Filhos escrita por Bellah102, CaahOShea


Capítulo 7
Capítulo 6 - Jantar


Notas iniciais do capítulo

Oi queridas, tudo bom? Espero que sim *-*
Bom, como prometido, mais um capítulo semanal de Filhos para vocês. (: Era para ser postado ontem, mas não estava muito bem, então, atrasei um pouco.
Esperamos que gostem, e comentem para deixar a Bella muito feliz, tá? E ah, no último capítulo tivemos apenas um review, onde estão as lindas leitoras ein? E fantasminhas, apareçam Hehe
Bom, é isso, boa leitura!
Beijos da Caah
*-*



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Grace

               -Meu amor, você pode parar de pintar e ir logo tomar um banho? Eles logo estarão aqui...

               Soprei uma mecha de cabelo solto do coque frouxo para longe dos meus olhos, encarando-o.

               -Assim que El sair do banheiro.

               -E porque ele está usando o seu banheiro.

               Gesticulei com o dedo sujo de tinta para que ela se aproximasse. Ela chegou mais perto, curiosa.

               -Ele quer que eu te diga que meu chuveiro é mais quente que o dele... Mas na verdade, ele gosta é do meu shampoo especial de baunilha.

               Ela fez uma careta e reprimiu o riso.

               -Devo me preocupar?

         -Isso depende. Um dia ele tomou banho no meu dormitório lá na escola, e Angela disse que gostou do cheiro.

               Suspiramos em uníssono. Ela deu dois tapinhas no meu ombro e deixou o quarto. Embora ele tivesse melhorado agora que Angela estava na cidade, ainda estava estranho.

               -Ei irmaozão, pode me dar uma força com isso aqui?

               Pedi, virando-me para que ele abotoasse os últimos botões do meu vestido. Ele habilmente subiu as mãos através das costas, fechando o último, o da gola, na altura da nuca.

               -Pronto, agora dê uma volta. Deixe esse tarado dar uma olhada em você.

               Sorri, revirando os olhos ao rodopiar levemente. O vestido era simples e requintado. A gola chinesa era alta e o corpete cor de champagne, assim como a saia pouco acima dos joelhos. A manga princesa vinha até meu pulso e a meia de lã era grossa e pinicava. Os saltos eram estranhos, mas me deixavam um pouco mais alta, o que, na minha situação, era ótimo. Elijah assentiu e assobiou, e abanando o ar a sua frente.

               -Wow Gray... É só o amigo da mamãe, não precisa colocar fogo na casa.

               Ri.

               -Me deixa em paz, vai? Esse ventinho é muito estranho.

               Ele riu, passando o braço ao redor do meu ombro.

               -Imagino.

              

               -Por uma noite e uma noite apenas!

               -Até porque esses saltos vão me matar antes disso!

               -Senhoras e senhores...

               -Os fabulosos irmãos Black!

               Eu e Elijah surgimos no topo da escada, com as costas coladas e expressões de galã e mocinha de cinema, tendo como audiência nossos pais no andar de baixo, que balançavam a cabeça e seguravam o riso.

               -Eu sou Grace, a linda.

               -E eu sou Elijah, o forte.

               -E nós estamos prontos para arrasar!

               Viramo-nos um para o outro e começarmos a dançar de forma teatral e cômica. Lá embaixo, mamãe revirou os olhos, envolvendo a cintura de papai e pousando a cabeça em seu peito.

               -Jake, nós falhamos como pais.

               -Eu sei. São tão perfeitos que ofuscam o nosso brilho.

               -E não podemos permitir isso, podemos?

               -É claro que não.

               -Vamos colocar essas crianças no seu devido lugar.

               -Com prazer.

               E, imitando a nós dois, eles uniram as mãos e começaram a dançar. Eu e Elijah rimos. Ele me rodopiou e eu desci as escadas, meio tonta. Enquanto todos riam no térreo, a campainha tocou. Mamãe bateu palmas, animada e arrumou de leve o colarinho de antes de ir atender à porta. Suspirei, apoiando-me em Elijah na tentativa de poupar meus pés. Ele me empurrou de leve, tentando me fazer tropeçar. Dei-lhe um tapa e um olhar feio. Ele riu e foi na direção da porta. Aí está Raio Black, a piada dos comentaristas de futebol.

               Fomos para o Hall. Mamãe abraçava quem eu supus ser seu velho amigo, que parecia ser tão velho quanto ela. Será que é um de nós? Perguntei-me pensativa, analisando-o. Onde eu já vi esse queixo? Papai apertou a mão do homem e o abraçou, o que era estranho. Papai não era muito dado a abraços, o que era estranho. Papai não era muito dado à demonstrações gratuitas de afeto, apenas quando realmente merecíamos. Imaginava o que aquele cara havia feito para deixar meus pais tão felizes em vê-lo.

               Antes que ele se apresentasse a nós, mamãe mandou que sua família entrasse. Elijah expressou sua surpresa antes de mim, com os olhos brilhando.

               -Angela?!

               -Elijah! Oi!

               Até que se explicasse o porque de nos conhecermos – embora fosse explicado várias vezes – tudo virou uma confusão.

               -Oi Finn.

               Eu disse, desistindo dos outros. Ele deu de ombros.

               -E aí, Grace?

               Dei de ombros, imitando-o.

               -De boa.

               Por fim, a confusão pareceu se dissipar. A porta foi fechada. Agora éramos 4 Black e 5 Mikaelson, incluindo um baixinho que eu ainda não conhecia – que devia ser Kol, o irmão menor.

               Mamãe nos apresentou seu amigo, o tão lendário e famoso Elijah que nomeara meu irmão. As circunstâncias em que eles se conheceram eram tão nebulosas quanto a história sobre as cicatrizes da minha mãe. Só sabíamos que ele salvara sua vida de algum modo misterioso e que era muito corajoso.

               O pai de Angela apresentou sua esposa que apertou as mãos dos meus pais e acenou na nossa direção. Pela tensão entre os quatro, acho que houve mais do que um simples salvamento, mas tentei não imaginar de onde ela vinha. Minha mãe ou meu pai com qualquer outra pessoa era uma idéia inconcebível. A mulher de Elijah era bonita. Não era a primeira vez que a via. Ela ia visitar Angela na biblioteca o tempo todo, e às vezes nos levava brownies. Não se parecia muito com Angela e Finn, embora Kol fosse a sua cara. Seus cabelos eram negros e caíam sobre os ombros, cacheados. Ela era pequena perto do amigo de mamãe, embora ele não fosse muito grande. Finn era, na verdade, o mais alto da família. Ela tinha uma beleza exótica.

               Elijah pai apresentou os filhos aos meus pais. Angela acenou de leve, doce e tímida como sempre, lançando um sorriso contido à Elijah. Finn apenas assentiu com a cabeça, calado. Qual é a desse cara? Cara amarrada dá rugas, mesmo para punks. Kol, animadinho, bateu um hi-five com meus pais. Eles os chamaram para dentro da casa. No caminho da sala, Elijah sussurrou algo para papai – provavelmente lembrando-o de que aquela era A Angela. Angie olhou a casa ao redor e aproximou-se de mim, engatando seu braço no meu. Finn impediu que Kol mexesse no pesado rádio antigo sobre a mesa – que eu e Elijah havíamos achado no lixão quando éramos pequenos – sobre a mesinha do canto e impeliu o caçula a frente.

               -Então a sua mãe é a misteriosa amiga do meu pai?

               -E o seu pai é o tão misterioso amigo que nomeou o meu irmão. Que mundo pequeno, não é?

               -Cada vez menor... – Ela suspirou e nos sentamos no sofá. Mamãe foi para cozinha. Elijah gracejou com o outro Elijah – Deus, aquela noite ia ser confusa! – Finalmente parecendo meu irmão novamente. Angie se aproximou e sussurrou no meu ouvido.  – Como ele está?

               -Completamente melancólico.

               Ela suspirou.

               -Era o que eu temia. Mas você acha que...

               -Amiga, eu não apoio o fato de você esperar o pobrezinho perceber que você gosta dele. Quer dizer, é o séc. XXI! Mas eu também sei que você é tímida que nem um botãozinho de flor no inverno. A questão é que, com Elijah, é preciso ter paciência. É um garoto lento mesmo. Tem bom coração, mas é lento. E não acho que ele vá demorar muito tempo.

               -Você não disse nada a ele disse?

               Sua face preocupada ficou vermelha. O simples pensamento que meu irmão soubesse dos seus sentimentos por ele a deixava tímida. Se ela ao menos soubesse o quanto ele retribui. Eu jurara a Elijah que não contaria a ela e jurara a Angela que não contaria à ele.

               -Não querida, embora eu quisesse. Ele anda tão triste...

               Ela suspirou, observando-o.

               -Eu não quero fazer isso com ele. Eu queria ter a coragem, sabe? De ir até ele e dizer. Mas... Só de pensar nisso eu...

               Ela começou a ofegar baixinho para não chamar a atenção dos outros. Elijah olhou na nossa direção, preocupado. Fiz um gesto para que ele parasse de olhar e peguei a mão dela, dando-lhe um tapinha de leve.

               -Respira fundo, querida.

               -E se ele nem notar que eu estou lá, Gray? E se ele encontrar outra pessoa?

               -Não se preocupe querida. Vai dar tudo certo.

               -Tá bem, ta bem.

               Ela respirou fundo e assentiu. Olhou para Elijah, observando-o mostra a Kol a bola que ele pegara em um jogo de baseball que fora assistir com papai quando ele era pequeno. Seu olhar triste e perdido era quase como o dele. Como duas pessoas que se gostam tanto podem ser tão tapadas na hora de se declararem?

               Mamãe chamou todos para jantar, batendo palmas. Enquanto os outros iam para a sala, El veio na nossa direção, estendendo os braços.

               -Posso acompanhar as belas damas até a mesa de jantar?

               Os olhinhos azuis de Angela brilharam como se ela fosse uma das princesas da Disney e Elijah fosse o príncipe charmoso que a levaria para cavalgar até o pôr-do-sol com um cavalo branco. Ela assentiu, atordoada, enlaçando o braço no dele. Quando ela o tocou, algo pareceu se acender nele e ele se endireitou, esquecendo que seu convite se estendia a mim também. Revirei os olhos e levantei-me.

               -Eu não sou uma dama.

               Resmunguei.


               O jantar foi... Sei lá. Acho que foi normal. Apesar da tensão que era toda a vez que alguém pedia para um dos Elijah’s alcançarem um prato, a conversa fluiu facilmente. Louise e Elijah pai fizeram perguntas à Elijah e meus pais à Kol e Angela, mas principalmente Angela. Finn e eu ficamos calados a maior parte do tempo. Aparentemente, os Mikaelson tinham o mesmo acordo silencioso que nós. Imaginei qual seria a área de influência de Finn na casa deles. Imaginei se ele tinha alguma e se era por isso que ele estava tão calado e rabugento o tempo todo.

              

Elijah

              

               -Sua casa é muito bonita, Elijah.

               Angela disse, sentando à minha cama. Eu estava um pouco receoso do que ela pensaria quando eu perguntasse se ela queria conhecer meu quarto. Felizmente, ela entendeu exatamente o que eu queria dizer. O pai dela, no entanto, me dirigiu um olhar desconfiado.

               Ainda não dera tempo de desorganizar o quarto como o meu apartamento de Seattle – e mamãe estava tentando, e muito, evitar que chegasse naquele ponto. Então era possível ver todo o carpete cinza e as paredes cor de azeitona. Troféus da escola decoravam a cômoda e jogadores de futebol, as paredes. Era o quarto de um adolescente e não mudara depois que eu crescera. Ali dentro, eu nunca precisaria crescer.

Sorri para ela e cruzei os braços, olhando ao redor.

-Obrigado. Eu e Gray crescemos aqui. Eu amo esse lugar.

-E com razão. – Ela olhou para o teto, sendo encarada de cima por Michael Oher. – Eu queria ter tido uma casa assim.

Uni as sobrancelhas, sentando-me na poltrona em forma de luva de baseball – coisa da tia-avó Alice. Era melhor não perguntar onde ela conseguia esse tipo de coisa.

-Como assim?

Angela deu de ombros.

-Nós sempre nos mudamos bastante. Ficamos um ano, às vezes dois em uma cidade pequena e então vamos embora. Mamãe diz que é por causa do pai. Que ele não suporta se sentir preso.

-Alguma idéia do porque?

-Nós sabemos que alguma coisa aconteceu com ele. Algo ruim, sabe? Quando ele era jovem. Mas ele não responde quando perguntamos.

Assenti, pensativo. Ficamos em silêncio por um tempo e ela deve ter percebido as engrenagens do meu cérebro soltando fumaça e rangendo após tanto tempo sem funcionar naquela faculdade.

-O que foi?

-Minha mãe. Ela tem cicatrizes inexplicáveis. O pai nos proibiu de perguntar. Disse que ela passou por muita coisa e que falar sobre isso a deixa desconfortável.

Ela uniu as sobrancelhas, batucando com o dedo fino no queixo.

-Você acha que pode ser a mesma coisa?

-Elementar, minha cara Mikaelson. Precisamente.

Eu disse, em minha melhor imitação de sotaque britânico – o que era horrível. O silêncio retornou. Ela levantou-se da cama e foi ver as fotos no mural de ferro acima da cômoda. Olhei para as minhas mãos. Imaginei como devia ter sido para ela, mudar-se de escola e de cidade o tempo todo, sem criar raízes em lugar algum.

-Olhe só... Que gracinha.

Ela disse, olhando para uma foto de Halloween. Grace queria ser a Bela naquele ano, e queria que eu fosse a Fera. Mas ninguém nunca pensou em fazer uma fantasia de Fera. O resultado? Eu era um cachorro. Eu devia ter uns 8 anos, e Gray, uns 6. E embora quase tudo tivesse mudado desde então...

-O sorriso continuou o mesmo.

Ela percebeu. É claro que sim.

-Angela? - Ela virou-se para mim com um sorriso. – Você... Vai embora? Como antes?

Seu sorriso tornou-se diferente. Vitorioso. E como um vilão em seu discurso de posse do mundo, ela caminhou altivamente na direção das medalhas sem valor de “honra ao mérito” que eu ganhara na escola. A maioria era de depois da minha transformação. Mas não a de pontualidade, e isso era o meu orgulho, além dos diplomas diminutos de melhor aluno da primeira à sexta série.

-Consegui convencer meu pai a continuar aqui até que Finn termine a faculdade. Mas, por sorte, se Kol quiser, eles vão esperá-lo também. Então acho que não... Não vou embora. Pelo menos não tão cedo.

Sorri satisfeito, olhando para minhas mãos. Você tem a bola e 90 minutos de jogo. As estrelas estão lhe sorrindo, Elijah Black. Sorria de volta. Ela virou-se para a porta e seu olhar se iluminou.

-Uma taboa de crescimento! Deus, eu sempre quis uma dessa!

Ela passou os dedos pelas marcas que meu pai fazia todos os anos para mim no batente da porta. Riu quando chegou ao 15.

-Você cresceu bastante nesse ano, não é?

Dei de ombros, sorrindo e levantando-me. Fui na direção da cômoda.

-Espichei naquele ano. Dizem que é assim que meninos crescem. Em saltos.

De lobos, completei mentalmente. Ela virou-se para mim. Tirei a faca do canivete suíço sobre a cômoda. Ela uniu as sobrancelhas.

-O que vai fazer com isso?

Acenei na direção do beiral da porta onde  meu crescimento estava marcado em pequenos vincos.

-Vamos gravar você.

Ela balançou a cabeça, corando.

-Isso é bobagem, El. Eu não vou crescer mais que isso.

Dei de ombros, me aproximando.

-A beleza não é crescer. É ficar marcado. Pertencer a um lugar. E você pertence à este lugar agora. À... – Limpei a garganta, vendo como isso soava estranho – À cidade, é claro. Foi o que eu quis dizer. Vamos lá, encoste ali.       

Ela sorriu e corou, tentando olhar para qualquer lugar menos para mim. Deu um passo atrás e se encostou ao beiral da porta, mordendo o lábio inferior. Aquilo era tão Angela.

Aproximei-me dela, usando a faca para vincar a madeira na medida de sua história. Afastei-a, soprando a serragem de cima de seu cabelo dourado. Observei meu trabalho até perceber o que estava acontecendo. Baixei o braço devagar. Angela estava próxima. Mais próxima do que jamais estivera antes. Nossos corpos estavam separados por apenas meio palmo e embora ela fosse mais baixa que eu, seria muito fácil cruzar o espaço. O calor do seu corpo abraçava o meu com a delicadeza de asas de anjo e meu coração estava batendo e batendo e batendo forte. Seus cabelos tinham cheiro de luz do sol. Seus olhos eram tão...

-Angela! Hora de ir, querida!

Meu homônimo gritou, do andar de baixo. Isso quebrou o encanto. Angela piscou e eu cambaleei para trás, limpando a garganta.

-Pronto, aí está. É uma bela marca. Bela, bela marca.

Ela sorriu e virou-se para ver. Recolhi a faca e deixei-a sobre a cômoda. Achei uma caneta e afastei-a delicadamente, escrevendo ao lado da marca. Angela,

-Vinte e um.

Ela completou quando eu olhei para ela pedindo sua idade.

-Mesmo?

Levantei uma sobrancelha. Ela assentiu e soltou um risinho. Terminei de escrever e joguei a caneta sobre a cama. Olhei novamente para ela. Sorri, tocando a marca. Olhou para mim e eu me senti orgulhoso, porque ela parecia feliz.

-Obrigada, Elijah. Ficou perfeita.

Ela se aproximou e ficou na ponta dos pés, apoiando a mão no meu peito para equilibrar-se ao me dar um beijo na bochecha. Reprimi-me para que não estremecesse. Ela se afastou, mas a mão delicada permaneceu apoiada no meu peito, como que esquecida.

-Nos vemos por aí, então, colega. Apareça quando quiser.

-É. Claro. Pode deixar.

Ela se afastou cedo demais e sorria quando olhou para trás no beiral da porta. Angela acenou com a mão de dedos finos.

-Até mais.

Acenei de volta, abestalhado. Esperei até que ela sumisse para cair de costas na cama, olhando fixamente para o teto, completamente atordoado.


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Notas finais do capítulo

Digam aí, o capítulo não ficou perfeito? Eu amei! A Bella arrasou, como sempre! Então, aqueçam seus dedinhos e comentem bastante tá? Digam o que estão achando (:
Por hoje é só pessoal, até a semana que vem com mais um capítulo fresquinho.
Bye
*-*