Devil Hunter E - A inspiração de ChrysopoeiaRPG escrita por Cian


Capítulo 16
Hunt 15 - Ice




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Ele acordou no dia seguinte e foi logo se preparar para a missão. Colocou as partes Fenrir II em um bolso interno do sobretudo e saiu em direção à sala grande onde Bran o esperava. Eles então se encontraram e seguiram em direção ao aeroporto. Nina iria ficar no QG, lá ela encontraria comida e poderia sobreviver muito bem enquanto eles estivessem fora. Eles então seguiram no carro de Edge, este que dormira ao relento no dia anterior, nesta mesma noite, acabou chovendo, e o carro estava sujo. Edge, ao notar isso, somente berrou algumas muitas palavras de baixo calão e então entrou no carro. Bran somente riu abafadamente e entrou também. Eles seguiram norte até o aeroporto mais próximo. Colocaram tudo dentro das malas, Bran já havia dado certo dinheiro para permitir a passagem das armas de fogo e armas brancas. Edge estava até um pouco espantado com a ação ilegal de Bran. Não esperava de alguém com um conceito de “justiça” tão... Peculiar.

– Você subornou o encarregado. Eu não acredito!

Bran rira abafadamente, como de deboche.

– Não diria subornar, apenas adiantar um pouco do salário dele, ou talvez até um extra, se ele cumprir com o combinado.

– Você realmente não presta.

– Depende do ponto de vista

Ele então riu novamente. Edge vira que não havia nada que poderia fazer, então apenas voltou a dirigir. Por dentro, ele estava até um pouco à vontade com o que o outro rapaz fez, mas preferia não comentar nada. Eles estavam quase chegando ao Aeroporto. De repente, um barulho soou no carro. Era o celular de Bran. Ele o atendeu e então falou calmamente.

– Mais uma? Sim, já estamos á caminho. Adeus.

– Quem era?

– Era somente um dos funcionários da M.A.G.N.U.M., ele queria nos dizer que foi encontrado mais um corpo morto em um "caixão" de gelo. Os nossos funcionários vivem escondidos. Para evitar ataques como aqueles que sofremos, temos todos espalhados pelo mundo, numa rede de inteligência. Facilita bastante o trabalho.

– Então é melhor nos apressarmos.

Com essas palavras, Edge pisou no acelerador e o carro, no mesmo momento, acelerou muito e seguiu pela estrada. Bran parecia estar se divertindo muito com a velocidade do carro. Ele sorria abertamente e olhava para os lados, observando bem o caminho que faziam. Em 15 minutos, eles estavam na entrada do aeroporto. Logo que entraram, foram abordados por um funcionário. Ele os levou até um canto e falou em tom baixo.

– Entrada liberada. Espero que sejam rápidos!

– Já estaremos lá antes que você possa voltar ao seu posto.

– É o que eu espero, senão meu emprego já era.

Agora, eles estavam dentro do avião com destino à Danwstar. No extremo norte do continente, essa terra era assolada por um inverno constante. Não havia outra estação naquela região, apenas um inverno rigoroso e cruel. Sendo uma cidade-estado de médio porte que vivia da exploração de carvão para seu aquecimento, era um ponto turístico interessante àqueles que podiam suportar as temperaturas muito abaixo de zero que o ambiente proporcionava. Seguiam pelo ar em velocidade razoável. Não havia muitos passageiros no voo. Apenas os dois jovens e alguns casais que, pelo que parecia, estavam em excursão. Os dois chegaram ao seu destino em 4 horas. O avião foi muito rápido. Edge tinha certeza que aquilo era obra de Bran. Eles desembarcaram no aeroporto e logo que passaram pela vistoria, sendo essa forjada por Bran como na partida, seguiram em um carro alugado para o local do mais recente crime. Eles, assim que chegaram, viram o caixão de gelo ser retirado da casa. Era um jovem comum, não parecia ter nenhuma característica marcante que pudesse ser o motivo do assassinato. Estava com a pele totalmente negra, sem circulação de sangue. Simplesmente fora congelado vivo. Morrer de frio era considerada uma morte comum com toda a certeza, mas não poderia ter sido causada pelo frio do local, não naquele estado. O corpo realmente tinha sido congelado por inteiro. Como todas as partes estavam igualmente escuras, Edge deduziu que ele foi congelado por inteiro. Não era uma causa natural de maneira nenhuma, e agora, deveriam investigar.

Edge e Bran então se hospedaram em um hotel e lá ficaram discutindo sobre a possível causa de tantas mortes. Edge logo juntou os arquivos de todos os mortos daquele modo incomum. Eram pessoas dos mais variados tipos, sendo pobres, ricas, homens ou mulheres, eram todos mortos daquele modo. O padrão das mortes era semelhante, mas o padrão das vítimas não. Pareciam ter sido pegos ao acaso. Edge então pegou os dados sobre as moradias. Era algo assustador o que se podia notar. Se marcassem cada moradia com um ponto em um mapa, eles formavam um pentágono exato. Edge então podia saber a área de ação do criminoso. Ele deveria estar nos arredores dessa marca pentagonal. Todos os outros assassinatos ocorreram ou dentro dessa marca pentagonal ou nas extremidades da mesma. A dupla saiu então do quarto para procurar informações. Separaram-se e foram em cada um dos locais onde foram encontrados os corpos congelados. Ao se aproximarem do local, eles sentiam uma sensação estranha. Como se algo estivesse fora do lugar em cada um dos locais onde visitaram. A neve caía sem dó enquanto eles visitavam cada uma das cenas dos crimes. Edge seguia novamente em uma das casas em que houve um assassinato. Ele saiu pela sala, parando no jardim. Fechou os olhos e cogitou as possibilidades. Não era muito provável que fosse apenas por diversão. Os assassinatos deveriam ter alguma razão. Então, ele olhou para o alto, como se esperasse uma resposta. A neve caía em sua direção, ele então se assombrou com o que notara. Os flocos de neve caíam lentamente, rodando pelo ar, em muitos deles, podia-se encontrar a forma de um rosto humano, este, em uma expressão de dor extrema. Edge voltou correndo para dentro da casa. Pegou o Atestado de Óbito do morto naquela casa. Era exatamente a mesma face. Edge agora tinha mais uma pista para desvendar esse mistério. Agora, ele sabia onde ocorreram os crimes, a área de ação do "criminoso" e também a pista sobre os flocos de neve. Tudo estava ligado ao gelo. Contou sua descoberta a Bran, que fora lá fora conferir também. Já era tarde, ambos foram dormir. Estavam na estalagem mais barata que conseguiram arranjar.

Era uma noite fria, a neve caía lá fora. Edge fora dormir. Cada um em seu quarto, eles ficaram acordados, imaginando possibilidades infinitas. O gelo. Aquilo era a causa. No meio da madrugada, às 03h50min da manhã, segundo o relógio depositado em cima da cabeceira. Ouviram ambos um grande barulho logo abaixo. Desceram as escadas para encontrar o inesperado.


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