2ª Temporada - A Esperança - Os Distritos escrita por LiaAlmeida


Capítulo 5
Capítulo 3 - O que quer dizer?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal :D
Como vai? Sinto muito por estar sumida, mas as coisas sempre são tão corridas... Mas aqui está mais um capitulo.
Eu estava lendo um livro chamado A seleção, já ouviram falar?
Adorei por falar! E estou trabalhando em uma nova fic que terá essa história em fofo...
Mas eu não estou abandonando essa história, ok!
Eu ainda tenho muita coisa para contar aqui, pode parecer que não, mas essa temporada vai ser muito animada e cheia de emoção. Eu sei que vocês estão sentindo falta de nosso casal preferido junto, mas não está longe deles se reencontrarem...
Falei de mais... Boa leitura!



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- É claro que os distritos amam seus tordos – respondeu Plutarco em uma brusca afirmação.

- Eu estou muito duvidosa disso nesse momento – confessou Coin. – Mesmo mandando Peeta, tivemos muita resistência em conseguir voluntários para ajudar na revolta...

- Mas temos que levar em consideração a situação deles – defendeu Flúvia, ainda parecendo cética aos questionamentos de Coin. – É de se esperar que eles se sintam injustiçados a terem que ajudar outros distritos enquanto eles mesmos tiveram que fazer tudo sozinho.

- Mas eles não pareceram levar em muita consideração, que era o próprio Peeta que estava lhes pedindo – rebateu Coin fingindo ter um ar imparcial.

- Peeta conseguiu mais voluntários do que qualquer um poderia imaginar conseguir – discordou Plutarco, mas não conseguiu concluir sua ideia por que Peeta o interrompeu.

- Eu só não estou entendendo onde a Senhora quer chegar com isso? – indagou ele dando alguns passos até mais próximo da mesa dela.  – Não está mais satisfeita com o nosso trabalho? – presumiu por fim.

- Eu acho que as coisas não estão indo muito em favor dos tordos – disse Coin sem se deixar intimidar. – Não foi como o esperado...

- E o que gostaria que tivéssemos feito mais? – rebateu Peeta um pouco exaltado.

- Eu não acho que você poderia ter feito mais nada, meu caro – disse ela escondendo seu tom de ironia. – Mas a questão é: O que realmente vocês significam nessa revolução? O que realmente os distritos estão dispostos a fazer por vocês?

Eu encontrei Gale quando o sol começou a raiar. Parecia que tínhamos conseguido um tempo de trégua e Placor com toda a equipe que trabalhava junto com ela finalmente tinham conseguido algum tempo, para cuidarem de si mesmos e descansar.

 - Estive preocupada! – eu disse lhe dando um abraço. Gale estava sujo de terra e com uma aparência horrível, sem falar em seus olhos roxos pela falta de sono. – Você está péssimo! – disse tocando o rosto dele.

- Desde quando se tornou tão sentimentalista? – perguntou Gale achando minha atitude estranha. Eu revirei os olhos.

- Desde que você não faz mais nada a não ser me deixar preocupada – respondi com um tom um pouco grotesco para voltar ao normal. – Dizem que você vive se arriscando... E eu quero ajudar! – expliquei.

- O tordo é a nossa esperança – disse ele imitando Placor. – Quem mandou se tornar o tordo?! – disse ele rindo da própria piada enquanto caminhava para dentro até as nossas camas improvisadas. – Acho que vou descansar um pouco... – ele disse olhando para um pedaço de lençol velho e uma mochila que servia para apoiar a cabeça.

- Ok, acho que você está precisando mesmo! – concordei, também olhando o local com pena por não ter nada melhor para ele descansar.

Deixei Gale pensando em arrumar para a próxima folga dele um lugar mais confortável. Ele estava fazendo muito por todos aqui e merecia um lugar melhor para passar seu pequeno descanso.

As pessoas arrumavam as coisas que podiam e resgatavam entre os destroços do bombardeio alguma coisa que ainda desse para usar. Era uma sorte que essa noite não tivéssemos tido baixas, já que tínhamos achado um lugar seguro para nós escondermos pelo menos dos bombardeios. Uma grade sorte já que em cinco dias de bombardeios era 4 que eu tinha que falar em funerários e isso estava me deixando louca a tal ponto que eu passava o resto do dia chorando, com as lembranças vivas de todas as mortes próximas que eu tive que presenciar.

Deveria ser por isso que Placor ainda não tinha me dado nenhuma função em especial. Só me dizia que eu tinha que ser forte e incentivar as pessoas a fazerem o mesmo, já que se eu as consolasse e desse meu apoio elas veriam em mim um exemplo de superação, apesar de que nesse momento em não me sentir um exemplo para nada. 


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Notas finais do capítulo

Pois é!
Eu estou animada com o próximo capitulo que irei postar! Eu sei que isso não foi grande coisa, mas eles já vão começar a fazer planos e a coisa vai esquentar...kkk
Então, me falem o que acham da serie de livros a seleção... Não parece que tem muita gente que os leu...~
Só o próximo capitulo, vou usar uma frase: Postarei o mais rapido possivel :P
Vejo vocês nos comentários,
Lia!
obs: Obrigada a quem favoritou a história! :D