My Heart Belongs To You escrita por ElizaWest
Notas iniciais do capítulo
Olá, como vão vocês? ^^ Bom, esse capítulo é curtinho, mas foi o espacinho onde encaixei como a Emma estava realmente se sentindo em relação à Regina e os seus sentimentos pela Prefeita. Boa leitura!
Emma abriu a porta silenciosamente e, na ponta dos pés, andou até sua cama. Quando passava pela cozinha, as luzes se acenderam; Mary Margaret estava de braços cruzados ao lado do interruptor e batia o pé direito no chão.
– Três horas da manhã, Emma – ela disse, se aproximando. – Posso saber onde a senhorita esteve?
– E desde quando eu te devo satisfações, Mary Margaret? – Emma respondeu com outra pergunta.
– Desde o dia em que veio morar comigo – a morena de cabelos curtos falou. – É sério, Emma. Eu sei que você é capaz de se cuidar sozinha, mas eu fiquei preocupada. Custava ter ligado para avisar que chegaria tarde?
– Desculpe – a loira respirou fundo e tirou a jaqueta. – Fui jantar com Regina e Henry...
– Ah, o Jantar! – Mary M exclamou. Puxou duas cadeiras e sentou-se em uma delas, dando dois tapinhas rápidos e animados na outra cadeira. – Senta e me conta como foi!
Emma pendurou a jaqueta no encosto da cadeira e se sentou.
– Foi estranho – começou. – Mas completamente normal ao mesmo tempo. Acho que o que deixou o jantar estranho foi isso: o quão normal ele foi.
– Hein?! – Mary Margaret estava confusa.
– Deixa eu explicar – Emma buscou as palavras certas em sua mente. – Foi normal, Mary M. Eu não me senti desconfortável com a presença da Regina, e ela não se sentiu desconfortável com a minha – “Definitivamente não”, pensou. – E...
– É estranho o fato de você e Regina não terem brigado – Mary completou.
– Exatamente! – a loira disse e logo em seguida escondeu o rosto nas mãos. – Enfim, o Henry foi dormir e...
O celular de Emma começou a tocar, interrompendo-a. Ela atendeu.
– Alô.
– Emma? É o Henry.
– Ah, oi, garoto... O que faz acordado nesse horário?
– Ouvi minha mãe falando ao telefone – ele sussurrou pausadamente. – É verdade que o Príncipe Encantado acordou?
– Sim, Henry – Emma respondeu. – Nós não sabemos o nome dele, mas não o chame assim...
– Mas é que ele é, oras – o garoto falou, sussurrando um “dãr” no final da frase.
– Tanto faz – Emma riu. – Porque está sussurrando?
– Porque não quero que... – ele começou, mas interrompeu sua fala. – Ela tá vindo. Amanhã te ligo, Emma. Tchau! – e desligou.
– Como ele soube sobre o Desconhecido? – Mary Margaret perguntou.
– Disse que ouviu Regina falando ao telefone – Emma franziu as sobrancelhas. – Agora só nos resta saber com quem.
– Whale, provavelmente – a garota disse, levantando os ombros e abaixando-os logo em seguida. – Ou... Sidney.
– Provável – Emma concordou. – Como ele está?
– Dormiu durante o dia todo, e ninguém veio procurar por ele. Espero que ele recupere sua memória.
– Não sei, Mary M... – Emma se levantou. – Às vezes saber quem você é realmente acaba sendo mais doloroso do que viver sem ter consciência disso.
Mary Margaret lançou-lhe um olhar compreensivo e Emma sussurrou “boa noite”. Subiu as escadas e foi até sua cama, onde se deitou sem nem mesmo tirar as botas. Fechou os olhos e tudo que conseguia fazer era pensar em Regina, em seu corpo, seu toque, seu beijo... Seu olhar, sua voz... E na confusão que aquela noite lhe causara. Depois de sair da casa da Prefeita, Emma caminhou até o Granny’s para, com a ajuda de qualquer bebida forte, tentar organizar seus pensamentos, mas nem isso funcionara; o problema não estava em sua cabeça, mas sim no seu coração. Emma não poderia se apaixonar... Não por Regina. Não pela mãe adotiva do seu filho de dez anos, com o qual ela estava tentando construir um relacionamento familiar saudável. Uma paixão agora era a última coisa que Emma precisava, mas seus sentimentos estavam insistindo em ir contra qualquer pensamento racional. A guerra entre a razão e a emoção... Emma já estivera lá, e foi o que a fez perder a confiança nos seres humanos... Mas, pelo jeito, não teria como evitar. Ela era teimosa, tanto com os outros quanto consigo mesma, então a única coisa que poderia fazer era esperar... Esperar e ver o que iria acontecer. Olhou para o relógio. Três horas e quarenta e cinco minutos. Sem se levantar, tirou as botas e jogou-as no chão perto de seu guarda roupa, “esparramou-se” na cama e afastou todos os pensamentos por um segundo. O Apanhador de Sonhos na cabeceira da cama a ajudaria a passar a noite.
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E então, curtiram? Espero que sim >.< E queria agradecer pelos reviews nos outros capítulos... É muito bom saber que estão gostando da fic *-* Então, continuem dando sua opinião! hahaha
E sobre a música: "Madness", do Muse. Demorei um tempão procurando até que finalmente lembrei dessa, que na minha opinião tem muita coisa das duas... E quase fui assassinada por um amigo que não aguentava mais me ouvir falando sobre isso D: hahaha
"Eu, eu não consigo tirar essas memórias da minha mente, e algum tipo de loucura está começando a evoluir. Eu, eu tentei tanto deixar você ir, mas algum tipo de loucura está me engolindo completamente"