Amor E Inocência II-Uma Nova História d'Amor HIATU escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 6
Capítulo 06




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*:・✧ Sophia Smith ✧・: *

Não acredito e não admito o que eles fizeram comigo. Não mesmo! Como eles puderam mentir assim na minha cara?

Aquela bastarda da Aika que nem sequer lembro seu sobrenome, como ela foi criada por um homem rico como o Conde Tadase Hotori! E mesmo assim é uma serviçal. Um ninguém que nem ao menos têm conhecimento da sociedade. E mesmo se tivesse quem gostaria de andar ao seu lado? Quem iria gostar de conversar com um vira-lata? Sua mãe tem um jeito refinado e é bem educada, certamente não mentiu ao falar que nasceu em um berço de ouro, ao contrario de seu pai! Um camponês sujo! E aquela pentelha? Céus, não têm nenhum modo. Até parece um menino com vestido!

Não posso deixar assim!

A odeio! Ela e sua família!

Minha cabeça estava a mil, minha raiva só aumentava e minha respiração estava descontrolada. E graça aos céus, eu não irei vê-la amanha! Terminei de pentear meus cabelos dourados e logo fui dormir.

Na manhã seguinte, eu já estava vestida com um dos meus belos vestidos de tonalidade azul claro e já tinha tomado o café da manhã. Eu agora estava em uma das salas do meu tio, esperando Toni. Eu estava sentada numa cadeira perto da janela, enquanto eu fazia carinho na minha gata de estimação. Olhava meu pai dando ordens aos seus subordinados. Apenas suspirei.  

Quando a porta foi aberta, fez um barulho no qual assustou a Marie, fazendo-a pular para o chão e assim eu me levantei encarando o rapaz de cabelos castanhos e olhos da mesma cor.

— Me desculpe pela a demora. – Disse ele se aproximando aos poucos.

— Tudo bem. – Falei também me aproximando dele. Segurei o seu rosto com as duas mãos, o fazendo olhar nos meus olhos. – Sei que papai estar um pouco severo ultimamente, e ele precisa do seu braço direito por perto. – Conclui quase aproximando nossos lábios, ele não expressou nenhuma reação, apenas ficou quieto me ouvindo atentamente. Então, eu simplesmente o abracei. – Não gosto da intimidade que aquela empregadinha tem com você.

— Não se preocupe com isso. – Ele disse. Eu me afastei dele indo em direção a janela novamente.

— Sabe o que percebi? – Perguntei sem encará-lo. Ele nada falou, fazendo com que eu prosseguisse. -  Que você tem certas reações quando eu falo sobre a menina Aika.

— Não sei do que estar falando.

— Oh, você sabe sim, Antônio José. – Sorrir finalmente olhando para os olhos dele levemente arregalados. Adorava ver suas expressões ao chamar por seu nome. – Lembre-se que você prometeu tanto lealdade ao meu pai quanto a mim. – Dei um ênfase no “mim”. 

— O que você estar insinuando?

— Você estar se fazendo de bobo? – Perguntei batendo de leve o meu leque em seu ombro com um sorrisinho. – Sua avó tem uma boa vida graças ao dinheiro que eu envio mensalmente pra ela, lembra-se agora? 

— Você não têm essa maldade toda em seu coração! – Afirmou ele me encarando nos meus olhos. Como adorava isso.

— Oh! Agora estar duvidando da minha capacidade, Toni? – Perguntei arqueando uma das minhas sobrancelhas, escondendo um sorriso por trás do leque. Amava provocá-lo.

— Já chega. – Ele virou as costas para mim. – Eu estou desconhecendo a doce Sophia que um dia eu conheci. Vou embora.

— Não dê as costas para mim! – Eu disse tocando em seu ombro. Como odiava isso! – Você é meu, Toni! E aquela bastarda não o tomará de mim.

— Enquanto seu preconceito e orgulho falar mais alto, você nunca terá tudo o que quer Srt. Sophia. – Eu tirei minha mão de seu ombro, abaixando meu olhar. – Agora me dê licença, seu pai me espera.

Mas... O que foi isso exatamente?!

Ela está colocando o Toni contra mim? É isso?

Certamente ele não a esqueceu. Nem de seus maravilhosos momentos que passaram em uma parte de suas infelizes infâncias. Mas provavelmente a garota sim. E ele percebeu isso, tanto que ele tenta se aproximar da mesma discretamente para que eu não faça nada de ruim.

Ela é uma pedra em meu sapato! Uma grande pedra por sinal. 

 

*:・✧ Toni ✧・: *

Suspirei enquanto fechava a porta da sala.

 O que deu nela?

Sophia mudou um pouco desde que conheceu Aika, e descobriu que esta era a mesma Aika da minha infância. Ao qual a contava dos meus bons momentos no vilarejo onde meus avós moram. Digo, onde apenas minha Vó Lena mora... Já que o Vovô Chico faleceu, e nem pude visita-la neste momento tão doloroso.

Desde que chegamos aqui, eu revi pessoas do meu passado, como a senhorita Amu e o Sr. Ikuto, a pequena Misa - que pelo o que eu lembro, não mudou nada. – Mas confesso que eu mal os reconheci; Passei várias semanas desde que cheguei encarando a garota Aika, eu quase tinha esquecido de como era o seu rosto. O duro e rigoroso treinamento do exercito, provavelmente afetou muito minha cabeça, já que eu era muito novo quando fui levado... 

Provavelmente eu fui o que mais trabalhou mais duro -  e o que mais sofreu – Mas uma coisa era certa: Se um dos soldados conseguisse fazer tudo certo e agradasse o Capitão Smith, teríamos um agrado, mesmo que fosse pequeno (Como três refeições ao dia – pois só tínhamos duas – Banho quente, ou até mesmo um bom cobertor . Então, era uma grande disputa entre todos os seus subordinados. E todos tinham de 9 à 14 anos de idade. E eram quase todos escolhidos a dedo – como eu fui. – e os demais eram apenas crianças de rua, sem família.

E eu me tornei amigo da Srt. Sophia Smith pelo o simples fato dela parecer um pouco com a Aika quando era criança. Por isso prometi lealdade ao pai e a ela. E assim consegui ser um dos melhores, sendo o braço direito do Sr. Edmundo Smith.

Assim que eu terminei de descer as escadas, dei de cara com o dono da propriedade.

— Bom dia, senhor. – o cumprimentei. – Já se sente melhor?

— Bom dia, meu jovem. – Sorriu. – Sim. E como foi o tão esperado encontro?

— Sr. Eugênio, creio que Srt. Sophia não irá querer ver a ex. Condessa Hotori nem pintada de ouro. – Falei suspirando.

— Entendo. – Eugênio disse passando a mão em sua barba branca como se estivesse pensando. – Meu irmão a criou de um jeito nada bom. Com certeza sempre a mimou!

— Talvez ela apenas esteja se sentindo intimidada. – a defendi como quase no automático. O senhor arqueou uma de suas sobrancelhas – Quero dizer... Nem sempre ela foi assim.

— Ela não quer conhecer os outros lados da menina Aika. Ela só ver o que ela quer. – o ancião sobe um degrau, ficando do meu lado. – E você não pode ter duas esposas, meu rapaz.

Rapidamente virei-me para encarar o homem que estava subindo as escadas, indo para o seu quarto.  O que ele quis dizer com isso? Que gosto das duas ou que sou um pecador por querer ter as duas?

Oras! O que estou pensando? Balancei a cabeça como se eu estivesse  jogando estes pensamentos fora.  Sai da mansão Lefroy e fui para o jardim da frente. Fiquei ao lado do moreno mais velho.

— Capitão.

— O que minha filha queria? – Perguntou o homem, seu tom era sério e grosso.

— Nada de mais, senhor.

— É bom sair vivo, meu rapaz. Se quiser a mão de minha filha. – Ele falou sem tirar os olhos dos outros soldados a sua frente carregando uns caixotes.

— Senhor, perdão. – Eu procurava as palavras certas. – Eu e Srt.Sophia somos apenas bons amigos, nada mais além disso.

— O que? -  Ele vira a cabeça e arqueia uma de suas grossas sobrancelhas, me encarando com seus olhos assustadoramente negros. – Estar me dizendo que minha filha não é boa o suficiente para você?

— Não! – Eu disse rapidamente me tocando no que acabara de respondê-lo, fazendo ficar furioso. – Quero dizer... Sim! Ela é uma ótima dama. O que eu quero dizer é que eu não sei se sou bom o bastante.

O que eu acabei de dizer?! O que raios tá acontecendo comigo? Ultimamente me sinto muito confuso com meus próprios pensamentos. Não estou conseguindo pôr em ordens e fazendo com que as pessoas entendam tudo o contrário.

Suspirei novamente, voltando a olhar os subordinados do senhor Smith.

— O que pensa que estar fazendo parado, soldado? – Sua voz era autoritária e muito séria. Ele estava falando comigo?

— Senhor! – Fiz continência.

— Faça 200 flexões de braço agora! Um bom soldado é um soldado em forma!

— Sim senhor!

Pus-me na posição e comecei com as flexões que fui ordenados.  Com certeza hoje não foi um bom dia. Não mesmo.

Aika que esteve comigo em uma pequena parte da minha infância. Os quais foram os meus melhores momentos, e me lembro de meus sentimentos por ela quando ainda garoto...

Sophia que sempre me salvou várias vezes das encrencas que eu me metia. – E não sei como ela se simpatizou comigo. – E sim, também tive sentimentos por ela. Mas preferir escondê-los por medo de Edmundo Smith.

Hmf! Duas garotas e o mesmo sentimentos? 


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Notas finais do capítulo

To achando que essa fanfic vai ser GRANDE! *U*



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