Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 45
Merida DunBroch e Jack Frost


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, aqui é o Hiccup e estou trazendo mais uma one para vocês e essa é crossover!!!
Espero que gostem do casal Merida x Jack.
Até!



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Shipper: Merida DunBroch e Jack Frost

Tema: Origem dos Guardiões e Valente ( Crossover)

Counting 203 Stars

A floresta estava quieta.

Merida olhava para os ramos das flores e das arvóres congeladas. A ruiva estava agasalhada por um cobertor que sua mãe fizerá e com o seu casaco também costurado pela rainha. A garota gostava de acampar na floresta, apenas com Angus pois não havia ninguém valente suficiente para sair do reino enquando a lua subia pelos céus.

A princesa havia feito uma fogueira e colocou suas mãos perto do fogo para se escentar. A garota estava perto de um pequeno lago que sempre pulava um peixe e logo voltavá a aguá.

– Levarei-os amanhã para comer no jantar - pensou ela, gulosa com vontade de pular em um prato com peixes de todos os tipos.

Merida ficou olhando para o lago e tomando conta de Angus a noite toda, calada. Apenas via a neve cair pelo lago e pela sua pele pálida.

A ruiva estava pasma com aquele inverno. Nunca havia feito tão frio por lá, estava achando muito estranho mas não podia mudar a natureza.

A garota se deitou um pouco e ficou olhando para as estrelas, na verdade estava as contando. Esse era seu passatempo preferido enquando acampava e ficava com tédio de ficar sozinha.

Ela se sentia como uma estrela em uma noite com nuvens. Você vê poucas estrelas no céu e ambas estão separadas e assim são destinadas a ficarem solitárias para sempre, apenas brilhando e brilhando, sem saber o seu futuro. E Merida se sentia assim, solitária e sem saber qual seria a luz para um futuro novo. A garota vivia pensando nisso todos os dias enquanto arrumava seus arcos e limpava o pasto de Angus.

Ela não gostava de ser princesa e também não queria ser uma camponesa qualquer mas queria lutar e descobrir novos lugares e mundos. Essa era a Merida que a própria ruiva gostaria de ser. Valente, sonhadora e inspiradora para outras pessoas que pensam igual a ela. Mas aquilo ficar para depois, agora ela queria viver um pouco a vida de uma jovem princesa sem deverem para fazer, afinal ela mudou a lei dos reinos e isso a deixava feliz por um lado.

A garota se afastou desses pensamentos e começou a contar as estrelas.

1................2............3.......4..........5..........6

– Chega! - disse a ruiva, abafada. Ela estava com sono e não queria contar todas as estrelas que haviam no céu pois eram muitas, a noite estava muito estrelada então a garota pegou o seu cobertor e se encostou sua cabeça em um tronco qualquer e fechou os olhos mas não adormeceu.

Merida ficou apenas deitada, olhando para as estrelas.

– Estrelas, parem! Não quero contar vocês. - gritou Merida dizendo isso para as estrelas.

A garota percebeu que estava louca e então começou a contar.

Estendeu sua mão e seu dedo começou a acompanhar cada estrela contada e Merida dizia em voz alta os números de estrelas mas a garota parou de fazer o ato após ouvir passos.

Ela se levantou e pegou seu arco, parecia estar vindo das arvorés congeladas. Cerrou os olhos e se posicionou para atirar uma flecha até que um borrão a empurrou no chão. Merida tentou sair mas o borrão estava pressionando o corpo da ruiva no chão.

– Shhhhh...calma. - disse o tal "borrão" que era na verdade um garoto. Um garoto com uma aparência bem diferenciada: cabelos brancos, olhos extremamente claros, roupas congeladas e segurava um cajado.

A ruiva conseguiu empurrar o garoto e logo se levantou, assustada e mirando o arco e flecha. Logo o menino se levantou e encarou Merida, assustado também.

– Q..quem é você? - perguntou a garota.

– Eu me chamo Jack e por amor dos grandes reis, não atire essa flecha! - gritou o menino, desesperado.

– Porque deveria acreditar em um menino de cabelos brancos que acabará de se jogar em cima de mim!? - respondeu a menina, vermelha de raiva pelo susto.

– Eu juro que não queria fazer nada de ruim para você, princesa Merida. - falou Jack olhando os belos olhos azuis da ruiva, eram realmente lindos olhos...

– Droga! Ele me conhece. - pensou a garota. Ela poderia dizer a verdade mas acabou dizendo: - Não sou a princesa e sim uma camponesa, e aliás me chamo Katerina Marian. - enventou a garota, rapidamente.

Jack riu com a mentira de Merida.

– É impossível!

– Bom, isso é possível. - retrucou ela, vermelha após mentir.

O garoto olhou novamente os olhos azuis da menina e percebeu que estava mentindo.

– Você é Merida, tenho certeza! - gritou Frost, alto o bastante para a garota se assustar. - Todos os grandes reinos descrevem ela como uma garota magra, ruiva da cor das chamas de uma fogueira que acabara de ser acendida, olhos azuis como a cor do oceano e pele branca como a neve de inverno mais denso.

A garota corou com as palavras do jovem. Nunca havia ouvido uma descrição tão bonita a relação a ela que nem era tão bela assim.

– Então você é um viajante? - perguntou Merida tentando mudar de assunto.

– Mesmo você não ter respondido minha pergunta eu vou responder a sua. - começou o garoto de cabelos brancos. - Sim, eu sou. Nunca me acostumo a ficar pra sempre em algum lugar, sempre viajo por aí.

Merida ficou encantada com Jack Frost, nunca havia conhecido alguém como ele. A garota acabou dizendo quem era e pediu para ele se juntar a ela. Ambos comeram algumas sobras que Merida levará, contaram histórias e seus sonhos que queriam seguir mas também contaram as estrelas, no total era 203 estrelas no céu.

Poderia parecer loucura mas Merida e Jack estavam se dando bem, e bem até demais. Eles se xingavam um pouco mas logo começavam a rir. Parecia que se conheciam faz tempo.

Merida chegou a uma conclusão.

– Eu quero viajar com você. - disse ela, derrepente.

– Como? - perguntou o garoto, sério.

– Eu quero ir amanhã com você embora daqui. - falou a garota, esperançosa.

Jack se levantou ameaçando ir embora. Não queria que a garota ficasse solitária como ele ficou todos esses anos, não deixaria ela abandonar sua família por causa dele.

Merida o puxou para perto dela, quase encostando seus narizes.

– Não me deixe. - disse ela em um sussurro.

– Você não estará sozinha. - retrucou ele e a menina sabia que era verdade mas não demonstrou.

– Jack, nós somos iguais. Não percebe? - falou ela, esperançosa mais uma vez.

– Merida, não vou deixar você se arriscar para ter uma nova aventura. - sussurou de volta.

A ruiva bufou. Queria ficar com Jack viajando pelos locais, mesmo não conhecendo o garoto ela sentia que ele era de confiança.

Merida sentiu as lágrimas surgirem pelo seu rosto mas as ignorou. Jack as viu e sentiu um nó em seu peito. " Não, ela não pode ir".

De repende, ele a puxou para frente dele e a beijou, delicadamente. Ambos estavam muito colados e entretidos com o ato que nem perceberam que se conheciam apenas há algumas horas.

Após se separarem, Merida o abraçou e disse em seu ouvido.

– Amanhã de manhã partiremos, juntos.

Jake suspirou e apenas balançou a cabeça em concordância.

Ambos se beijaram mais uma vez e se deitaram, juntos e grudados um no outro a noite toda mas quando a ruiva abriu os olhos percebeu que estava sozinha, sem ninguém.

Andou pela floresta e procurou algum sinal de Jack mas não o achou. Merida apenas encontrou algo escrito no tronco de uma arvóre e estava escrito com neve.

" É perigoso demais"

Merida olhou para as palavras com angústia mas logo viu outra mensagem atrás do tronco.

" Mas eu voltarei para te buscar. Isso eu prometo"

A garota sorriu e ficou sentada olhando o céu claro.

Ela seria uma estrela destinada a ficar com quem gosta, esse é o futuro de Merida.


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