The Auror escrita por Heitor


Capítulo 30
Capítulo 30 - O Auror


Notas iniciais do capítulo

Ouçam a música ''The parting glass''. Estava ouvindo ela enquanto escrevia.



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Kailene se aproximou do corpo caído de Oris, estreitou os olhos e o encarou. Uma única lágrima caiu de seus olhos claros.

Então, a porta se abriu. Gwen, trajando um comprido vestido negro iguais aos que a mãe usava, entrou.

– Pai? - Chamou a garota. Ficou boquiaberta ao ver Adam e Kailene imóveis ali. - O que está acontecendo? Pai?

Foi se aproximando até onde Kailene estava. A mulher foi se afastando, e Gwen se aproximando. Imediatamente cobriu a boca com a mão ao ver o corpo do homem. Estava espantada.

Sem hesitar, retirou sua varinha e estendeu na direção de Adam.

– Foi você, não foi? - Exclamou ela. - Você matou meu pai!

Kailene foi até o meio e separou os dois.

– Não foi ele. - Disse ela, calmamente. - Eu matei Oris.

– Mamãe? Como você pode? - Gwen estava chorando, porém, permanecia com a varinha erguida. - Sua idiota!

Kailene franziu a testa e se aproximou da garota. Ignorou a varinha da mesma, e levou sua mão com força até o rosto dela. A garota fechou os olhos. O estalo do tapa ecoou pela sala. Adam permaneceu calado.

– Nunca xingue sua mãe. - Disse Kailene. - Vá! Vá embora. Suma daqui.

Gwen levantou o rosto. Em meio a sua pele pálida, o vermelho em forma de mão estava marcado em sua bochecha direita. A garota deu-lhes as costas, e subitamente se transformou numa fumaça negra, que voou até a janela e sumiu no céu escuro.

– Você não pode deixá-la ir embora. - Disse Adam.

– Não me questione. - Kailene se virou. - Venha.

A mulher se dirigiu até uma cortina ao lado da janela. Abriu-a, e então, uma portinha se revelou. Com o toque de varinha da mulher, a maçaneta virou e a porta se abriu. Era uma varanda.

Kailene entrou e olhou para baixo. A varanda dava vista para outra praça, de costas á praça central. Um dos gigantes estava caído no chão. Muitos corpos de pessoas e partidários estavam no chão, mortos. Poucos ainda lutavam. Vez ou outra voavam lampejos. Klaus, Augustus e Jason estavam no meio dos que permaneciam em pé na luta.

Adam parou ao lado da mulher. Kailene levou a varinha até o pescoço, e pigarreou. O som ecoou por toda a praça. O gigante, dois centauros, e os que ainda estavam vivos lutando viraram sua atenção a ela.

– Moradores e partidários, - Disse ela - venho avisar-lhes que a batalha acabou. Muitos foram mortos. Famílias perderam pessoas queridas. E tudo graças ao mal. Porém, não a motiva para luta, Oris Braeden está morto.

Aos poucos, as pessoas bateram palmas. Em meio a elas, a maior quantidade era homem, mulheres e crianças haviam sido levadas ao chalé acompanhadas de Eleanor e Beatrice. Zoey estava na praça, aplaudindo.

– Agradeço a vocês que permaneceram firmes lutando contra os partidários. Que defenderam a nossa cidade até o fim. Sou grata a vocês. - Ela correu os olhos por todas as pessoas. - Aos partidários, sugiro que se rendam agora para cumprirem suas devidas penas, ou tentem a sorte e fujam, o que creio que não irão conseguir.


+ + +


Todos estavam no praça central. Kailene estava sentada num banco ao lado de sua casa.

Adam estava ao lado de Zoey e Eleanor. Famílias se abraçavam. Crianças corriam para todos os lados. Apesar de a batalha ter acabado, algumas pessoas também estavam acabadas. Não era clima de festa, mas algumas festejavam. Porém, no olhar de muitas famílias era possível enxergar o desespero, a tristeza, a solidão. Cada membro perdido, cada amigo perdido, se fora para sempre. Eles não voltariam, assim como Antony e Nevile também não voltarão.

Klaus parou no meio da praça e encarou Adam. De repente, ergueu o braço e apontou a varinha para o céu escuro.

– Viva o auror! - Gritou ele.

– Viva o auror! - Gritou Zoey, apontando sua varinha para a lua.

Em poucos minutos, todos levantaram suas varinhas para o céu, e gritaram ''Viva o auror'', e logo após, luzes brilhantes de variadas cores subiram no céu e iluminaram a noite. Então, se apagaram com o brilho das estrelas.

– Cada uma delas aos nossos parentes e amigos queridos que perdemos hoje.

– Á eles. - Entoaram todos.

E ficaram observando as grandes e brilhantes estrelas firmes no céu.


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