A Love That Consumes You escrita por Liah Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Primeiro eu preciso agradecer a todas que comentaram e favoritaram esta história: a cada uma de vocês, MUITO OBRIGADA!

Eu sei que aquele flashback do episódio 3x22 mexe muito com os nossos corações Delena, eu espero sinceramente atender as expectativas em relação a isso, ou (no mínimo) não decepcionar ninguém com a minha humilde versão dessa história apaixonante.

Boa leitura, espero que gostem!



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- Isso devia ser proibido! – Caroline estava indignada com a quantidade de trabalhos que elas já tinham, poucos dias depois do início das aulas.

- Coloque um decreto impedindo, quando você for prefeita de Mystic Falls. – Bonnie riu. – Droga de caneta... Elena, tem alguma sobrando? Hoje eu saí de casa voando! Elena? Hey, Terra chamando!

- Sim, o livro… Aqui. – disse entregando o livro de história à amiga.

Bonnie pegou a bolsa de Elena e achou uma caneta. – Não. Uma caneta.

Deu um sorriso compreensivo.

- Quer deixar isso pra depois? – perguntou, mas foi Caroline quem respondeu:

- Ah, dane-se! Hoje é sexta-feira e eu não vou ficar no Grill fazendo trabalhos. Tenho ideias melhores! Guardem isso, eu vou pegar umas bebidas.

Bonnie aproveitou o espaço:

- Quer conversar, Elena? Quer sair daqui, ir pra casa...

- Eu estou bem, Bonnie. – Ela sorriu e Bonnie chegou a acreditar, mas manteve o pé atrás. Os últimos meses haviam sido bem difíceis para Elena e era muito compreensível que ela estive demorando a entrar no ritmo. – Sério. Eu estou bem melhor agora, é só uma coisa que eu não consigo tirar da cabeça... Nenhuma ideia suicida a caminho. Relaxe.

- Não quer falar sobre isso?

- Ah, meio que não tem muito o que falar, sabe? Mas quando tiver você vai ser a primeira a saber.

- Saber o quê? – Caroline interrompeu colocando coquetéis na mesa.

- Vocês vão ser as primeiras a saberem, melhor dizendo. Nada demais, Car.

- Bem, eu é que tenho uma coisa pra falar com você, Elena. – O tom foi sério o suficiente pra fazer as duas se olharem prendendo um riso. – É hora de voltar a sair.

- Hã? – Elena e Bonnie disseram juntas.

- Sair, passear, se divertir. Você vai voltar à ativa, está decidido!

- Caroline, eu não estou “desativada”, ou o que quer que você queira dizer com isso. Além disso, estamos no Grill neste exato momento e tem um coquetel de não-sei-o-quê bem na minha frente.

- Maçã. E só está aí porque eu fui pegar. Não se faça de desentendida, você sabe o que eu quero dizer.

- Não, na verdade.

- Caroline... – Bonnie ia tentar mudar o rumo da conversa, mas a loira foi mais rápida.

- Você tem alguma intenção de voltar com Matt?

- Oi? Desculpe, Car, mas eu realmente, realmente não consigo entender onde você quer chegar.

- Só responda, Elena. Como vocês estão esses meses? Você nunca falava disso quando conversávamos nas férias. Vocês se encontraram alguma vez, falaram sobre voltar?

- Eu não tenho que entrar nesse interrogatório, sabe. Mas eu vou te dar um desconto só porque isso aqui está uma delícia. – Deu um gole antes de entrar no jogo da amiga: - A resposta é não.

- Não o quê? Não se encontraram ou não vão voltar?

- Não vamos voltar. Nos encontramos por acaso algumas vezes, mas não tivemos nenhum encontro. Eu amo Matt, mas não como namorado. Eu só consigo vê-lo como um irmão agora. Ele é meu amigo mais antigo e nós estamos muito bem assim.

- Ótimo!

- Ótimo? – Bonnie disse. – Achei que você fosse tentar juntá-los ou algo assim.

- Se fosse o caso, eu iria sim. Mas eu só estava checando. – Ela segurou uma mão de Elena e sorriu: - Stefan quer conhecer você, Elena.

- Quem? – agora Elena se sentia perdida.

- O garoto novo. – Bonnie respondeu. – Mas você não ficou de marcar a data do casamento, Car? O que deu errado?

- Ah, esquece aquilo! Elena, ele quer conhecer você. Eu posso ligar pra ele agora e dizer que você está aqui... – ela disse procurando o celular na bolsa, mas Bonnie tomou da mão dela.

- Vai com calma, Car! Explique essa história direito.

- Eu conversei com ele esses dias. Ah, Elena, ele é tão fofo! Além de ser um gato, claro... Ele não me pediu pra te falar isso, mas eu já percebi que ele tá louquinho por você, amiga. Ele tem tentado se aproximar de você, mas vocês duas ficam grudadas o tempo todo!

- Espere aí, agora vocês dois são BFF? Achei que eu seria madrinha do casamento!

- Sem ironias, Bonnie, isso é sério!

- O quê é tão sério? Caroline, você está tentando me arranjar um novo namorado? Não precisa, ok? Eu estou muito bem, obrigada.

- Elena, não precisa colocar a máscara de solteira feliz. Você e Matt namoravam há uns dois anos, você estava acostumada a uma situação que se desfez de uma hora pra outra e agora está sozinha há meses.

- E você quer me conseguir um encontro. Agradeço a boa intenção, mas acho que ainda sei fazer isso sozinha. – Elena começava a se irritar.

- Você só precisa dar uma chance, Elena. E não é uma chance a ele, é uma chance a si mesma. Voltar ao que era, se divertir, ser feliz! Eu não estou mandando você se casar com ele, só acho que vocês podiam ter alguns bons momentos juntos...

- Espere, “bons momentos”... o que exatamente?...

Caroline encarou Elena:

- Sejamos francas, amiga. Você não transa há quatro meses.

- Caroline! – Bonnie exclamou.

- Então isso é sobre a minha vida sexual?! Pois pode dizer a esse Steven que eu não estou interessada!

- É Stefan!

- Que seja! Só pare de bancar a cupido ou eu vou ficar muito irritada, Caroline.

- Ok, garotas – Bonnie interveio antes que a conversa virasse uma briga, - vamos terminar essas bebidas e ir pra outro lugar. O que acham de dormir lá em casa hoje? Meu pai está fora da cidade, podemos dar uma festinha...

- Não, eu vou pra casa. – Elena jogando os livros na bolsa. – Até depois.

Elena saia pela porta do Grill quando Bonnie olhou significativamente para Caroline: - Precisava?!

.

Elena ainda estava indignada com a atitude de Caroline, mas no caminho pra casa foi se acalmando e pensando que, afinal, aquilo era só preocupação de amiga. “Essa é a Car”, pensou, “é a maneira de ela tentar me ajudar”. Mesmo assim, ela não conseguia não rir da situação e não ficar com um pouquinho de raiva. Caroline estava atirando-a para cima do aluno novo, o tal de Steven ou Stefan... Ainda não tinha certeza de qual o nome certo do rapaz. Mas de que isso importava se o único nome que estava constantemente na cabeça dela era outro?

Damon. Ela pensou tê-lo visto no início da semana, no cemitério. Antes disso, ela só o viu uma vez, na fatídica noite da morte dos pais. Elena se sentia estranha por conseguir ter uma boa memória associada àquele dia. Parecia errado. Por outro lado, era como se aqueles cinco minutos com Damon na estrada tivessem existido exatamente para lembrá-la de que a vida dela não precisava ser triste. Para lembrá-la de que também havia coisas boas, apesar de tudo. O engraçado era que Elena por vezes se pegava achando que ele ia aparecer do nada na frente dela, tal como foi da primeira vez...

- E única. – disse sozinha, dirigindo pra casa. – Damon, Damon... Estranho misterioso que sabe todas as respostas, onde você se esconde?

Estacionou ao lado da casa e percebeu que havia alguém na varanda, mas já era noite e não deu pra ver quem era. Desceu do carro, bateu a porta e se virou abruptamente quando o dono de uma voz inconfundível falou bem atrás dela.

- Elena.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, eu gostaria de ter postado antes, mas realmente não deu.

Então, o que vocês têm a dizer?
Por favor, comentem, me deixem saber o que acharam!

Até o próximo! xoxo ;)