2ª Temporada - A Esperança - Os Distritos escrita por LiaAlmeida


Capítulo 4
Capítulo 1 - Pior do que as arenas...


Notas iniciais do capítulo

Oi amigos :D, como estão?
Então, agora estou começando oficialmente a história da segunda temporada.
Esse capitulo é um pouco lento e mais explicativo. Vamos ver uma nova personagem, que ainda não tinha aparecido na primeira temporada e tenho certeza que todos vão gostar dela, pelo menos eu a admiro.
Boa leitura...
Nós vemos lá me baixo.



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Estava tendo barulho de explosões, exatamente como nas cinco noite passadas, e nessa altura, já estava até começando a me acostumar. No começo liguei cada “BUM” com uma morte e me desesperei em saber que agora isso poderia significar muitas mortes, mas nesse momento eu não poderia me dar ao luxo de ficar desesperada, louca ou qualquer coisas, isso não adiantaria em nada e eu só deixaria todos do distrito 7 com mais medo, o que era o inverso da minha função aqui.

Pelas ultimas informações que eu havia recebido, Snow estava tentando isolar o distrito 7 exatamente como fazia com o distrito 4 e suas investidas eram realmente pesadas. A cada três horas uma onda de bombardeios era feita, com o objeitos de nos deixar muito ocupados tentando salvar as nossas vidas e não termos tempo para mais nada. Ele queria que nos redéssemos, mas Placor nunca faria isso.

Placor era a melhor General que eu já havia visto, apesar de nunca ter visto muitos. Ela era realmente muito ativa, centrada, corajoso e altruísta. Quando a vi pela primeira vez, ela me cumprimento com respeito, mas sempre muito serie, o que me fez de certa forma ter um pouco de medo, mas depois ela veio pessoalmente falar comigo:

– É realmente uma honra conhecer você, Katniss – disse ela com um sorriso amigável. – Sou muito grata por tudo o que você fez, e sinto muito por tudo o que você passou. Mas estou honrada de estarmos na mesma equipe e farei tudo que estiver ao meu alcance para ajuda-la se precisar.

E desde então, General Placor estava sendo uma das poucas pessoas que eu já admirei na vida. Ela tinha uma visão limpa das coisas, e até o momento tinha feito realmente tudo o que pode para ajudar todos, e cumpriu sua promessa fielmente.

Com todas as dificuldades que ainda sim estávamos enfrentando, conseguimos dividir o distrito em dois e assim criar uma zona de segurança, mesmo que isso não nós deixasse de dar baixas por causa dos bombardeios.

Nessa noite, Gale e o restante da equipe de inteligência estavam trabalhando arduamente para impedir que as forças da capital conseguissem invadir o nosso lado do distrito por terra e eu estava mais uma vez em um forte de segurança debaixo da terra, cheia de mulheres e crianças e pessoas feridas.

Eu realmente achava que não poderia existir pior coisa do que estar em uma arena, que não poderia existir nada mais triste e horrível, mas eu estava redondamente enganada. A guerra era a pior coisa que poderia existir e que poderia trazer mais sofrimento. Eu estava acostumada a ver pessoas com todo o tipo de dificuldades, mas de certa forma ainda poderia existir a quem recorrer, mas em uma guerra todos estavam no mesmo barco, não importando quem você era, ou quem você conhecia.

Também não eram só duas crianças desse distrito que estavam morrendo, mas centenas delas tinham morrido ou estavam feridas durante esses cinco dias que eu estava aqui, perdendo todo, principalmente suas famílias e não tinha nada que podiam fazer.

Toda essa visão e ideias me angustiavam, já que todas as vezes eu lembrava que tudo isso era culpa minha, mas eu até consegui recuperar um pouco de meu auto controle depois da visão que Placor me passou:

– Katniss, você não acha que tudo isso é culpa sua? – ela me perguntou e logo em seguida respondeu. – Sim, tudo isso é culpa sua. Mas não essa culpa que você esta sentindo. É sua culpa que o povo teve coragem de lutar e arriscar com a esperança de não terem que passar mais por isso, de mudarem as suas vidas e seu futuro para melhor...

– Mas e todas essas morte? – relutei.

– As mortes não são sua culpa, Katniss. As mortes são culpa da Capital, que obriga nós tomarmos atitudes assim para assegurar uma vida digna, uma vida sem medo. Você acha que todas essas mortes causam sofrimento, mas eu não diria que o sofrimento das famílias das crianças que são massacradas nas arenas seja diferente...

– Mas – eu ainda tentei rebater, mas Placor não deixou.

– Temos que pensar nas pessoas, é por cada um deles que lutamos, e é por suas vidas que todos lutam. Isso é uma guerra por que cada pessoa luta primeiro por si mesmo, por seus ideais e dessa maneira todos se juntam para por uma causa, que é a causa de preservar suas vidas primeiramente, e a vida de suas famílias e amigos e depois uma comunidade e um país livre com direitos que beneficiem a todos.

Eu fiquei em silencio tentando fazer tudo isso ter verdadeiro sentido.

– Essa é a verdadeira visão – terminou.

Depois disso, mesmo não estando 100% convencida, estava mais disposta a esquecer o meu medo e lutar também por essa causa.


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Notas finais do capítulo

Bem, lento neh? hahah
Prometo postar um mais rápido do que eu levei para postar esse, e já vou dizer que veremos nosso querido Haymitch e o Peeta... :D
Espero realmente que estejam gostando da história.
Vou tentar criar dia especifico para postar.
Espero ver vocês lá nós comentários...
Lia