sumo de sua vida se assim quiser. - sugeriu e mesmo a contra gosto abri a porta cedendo passagem, sabia que não conseguiria o impedir.

- ótimo que essa seja a ultima vez que esteja presente na minha vida. - cuspi as palavras mesmo não as sentindo.

- como quiser. - disse sem emoção e logo meu pai apareceu na sala encarando um e outro. - posso falar com o Senhor e com a sua esposa? - pediu suspirando pesado.

- claro que sim, Madu esta no escritório, vem comigo. - mesmo que não quisesse o tom de meu pai saiu autoritário, sabia que sua mente deveria estar á mil, imaginando o pior, ele era assim.

 Os segui até o escritório, porém, meu pai pediu, quer dizer mando que eu esperasse na sala, bufei voltando a me jogar no sofá e agora oficialmente esperando minha sentença, a conversa já durava mais que o esperado, e com isso a certeza de uma morte iminente tomava conta de mim.

- Angel. - meu pai gritou do escritório e pelo seu tom seu humor havia sido afetado extremamente. - sente-se. - pediu assim que apareci na porta.

Olhei para Pietro ao meu lado que tinha uma expressão de alivio, longos minutos de silêncio passaram, pelo menos na minha cabeça até meu pai suspira pesado e começar com o sermão, acho que el falou tanto que minha mente só se dispôs a ouvir a ultima parte.

- .. você tem noção Angel, do quanto isso pode ser perigoso? - perguntou acho que pela décima vez. - olha eu realmente não sei o que faço com você. - disse frustrado.

- pai deixa de drama, não é como se a cada vez que eu coma faça, isso, é só quando fico com raiva ou nervosa. - menti, nos últimos meses havia se tornado mais frequente que isso.

- eu não quero saber, vou agendar uma consulta pra você com o psicólogo do FBI e você vai, nem que seja a força. - olhei pra minha mãe buscando apoio, mas ela apenas concordou com meu pai.

- o que eu vou o Natan é o psicólogo novo não é? - perguntei lembrando do rapaz que Juan havia me apresentado certa vez.

- sim ele mesmo, da onde conhece. - meu pai perguntou intrigado.

- de uma balada, ele se apresento é uma graça de rapaz, em todos os sentidos. - disse sorrindo, apenas para provocar meu pai, mas foi Pietro que fechou a cara e se manifestou.

- bom, eu peço novamente desculpa por tudo, mas já vou. - anunciou se levantando e cumprimentando meus pais. - Adeus Angel. - disse parando em minha frente e me olhando nos olhos, apenas assenti e desviei o olhar.

- tchau. - disse seria.

Meu pai continuou me encarando serio, enquanto minha mãe acompanhou Pietro, sem dizer mais nada apenas me entregou um papel com o horário do psicólogo e saiu ao encontro da minha mãe, peguei o horário e subi para meu quarto, não adiantava brigar, contestar, mas também não adiantava chorar, se Pietro achava que teria uma lagrima minha estava muito enganado, poderia sofre o que fosse, porém nunca demostraria, só não sei se isso é uma defeito ou uma qualidade, independente das opções não importava eu tinha um orgulho imenso, e seria sempre assim, minha mente e meu coração dizendo uma coisa e orgulho decidindo no final, suspirei me jogando na cama e abafando um grito com o travesseiro, dormi o resto da tarde sem me preocupar em almoçar, sabia que meu pai estava de folga e não demoraria a me dar outro de seus sermões.


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Notas finais do capítulo

comentarios??



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