Mudanças escrita por gsaint
Notas iniciais do capítulo
Oi meninaaaaas!
Ainda estou com preguiça de escrever, mas prometo que essa semana escrevo o final, porque se não vou ter que ficar sem postar até escrevê-lo.
Ah, fora que estou muito eufórica com a seleção espanhola aqui em Hellcife *-* Então, o meu tempo ultimamente é trabalho e ficar dando umas idas no hotel pra tentar ver alguém kkkkk
Mas prometo que vou escrever logo porque tô ficando louca!
Espero que gostem...
Após isso tudo aconteceu muito rápido, Bruno andara de um lado para o outro, sem saber o que fazer, até que foi atrás dos pais dela. Enquanto Fatinha sentia que suas contrações estavam começando a ficar mais forte e em um curto período de tempo, dona Vilma ditava o que o marido e o genro teriam que fazer, pois os dois estavam muito nervosos.
Quando Fatinha chegou ao hospital já não aguentava mais, então a levaram para a sala de parto, que já estava a sua espera, pois a mãe havia ligado rapidamente para o médico dela enquanto ainda estavam em casa. Bruno não soltou sua mão em nenhum momento, às vezes ficava com pena pela força que estava apertando-a, mas quando a dor se fazia mais forte, ela esquecia.
Ele a apoiou em todo momento, principalmente naquele que ela disse que não aguentava mais, que não iria conseguir, que estava cansada...
- Meu amor, você consegue. Você é muito forte, Fatinha. Só mais um pouquinho e o nosso garotão estará aqui nos nossos braços. - ele falara no seu ouvido, depois depositou um beijo nos seus lábios. Então as forças dela foram renovadas e alguns minutos ouviu um choro ecoando na sala.
Olhou para Bruno que ria e chorava ao mesmo tempo,fazendo ela rir também. Ganhou mais um beijo e escutara um ‘eu te amo, obrigada por isso’, depois o viu se afastar, pois a médica o chamou para cortar o cordão umbilical. Não sabia se tinha escutado certo, mas só isso fizera seu coração dar um pulo e se encher de alegria.
Minutos depois, que pareceram uma eternidade para ela, viu Bruno e o filho, que chorava e estava enrolado em uma manta, ao seu lado. Ele o depositou nos seus braços e só foi preciso isso para fazer o bebê parar de chorar.
- Ele é lindo. - falou ao olhar o filho. Bruno concordou.
Depois a médica pediu para que Bruno se juntasse a ela e ao bebê para tirar uma foto. Ela resmungou que estava horrorosa , ouviu um ‘você está linda’ e ganhou mais um beijo.
E assim a foto foi tirada, o filho dormindo no seu colo, segurando um dos dedos do pai, e eles se beijando.
Bruno estava no quarto, sentado na poltrona, enquanto velava o sonho dela. Estava exausto, mas não mais que ela. Sorriu orgulhoso por ela ter sido tão forte. Daqui a pouco o filho, que ainda não tinha nome, iria vir mamar e estava ansioso para pegá-lo nos braços novamente.
- Oi... - falara quando a viu abrir os olhos.
- Oi. - ela respondera sorrindo. - Onde ele está? Quero pegá-lo nos braços novamente.
- Daqui a pouco ele está chegando. Mas e aí, descansou?
- Sim, estou renovada agora. Nada como um bom cochilo. - ele riu.
- Cochilo? Você dormiu por 9 horas, Fatinha.
- Ah... - ela corou. - Precisava tirar o atraso de tantas noites sem dormir direito.
- Precisamos colocar um nome nele, não podemos chamá-lo de filho, bebê, a vida toda. - Bruno disse.
- Hum... preciso vê-lo para ver com que nome ele combina. - respondera fazendo Bruno gargalhar.
- Só você viu, minha loira. - se levantou e aproximou-se da cama em que ela estava deitada, e beijando sua testa. Ele falava tudo tão naturalmente que Fatinha tentava segurar o máximo possível para não sorrir igual uma besta. Depois falaria sobre o que ouvira na sala de parto, agora não era o momento certo.
- Onde está meus pais?
- Estão no berçário babando junto com a galera.
- Que galera? - ela perguntou confusa.
- Sua mãe, quando entramos na sala de parto, ligou pro Victor, que ligou pra Marcela, Orelha, Pilha e Ju, que ligou pra Rasta e Nélio.
- Nossa, quanta gente.
- Sim e todos queriam entrar pra te ver, mas não deixei. Você precisava descançar.
De repente ouviram barulhos do lado de fora da sala e quando Bruno foi ver o que era a porta se abriu, viram a enfermeira com o bebê nos braços e o pessoal todo atrás. Invadiram o quarto de Fatinha e começaram a falar.
- Milha filha, ele é o bebê mais lindo que já vi. - Vilma.
- Não vejo a hora dele crescer mais um pouco pra levá-lo ao campo de futebol. - Adolfo.
- Já nos vejo andando de skate pela praia. - Victor.
- Fatinha, acho que vou sequestrá-lo. - Lia.
- Lia está morrendo de inveja porque ele irá morar comigo. - Ju.
- Ele é tão forte, Fatinha. - Marcela.
- Acho que ele tem cara de nerd. - Orelha.
- Que nada, brother, ele vai ser MC, que nem o tio aqui. - Pilha.
- Vou levar ele pra pegar umas gatinhas na praia. - Nélio.
- Será o novo integrante do C.R.A.U. - Rasta.
Eles falavam todos ao mesmo tempo, deixando a loira doida. Bruno viu que ela estava prestes a gritar e pediu que todos se calassem, pra não assustar o bebê. A enfermeira só ria da afobação de todos, entregou o bebê ao pai e ficou ao seu lado para o caso dele precisar. Ele andou um pouco com o menino pelo quarto e quando percebeu estavam todos ao seu redor. O bebê começou a choramingar e ele olhou assustado para a enfermeira.
- É fome. Vamos para a primeira mamada? - perguntou para a mãe da criança.
- Sim, estou louca pra pegá-lo. Vem cá, filhote. - esticou as mãos e ficou fazendo gestos com a mão, como se o estivesse chamando. Bruno o levou até ela e depositou em seus braços, mas não saiu do seu lado. Viu o bebê se aconchegar no colo da mãe e ficou alisando o rosto do filho com o dedo.
- Como ele se chamará? - Vilma perguntou.
- Hum... olhando bem pra ele, ele tem cara de Miguel. - disse enquanto olhava o rosto do filho.
- Miguel? - Bruno perguntou. - Nome forte pra alguém tão pequeno.
- Miguel é nome de arcanjo. Gostei. - Marcela comentou.
Todos gostaram do nome e quando Miguel começou a chorar, Vilma levou todos para fora para que a filha amamentasse o filho.
A enfermeira ficou o tempo inteiro ao seu lado, a ajudando nessa nova experiência. Experiência essa que Fatinha amou. Quando todos saíram, pensou que o seu ‘noivo’ iria também, mas ele continuou ao seu lado, mas agora o bebê segurava seu dedo, novamente. Depois a enfermeira saiu, mas antes explicou como colocá-lo para arrotar, deixando a nova família a sós.
- Até que você está se saindo bem, para alguém que descobriu que seria pai em um dia e no outro já estava o vendo nascer. - disse Fatinha, que estava deitada, ao vê-lo fazendo exatamente como a enfermeira explicou, tomando todo cuidado para que o filho não golfasse.
- Desde que eu toquei na sua barriga e o senti mexer, o amei. E esse amor cresceu ainda mais quando ele nasceu. - ele falava encostado sua cabeça na cabeça do filho, com uma mão pousada no bumbum do bebê e a outra em suas costas. Fatinha sentiu sinceridade em suas palavras e podia ver o amor dele em seus olhos, mas seu sorriso se apagou quando ouviu as próximas palavras dele. - E eu não te perdoaria se você não tivesse me contado. Se eu pudesse ter vivido tudo isso com você.
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