Cartas Que Nunca Foram Entregues escrita por Pikenna


Capítulo 2
Lavender para Ronald


Notas iniciais do capítulo

Então gente, mais uma carta para vocês depois de sextilhões de anos. Espero que gostem. Lavender não entregou ao Ron essa carta por algum motivo que vou deixar a critério de vocês. Fica pra suas imaginações. *-* Não foi revisada e foi escrita na velocidade da luz para dar tempo de postar. Em homenagem ao dia dos namorados. -qqq



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Cartas que Nunca foram Entregues

Por Rebeca/Pikenna

Lavender Brown para Ronald Weasley


Hoje deveria ser o dia em que eu estaria rindo contigo em uma tarde de sábado em Hogsmead, ouvindo sua voz gostosa chegar aos meus ouvidos ao falar sobre aquele jogo em que os Chudley quase ganharam a taça de Quadribol. Entretanto, passo essa data sozinha, escrevendo essa carta para você que está longe nesse momento, perdido em algum lugar do mundo tentando, ao lado de Hermione e de Harry, nos salvar Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Aposto que está amando passar esse ano inteiro ao lado da Granger, a garota que eu sei que você escolheu para desposar no futuro. Ela, milagrosamente, me substituiu. Achei que eu era totalmente insubstituível na sua vida e que finalmente tinha conseguido realizar o meu maior sonho que era ser a futura Senhora Weasley. Lembra-se do ano passado em que passamos alguns meses grudadinhos como namorados? Você era meu Won-Won e somente meu. Éramos felizes, não éramos? Diga-me que éramos para eu ao menos não morrer infeliz nessa guerra. Ah sim, não acho que eu vá sobreviver, sabe como tenho dificuldades com feitiços, apesar de lidar bem com defesa das artes das trevas. Se tivesse me escolhido, talvez eu pudesse ter uma chance de passar por essa batalha com vida, afinal, ajudaríamos um ao outro com constantes treinamentos aqui no castelo. Entretanto, você trocou-me pela sabe-tudo de Hogwarts: Hermione Granger. Por que não deixou que ela ficasse com Viktor Krum ou até mesmo com Harry Potter? Assim você seria livre para poder me amar na mesma intensidade com que eu o amo. Eu prometi que lhe faria feliz, lhe faria sorrir todos os dias e que estes seriam sempre divertidos, prometi torcer junto contigo nos jogos dos Chudley, prometi amá-lo pela eternidade e prometi cozinhar somente aquilo que você mais ama. Fiz juras de amor por você para no fim ser rejeitada e trocada pela sabe-tudo. Por que, Ronald? Por que ela e não eu? O que ela tem que eu não tenho? Não me diga que é a inteligência, porque certamente isso não é um atrativo com um alto poder para seduzir os homens. Não sei a resposta e não a encontro em lugar algum. Nesse dia dos namorados, passo sozinha em meu dormitório, correndo a pena pelo pergaminho enquanto lágrimas escorrem de meus olhos por você – uma pessoa que nunca será capaz de corresponder esse grande sentimento que guardo dentro do peito, lá no fundo dele. Pergunto-me a que nível uma pessoa é capaz de se rebaixar por causa de um amor ferido! No meu caso, alcancei o patamar mais baixo possível, pois se escrevo essa carta é devido a minha ridícula persistência em conseguir ganhar um pouco da sua atenção. A esperança é realmente o último sentimento que morre. E, por mais impossível que isso seja, ainda tenho aquela pequena – chega a ser ínfima – esperança de que você voltará correndo para meus braços. Então poderei voltar a lhe chamar carinhosamente de Won-Won, ao passo que lhe preencho de beijos, dos mais castos aos mais voluptuosos. Sinto sua falta todos os dias e simplesmente não sou capaz de te esquecer. Não sei como fazer para seguir em frente e superar o nosso término. Por favor, volte para mim. Preciso de você aqui. Necessito de sua presença para me dar forças. A coragem com que honro Gryffindor é mínima sem você ao meu lado. Eu ainda continuo te amando muito Won-Won. Tenho saudades. Espero que onde quer que esteja, você pelo menos se recorde, nem que seja por um milésimo de segundo, de mim e de tudo o que passamos juntos ano passado. Aguardo sinceramente uma resposta.

Com amor e muitos beijos de saudades,

Lavender Brown.


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