Armistice escrita por Jewelry Bonney


Capítulo 12
Últimos desejos




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Últimos desejos

Em certo outro lugar, bem distante, Bonney e sua tripulação preparavam-se para desembarcar no Arquipélago de Saboady. Ela parecia apressada, irritada, mas sabia que teria de esperar um tempo por lá. Para chegar ao seu próximo destino, a Ilha dos Tritões, Bonney e seu bando têm que revestir o navio em algum lugar naquele arquipélago.

Para encontrar alguém que possa fazer o serviço, resolveram "circular" pelo lugar:

– Vamos logo, cambada de lerdos! Temos que nos apressar e encontrar logo alguém para revestir nosso navio!

– Mas capitã... Esse lugar parece enorme e cheio de caçadores de recompensa e figuras do governo mundial. Precisamos decidir para onde ir. – Disse o imediato.

–Então eu vou comer alguma coisa! Pegue parte do bando e procure informações por aí, quem sabe eu tenha mais sorte em um restaurante. - E tomem cuidado, sejam cautelosos!

Após essa breve conversa, Bonney e parte do seu bando foram para um restaurante na árvore 24 do arquipélago. Ao chegar lá, fez o de sempre: Comeu desesperadamente. Ela comia tão rápido que os cozinheiros mal tinham tempo para preparar os próximos pratos. E ela queria comer cada vez mais.

Após quase acabar com todo o estoque do restaurante, Bonney ouviu boatos de que um Tenryuubito estava passando por ali. Para preparar-se em caso de problemas e para conseguir evitar ou afastar-se mais rápido caso algo acontecesse, Bonney saiu do restaurante e ficou observando. O arquipélago estava agitado, era o Teryuubito,fora que havia visto também alguns de seus rivais supernovas, Capone e Hawkins. Teriam mais supernovas ali?

Logo da calçada ela podia observar claramente a veracidade dos boatos, um homem gordo usando um uniforme de astronauta, parecendo gripado e montado sob um escravo andava por ali. Sem dúvidas era um Tenryuubito... Durante sua passagem, todos tinham de ficar parados, qualquer movimento poderia ser considerado uma afronta direta aos Tenryuubitos e, conseqüentemente, ao Governo Mundial.

Eles são conhecidos por serem os "Dragões celestiais", os únicos descendentes do antigo reino, aqueles que devem ser tratados como se fossem "superiores a qualquer humano". Mas essa não era sua verdadeira fama, todos eles eram conhecidos principalmente por seus atos cruéis, sua irracionalidade, estupidez, falta de caráter, postura e poder próprio ou qualquer coisa desse gênero.

E Bonney, infelizmente teve de presenciar um desses atos. Talvez não quisesse olhar muito, faziam lembrar-se das visitas que tinha que fazer aquela gente, aos sofrimentos que eles já a fizeram passar. "Não pense nisso, lembre-se de seu foco" suspirou pensativa. Durante a passagem do Tenryuubito uma equipe de médicos passou com um paciente ferido e, por estarem se movendo, o Tenryuubito os puniu.

No paciente que estava sofrendo de uma hemorragia, ele deu um chute, mandando-o para fora da maca e empurrando quem o carregava para o chão. E a enfermeira que ajudava a carregar a maca, ele exigiu para se tornar a 13ª esposa dele. A jovem obviamente não queria, tinha um namorado que protestou e, por se mexer, levou um tiro do Tenryuubito.

Quando todos pensavam que a confusão havia terminado, se surpreendem com a aparição de mais um "mero humano" andando na direção do Tenryuubito. Ele parecia não se importar nem um pouco com tudo aquilo, parecia nem ao menos saber quem era aquela figura.

Naquele momento, Bonney reconheceu o estranho e pensou: "É aquele caçador de piratas, Roronoa Zoro, que agora faz parte do Bando dos Mugiwaras. O que aquele idiota está fazendo?! Indo de encontro a um Tenryuubito daquela forma... Tudo que me faltava aquele idiota mandar um Almirante para ca!"Bonney suspirou batendo na cabeça "Não vamos sair aqui!"

Bonney estava certa quanto a isso, sua cabeça latejava só de pensar em o que poderia acontecer e então, logo após Zoro abrir a boca para falar algo, ela transformou-se em uma criança e correu em sua direção.

O Tenryuubito preparou-se para atirar em Zoro, que logo em seguida esquivou-se das balas e sacou sua espada. Ele estava pronto para fatiar o Tenryuubito, sem nenhuma hesitação. Porém, antes de completar o ataque, Zoro foi interrompido por Bonney que pulou em sua direção levando-o para mais distante do Tenryuubito. Bonney iniciou um "showzinho" para tentar parar o "nobre":

– Onii-chan~! Porque você morreu~?!... Onii-chan~! Você foi de encontro ao Tenryuubito-sama? Então é claro que você ia morrer!

Zoro não estava entendendo nada até Bonney dizer bem baixinho: "Apenas fique deitado, Onii-chan"... Não parecendo entender nada daquela situação, surpreso o Teryuubito dizia:

– Hã?! Eu acertei ele? Por um instante pensei que ele tivesse desviado do tiro... Eu devo ter imaginado. Bom, se ele está morto, não faz diferença...

E então, após a saída do Tenryuubito, Bonney e Zoro começaram a discutir:

– Porque você ficou no meu caminho?

– Hã?! Não fale comigo assim, seu ingrato inútil! O que você estava tentando fazer, hein? Estava tentando fazer com que um Almirante fosse despachado para esta ilha?!

– Então isso que você jogou em mim quando pulou era... Suco de tomate?

– Se você é um pirata, deveria ser capaz de reconhecer companheiros piratas, certo?! Não crie mais problemas!

– Problemas... Mas hein, você... Não era uma criança?

– Você me ouviu, idiota?! Tem algo errado com a sua cabeça?!

– Bom, eu não pareço estar machucado...

– Imbecil! Eu estou falando de dentro da sua cabeça! Você é mesmo um idiota! Por dentro e por fora, um idiota!

– O que você queria que eu fizesse? Ele atirou em mim... Então reclame menos, certo?...

– Claro que não, idiota!

– Isso não 'tá adiantando... Ei, tem algum hospital por aqui?

– Hospital?

– Esse cara foi baleado, o namorado da enfermeira, tenho que levá-lo para lá.

– Ahn? Deixe esse ninguém aí, quem se importa? Ridiculo! Um pirata saindo por aí ajudando pessoas? Quem já ouviu falar de uma coisa dessas?

Após perceber que não conseguiria resposta alguma da jovem de cabelos rosa, Zoro resolveu retirar-se. Colocou o ferido sob seus ombros e seguiu seu caminho.

– Pelo amor de deus, são um Bando de idiotas! – resmungou enquanto ele partia.

Bonney iria resmungar mais um pouco, mas foi interrompida por seu imediato dizendo ter encontrado um lugar onde eles poderiam conseguir informações. Bonney foi até lá, era um bar na árvore 13. Conhecido por ter uma dona especializada em extorquir piratas e ter diversos tipos de informações.

Ao chegar Bonney e a mulher começaram a conversar:

– Oh, então você é a "Glutã, Jewelry Bonney", certo?

– Sim, sou eu. Irei direto ao assunto, temos dinheiro e preciso de informações. Já não posso perder mais tempo nessa ilha...

– Hum... Diga quais informações você deseja, por apenas 05.000 bellies lhe darei as respostas.

– Hã?! Cinco Mil bellies só por informações, você 'tá brincando?!

– Aproveite enquanto ainda estou de bom humor, daqui a pouco tempo estarei gostando mais do número 10...

– 'Tá! Que seja! Eu quero saber onde posso encontrar alguém para revestir meu navio.

– Certo, meu parceiro de negócios poderia fazer isso, mas ele está sumido faz 6 meses. Recomendo que você procure em algum lugar próximo ao porto ou nas arvores de numero 50. Lá talvez encontre algum.

– "Algum lugar"?! Se você quer o dinheiro, me dê uma informação mais completa ou pelo menos me deixe fazer outra pergunta.

– Faça logo sua outra pergunta então.

– Certo alguém me deu esse papel, ele chamou de...

– Vivre card. Sei bem o que é e daí?

– O papel está queimando e diminuindo mais a cada dia que se passa. O que isso significa?

– O vivre card basicamente indica a localização e os sinais vitais de seu proprietário. Quando ele começa a queimar e diminuir, significa que os sinais vitais de seu dono estão enfraquecendo. Dependendo do tamanho, o "alguém" que lhe entregou isso pode estar morrendo agora mesmo.

– O que?! Não pode ser... Imediato, pague ela, preciso checar algo. Depois de pagá-la vá o mais rápido possível para o porto, nos encontraremos lá.

Bonney saí o mais rápido possível do bar e corre em direção a cidade, ela não conseguia acreditar nas palavras da dona do bar. Ela não podia acreditar que Ace estava mal, isso era algo inaceitável.

Bonney corria desesperada, Ace, seu Ace ele iria abandoná-la? Era mentira daquela maldita,tinha que ser. "Ela so queria meu dinheiro." Mas algo repentinamente a surpreendeu, um jornaleiro dirigindo um bom chari jogava jornais pelo arquipélago anunciado uma noticia urgente.

A glutã pulou agarrando um dos jornais que eram jogados, será que era aquilo que a capitã procurava?

– Queeeeee!? – Gritou Bonney enquanto lia a matéria surpresa, seus olhos lacrimejavam, mas ela não sabia se aquilo era raiva ou preocupação. De qualquer forma, ela confiava na força de Ace. E havia prometido não se preocupar com ele. Mas Ace estava preso? Pior, havia sido sentenciado a morte? Haveria uma guerra... O navegador vinha logo atrás dela, ela segurou-a pelo ombro chamando sua atenção.

– Capitã Bonney! Precisamos correr para o porto! Mugiwara atacou um Teryuubito! – Ela estava em choque mas virou-se ao ouvir a nova noticia.

– Aquele idiota.. – disse lembrando-se de Zoro – Parece que o capitão dele é mais imbecil que ele... se um dia eu encontrá-los no novo mundo, vou acabar com todos eles! – Questionou Bonney amassando o jornal nas mãos. Precisa correr, não queria ficar ali para encarar o almirante. Então enfiou o jornal no bolso e partiu – Vamos seu idiota! Todos os homens ja estão no porto?

Bonney parou de correr ao chegar a seu destino. Seus homens a esperavam. Estavam em cima de um telhado, Bonney estranhou, mas subiu ate eles.

– Capitã – disse um dos homens – Marinheiros estão desembarcando sem parar.

– Um teryuubito foi atacado...- comentou observando a situação, um marinheiro virou-se e viu o grupo:

– A Supernova ... – Antes que pudesse terminar a frase, o homem começou a encolher, sua voz afinar e suas palavras virarem lagrimam de uma pequena criança.

Todos os marinheiros olharam naquela direção e cada um ia transformando-se em crianças ou velhos.

– Lindo! – gritava rindo de cima do telhado, aquilo lhe melhorou o humor por um segundo.- Vamos! – ordenou a seus homens que riam dos garotinhos e velhos que resmungavam. Bonney continuou correndo ate onde haviam deixado seu navio e embarcou.

– Vamos ficar aqui por enquanto! Não correremos o risco de encontrar o Almirante!

Bonney sentou-se na mesa que era usada para refeições, olhando seus homens que sentaram-se junto com ela, um jogou o mapa do Arquipélago com algumas anotações.

– Capitã, podemos procurar um mecânico pelo numero 50... – disse o homem sentado a direita do imediato. Um cozinheiro jogou um jornal na mesa.

– Capitã, acredito que você precisa saber disso.

– Eu também tenho um. – Respondeu num suspiro jogando seu exemplar amassado na mesa. Alguns homens entreolharam pegando os jornais e lendo a nota.

No jornal havia a noticia mais completa de que o Barba Negra havia se tornado um dos Ouka Shichibukai e que Ace seria executado publicamente em Marineford daqui a aproximadamente uma semana. Bonney tentava acalmar-se pensando: "Ace é forte, ele é da tripulação do Barba Branca. É impossível que isso aconteça, Ace nunca será executado assim, nem sua força ou mesmo Barba Branca permitiriam isso. Caso algo desse tipo aconteça, com certeza aconteceria uma guerra. O governo deve saber muito bem disso. Mas... Caso Ace realmente corra perigo, irei para lá, sem dúvidas!".

Com esses pensamentos, Bonney conseguiu se acalmar um pouco, precisava pensar seus próprios problemas, havia um almirante la. Ela simplesmente preferiu acreditar que aquela reportagem era um blefe do Governo para provocar Barba Branca.

– Assumam o leme! Soltem as velas bando de preguiçosos! – disse levantando-se da mesa – Vamos esconder-nos em outro lugar! – Disse aos homens que iam tomando os posto.

Ela queria sair de Saboady o mais rápido possível, aquele lugar parecia ser sinônimo de problemas mas algo naquela matéria lhe fez deixar pensativa sobre partir ou não. A execução seria transmitida ali. Se algo realmente acontecer, ali seria o primeiro local a conseguir informações.

~/~

Após a saída de Garp, Ace desmaiou. Suas forças estavam quase esgotadas. Ainda no chão frio, no meio da total escuridão, Ace acorda e diz com a voz quase falhando: "Então... Realmente não era um pesadelo... Continuo aqui nesse inferno". Pouco depois disso ele escuta novamente os passos do Minotauro indo a sua direção, nessas horas Ace já estava cansado pensando: "Que droga... Dessa vez eu nem fiz barulho, Maldição!".

Quando o minotauro invadiu o lugar, Ace se surpreendeu. Dessa vez a criatura não foi em sua direção, mas sim para a de outra pessoa na cela. A criatura bateu no outro prisioneiro diversas vezes e depois saiu. Pouco tempo depois Ace ergueu seu olhar e viu que o prisioneiro à sua esquerda era um velho conhecido... Seu amigo, Jinbei também conhecido como um dos Ouka Shichibukais, "O cavaleiro do mar".

Jinbei estava revoltado com toda aquela situação, aquilo para ele era totalmente injusto. Após ser humilhado pelo minotauro, ele começou a falar com Ace:

– Nem consigo coçar onde coça...

– Você realmente... Conseguiu... Levar uma boa surra de novo... Chefe...

– HAH! Não é meu corpo que dói Ace-san... Vou te dizer o que dói pra caramba... É o meu coração! Está gritando para fazer justiça!

– Jinbei...

– Nesse ritmo... Nem a morte será suficiente para me derrubar. Maldito seja meu título de shichibukai, eu jogaria ele fora num instante! Eu daria minha vida alegremente se isso significasse botar um fim a essa batalha!

Jinbei era um shichibukai respeitado, conhecido como o "primeiro filho do mar", mas ele se opôs a cumprir certas ordens do governo... Opôs-se a destruir seus próprios princípios. Devido a isso, agora estava na mesma situação que Ace, preso, sangrando e sentindo intensa dor, pois de tempo em tempos o minotauro entrava na cela e lhe espancava. O governo tentava forçá-lo a mudar de ideia à força, mas não pretendia matá-lo.

– O governo me conhece como um pirata que odeia piratas... Mas com vocês é uma história diferente!

– Odiar piratas? Você?

– Oh, pode até surpreender você, Ace-san... Muitas vezes eu visitei o navio do Shirohige. Vocês tinham status e viajavam por todo o oceano fazendo seus negócios... Caras como vocês são meu ponto fraco.

– Eu consigo me lembrar da vez em que você praticamente me matou, lembra-se?

– Bem, isso vale pra nós dois!

– Eu só queria ser útil para aquele homem...

– O único motivo pra ter paz na Ilha dos Tritões agora... Afinal, é graças ao velho Barba Branca! Desde o começo da "Grande Era dos Piratas" as coisas ficaram bem difíceis por lá. Todos os piratas precisam passar pela Ilha para seguir em sua jornada... Piratas humanos em seus bandos e os oficiais da marinha perseguindo eles... Muitos sereianos e tritões foram sequestrados e vendidos até Barba Branca aparecer e tomar a Ilha como seu território.

Jinbei estava cansado e ofegante, mas lembrar-se dos tempos de mudança na Ilha dos Tritões conseguia lhe animar. Ele podia manter-se firme para continuar:

– Aquele homem protege muitos territórios com seu nome... Se em alguma horrível hipótese ele morrer, o que seria dos mares?! O governo deveria conseguir muito bem refletir sobre tudo isso! Daria minha vida para que um último desejo pudesse ser realizado, eu quero impedir essa batalha e tirá-lo daqui, Ace-san... Mesmo que isso custe minha vida...

– Jinbei... Já chega, você só está criando mais dor...

– Eu ainda não desisti... Ainda acredito e tenho esperanças...

Naquele momento a conversa entre Ace e Jinbei foi interrompida pelos outros detentos. Todos eles estavam animados e agitados apenas em imaginar a morte do Barba Branca. O Shirohige foi responsável pelo fracasso de muitos piratas, além de ter muito poder sob os mares. Poder que ficaria livre para outros caso ele morresse.

Jinbei e Ace revoltaram-se e ainda discutiram um pouco com os presos, dizendo coisas como "Mesmo se estivessem soltos, nunca conseguiriam feri-lo! Barba Branca é o 'Rei de todos os Mares'". Após o minotauro passar novamente pelo corredor e fazer o silêncio retornar, Ace retomou a conversa:

– Jinbei... Se eu morrer assim, realmente sinto muito, mas... Por favor, cuide do meu irmão...

– Só me deixe dizer isso, Ace-san... Não me subestime... Eu não sou desse tipo de pessoa... Ele pode ser seu irmão, mas num mundo de piratas, eu não erguerei a mão para proteger nenhum homem no qual eu não tenha interesse...

– Entendo, mas... Jinbei, esse não é o único favor que tenho para lhe pedir...

Naquele momento Ace mudou sua expressão, antes ele parecia estar mais tranquilo por estar conversando com um amigo. Mas após essas palavras, até Jinbei percebeu certo clima "pesado" entre eles. Ace parecia como alguém com a corda no pescoço, pronto para fazer seu último desejo:

– Jinbei... Já lutamos seriamente, ficamos entre a vida e a morte e nos entendemos. É por isso que posso acreditar em você tanto quanto acredito em meus nakamas... Você consegue acreditar, Jinbei? Até mesmo um cara como eu, acabou encontrando alguém para amar. Mas, infelizmente eu não estarei nesse mundo para cuidar dela...

– Por que está contando isso para mim, Ace? Já disse que não saio protegendo pessoas assim. Lamento, mas... Uma mulher relacionada a você, com certeza acabará sendo executada pelo governo.

– É por isso que estou lhe contando... O governo com certeza irá investigar para descobrir com quem estive nesses últimos tempos, mas provavelmente não a encontraram. Ela é forte e não tem nada que possa ser usado para nos associar. Mas mesmo assim... Preciso que alguém me diga que ela ficará bem. Nome dela é Jewelry Bonney e...

– Ace-san, é melhor não falarmos sobre ela ou um guarda pode nos ouvir. Você deve esquecê-la, não demonstre que já conheceu alguém assim em nenhum momento. Se for dessa forma, ela estará protegida da marinha. Esqueça!

Ace parecia ficar cada vez mais aflito, as lagrimas começavam a escorrer de seus olhos, mas ele virou o rosto para não demonstrar e voltando-se novamente a ele disse:

– Jinbei... Então por favor, escute ao menos isso, é meu último desejo! Caso a encontre, diga que eu peço desculpas por não ter cumprido nossa promessa... Diga que peço desculpas por novamente não poder protegê-la e, por favor, diga que... – Ace fez mais uma pausa, sua voz parecia falhar pela dor que sentia ao pedir isso. - Eu a amarei para sempre, independente do que acontecer.

Jinbei, vendo a situação do amigo, consentiu e após isso nada mais foi dito. O silêncio e a dor voltaram novamente a tomar conta daquele lugar...


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Notas finais do capítulo

Amooores! Gostaria muito de agradecer ao Vitorious por ter escrito este capitulo para mim

Capitulos e Analises que fiz sobre Bonney:

Cap 498 – pagina 13 (http://mangas.centraldemangas.com.br/one_piece/one_piece498-13.jpg)
Aparição, sem mistério, a introdução dos supernovas na historia.
Cap 499 – pagina 14 (http://mangas.centraldemangas.com.br/one_piece/one_piece499-14.jpg)
Bonney “salva” Zoro, vemos a introdução do seu poder. Ela pode mudar sua própria idade, sem alterar sua forma, roupas etc
Cap 501 - Pagina 17 (http://mangas.centraldemangas.com.br/one_piece/one_piece501-17.jpg)
Bonney surpreende-se com as noticias da guerra.
Cap 504 -Pagina 03 (http://mangas.centraldemangas.com.br/one_piece/one_piece504-03.jpg)
Bonney mostra sua repulsa pelo bando do chapeu de palha.
Cap 507 – paginas 16 e 17 (http://mangas.centraldemangas.com.br/one_piece/one_piece507-16.jpg) Vemos Bonney atacando os marinheiros, transformando-os em velhos e crianças. Eu acredito que o poder dela deva ter um funcionamento como o da Boa Hancock. No caso, Hancock atira de uma longa distancia suas “flechas ou beijos” e todos viram pedra. Bonney esta num telhado, isso me leva a crer que seu ataque funcione a uma distancia.
E como o poder da Hancock, acredito que o da Bonney, o atingido so volta ao normal se a usuária o trouxer de volta.


Ace:

Cap 528 - Pagina 16 a 18 (http://centraldemangas.com.br/online/one-piece/528#16)
Cap 529 - Pagina 03 a 07 (http://centraldemangas.com.br/online/one-piece/529#3)
Cap 577 - Pagina 08 (http://centraldemangas.com.br/online/one-piece/577#8)



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