Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 69
Especial de Vilões - Tom Riddle & Jeanine Matthews


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey, galerinha do meu core! Ando um pouco sumida (só pra variar), mas é por conta da escola. Dia 27 eu entro de férias e aí vou fazer chover One-Shots hahahaha.
Bem, espero que gostem desse capítulo. Ah, eu coloquei Tom Riddle e não Lord Voldemort,porque quando a história acontece ele ainda não era conhecido por esse nome.
Aproveitem!
Natty



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Tema: Harry Potter & Divergente

Shipper: Tom Riddle & Jeanine Matthews

Amor purificador

Eu escrevia rapidamente e o som da caneta deslizando pelo papel timbrado ecoava pelas paredes. Assim que eu terminei minha carta, chamei um dos soldados e a envelopei com cuidado.

–Chamou-me, senhora? – o soldado entrou na minha sala e eu lhe lancei um olhar por debaixo de meus cílios.

–Sim – eu entreguei-lhe o envelope. – Preciso que entregue isso para Johanna, a líder da Amizade.

–Sim, senhora! – ele bateu continência e saiu pela porta, deixando-me sozinha.

Eu caminhei até a janela e observei a enorme lua que repousava no céu. Eu soltei um suspiro e o meu hálito embaçou levemente o vidro da janela. Eu voltei até a porta e a tranquei, guardando a chave no bolso de dentro do meu casaco e voltei a me sentar atrás de minha mesa. Peguei outra chave de dentro de outro bolso e com toda cautela, abri a última gaveta de minha escrivaninha. A única coisa que havia dentro daquela gaveta era um solitário anel de prata simples, com uma pedra levemente rachada em cima. O único presente dele...

Eu peguei o anel e o girei entre os dedos, deixando que as lembranças de nosso único encontro invadissem minha mente.

“Eu caminhava rapidamente pelas ruas desertas daquela estranha cidade chamada Londres. Tudo era muito diferente da minha cidade... A organização, as pessoas, a comida. De repente, começou a chover, molhando meus cabelos e minhas roupas novas. Eu bufei irritada e sai correndo desajeitadamente, fazendo com que meus pés espirrassem água suja para todos os lados, quando estes se chocavam contra poças enormes de água acumulada.

Assim que eu cheguei á um toldo amarelo de uma loja brega de sapatos, soltei um suspiro aliviado. Quando eu percebi que estava dividindo o espaço com um rapaz. Ele era lindo. Tinha cabelos castanhos bem escuros, maçãs do rosto angulosas e possuía uma postura rija e digna de um soldado frente a seu inimigo. Eu limpei a garganta com uma leve tosse e ele pareceu perceber minha presença, com os olhos faiscando ao se encontrarem com meu rosto.

–Vejo que a senhorita se molhou com essa terrível tempestade! Que pena, uma moça tão bonita... – ele comentou e minhas bochechas avermelharam-se.

–Acabei sendo pega desprevenida – eu comentei e ele assentiu.

–Nossa, que desenho interessante – ele comentou e pegou a pedra do meu colar, que continha o símbolo da Erudição. Um olho.

–Obrigada. Faz parte da minha facção – as palavras saltaram da minha boca e o rapaz arqueou uma sobrancelha.

–Facção? A propósito, meu nome é Tom Riddle – ele se apresentou e esticou a mão para que eu a apertasse.

–Jeanine Matthews – eu retribui seu aperto de mão e ele soltou uma risada anasalada.

–Olha, a chuva parou – ele constatou e eu reparei, sentindo uma pontada de tristeza no peito. – Porém, há um excelente café há algumas quadras daqui. Gostaria que você me explicasse melhor este conceito de facção – ele pediu e eu o acompanhei pelas sinuosas ruas.

O café era simples, porém muito aconchegante. Assim que chegamos, pedimos um café e ele juntou as mãos por cima da enorme mesa de carvalho. E eu lhe contei tudo sobre a minha cidade, minhas facção, nossos costumes e sobre o Departamento.

–Então, a sua cidade é controlada por pessoas do lado de fora dela, que a consideram um experimento? – ele questionou ao fim do meu falatório e eu assenti.

–Exatamente, porém – eu abaixei meu tom de voz, de forma que ele tivesse que se inclinar para me ouvir direito – temos um sério problema com a nossa forma de governo. A facção que está no poder, a Abnegação, só consegue pensar em ser altruísta, em ajudar os sem-facção, portanto não consegue elevar o nível de nossa cidade.

–Mas, você sendo a líder da facção da inteligência, não deveria fazer algo a respeito? – Tom perguntou-me e eu ruborizei.

–Sim. E eu o farei. Pretendo ter ajuda dos soldados da Audácia para podermos tomar o poder a força dos membros da Abnegação.

–Hum... – ele girou entre os dedos um anel – Sabe, Jeanine, eu sinto que posso confiar em você. Suas ideologias são muito parecidas com as minhas. Devemos manter nosso povo puro e, para isso, precisamos eliminar aqueles que o estragam. Temos objetivos diferentes, mas a forma de agir será a mesma. Por isso, devo-lhe conta a verdade.

E ele contou-me seus planos. O plano de dividir sua alma em sete partes, tornando-o quase imortal, o plano de matar todos os sangues sujos e fazer com que o sangue bruxo voltasse a ser puro novamente. E eu bebia suas palavras com uma dedicação exagerada. Quando ele chegou ao final de sua história, segurou minhas mãos entre as suas.

–Jeanine, contei-lhe minha história, meus planos e todos os meus objetivos. Porém, eu preciso a sua ajuda – eu me debrucei mais sob a mesa. – Eu já dei o primeiro passo em meu plano. Eu criei minha primeira Horcruxe. Aqui.

Ele retirou o anel de seu dedo médio e mostrou-me. Eu o peguei e o admirei, com o coração batendo de ansiedade, ele tinha uma linda pedra rachada presa em cima. Eu podia sentir o enorme que emanava daquele conjunto de metais, era algo que percorria o meu braço e espalhava-se pelo meu corpo, deixando um rastro de um frio gostoso e... Reconfortante.

–É lindo! Pode-se perceber o poder só de olhar – eu o devolvi, porém ele envolveu minha mão nas suas, com o anel dentro daquele emaranhado de dedos.

–É exatamente isso que quero de você – ele começou. – Eu quero que você guarde isso com você. Eu preciso de alguém confiável e que ninguém possa desconfiar, para guardar isso para mim. Alguém... Que não viva nesse mundo – ele me lançou um olhar divertido e eu senti meu rosto arder em vermelho – E você, é a pessoa perfeita para esse trabalho.

Ele retirou suas mãos de cima das minhas e eu guardei o precioso anel em um dos bolsos que havia dentro do meu casaco. Ele tomou o último gole de seu café.

–E agora? Vamos nos comunicar? – eu perguntei e ele sorriu friamente.

–Não, minha querida. Quando precisar, entrarei em contato com você.

E com isso ele se foi, deixando-me sozinha e maravilhada com tudo que havia acontecido comigo nas últimas horas.”

Eu desgrudei os olhos daquele precioso tesouro que eu tinha em minhas mãos. Tom nunca me dera uma notícia, mas eu sabia que ele não estava morto. Eu acompanhava os jornais mágicos havia anos, procurando qualquer notícia dele.

De repente, eu ouvi gritos e estouros vindos do corredor. Eu levantei-me irritada com aquela interrupção brusca. A porta do meu escritório foi explodida e um garoto de olhos verdes e cabelos negros se prostrou na entrada. Ele ergue a varinha.

Avada Kedavra.

Um jato verde saiu da varinha e a minha visão escureceu, jogando-me em um vácuo vazio e silencioso.


One-Shot by: Natty Salvatore


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
O meu tema de vilões ficou como sagas, portanto se vocês tiverem alguma ideia que envolva as sagas que eu sei escrever, comentem!
As sagas que eu tenho domínio são:
Percy Jackson
Harry Potter
Jogos Vorazes
Diverente
Instrumentos Mortais
Crepúsculo.
Beijos