Amor E Inocência II-Uma Nova História d'Amor HIATU escrita por Thalia Tsukiyomi
Notas iniciais do capítulo
Aqui estou eu com mais cap.
Cês viram a nova capa? *u*
Espero que tenham gostado hehehe
Mais uma bela manhã nasceu. Era tudo normal, assim que penso. Até porque não sei o que irá acontecer na casa do Sr. Eugênio.
Eu me levantei da cama, arrumei a mesma e fui fazer minha higiene matinal. Assim que terminei, fui para a mesa, para que eu tomasse o café da manhã com a minha família. Papai e Misa estavam sentados nas cadeiras da mesa, enquanto mamãe terminava de fazer o café. A gente já tínhamos voltado para a vila no campo ha alguns dias.
— Bom dia. – Eu cumprimentei todos, sentando-me.
— Bom dia, querida. – Falou a mulher colocando a chaleira em cima da mesa e em seguida também sentando-se.
— ... e assim você consegue fazer um bom nó na corda. – Falou o homem mais velho, com seus cabelos azulados escuros com alguns poucos e discretos fios brancos, mostrando um de seus variados nós que ele conseguia fazer nas cordas.
— Uau!! – Exclamou a pirralha da minha irmã, cabelos até os ombros na cor azulados e com os olhos dourados brilhantes.
— Foi com um desses que, uma vez eu pendurei o pai de vocês pelo o pé. – Comentou mamãe sorrindo enquanto se relembrava.
— Amu! – Indagou indignado com o comentário da esposa. – Elas não deveriam saber deste descuido meu.
— Descuido. Sei. – Repetiu a rosada risonha.
Como era bom ter a família reunida nestes momentos. É tão relaxante. Gostaria de fazer todas as refeições assim, poder eu até posso, porém tenho as minhas obrigações e prometi que iria trabalhar. Ainda Tio Tadase todo mês manda uma certa quantia de dinheiro para mim, já que minha mãe negou a parte dela, até que eu tentei negar, falando que eu não precisava, só que o loiro era bem mais insistente. Sim, meu pai se sente desconfortável em relação a isso, por tanto, ele não falou nenhuma palavra quanto a isso.
O horário aqui é bem simples: De manhã vou para casa do Sr. Eugênio Lefroy e volto depois do jantar. Papai trabalha de manhã até umas três horas da tarde, ele faz de tudo, onde estiverem precisando, ele vai. Já depois do almoço, Misa vai para a escola e mamãe vai para um orfanato, no qual com a ajuda do Conde Hotori conseguiu construir.
— Já vou indo. – Levantou-se o moreno. Bagunçou os cabelos de Misa, depois veio até mim e beijou minha cabeça. – Eu amo vocês.
— Também te amamos. – Respondemos eu e Misa num couro.
— E uma flor para a mais bela. – Ele retira uma rosa vermelha de trás de si, como um truque de mágica e da para a sua esposa de olhos cor de mel, a mesma pega e sorrir como agradecimento. Fazendo com o homem desse o selinho de despedidas.
— Até mais. – Disse ela acompanhando o mesmo até a porta de entrada. – Tenha cuidado.
Quando ela voltou para a cozinha, ela pegou um copo pôs água e logo colocou a rosa no qual acabara de ganhar. Ela tinha um pequeno e lindo sorriso em seus lábios, seus olhos brilhavam de admiração e paixão por aquela simples e delicada flor. Era lindo o amor dos meus pais.
— Ela parece uma bobinha quando o pai faz essas coisas. – Comentou baixinho a mais nova. – Provavelmente ele quer alguma coisa ou vai aprontar alguma.
Nos duas concordamos com a cabeça, enquanto ainda mantínhamos o contado visual para a nossa mãe.
Ajudei mamãe retirar as coisas sob a mesa, e durante este tempo, ela pediu para que Misa fosse ver se vovó Lena precisa de algo, já que a anciã já estava muito velhinha. Boa parte do tempo, Amu cuidava dela, claro, com ajuda das outras mulheres da vila.
— Filha. – Ela me chamou calma, porém um tanto séria. – Ele ainda não veio vê-la... Acredito que vovó Lena apenas esteja esperando ele.
— Mãe. – Suspirei. Para tentar convencer a mim mesma. - Talvez o Tenente Toni, não seja o Toni que conhecemos. Lembre-se que ele se quer mandou uma carta pra você ou para mim.
— Aika... – Mamãe parecia perceber o quanto eu ficava chateada e triste por não ter recebido uma única noticia do Toni. – Sei que está magoada. Mas, ele é o nosso Toni sim. Ele pode não se lembrar da gente, mas aqueles olhos, são do pequeno. E você sabe que vovó Lena uma certa vez recebeu uma carta dele e ...
— Uma carta! Apenas uma carta mãe. – A encarei nos olhos. Sentia que eu estava preste a chorar. – Ele foi embora já faz oito anos e ela apenas recebeu uma carta durante este tempo todo!
— Meu amor... – Ela se aproxima de mim, me abraçando. – Ele com toda certeza irá voltar para todos nós. Você vai ver.
Depois do que aconteceu, eu terminei de me arrumar e fui direto para a mansão Lefroy. Como de costume, fui a pé. Chegando lá, entrei pela a porta dos fundos, peguei a bandeja de chá que Maria tinha terminado de por e subi as escadas. Assim que parei de frente de uma porta, respirei fundo arrumando coragem para entrar. Contei até dez e logo adentrei o quarto, me surpreendi por a Srta. Sophia já estar de pé. Coloquei a bandeja em uma mesa que tinha.
— Trouxe o seu chá. – Falei.
A loira não disse nada, apenas continuou de frente para a sua penteadeira, enquanto passava a escova em seus sedosos cabelos. Ela sequer falou uma palavra, deduzi que jovem dama ainda estava irritada por eu, Toni e Sr. Eugênio omitiu a minha verdadeira história. Suspirei indo para o banheiro para preparar o banho da Smith.
— Seu banho já esta pronto. – Falei saindo do cômodo e indo ao encontro da menina.
— Já me banhei. – Disse curta. Ela deveria ter me avisado antes. – E não quero o chá.
Certamente concordei com apenas um aceno de cabeça, assim indo arrumar a sua cama. Eu até ia separar um vestido, só que a mesma falou que não precisava, que o qual ela já estava usando já estava de bom agrado. Não sei se isso é bom ou ruim, até porque ela estar evitando com que eu toque nela ou em suas coisas.
Ela levantou-se e foi até a mesa para se juntar com seus familiares, a segui. O Comandante Edmundo Smith, o Tenente Toni e o Sr. Eugênio Lefroy já se encontravam sentados à mesa apreciando a primeira refeição do dia. Educadamente Srta. Sophia os cumprimentou e recebeu o mesmo de volta.
— Filha, pedi para o meu irmão preparar um jantar especial para você. – Disse o homem de olhos e cabelos escuros. – Hoje irei para uma reunião, tentarei vim o mais rápido possível para comemorar seu aniversário com você.
— Tudo bem. – Disse simplesmente tomando um gole de seu suco.
— A proposito. – Começou o homem mais velho. – Parabéns, Sophia.
— Obrigada, Tio.
Até que a tarde foi um tanto tranquila. Muita às vezes Srta. Sophia me fazia arrumar as coisas que propositalmente ela bagunçava, era como ela estivesse falando pra mim “este é o seu devido lugar.” Seu pai já tinha saído para a tal reunião e o Sr. Lefroy estava em seu aconchegante escritório lendo um de seus livros, já que minha irmã não me acompanhou até aqui já faz um tempo para ocupa-lo com um de seus jogos de tabuleiro.
Agora eu estava terminando de guardar suas novas roupas e sapatos os quais ela passou a tarde toda comprando, me fazendo ir pra lá e para cá com as variadas sacolas de lojas diferentes que passamos.
— Entre. – Disse ela depois de ouvir algumas batidas em sua porta.
Então o rapaz de cabelos castanhos e olhos acinzentados com seus costumeiros trajes do exercito adentrou o quarto. Rapidamente a loira se levantou da cadeira indo ao encontro do mesmo.
— Feliz aniversário. – Falou ele entregando uma pequena caixa.
— Obrigada Toni. – Agradeceu ela o abraçando. Ela passou um pequeno tempo assim, o bastante para que eu visse aquela cena. Depois abriu o embrulho e viu que era uma caixa de chocolate. – Os meus favoritos.
O jantar foi bem quieto, até porque só tinha Toni, Sophia e o seu tio, já que o seu pai ainda não havia chegado. Apesar de que no banquete tinha todas as comida favorita da jovem, ela não parecia tão animada com aquilo. Até que o tenente presente ali, tentou puxar várias conversas diferentes com a garota, porém a mesma dava respostas curtas.
A loira levantou-se do seu lugar e avisou aos que estavam presente que iria se retirar e ir dormir, segundo ela, estava cansada. Assim que ela saiu, uns cinco minutos depois eu já estava me arrumando para que eu fosse embora, por tanto, o Comandante Smith me chamou assim que chegou.
— Onde esta Sophia?
— No quarto, Senhor.
— Entendo. Você ainda tem algum tempo?
— Ahn. – Eu o encarei desentendida. – Sim...
— Ótimo. – Ele me estende um pequeno embrulho com uma carta. – Poderia deixar isto no quarto dela?
Concordei pegando o presente do homem. Fui até o quarto da dama, abri a porta cuidadosamente para não fazer barulho, mas novamente a vi sentada de frente a sua penteadeira, a mesma já trajava sua camisola.
— Me perdoe, não sabia que estava acordada. – Disse me aproximando.
— O que você quer? – Perguntou me olhando pelo o espelho.
— Trago-lhe o presente de seu pai.
Assim que eu disse, entreguei a pequenina caixa com a carta. Sophia abriu o presente e de lá retirou um cordão com um pingente em forma de coração, o abrindo e vendo uma pequena foto embutido dentro dele. Fazendo-a arregalar os olhos de surpresa e rapidamente pegou a carta, olhando as letras.
— Essas são as letras de mamãe... –Ela pôs a mão que estava livre em sua boca, se contendo.
Começou a ler, não em voz alta, porém percebi que se tratava já de um presente que já estava pronto a algum tempo, no qual a mãe dela provavelmente preparou antes de falecer e queria que fosse entregue somente quando ela completasse 17 anos de idade.
— Senhorita, está tudo bem? – Perguntei um pouco preocupada, já que a mesma chorava assim que terminou de ler a carta. Este foi o dia que vi Sophia em diferente formas...
— Sim. – Mentiu limpando as lagrimas, pegando sua escova.
— Deixe que eu faço isso. – Peguei o objeto de suas mãos e comecei a escovar seus cabelos dourados. – Uma vez, uma mulher falou para minha mãe que a melhor sensação que uma garota poderia sentir, era quando sua mãe penteava seus cabelos... – Eu disse as mesmas palavras que recebi.
— Apesar de tudo, sua mãe parece ser uma boa pessoa. – Comentou baixo.
— Sim. – Concordei com um leve sorriso, fazendo a loira corar levemente.
Ouvimos batidas na porta e logo em seguida a silhueta de Toni adentra o local.
— Aika, um garotinho de sua vila trás mensagem de seus pais. – Avisou ele.
Rapidamente fui ao seu encontro, já que quase nunca Jhonny vinha aqui trazer mensagens dos meus pais. Fui até a cozinha encontrando o garotinho loiro de olhos claros, o mesmo comia um pedaço de bolo que uma das empregadas o serviu.
— Jhonny, o que ouve? – Perguntei ao mensageiro.
— Hum. – Ele limpa a sua boca e engole o alimento. – Seus pais e sua irmã estão na mansão. O Sr. Tsukiyomi pediu para que eu te avisasse que deveria ir para lá.
— Sabe o motivo? – Perguntei
— Eles tinham recebido uma carta. Só isso que sei. – Disse ele terminando de comer a fatia do bolo.
— Eu posso te levar. – Ofereceu ajuda o soldado.
— Não quero te dar trabalho.
— Que nada. – Respondeu Toni. – Além do mais, se você fosse a pé, seria uma caminhada e tanto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não foi bem como eu queria, pelo menos a fic foi atualizada!
Estou procurando coragem para da uma boa revisada nos capítulos -.-
Por favor, comentem ♥