A Estrangeira escrita por Paola_B_B


Capítulo 9
Capítulo 8. Amor, meu grande amor


Notas iniciais do capítulo

Amores quanto às perguntas que eu não posso responder: Será mesmo que Bella é hibrida? Se for, como ela sobrevive há tanto tempo sem sangue? Será que o pai dela não se transformou em vampiro depois de ter engravidado a esposa? Nada está claro ainda, mas prometo responder todas essas questões no decorrer da fic ;)

O capítulo de hoje será especial e com um POV surpresa. Espero que gostem.



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Capítulo 8. Amor, meu grande amor


POV Bella


Não vou negar que muita coisa passou pela minha cabeça antes de eu decidir viajar. Entre elas os infinitos episódios que poderiam me acontecer, desde os mais banais aos mais perigosos. É verdade que pensei na possibilidade de me envolver com alguém, porém em nenhum momento eu imaginei que meus sentimentos seriam tão fortes por uma pessoa.


Meu mundo girava enquanto Edward me beijava de um modo que nunca fui antes. Meu corpo estava dormente, mas os locais onde as mãos do gringo passavam ficavam com todas as células agitadas como se de repente criassem vida própria. Meu corpo estava completamente grudado ao dele enquanto nossas bocas pareciam velhas amigas se abraçando tamanha a saudade e prometendo não se largar tão cedo.


Pela minha cabeça a única coisa que se passava era o batimento acelerado do meu coração que ecoava não só em minha mente como também por cada local do meu corpo. Eu me sentia pulsar e o desejo crescia a cada movimento de nossos lábios. Tudo era lento e assustadoramente bom, poderíamos ficar horas naquela dança sem nos cansar ou então precisar de ar, pois até nossas respirações pareciam participar do beijo. Elas eram tímidas e calmas, como um preguiçoso suspirar.


E volto a dizer que nunca antes fui beijada desta maneira. O beijo de Edward parecia me venerar, me causava medo e ao mesmo tempo segurança, era suave, porém forte, lento na medida certa e rápido o suficiente para me deixar tonta, quando seus dentes brincavam puxando um de meus lábios eram firmes, mas nunca fortes o bastante para machucar, quando sua língua brincava com a minha ela parecia acariciar com maestria a minha fazendo-me derreter em seus braços e delirar com o seu gosto singular.


Impossível não compará-lo com outros garotos que já beijei. Agora me pergunto como pude gostar de um beijo? Os garotos estavam mais preocupados em enfiar a língua dentro da minha boca enquanto apertavam minha bunda a realmente aproveitar o ósculo. A questão agora é como eu irei gostar de beijar outra pessoa depois disso? Impossível. E com essa linha de raciocínio eu fui me dando conta do que estava acontecendo. Puta que o pariu!


Meu coração deu um salto em meu peito. Minhas mãos que estavam apoiadas nos braços de Edward o empurraram lentamente até que nossas bocas decolaram com estalo baixo. Ele ainda estava com os olhos fechados e um sorriso brincava em sua boca. Edward era lindo demais. Meu peito apertava em apenas a ideia de ir embora e nunca mais sequer vê-lo. Sei que as coisas não são como no século passado e podemos muito bem manter contato, mas não é a mesma coisa. Sei disso. Estou sofrendo com a falta que sinto de minha mãe e mesmo que nos falemos todos os dias a webcam não pode transmitir seu cheirinho de mãe e nem seus abraços maternos e acolhedores. Se com minha mãe é assim imagina com um namorado onde as coisas são muito mais físicas.


Ele abriu seus olhos e meu desespero só cresceu. Aqueles magníficos olhos esmeralda transmitiam todo o sentimento que Edward sentia e eu seria uma tola se não os compreende-se. Eu era correspondida de maneira tão forte quanto aquilo que eu sentia. E essa constatação só fez piorar as coisas. Senti meus olhos enchendo-se de lágrimas e a angustia preenchendo cada partezinha de meu corpo.

– Me perdoa. - minha voz não passou de um sussurro e infantilmente corri para dentro da casa de Ângela.


Ao fechar a porta as lágrimas caíram sem nenhuma vergonha. E o desespero só cresceu, pois nunca havia chorado por nenhum garoto.

– Isabella? O que aconteceu? - Ângela tinha os olhos arregalados.


Ela estava sentada no sofá da sala usando um de seus pijamas de ursinho. A casa estava silenciosa então seus pais já deveriam estar dormindo.


Procurando um porto seguro eu corri até ela a abraçando fortemente. Tentei segurar os soluços, mas simplesmente não conseguia.

– O que houve? - perguntou novamente acariciando meus cabelos tentando me acalmar.


Após alguns minutos soltei-a e fiquei sentada sobre meus pés em cima do sofá.

– Ele me beijou.


Ângela franziu o cenho.

– Você está chorando por causa de um beijo? - perguntou pacientemente.


Abaixei o olhar o erguendo em seguida.

– Como fui me apaixonar tão rápido Ângie? - perguntei desesperada.

– Ah querida! - suspirou aliviada enquanto me puxava novamente para o seus braços.


Acabei por deitar em seu colo. Olhávamos a televisão que passava um filme de suspense qualquer. Eu não estava mesmo prestando atenção. Comecei a me sentir mais calma, Ângela era boa em conseguir isso de mim. Era incrível como ela tornou-se alguém de minha confiança em tão pouco tempo. Não sei explicar como foi possível. Tenho uma personalidade muito desconfiada, mantenho o pé atrás sempre. Porém alguma coisa nela me fazia confiar cegamente. Bem... Não só nela. Sinto que posso confiar completamente em Edward também.


E novamente a tristeza me assolou. Eu não conseguia controlar meu choro e me achava ridícula por isso. Era bom para eu aprender a não esnobar o sentimento dos outros. Lembro-me quando Jacob, um amigo de infância, levou um pé na bunda da namorada. Ele chorou por dias. Dei-lhe apoio, mas internamente eu o achava uma florzinha chorando por causa de mulher. Não me leve a mau, não sou insensível, mas Jacob era corno manso e a vadia da ex dele não passava disto, uma vadia. Era ridículo ver um garoto daquele tamanho com a cara molhada e o nariz escorrendo.

– Não acha que está chorando antes da hora? - perguntou Ângie carinhosamente.

– O que quer dizer? - perguntei entre soluços.

– Isabella... Você ainda tem cinco meses completos. Porque não aproveita esse tempo? Quando estiver perto de você se despedir pensam em alguma solução. Até lá muita coisa pode acontecer.


Eu sabia que Ângela estava certa, mas diz isso para o aperto em meu coração.

– Eu sei... - funguei levantando e tentando limpar meu rosto.


Respirei fundo algumas vezes e então apontei para o meu próprio rosto.

– Isso é ridículo.

– Você está assustada, não é ridículo. - retorquiu.

– Assustada a gente fica quando é assaltada. Chorar por ser beijada é sim ridículo. - falei indignada comigo mesma.


Ângela soltou um risinho.

– Ainda mais por ter sido Edward Cullen a te beijar.


Assentimos em pleno acordo até que ela caiu na gargalhada. Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios ao focar meus pensamentos apenas nas sensações boas que o gringo me causava. O sorriso alargou-se consideravelmente. Tanto que Ângela quicou no sofá de maneira empolgada.

– Me conta como foi! - exigiu.


Suspirei para iniciar minha narrativa, mas fui interrompida imediatamente.

– Oh meu Deus! Você está suspirando! - apontou me fazendo rir.


Porra! Eu estava suspirando!


Revirei meus olhos, mas o sorriso continuava em meu rosto.

– Foi o melhor beijo da minha vida Ângie, foi tão diferente. Não foi aquela coisa molhada e estranha de língua com língua. - ela riu do meu modo de falar. - É sério Ângela! Foi tão diferente. Minha cabeça ficou... Sei lá, parecia que eu tinha fumado um baseado... Não que eu saiba a sensação já que nunca fumei um, mas pela cara dos drogados eu imagino que eles se sentem do mesmo jeito que eu me senti.


Ela gargalhou mais uma vez, mas então ficou em silêncio.

– O que foi?

– Eu queria saber.

– Saber o que?

– Como é ser beijada.


Meus olhos viraram dois pratos. Eu estava chocada.

– Você nunca beijou Ângie?


Ela ficou vermelha como um tomate e negou envergonhada.

– Oh! Nem naquelas brincadeiras... Como vocês chamam aqui... 7 minutos no paraíso?


Se possível o tom escarlate brilhou mais e ela negou avidamente.

– Bem... Eu até poderia dizer que você é boba e não sabe o que está perdendo, mas eu descobri hoje que beijar qualquer um não é tudo aquilo não. Quando a gente beija alguém especial é diferente, é mágico... Então se é essa pessoa que você está esperando, faz muito bem. Apesar que... Às vezes a gente pensa que a pessoa é especial e não é tão assim. Meu primeiro beijo foi com o garoto que eu achava que eu gostava e foi um desastre, para não dizer cômico. - divaguei.

– Como assim?

– Foi na brincadeira de verdade ou desafio quando eu tinha 13 anos. Todos que brincavam sabiam que eu tinha uma queda por ele, então quando o desafio veio era para eu beijá-lo. Foi... - ri com a lembrança. - Nós não sabíamos onde por as mãos e quando fomos beijar batemos os dentes, na segunda tentativa ele veio de boca aberta e eu de fechada, na terceira foi o contrário, na quarta quando as coisas pareciam que iam encachar ele mordeu a minha língua. - gargalhei. - Foi o beijo mais sem noção do mundo. O pior foi nossos amigos rindo enquanto assistiam o pastelão.


Ângela riu juntamente comigo.

– Deve ter sido traumático.

– Foi nada! - dei um tapinha no ar. - Mas serviu para acabar com a minha paixonite.


E eu pensando que ela era toda espertinha já que me motivou a aproveitar o momento com Edward.

– Não é que eu nunca tenha tido uma oportunidade sabe? - falou envergonhada. - Eu meio que gosto de alguém.

– Hum... Que é o garoto de sorte? - perguntei curiosa.


Ângela ficou muda e desviou o olhar.

– Ah me conta Ângie! Prometo guardar segredo!

– Minha aula de história é com ele. Ben é diferente dos garotos do time, não é só um saco de músculos, é inteligente também e muito gentil comigo.


Seus olhos brilhavam enquanto ela descrevia o garoto. Eu o conhecia de vista apenas, ainda não tínhamos conversado.

– Há quanto tempo gosta dele?

– Sempre estudamos juntos... Acho que gosto dele desde criança quando as coisas não envolviam a coisa estranha e molhada de língua com língua. - riu usando minhas palavras.


Revirei meus olhos com a provocação.

– E você nunca falou para ele?


Ela arregalou os olhos negando e então apontou o dedo para mim.

– E nem você vai contar!

– Hey! Calma! Não vou falar nada! Só acho que se você sustenta esse sentimento por tanto tempo você deveria falar para ele, quem sabe você não é correspondida?

– Eu duvido!

– Eu não! Você é uma menina linda e legal, aposto que existem inúmeros garotos querendo uma chance com você. Se o Ben te dispensar é porque ele é um grande idiota. - apoiei fazendo-a sorrir confiante.


Ficamos conversando por mais alguns minutos até que decidimos ir para a cama.


Quando cheguei a casa dos Weber fui acomodada em um quarto de hóspedes e me deixaram livre para customizá-lo do modo que eu queria. Eu levei muita sorte em ficar justamente na casa de uma família tão amorosa e hospitaleira. Todos eram muito gentis comigo e faziam de tudo para me agradar. Além é claro da curiosidade, eles me enchiam de perguntas sobre minha cultura e eu me divertia com suas expressões admiradas. Eu também não ficava para trás e correspondia ao interesse cultural. Até agora não tive problemas com essa família e espero que continue assim.


Ao deitar em minha cama e fechar meus olhos as lembranças voltaram com força. De repente cada detalha ficou vivido em minha mente, cada toque de Edward, cada movimento de lábios... Seu gosto... Seu gosto voltou ao meu paladar, então lembrei-me do fim do beijo, da sua feição tão em paz, de seu sorriso bobo. Meu coração acelerava apenas em lembrar de seu rosto. Sua feição confusa invadiu meus pensamentos e me xinguei mentalmente por ter sido tão medrosa e corrido dele. Deveria ter exposto meus medos, ter pelo menos conversado como uma pessoa normal. Mas não eu corri como uma pirralha depois de seu primeiro beijo! Anta! Eu sou uma anta!


O que será que ele deve estar pensando? Depois disso ele não vai querer mais nada comigo. Sou uma grande idiota! Uma grande idiota chorona! Deus!


As lágrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto. Que merda, isso só pode ser TPM.


[...]


Acordei me sentindo péssima. Minha cabeça latejava e meu peito ainda estava tomada pela angustia. Fiz as contas mentalmente e realmente eu estava na TPM, somente isso explicava a montanha russa de sentimentos que eu estava vivendo.


Fui olhar a hora em meu celular, mas ele estava sem bateria. O coloquei para carregar e fui para o banheiro. Meu rosto estava inchado e meus olhos vermelhos. Suspirei tristemente antes de escovar meus dentes e tentar dar um jeito em minha péssima aparência. O dia estava quente o que me permitiu colocar uma roupa fresquinha.


Quando desci as escadas para tomar café encontrei apenas Ângela sentada a mesa. Ela me olhou preocupada.

– Voltou a chorar?

– Não se preocupe, são apenas meus hormônios. - sorri fraco, minha cabeça estava prestes a explodir. - Onde estão seus pais?

– Foram a Seattle fazer compras.


Comemos em silêncio, ou melhor, Ângela comeu em silêncio. Eu estava enjoada e parecia que eu tinha comido a noite inteira. Resolvi que era melhor eu ficar quietinha em meu canto e minha amiga respeitou minha decisão.


Voltei para o meu quarto e liguei o computador. Coloquei algumas músicas e me joguei na cama abraçando um de meus travesseiros. A imagem de Edward veio a minha mente e eu voltei a me sentir uma droga. Fechei meus olhos e me concentrei em acompanhar as músicas, talvez assim a angustia fosse embora.


Não sei quanto tempo havia passado, mas eu cantava entre lágrimas a música Amor, Meu Grande Amor.



http://www.youtube.com/watch?v=jC1ATUK7ei8



No meio da música eu senti uma presença e sentei-me em tempo Record. Meu coração deu um pulo com o susto ao avistá-lo embaixo do umbral da porta, imediatamente meu rosto tornou-se escarlate. Ele me olhava confuso e um tanto assustado, eu não o recriminava, afinal minha situação não era das melhores.


Percebi neste momento que eu não conseguiria fugir desta emoção. Era forte demais. Parecia me consumir de dentro para fora. Bagunçava tudo dentro de mim. Eu me sentia apavorada com a grandeza desse sentimento, com o meu tempo cada vez mais curto, com a minha partida inevitável, com a separação que estava por vir... Mas não tinha mais jeito, eu o queria com todo o meu coração.


Sem esperar que ele falasse qualquer coisa saltei da cama e corri até ele segurando seu rosto entre minhas mãos e puxando-o para mim. Colei meus lábios aos seus. Não houve resposta e eu me senti um lixo.


Abaixei meu rosto encostando minha testa em seu peito.

– Desculpe. - sussurrei.

– Bella... Você está me deixando completamente perdido. - desabafou.

– Desculpe. - pedi novamente.


POV Edward


– Não me peça desculpas. - disse sério. - Apenas me explique tudo isso que aconteceu desde ontem até agora, pois eu não estou entendendo absolutamente nada.


E realmente eu estava confuso. Depois do melhor beijo da minha vida a garota simplesmente fala em uma língua que eu não compreendo e sai correndo. Fiquei como um idiota olhando para a porta da casa de Ângela até me dar conta que ela não iria voltar e já era tarde para eu bater à porta. Sentindo-me atordoado voltei para casa.


Minha cabeça ficou uma bagunça perdido entra as lembranças nos lábios da estrangeira com as lembranças da sua reação. O que fiz de errado? Ela não gostou? Eu a assustei com minha ação repentina? Eu estava com mau hálito? Nada em minha cabeça fazia sentido. Compreendo que ela estava preocupada com o futuro, mas ela correspondeu meu beijo! Não era uma resposta positiva a minha investida? Dúvidas e mais dúvidas rondavam minha cabeça. A frustração cresceu após a noite mal dormida e as piadinhas de tio Emm quando contei o que tinha acontecido.


Irritado resolvi falar com Isabella. Dirigi até a casa de Ângela sendo recebido pela mesma quando bati a porta. Minha amiga me informou que a estrangeira não estava se sentindo muito bem e estava em seu quarto. A preocupação me tomou e segui para o quarto de hospedes. Que surpresa a minha quando a encontro de olhos fechados, deitada em sua cama, cantando e chorando ao mesmo tempo.


Não vou negar. A cena era até cômica, mas meu riso não apareceu. Ela notou minha presença e simplesmente veio me beijar. Que porra! Quem entende essa mulher?!


Ela ergueu o rosto que até então estava encostado em meu peito e me olhou chorosa.

– Eu não deveria ter corrido de você, foi infantil.

– Bella, eu fiz algo de errado? - perguntei um tanto envergonhado. - Você... Você não gostou?


A morena ficou em silêncio enquanto me olhava com seus olhos brilhantes.

– Eu nunca me senti tão especial em ser beijada.

– Isso é um sim? - perguntei inseguro.


Ela sorriu amorosa.

– Gostar é uma palavra muito fraca para descrever a minha opinião sobre o seu beijo. Mas sim, eu gostei. Muito.


O sorriso que cresceu em meus lábios não possuía outro sentimento além da felicidade desmedida. Ela segurou minha mão e me puxou em direção à cama onde se sentou. Sentei ao seu lado ainda segurando sua mão a minha. Nossos dedos estavam entrelaçados e brincavam carinhosamente.

– Eu fiquei apavorada... Na verdade ainda estou apavorada. - murmurou sincera. - Isso o que eu estou sentindo me assusta Edward.

– Eu sei... Me assusta também. - eu não podia mais negar o sentimento que crescia em meu peito, ainda mais depois de beijá-la. - Eu não vou conseguir me afastar Bella, quero você e vou lutar por você.

– Você não precisa lutar. Já sou sua.


Sorri bobamente virando meu corpo em sua direção. Segurei seu rosto entre minhas mãos e limpei os resquícios de lágrimas.

– Olha onde eu fui me meter... Apaixonado por uma estrangeira louca e chorona. - ri levemente da sua feição indignada.

– Hey! Que história é essa! Um pouquinho de intimidade e já está tirando com a minha cara! - reclamou, mas a calei com um beijo.


Puxei-a pela nuca e não demorou para que Bella se derretesse em meus braços. Minhas mãos ganharam vida e se perderam em seu corpo enquanto eu deitava sobre ela. As coisas estavam mais quentes e não menos gostosas. A estrangeira gemeu em minha boca quando apertei sua perna a puxando para junto do meu corpo, mas então ela afastou-se ofegante.

– Edward! - repreendeu respirando fundo, mas não retirou minha mão de sua cocha. - Não quero desrespeitar a casa dos Weber. - falou séria.


Assenti.

– Você está certa, desculpe.


Continuamos deitados nos fitando. Não conseguia segurar o sorriso bobo.

– Do que fala a música que você estava cantando?

– Vou traduzir para você. - sorriu e se aproximou do meu ouvido sussurrando a letra romântica. – Love, my great Love / Do not come on time...


A cada frase ela beijava meu pescoço me provocando.

You have a good taste. – subiu com a lingual por toda a extensão do meu pescoço.


Porra! Não se fala isso para um vampiro!

– Acho que isso não faz parte da música. – sussurrei retribuindo o carinho. – Você também tem um gosto bom.


Bella deu uma risada gostosa que eu não pude evitar retribuir. Meu celular começou a tocar e eu o levei a orelha ainda rindo com minha estrangeira.

– Hey mãe.

Edward! Preciso que volte para casa agora! Alice sumiu.




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Notas finais do capítulo

Onde estará a fadinha?

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