Devil Hunter E - A inspiração de ChrysopoeiaRPG escrita por Cian


Capítulo 17
Hunt 16 - Avalanche




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375099/chapter/17

Aquela sala estava em cacos. Uma aura fria cobria cada espaço do local. Os hóspedes viraram cadáveres. Alguns empilhados em um "espinho" de gelo afiado que saía do solo. Do outro lado da sala, somente se via sangue escorrendo dos corpos mutilados. Estavam todos perfurados, o sangue escorria dos pilares de gelo saindo de cada canto da estalagem. Sangue, restos mutilados e gelo. Somente isso estava presente no local. De repente, toda a aura gelada do local se concentrou. Como que em uma explosão, as portas da estalagem, antes fechadas, foram arrancadas e voaram em direção aos dois caçadores, que, incrédulos com tamanha destruição, se esquivaram por pouco. Edge rolou para o lado, enquanto Bran simplesmente se abaixou. Agora, silêncio absoluto. O vento frio que vinha de fora da estalagem trazia neve junto. Era uma grande nevasca lá fora. Alguns minutos depois, eles observaram novamente a cena. Uma coisa chamou a atenção dos dois. Era um bilhete. Estava em um dos pilares afiados de gelo. Edge retirou-o com um movimento rápido. O leu em um segundo. Era um bilhete do assassino, agora, ele queria se encontrar diretamente com os dois. E para a surpresa de Bran, era um agente da D.A.N.T.E., não tinha nome. Apenas um endereço. Havia em um canto um emblema, logo reconheceram como sendo da Dante. Um conjunto de doze círculos entrelaçados. Eles então seguiram para fora da estalagem. Era um mar de sangue. Nenhuma criatura viva. Crianças, idosos, mulheres, nenhuma pessoa a salvo. Todos estavam mortos. Cada expressão de terror tinha sua história triste, e todas terminavam em uma morte horrenda. Alguns estavam no ar, pairando em uma coluna afiadíssima de gelo. Esta, coberta de sangue, perfurara o ser pela barriga, por onde todo sangue escorria. Era uma visão horrível. Toda a cidade estava devastada. Nenhum ser vivo. Alguns congelados agonizavam em silêncio com uma face de terror. Outros, sem nenhum sangue já no corpo, somente pairavam imóveis, cada um em sua pilastra. Eles caminhavam pela rua sem nem se alterar. Agora era algo sério. Eles não perdoariam quem tenha feito isso. A expressão de ambos caminhando lado a lado era séria e fria. Eles não teriam piedade. Bran já levava sua espada no ombro, caminhando lentamente. Edge tinha em mãos as pistolas. Eles não iriam desistir agora. Um vilarejo fora sacrificado por eles. Eles retribuiriam. Iriam derrotar quem fez isso com as pessoas do local. Era um silêncio absoluto na imensidão branca tingida de vermelho escarlate do sangue das vítimas. Eles caminharam até uma praça. Lá, Edge pôde sentir algo diferente. Era lá onde o ser estava só poderia ser. Um local limpo, sem vítimas. Era o local mais apropriado. Ele berrou, sem hesitar.

– Saia daí, miserável!

– Então, já me encontraram? Não gostaram do meu "presente"? Que pena. Achei que iriam apreciar muito a minha "Hospitalidade".

Tais palavras ecoaram pelo local. Eles puderam ver de onde vinham. Era do norte. Havia um amontoado de neve. No topo dele, havia um jovem de cabelos azuis. Ele os olhava com um sorriso cínico. Era quase de felicidade. Depois do massacre, o assassino se divertia com o horror que causara. Ele os observava com desprezo. Levantou-se do punhado de neve e caminhou para próximo dos dois. Ele trajava uma jaqueta esportiva. Estava aberta, sem nenhuma outra roupa por baixo. Era um tanto quanto alto, mas extremamente esguio. A jaqueta era semelhante a uma de snowboarders. Parecia ser resistente ao frio, mas estava aberta, como se aquele frio do local não o incomodasse. De suas mãos, podia-se ver um brilho estranho. Duas luvas as encobriam. Dessas luvas, um cristal azul claro em cada brilhava intensamente. Parecia ser algum derivado de magia. Seu olhar era frio. O cabelo, de um azul vivo, abria-se para os lados na sua nuca. Na face, o cabelo cobria totalmente o lado esquerdo. Sua boca estava sorridente diante de tanta carnificina. Ele tinha um olhar beirando a psicose. Não era fraco. A pressão que aquele homem causava apenas por estar na frente dos dois era assustadora. Seria um oponente hábil. Logo, ambos trataram de se afastar dele. Com um salto para trás, os dois se afastaram alguns metros. O oponente apenas riu.

– Vocês acham mesmo que tem alguma chance? Contra mim? Pff... É o cúmulo da idiotice. Irão pagar caro por isso.

– Calado! Você vai ter o que merece! Por todo mundo dessa cidade que você assassinou. Por todas as vidas que você tirou!

– Pff... Acha realmente que esse "juramento" lhe ajudará em algo? Patético. Eu acabei com essa cidade em um piscar de olhos. O que vocês podem fazer contra isso?

E com essas palavras, ele tomou sua posição. Suas mãos foram levantadas ao ar. Os braços esticados. Em um segundo, ele desceu ambos os braços no solo. No mesmo instante em que suas mãos tocaram o solo, enormes pilares de gelo subiram. Eles foram crescendo, indo em direção aos dois caçadores, que, pasmos, assistiam o jovem controlar livremente o gelo. Logo, o gelo estava muito próximo dos dois. Saltaram. Edge somente olhou para Bran, que logo entendera. Com um movimento rápido e preciso, ele lançou sua espada no meio dos pilares de gelo, cortando alguns no caminho. Edge, por sua vez, executou movimentos no ar, direcionando-se assim para a espada. Caiu nela, exatamente sobre o cabo. Ele estava entre os pilares de gelo, numa altura considerável. Assim, poderia revidar sem problemas. Somente mirou no oponente e disparou alguns tiros. O oponente, por sua vez, apenas colocou novamente a mão no solo, criando uma pequena parede espessa de gelo, protegendo-se assim dos ataques. Edge então se curvou, apoiando-se no cabo da espada. Usando-a como trampolim, ele saltou para um prédio próximo. Conseguira chegar ao primeiro andar com esse salto. Sem avisar, ele jogou uma de suas pistolas para Bran. Agora, cada um deles possuía uma.

Edge tentou um ataque pelo alto, correndo pelas sacadas e atirando contra o oponente, enquanto Bran atacava pelo solo. Ele pegou a pistola ainda no ar, já mirando no oponente, começou a disparar. Edge fez o mesmo. Estavam agora atacando de dois lugares diferentes. O oponente, por sua vez, somente girou em seu lugar. À medida que girava, deixava partículas de gelo. Por onde suas mãos passavam, ele deixava um pouco de gelo. Em alguns momentos, ele estava encoberto por uma grossa camada de gelo, que, por sua vez, parou os disparos. Após todos eles, o jovem controlador de gelo quebrou a camada com apenas um soco. Edge saltou então do alto da sacada e caiu ao solo, rolando em seguida, amortecendo o impacto. A neve piorava a cada momento, deixando a visão dos dois muito comprometida. Correu o mais rápido que pôde em direção a Bran, pegando de volta sua pistola. Agora, ele se posicionara de lado, mirando as pistolas uma paralela à outra. Disparou novamente. Em contrapartida, seu oponente abaixou e seguiu em uma corrida pela neve, chegando próximo dos dois. Em um segundo, moveu ambas as mãos, acertando um potente soco em cada um dos hunters. Esses, por sua vez, foram arremessados para trás, caindo na neve, que amortecera parte do impacto. Edge fora o primeiro a levantar. Ainda um pouco zonzo com o golpe, ele se pôs de pé e ficou a encarar o oponente. Este, por sua vez, avançou novamente contra Edge. Agora, ele desferia um soco na altura da face, que Edge tentara bloquear. Conseguiu aparar o golpe com o braço, mas ainda sim fora jogado para o lado com o impacto. Bran se levantou logo em seguida. Silenciosamente, ele pegou sua espada e a lançou contra o oponente. Este saltou, fazendo a espada passar por baixo de si próprio. Esquivara de mais um golpe. Caíra ao solo rindo. Sua voz soara calma, nem um pouco ofegante.

– Vocês não entenderam? Não têm a mínima chance contra meu poder! Nem em séculos se igualariam a mim!

Edge se levantara novamente. Seu olhar percorrera todo o campo de batalha. O seu oponente estava exatamente no centro do local. Ele não sabia como atacar. Seus ataques iniciais não fizeram efeito nenhum. Ele também não poderia se aproximar demais do oponente, pois uma briga corpo a corpo o mataria sem segunda chance. Então, teve uma ideia. Seus dedos percorreram o, sobretudo. Ele então retirou de um dos bolsos internos algo. Era a peça que ganhara de Bran pouco antes da missão. Fenrir II. Talvez fosse essa sua chance. Logo tratou de encaixar tal utensílio na pistola, se valendo das alterações feitas por Bran. Em alguns momentos, ele havia colocado todas as partes. Agora, suas duas pistolas se assemelhavam a um rifle consideravelmente grande. Com cuidado, ele colocou o cartucho de munição certo e se pôs a mirar. Parou então, para se concentrar. Disparou um único tiro. O jovem adversário bloqueou com mais uma parede de gelo. Edge somente sorrira. Sua ideia poderia dar certo. Ele iria contar com a força de seu oponente, e sua confiança para derrotá-lo. A bala apenas perfurou um centímetro da parede de gelo em frente ao adversário. Preparou-se novamente. Tomou distância e disparou novamente, sem hesitar. Bran logo entendera, atacando o oponente com sua espada o mais rápido possível, tentando não dar um momento de descanso para o mesmo. As balas que Edge disparava iam todas na mesma direção. Tinham o mesmo enfoque. Estava mirando na primeira bala que atirara. Logo, um grande número de balas saiu de seu rifle acertou o "ponto fraco" criado por Edge na parede. O impacto fez o gelo rachar. Edge permaneceu disparando. Alguns segundos depois, a parede estourou em vários pedaços pequenos de gelo, enquanto seu oponente fora atingido pelos tiros que atravessaram a barreira. O oponente logo em seguida tratou de se posicionar e atacar Edge mais uma vez com seu gelo, impedindo o golpe final na barreira. Edge teve apenas tempo de saltar. Teve uma ideia fantástica. Desacoplou a peça que controlava o recuo do rifle. Montou a arma totalmente em uma pistola apenas, tirando todo e qualquer apoio que poderia ter. Avançou contra o oponente em um movimento único. Ele, confiante, tratou de criar um espinho de gelo logo à frente de Edge. Edge então aproveitou aquele momento, saltou, girando o corpo para a esquerda, se esquivando do primeiro espinho. Pousou e tratou de saltar novamente. Bran estava próximo. Edge então gritou. Bran percebeu o plano do Hunter. Se posicionou a esquerda do oponente. Edge estava quase o alcançando. Saltou e se preparou para disparar com o rifle improvisado. O oponente teve tempo de preparar uma espécie de espinho de gelo na própria luva. Iria atacar Edge diretamente no ar, aonde ele não teria como se esquivar. Ou era o que o oponente pensava. Edge, quando estava quase chegando ao espinho do oponente, disparou com o rifle para a direita. Sem algo para segurar o recuo, sua trajetória foi alterada. Foi nesse momento em que Bran arremessou sua espada para perto de Edge. O peso da mesma a fazia um perfeito trampolim. Edge apoiou-se na espada que voava na direção do oponente e disparou suas duas adagas contra o mesmo. Era um ataque surpresa pegando o ponto cego do oponente. Ele não teria como revidar. O inimigo somente teve tempo de proteger-se com as luvas. Elas, por sua vez, acabaram sendo destruídas com as duas adagas que perfuraram ambos os cristais das armas do homem. Ele raciocinara corretamente. O oponente bloqueava todos os projéteis com gelo, não com as luvas. Portanto, elas deveriam ser a fonte de seu poder, e, talvez, seu ponto fraco. Logo, os cristais das luvas foram completamente destruídos.

– Como fez isso!? Impossível algo assim acontecer! Eu, Yuri, nunca perdi luta alguma com essas luvas! Como você pode destruir uma obra de arte como essas? Essas luvas são especiais! Agora sem elas...quem irá contê-lo? Quem irá usá-lo?

– Como assim? Explique-se, seu inútil!

A raiva de Edge era evidente. Tal humano matara muitas pessoas inocentes, e Edge se sentia um tanto culpado por isso. Talvez fosse isso. Talvez ele estivesse se sentindo culpado por tudo isso. Mas agora era o fim dessa luta. Yuri não tinha mais como lutar. Pelo menos era o que esperava. Logo em seguida, Yuri caíra de joelhos na neve. Levou as mãos à cabeça e então gritou. Seus olhos, pupilas dilatadas, focavam cada canto do local, sem local exato, ele procurava ao redor. Lentamente, ele se levantou, um pouco curvado para frente. Alguns minutos de silêncio depois, o corpo dele se curvara para trás, em um ângulo próximo de 90 graus. Seus braços, soltos, balançavam com o movimento. Seus olhos, arregalados, fitavam o alto. Uma energia diferente começou a emanar do local. As luvas, no solo, emanavam tal energia. Mais especificamente os cristais das luvas, despedaçados, se encontravam brilhando. Então, o silêncio. O local estava na mais serena paz. Bran se levantara depois do impacto. Estava ferido, mas assistira toda a luta entre Edge e o rapaz que os enfrentava. Ele se levantou cambaleando um pouco. Embora forte, fora atingido em cheio pelo golpe. De repente, como se algo tivesse caído no local, uma enorme onda de choque emanou das luvas. O corpo de Yuri fora arremessado para longe, sendo perfurado na altura do peito por uma de suas próprias estacas de gelo. O seu sangue escorria lentamente pela estaca de gelo. Em sua face, a dor estava explícita. Um fim apropriado para ele, na opinião de Edge. Talvez, fosse esse mesmo seu destino. O assassino morrer como as vítimas. Seguida pela onda de choque, uma grande energia no local fora sentida. A estaca que perfurou o corpo de Yuri estava se movendo lentamente. Crescendo, ela o encobria por completo. Em alguns minutos, ela o cobria em uma esfera de gelo. Ao som do vento, essa esfera fora se metamorfoseando em algo completamente diferente. Suas laterais ganharam extremidades. Um ser de gelo estava sendo criado naquele momento. Podia-se ver o sangue de Yuri circulando pelo gelo.

Aquilo era o demônio que habitava sua luva e pela qual ele mantinha seu poder. Agora liberto, ele estava descontrolado. Era gigantesco. Uma estrutura formada de pontas de gelo, formando os braços. O peitoral, de um gelo extremamente puro, mostrava o corpo sem vida de Yuri em seu interior. A cabeça se assemelhava à de um réptil. Era esguia e fitava os arredores. Após alguns minutos, ele pôde finalmente notar o que houvera. Estava livre finalmente. Em um urro que fez tudo estremecer, ele iniciou então uma corrida pela cidade. Sem parar, ele corria por entre as ruas, acertando prédios e afins. Edge então iniciou uma caçada.

Correndo o máximo que podia, ele tentava alcançar o demônio. Usando com cuidado da escolha de ruas, ele planejava o emboscar antes que ele fugisse para outra cidade e causasse um massacre. Enquanto isso, Bran se punha de pé. Demorou alguns momentos para entender o ocorrido, mas pelo barulho dos urros da criatura, ele logo pôde perceber tudo e sair também em perseguição. Edge e Bran agora perseguiam a criatura de pontos diferentes. Edge estava na vantagem por ter saído antes. Ele já podia ver a criatura a alguns metros a sua frente. Usando suas pistolas, ele disparou alguns poucos tiros, que mal penetraram no gelo. Era resistente. Tinha que atrair a atenção da criatura. Parou então um momento. Logo a sua esquerda, na rua, um carro. Perfeito para seu plano. Saltou para o lado e, com a pistola, abriu um buraco no vidro do veículo. Entrou e tratou de fazer uma ignição forçada no motor. Aprendera aquilo faz certo tempo, então sabia fazer tal ação com facilidade e velocidade. Antes que a criatura pudesse sair de vista, o jovem estava no carro, acelerando totalmente. Chutou a porta do motorista, para que fosse arrancada. Em uma corrida desenfreada como a do demônio, Edge atirou o carro em movimento na perna esquerda da criatura. A explosão provocada foi aumentada com os disparos do rapaz, que saltara para fora do carro pela porta arrancada e caíra na neve, que amortecera o impacto. Ele já caíra preparado para disparar. Foi o que fez. Explodiu o tanque de gasolina, assim liberando toda a gasolina do carro de uma só vez. Com esse calor, a perna da criatura foi quebrada e derreteu. O demônio de gelo, então, caiu. Caindo em cima de alguns prédios, ele agonizava. Edge não perdeu tempo. Atrás dele, Bran vinha correndo.

– Rápido Bran! Jogue essa espada aqui!

– Como? Desde quando você sabe usar isso?

– Quem te disse que eu sei? Joga logo!

E então Bran arremessou a espada para Edge, que a pegou, girou e arremessou em um movimento apenas. Se aproveitando da força de Bran, ele arremessou a espada longe. Com tal força, ela conseguiu penetrar em parte do gelo da outra perna do demônio. Agora, ele não tinha mais mobilidade. Bran correu, entendendo o plano de Edge. Pulando, alcançou a espada. Usando ela como apoio, ele saltou mais alto. Não era possível subir pelo gelo da criatura nas pernas. Apenas os braços da criatura tinham "pontas". Era isso o que Bran queria alcançar. Usando as pontas para se locomover entre a criatura, ele podia atacar. Edge arremessou então uma de suas adagas para Bran. Ele a pegou e iniciou um processo de corte no gelo. Com golpes rápidos e fortes, ele começava a abrir um buraco no gelo pelo braço esquerdo. Com isso, o sangue de Yuri que circulava pela criatura foi escapando lentamente. Para Edge, o sangue deveria ter um motivo de estar circulando.

E tinha. Era sua fonte de energia. O sangue escorria pelo braço da criatura, que, sem força, não conseguia revidar. Logo, todo o sangue que circulava por ela havia sumido, ficando apenas o gelo e o corpo de Yuri. Em desespero, o demônio começou a decompor o corpo de Yuri para obter energia. Lentamente, o corpo foi se acabando enquanto o demônio se debatia. Bran fora arremessado longe, mas conseguiu se recuperar. Voltou e rapidamente retirou sua espada da perna da criatura. Ela logo ficou sem energia para lutar. Edge então subiu pelo prédio usando as sacadas. Chegando ao terraço, ele disparou contra a cabeça da criatura várias vezes. Agora, sem energia, ela não tinha como revidar. Lentamente, as balas seguidas perfuraram o gelo. Estava morto. Missão cumprida. Eles então se hospedaram em uma das poucas casas inteiras da cidade. Precisavam esperar a nevasca passar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!