A Batalha Do Labirinto - Brittana escrita por Ju Peixe


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi:) Fantasmas, falem comigo



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Corremos para a casa grande, onde Will já nos esperava. Junto dele, estava o conselho de guerra, e ninguém, exceto talvez por Finn, parecia feliz em nos ver.

- Mas que porra vocês estavam fazendo? – Quinn falou. – No mínimo estavam se pegando no meio do mato.

Corei furiosamente, mas não quis discutir com ela. Santana abriu a boca para responder, mas eu apertei sua mão e ela se calou. Não podíamos culpar Quinn. Sua namorada havia desaparecido por uma hora em um buraco que podia colocar em risco todo o acampamento. Eu estaria do mesmo jeito se alguma coisa acontecesse com Santana.

- Não importa, pelo menos elas estão aqui. – Finn murmurou, pulando para me dar um abraço. – Vamos começar logo isso.

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Quinn, Rachel, Puck, Finn, Sugar, Will, Quintus, Kurt, Santana e eu nos sentamos ao redor de uma mesa no porão. Quinn mantinha um dos braços ao redor da cintura de Rachel o tempo inteiro, e parecia a ponto de surtar a qualquer momento. Isso me assustava nela.

- Sebastian deve saber sobre a entrada do labirinto. – San tomou a palavra. – Ele sabia tudo sobre o acampamento.

- Ele sabe. – Sugar disse. – E costumava usá-la.

Todos na mesa arregalaram os olhos e voltaram-se para ela.

- E por qual merda de motivo você não disse nada? – Quinn rosnou.

- Eu tentei avisar vocês. Mas alguém estava muito ocupada gritando com Puck na floresta para prestar atenção em mim. – Sugar respondeu friamente.

Quinn voltou a colocar as costas na cadeira e bufou. Rachel acariciava suas mãos, tentando acalmar um pouco a loura.

- Eu achei que fosse só uma caverna. – Sugar se defendeu. – Eu não gosto muito de cavernas, são úmidas e escuras.

- Ela tem bom gosto. – Finn baliu orgulhoso.

- Eu não prestava muita atenção nela, mas é que, bem… era Sebastian. – Ela disse corando, adquirindo um tom verde. – E Sam também costumava a usá-la.

- Esqueça o bom gosto. – Finn disse frustrado.

- Eles tem braços fortes… - Ela murmurou.

- Béé! Eu estou bem aqui! – Finn reclamou.

Sugar sorriu e estendeu a mão para Finn, que aos poucos foi desfazendo a cara emburrada. Era engraçado ver o meu melhor amigo namorando. Se bem que também era engraçado que o meu melhor amigo fosse metade bode e a sua namorada uma ninfa da floresta.

- Interessante… - Quintus murmurou. – E você acha que eles poderiam usar o labirinto como rota de invasão?

- Definitivamente. – Kurt afirmou. – Conheço Sebastian há anos, ele não pensaria duas vezes antes de invadir o acampamento.

- Achamos que ele tem mandado escoltas pelo labirinto. – Will falou. – Um de nossos campistas…

- Sim, Michael Chang! Aquele que está… sim, eu sei de quem falamos. – Quintus cortou.

- Mike? Aconteceu alguma coisa com ele? – perguntei. Mike tinha sido um dos meus primeiros amigos no acampamento.

Santana apertou a minha coxa e sussurrou depois antes de voltar-se para o resto do conselho.

- Mas a questão é, sabemos que Sebastian está procurando pela Oficina de Dédalo. – San retomou a palavra. – Se ele conseguir encontrar a oficina e convencer Dédalo a ajudá-lo, Sebastian não se atrapalharia procurando por caminhos, ou arriscaria a perder seu exército nas armadilhas do Labirinto. Ele poderia navegar para onde quisesse — rapidamente e com segurança. Primeiro para o acampamento para se livrar de nós. Depois... para o Olimpo.

- Um minuto. – Kurt interrompeu. – Você disse que Dédalo está vivo?

- Mas não existem rumores que ele escapou do labirinto? – Quintus disse.

- Existem, meu caro Quintus. Mas estes rumores também indicam que ele possa estar lá. – Will respondeu.

Alguns momentos de silêncio tomaram o porão. Eu podia ouvir o Sr. D gritando com alguns campistas na parte de cima, mas o ignorei.

- Precisamos entrar. – Quinn disse por fim. – Precisamos agir antes que Sam e Sebastian, convencer Dédalo a nos ajudar.

- Espere um pouco. – Interrompi. – Se estamos preocupados com um ataque, por que simplesmente não selamos a entrada do túnel? Sei lá, explodimos a entrada de repente.

- Ótima ideia, Britt! Vou buscar a dinamite. – Finn disse levantando.

- Ótima ideia porra nenhuma, senta ai menino-bode. – Quinn disse rispidamente. – A arquitetura é mágica, estúpida. Não é tão simples de…

Eu não vi quando Santana levantou da cadeira e empurrou Quinn para longe da sua. A loira buscou por sua espada, mas Santana já estava com sua faca de bronze pressionando a garganta de Quinn.

- Retire o que disse agora. – Santana rosnou. – Peça desculpas.

- Sai de cima de mim, Santana. – Quinn respondeu calmamente.

- Peça desculpas AGORA. – Santana gritou, pressionando Quinn com mais força.

Levantei-me da minha cadeira e segurei na cintura de Santana, puxando-a para longe de Quinn.

- San, abaixa isso. – pedi com calma.

- Não, ela não pediu desculpas. – Santana respondeu.

- A Quinn não está em um bom dia, S. – eu falei. – Ela não quis dizer isso, deixe para lá.

- Ela não está tendo um bom dia? – San interrompeu – Não foi ela que caiu na entrada do labirinto, não foi ela que acordou no meio da noite tremendo, não foi ela que perdeu a cabeça com a única pessoa do planeta que ela tem certeza que daria a vida por ela, ela está sendo estúpida. Eu entenderia você com esse humor, Kurt e até a Rachel, mas ela só está sendo estúpida com a minha namorada, e eu não vou deixar que ela se safe dessa só porque ela está de mau humor. Peça desculpas, Fabray. Para ela e para o menino-bode.

Segurei as pernas de Santana e levantei-a do chão, segurando-a em meu colo. Ela não relutou, para a minha surpresa, e deixou que eu a carregasse de volta ao seu lugar.

- Desculpe. – Ouvi Quinn murmurar, ainda contra a parede.

- Tudo bem, Q. – Respondi. – Sério, está tudo bem.

Ela assentiu e retomou seu lugar ao lado de Rachel. A morena plantou um beijo suave em sua bochecha, arrancando um pequeno sorriso da loira.

Um silêncio se estabeleceu na mesa. Santana tinha os olhos raivosos ainda fixos em Quinn, mas não disse nada. Finn mastigava um copo de plástico, enquanto o resto de nós apenas olhávamos sem saber ao certo o que fazer.

- Eu acho que Santana deveria liderar a missão. – Murmurei após alguns minutos.

- M-m-mas eu nunca fiz isso antes, B. – Ela respondeu em um sussurro. – Não sou exatamente a pessoa ideal para isto.

- Você sabe tudo sobre o acampamento, San. Não há ninguém melhor do que você para fazer isto. – eu respondi.

- Brittany tem seu ponto, Santana. – Kurt concordou. – Todos a favor disto?

Todos na mesa levantaram as mãos, exceto Quintus. Ele ficou em silêncio, com os olhos fixos na mesa.

- Muito bem. – Will disse. – Acho que é a sua vez de consultar o oráculo, querida.


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Notas finais do capítulo

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