My Daddy Is Zeus escrita por Rookie


Capítulo 8
VIII – Achados e perdidos.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários! Mas ainda tem leitores que não estão comentando. Poxa gente, eu juro que não mordo :/

Mudei a capa da fanfic! Gostaram? *-*

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Boa leitura!



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– Capítulo Oito 

Achados e perdidos

Acordei em um lugar muito estranho. Parecia mais com a sala de bagagens perdidas de um aeroporto com prateleiras cheias de mochilas de viajantes. Lápides imensas dividiam as enormes prateleiras de esbarrarem uma nas outras. Tudo tinha um brilho, como se tudo fosse limpo diariamente, embora a áurea do lugar parecesse esquecida. Na minha direita, uma porta colossal de madeira escura. Sem nenhuma janela, exceto pelo vidro que era o teto

Levantei-me aos poucos sentindo todo o meu corpo reclamar. Puxei minha mochila que estava a poucos centímetros de mim para chegar se tudo estava ok lá dentro, mas aparentemente a mochila não tinha sofrido nenhum dado permanente. Tateei o bolso da minha calça e suspirei aliviada ao notar que minha espada ainda estava lá. Com dificuldade, vendo que ninguém tinha me respondido, levantei com a ajuda de uma das prateleiras a minha volta. Só que meu corpo estava duas vezes mais pesado do que o normal, e sem querer algumas bagagens caíram no chão.

Uma mochila de couro bateu caiu em cima da minha cabeça, me fazendo praguejar por longos segundos. Eu deveria estar com ferimentos internos demais para querer um galo na cabeça. Peguei a mochila para colocar de novo no lugar onde ela nunca deveria ter saída, só que me surpreendi ao notar a data cravada junto à marca da mochila: SkyDriver 1978. Nossa! Por que não jogavam aquela velharia fora? Ninguém mais viria buscar mesmo.

Foi então que dei conta dos meninos. Olhei em volta para tentar achá-los, mas minha cabeça estava nebulosa, cheguei a esquecer completamente o rosto deles. Só que um gemido vindo do outro lado das prateleiras me despertou. Aquele lugar era muito estranho. Coloquei minha mochila no ombro esquerdo, peguei a moeda dentro do bolso e a transformei em minha espada, e corri o máximo que a dor do meu corpo me permitia.

Sasuke estava deitado de barriga para cima, respirando com certa dificuldade, pois sua barriga subia e descia em um ritmo descompassado e fora do normal. Empunhei minha espada indo em direção a ele. Se existia algo que eu tivesse aprendido com esse lance de deuses e monstros era nunca deixar se levar pelas aparências. Os olhos ônix dele cruzaram com os meus. Nenhuma mudança de humor, pude constatar. Ainda continuavam opacos e frios. Todos os membros no lugar. Parecia estar em perfeita ordem se não fosse pela enorme poça de sangue que circulava suas costas. Arregalei os olhos. Ele esboçou um sorrisinho.

– O que aconteceu? - Perguntei, agachando-me perto dele.

– Perdi o controle na nossa viajem pelas sombras. Algo estranho aconteceu... - Disse.

– Eu senti algo estranho também. - Comentei.

– E também fui acertado por uma flecha no Gaara. - Apontou para uma flecha a poucos metros de nós. - Não foi um dia de sorte.

– Eu cuido disso! Tenho um quite de primeiros socorros aqui...

– Não precisa! - Adiantou-se a dizer. - Tem ambrósia dentro da minha mochila.

Decidi não discutir com a ordem dele. Peguei a mochila preta que estava ao seu lado e passei a procurar a maldita bebida dos deuses. Dentro da mochila tinha centenas de objetos gregos que me fez questionar se Sasuke não teria os furtado do porão onde ficava o Oráculo. Por que uma pessoa ia querer levar tanto cacareco para uma missão? Encontrei em uma jarra térmica o liquido junto a um pequeno copo de bronze. Eu devo ter ficado um dez minutos tentando abrir aquela desgraça, o troço estava mais duro do que uma pedra e muito tempo depois acabei por descobrir que era para manter o efeito lacrado lá dentro. Depois de muito tentar, consegui abrir e não tardei a servi para o moreno.

Fiquei assistindo ele se deliciar com dois copos cheios da bebida. Aos poucos suas bochechas adquiriram um leve tom rosada, ficando até mais coradas do que antes. O roxo dos lábios abriu-se em um rosa bebê. Mesmo que o sangue não mais escorresse e que a dor aos poucos já estivesse passando, o ajudei a se sentar, até tinha insistido para que ele se apoia-se em mim e não na prateleira, mas naquele dia descobri que o areté (defeito mortal) de Sasuke era o orgulho. Não conformada, ainda tentei o fazer deixar que eu limpasse o ferimento e fizesse um curativo, cheguei até a oferecer uma blusa nova, mas ele recusou tudo. Bufei irritada. Mas tudo que ele fez foi enrugar a testa como se tivesse com dúvida em algo.

– Onde está o Naruto? - Ele perguntou.

Meu coração saltou do peito. Eu tinha esquecido completamente do loiro. Não parecia ser do feitio dele ficar calado em um canto até ser encontrado, ele provavelmente sairia gritando nossos nomes até nos encontrar. A não ser... a não ser que estivesse muito ferido!

– Que lugar é esse? - Tornou a perguntar.

– Não sei. Sasuke consegue andar? Precisamos encontrá-lo. - Disse nervosa.

– Estou com um mau pressentimento. - Ele disse.

E pior é que o mau pressentimento dele estava certo. Ficamos rodando aquelas imensas prateleiras de bagagens na procura de qualquer vestígio de uma confusão de cabelos loiros rebeldes, mas aquele lugar parecia ser infinito. O corredor entre as estantes parecia nunca acabar. Já estava ficando muito preocupada. Não queria pensar daquele jeito, mas se Naruto tivesse ferido como encontrei o Sasuke, talvez já fosse tarde demais.

Decidimos então que era melhor buscar ajuda, afinal nem ao menos sabíamos onde estávamos e Naruto talvez tivesse tido a mesma ideia. Seguimos pelo corredor central que era coberto por um enorme tapete vermelho e que dava para a porta de madeira. Agora você deve estar se perguntando por que diabos nós não fomos direto para lá e eu, meu caro amigo, lhe responderei que é uma ótima pergunta que como sempre não saberei responder. A questão era que o lugar estava silencioso demais, aquilo não era uma boa característica.

Quando chegamos ao fim do corredor nos deparamos com um balcão. A placa indicava que aquilo era uma recepção e que estávamos nos Achados e Perdidos. Na cadeira atrás da mesa, uma mulher digitava em seu computador. Era a mulher mais esquisita que eu já tinha visto. Os cabelos curtos negros, os olhos cor de mel ampliado por conta dos óculos de grau que ela usava e uma verruga horrível na ponta do queixo. O rosto parecia ter sido pisoteado por um trator e apesar de aparentar ser muito nova, os pés de galinha era vistos de longe.

Sasuke deu um passo a frente e limpou a garganta para chamar atenção. A mulher olhou por cima dos óculos nos analisando bem. E apesar de ser olhos gentis, o sorriso maldoso que ela lançou para nós em seguida, me fez lembrar os meus piores pesadelos. Aquela mulher não estava nem um pouco surpresa que dois adolescentes tivessem aparecido do nada em sua frente.

Alerta! Perigo! Saia correndo! Fuga! Minha cabeça mandava todos os sinais possíveis para que meu corpo obedecesse, mas meus pés pareciam ter virado chumbo.

– Eu estava esperando vocês, queridos. Não achei que fossem demorar tanto. - Ela disse. A voz era áspera, mas doce.

– Conhece a gente? - Sasuke perguntou.

– Não seja bobo, claro que não. Eu trabalho aqui há muitos anos, não recebo muitos clientes e não é todo dia que crianças aparecem misteriosamente aqui dentro.

– Ontem à noite entramos aqui sem querer e acabamos por ficar presos. - Disse a primeira bobagem que veio a cabeça. - Desculpe, onde estamos mesmo?

Ela sorriu de canto, aquele sorriso maldoso. Levantou-se da cadeira rotacional, cruzou o balcão e parou a poucos metros de nós. Vestia um vestido de tule preto com uma banha que arrastava pelo chão, cheia de jóias nas mãos e um enorme colar de esmeraldas no pescoço. Extremamente cafona. Ela esticou as mãos como se fosse dar um grande abraço, exibindo o imenso salão as nossas costas.

– Vocês estão no Achados e Perdidos da Tia Edna. Mais perdidos do que achados, na verdade.

– Seu nome é Edna? - Sasuke perguntou.

– É só um apelido para as pessoas lembrarem melhor. - Edna disse afogando as mãos nos cabelos de Sasuke. - Então?

– Estamos procurando um amigo nosso que veio com a gente. Ele se perdeu. Será que pode ajudar? - Perguntei esperançosa.

– Sinto muito, querida. - Ela disse. Os olhos quase marejados, mas o sorriso maldoso ainda intacto. Algo que me dizia que aquela mulher não era uma simples funcionária. - Uma vez perdido aqui, nunca mais se conseguirá encontrar.

– Ele é uma pessoa! Não é possível que alguém possa se perder aqui. Bagagens tudo bem, mas não uma pessoa.

– Os corredores não têm fim... - Sasuke comentou parecendo estar perdido em um mar de pensamentos.

– Que tal esquecerem-se desse amigo e vir comer? Preparei deliciosos biscoitos recheados para vocês!

Edna deu as costas para gente, voltando para de trás do balcão e tirando de lá uma enorme bandeja com biscoitos grandes. Sasuke ao meu lado ainda parecia estar em transe, murmurava algumas coisas e depois ficava em silencio. Estalei meus dedos na frente do seu rosto, ele despertou e eu lancei um olhar tipo "da pra você acordar?" Um barulho oco vindo da parede atrás do balcão me alertou. O sorrido de Edna vacilou por um momento, mas ela continuou a esticar o braço oferendo os biscoitos. Por fim, só por educação, pegamos um cada um. Só que eu não conseguia comer de preocupação.

– Onde estamos exatamente? Digo... Localidade. - Perguntei.

– No Bronx, querida Sakura. - Ela disse.

– Isso é bom. Não estamos muito longe do Central Park.

Escutei novamente o barulho na parede, pareciam socos. Consegui contar dois seguidos, uma pausa e mais um soco, outra pausa e mais dois socos. Eu conhecia aquilo! Era um código morse. Eu te adoro. A parede estava falando que me adorava? Edna percebeu minha curiosidade repentina pela parede, parecia estar desconcertada e até mesmo nervosa. Não devíamos confiar naquela mulher. Meu subconsciente trabalhava feito uma maquina a vapor, alguma coisa estava impedindo que eu pensasse direito.

– O que você disse? – Sasuke perguntou. Franzi a testa, sem entender.

– Que estamos perto do... - Me interrompeu.

– Não, você não! Ela! Repita o que disse. - Sasuke parecia ter descoberto algo. Assim como eu, estava duvidando da real pessoa que aquela mulher era.

– Estamos no Bronx. Foi isso que eu disse. - Ela disso com seu sorriso malicioso dando alguns passos para frente.

– Você disse o nome da Sakura, mas ela não se apresentou.

– Quem é você? – Perguntei. Mas era tarde de mais.

Edna transformou-se em uma criatura horrível. Seu tronco continuava igual, mas da cintura para baixo tinha uma calda de serpente enorme. Apertei minha espada na mão direita, Sasuke já estava em posição de combate. Seu rosto estava duro, ele parecia estar confiante do que ia fazer. Mas eu não. Eu não sabia nenhum ataque especial ou algum movimento extraordinário. Tudo que eu tive durante esses dias foi pura sorte. Só que quando Sasuke lançou-me um olhar desafiador, senti meu sangue ferver como das outras vezes. Ele deu um passo à frente ficando mais próximo do monstro, pôs uma das mãos para trás e com o dedo circulou o ar. Sorri de canto. Sasuke queria que eu tomasse conta da calda de cobra, enquanto ele ficava na parte da frente a distraindo.

Então aquele era o ponto fraco dela. Sorrateiramente, enquanto ela se distraia tentando abocanhar Sasuke com os dentes afiados que tinham nascido eu tentava a todo pano acertar aquela calda gigante. Ela era muito rápida e em um movimento errado acabei por ser jogada do outro lado da recepção. Tentei não me desesperar, respirei fundo e visualizei as coisas a minha volta. O barulho na parede tinha parado. As prateleiras infinitas estavam mais silenciosas do que nunca. Lembrei da mochila de 1978. Achados e perdidos no Bronx. Mais perdidos do que achados, na verdade – Ela disse. Tentei conectar tudo em algum monstro da mitologia grega. Minha cabeça latejou, pela segunda vez ali dentro esqueci quem eu era.

– Espere! – Gritei. Os dois pararam a batalha, me olhando. – Você deveria estar morta! – Apontei para ela.

– Monstros não morrem. Quíron não lhe treinou? – Ela gargalhou.

– Você é Equidna. Foi Argos que a matou enquanto dormia. – Disse.

– Não fale o nome desse sujeitinho na minha frente! – Equidna gritou.

– Onde está o Naruto? – Perguntei.

– Você é tão inteligente, deveria saber. – Debochou. – Todas as coisas que se perdem vêm parar aqui. Normalmente só objetos insignificantes. Mas às vezes, como hoje, dou sorte de semideuses se perderem.

– O que você fez com ele? – Sasuke perguntou. Equidna rosnou para ele.

– Ele parecia tão suculento, tão bonito... Mas tinha gosto de algas marinhas. Eu não as suporto! Então, coloquei-o para temperar, enquanto me divirto com você. – Ela sorriu para Sasuke.

– Devolva o Naruto agora sua víbora! – Gritei.

– Cale a boca cria de Zeus. É por isso que odeio devorar viajantes garotas, elas falam pelas estribeiras. Mas acho que vou guardá-la para meu marido, Tifão. Para quando ele retornar das profundezas do tártaro.

– Acho que terei que matá-la então.

Brandi minha espada para ela que amostrou os dentes e balançou a calda em uma velocidade incrível. Depois disso, Equidna veio em minha direção arrastando-se silenciosamente pelo chão. A calda poderia ser rápida, mas o deslocamento de um lugar para outro era extremamente lento. Olhei para Sasuke de soslaio, nem precisei falar nada, ele assentiu com qualquer coisa que tenham entendido. Ataquei a mulher cobra pela direita, desferindo golpes rápidos para que a calda não me acertasse, Sasuke foi pela direita. Eu nem sabia o que estava fazendo com a espada, mas parecia o certo a se fazer. Ficamos bons minutos tentando acertar qualquer parte do corpo dela, mas tudo que conseguimos foi arrancar algumas joias e fazer um corte novo no cabelo dela (até que tinha ficado estiloso)

O ferimento de Sasuke tinha voltado a sangra pelos movimentos com os braços que ele fazia. Dava para ver que ele estava sentindo bastante dor, sua boca estava roxo e a palidez da pele estava voltando. Os golpes dele foram ficando mais lentos e ele respirava fervorosamente pela boca. Acabei por ter que trabalhar por dois semideuses, apesar dele ter recusado quando pedi para que ele recuasse. Equidna gargalhava dizendo que estava louca para devorar um filho do deus dos mortos. Ela tirava sarro de mim tentando me desestabilizar, e vai por mim, estava obtendo sucesso. Comecei a ficar extremamente irritada com aquela situação. Não era para estarmos lutando contra ela, era pra estarmos no Central Park, talvez até mesmo indo até uma pista útil da nossa missão.

Ela girou a calda de cobra, mas eu pulei, desviando. Equidna gostava de lutar a distancia, isso significava que ela não era uma boa lutadora a curta distancia. Sorri. Já tinha um plano. Investi contra ela, acertando as camadas ásperas da calda dela, pulando quando ela investia a calda sobre mim. Sasuke tentava distrair a parte da frente dela que estava quase perdendo o interesse por um semideus em estado deplorável. A calda veio novamente em minha direção, eu estava a poucos metros do tronco de Equidna, pulei e saltei em seguida, agarrando o pescoço dela. Tia Edna ficou imóvel. Parecia ter sido petrificada. Ela olhou para mim com as enormes pupilas amarelas dando aquela sorrisinho estúpido de sempre, depois desviou o olhar para Sasuke.

Ele estava completamente enrolado pela calda de cobra de Equidna e pelo que eu sabia, além da cobra ter um veneno mortal nas presas, tinha uma força incrível na calda que a ajudava a imobilizar a presa, mas a força era tanta que em algumas ocasiões a presa morria pelo abraço dado. Mordi os lábios extremamente nervosa. Sasuke já estava fraco demais, se ela coloca toda a força dela ali, ele certamente morreria.

– Seu amigo tem quatro segundos antes de morrer. Se você me matar agora, ele também morrerá.

– E se eu não matar?

– Eu o deixarei viver, mas em troca, você deverá ficar aqui.

– Como posso confiar em sua palavra?! - Perguntei.

– Um segundo. - Ela disse. Sorrindo.

Então eu pulei para o chão deixando livre o pescoço da víbora. Não podia viver com a culpa de que deixei alguém morrer, além do mais ele era meu companheiro. Equidna era uma mostro honesto. Soltou Sasuke no chão perto de mim no mesmo instante. Ele caiu no chão tossindo feito louco.

– Agora entre naquela jaula. - Ela disse, apontando para uma gaiola gigante que tinha aparecido do nada.

– Primeiro solte os meus amigos.

– Não seja tola, eles precisam de você para concluir a missão. Mesmo que saiam daqui nunca conseguiram voltar para o acampamento. Morreram no caminho. Agora, entre na jaula.

– Você disse que os libertaria!

– Eu disse que eu libertaria o pequeno Sasuke do meu abraço mortal. Não disse que deixaria ele livre, muito menos o filho de Poseidon.

– Equidna. - Sasuke chamou. Ele estava de pé um pouco curvado com algum tipo de dispositivo segurando na mão. Ela olhou sem entender para a mão dele.

– O que é garoto? Não deveria nem estar de pé! Ei, o que é isso na sua mão?

– Um dispositivo que ativa a pequena bomba que implantei em você. Boa viagem de volta ao Tártaro, tia Edna.

Sasuke apertou o botão vermelho no centro do dispositivo. Tia Edna, ou Equidna, como preferir, explodiu em milhões de pedacinhos brilhantes feito purpurina. O grito de ódio dela ecoou por todo o salão infinito e pude escutar os sussurros de alivio dos pobres semideuses que foram devorados por ela. O moreno caiu de joelhos segurado a barriga. Fiz menção em tentar ajudá-lo, mas acabei lembrando do seu tão teimoso orgulho. Por fim, o deixei tomando alguns goles de ambrósia, enquanto ia em direção a parede que falava em código morse.

Bati duas vezes, a parede respondeu com outra batida. Fiquei feliz pela primeira vez em todo o dia. Não era a parede que dizia que me adorava, era Naruto preso. Quando o tirei de lá de dentro cheio de pó de pedra, ele me disse que eu te adoro era a única coisa que ele havia aprendido verdadeiramente a falar em código morse.

Depois de fazer os curativos de Sasuke e repassar toda a batalha épica que tivemos com Equidna, a rainha dos monstros. Tomamos um táxi direto para o Central Park, onde certamente mais uma aventura nos esperava.

Continua...


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Notas finais do capítulo

No proximo capitulo teremos a explicação de Sasuke sobre o que aconteceu para eles terem fugido do acampamento e também Sakura descobrirá algo sobre a profecia.

TENHAM CALMA QUERIDOS, A GENTE CHEGA LÁ!

Beijokas.