Hook In Love escrita por Dizis Jones


Capítulo 8
7- Meus sonhos de infância desfeitos


Notas iniciais do capítulo

Oláa, como sempre eu venho com a mesma frase de sempre, desculpa pela demora, mas enfim, eu estou trabalhando direto e tem as crianças e a casa, e enfim também tem a preguiça as vezes.
Não vou mais prometer que não vou demorar, pois eu sei que demoro, e fico feliz que vocês não me abandonem
e enfim quem quer saber a história paralela a esta não esqueça de passar na minha nova fanfic
Queen Sweet Evil? ela é um spin off desta fanfic.
bjs e boa leitura



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Hook in Love
capítulo 7
Meus sonhos de infância desfeitos

POV Emma

Os gritos dos jovens estavam ecoando pelas árvores, eram uivos assovios, eles não estavam atacando, somente coagindo, nos deixando em meio aquela gritaria toda. Alguns deles chacoalhavam as árvores.
— Hook, o que eles querem?
— Não sei exatamente, minhas desavenças com Peter e...
Hook se segurou, ele iria falar algo, isso estava me deixando extremamente irritanda, ele estava escondendo coisas demais de mim.
— Olha Killiam... — eu segurei em seu braço e olhei firme em seus olhos. — Espero que as mentiras acabem por aqui, pois eu posso estar em seu barco seguindo seu caminho, mas pelo que vejo há muitos que sabem sobre o que eu sou e muitos que podem me ajudar, não preciso estar a todo tempo com você!
— Isso tem razão, há muitos que sabem sobre você, mas está enganada, não há muitos que podem te ajudar, há muitos que querem te matar, e tenho plena certeza que uma dessas pessoas esta agora junto com Peter.
Soltei seu braço, Hook era duro na queda, ele não daria seu braço a torcer a nada, as provocações dos meninos perdidos não paravam, eles até fizeram uma fogueira perto da árvore.
— Eu não aguento mais isso! — levantei-me impetuosa e fui em direção à porta.
— Aonde você vai?
— Vou confronta-los! Algo eles querem e vão ter que falar!
Hook foi me segurar, mas eu agi mais rápido e já estava descendo as escadas, assim que meus pés tocaram o chão, a música que algumas flautas tocavam cessaram, e eu fui encarada por vários pares de olhos curiosos.
— O que vocês querem?
Gritei forte o bastante para ver em alguns olhos de garotos que se assustaram, mas alguns dos garotos estavam mais em posição de guerra.
Eu vaguei entre cada olhar, alguns temerosos outros mais imponentes, mas não passavam de pequenos garotos e pelo pouco que sabia das histórias Peter era o garoto que pegava os meninos abandonados e rejeitados pelos pais.
— Não quero machuca-los, eu quero respostas!
Eu só percebi que eu ainda gritava quando vi um dos garotos se esconder atrás de um dos maiores.
— É isso que vocês fazem, gritam conosco, nos assustam nos amedrontam!
Um dos garotos maiores estava vindo em minha direção ele usava um capuz, de uma capa grosseira ele era loiro eu só vi isso, pois um pouco de seus cabelos caíam em sua testa, ele segurava um arco.
Eu não quero assustar ninguém!
Eu comecei ver as coisas, eles eram garotos sem um pai sem uma mãe, abandonados, ou simplesmente retirados de sua casa, eram como... Eu.
Tentei captar em minha mente as memórias, de quando eu vivi em lares adotivos, de como eu me apeguei a Neal de como eu queria uma família de verdade, mas tive que me apegar a força de amigos e assim amadurecer sozinha, esses garotos tinham a mesma mente que eu tinha.
Deveria ser fácil argumentar com eles.
— Não quero gritar, quero conversar, eu sei o que é ser rejeitada, sei o que é achar que não se tem um futuro, sei o que é se sentir abandonado, anda e só ter amigos. Eu quero ser amiga de vocês, só quero saber o que vocês querem!
— Nós queremos que deixem nossa ilha, aqui somente é um lugar para crianças abandonadas.
— Eu não sou criança, nem um garoto perdido, mas sou abandonada como todos.
— Nem tanto Emma! — dentre as árvores saiu um rapaz tão jovem quanto aos que estavam lá em volta da fogueira, ele usava uma roupa verde escura, botas de chuva, e estava com um arco em suas costas, ele tinha a pele clara e seus cabelos eram levemente arruivados.
— Peter. — sussurrei entre meus dentes, deixei sair o nome, eu não o conhecia, mas não tive dúvidas assim que olhei para ele.
— Dispensando apresentações, Emma.
— Você acabou de me retirar esse privilégio também!
— Deixemos de lado toda a formalidade então e passamos a sua pergunta, é como o meu amigo disse, essa é nossa ilha, deixe-a que nada lhe acontecerá!
— Mas e a Sininho ela vive aqui!
— Ela é um ser mágico!
— Tudo bem eu não faço questão de ficar aqui, por mim vou embora, então deixe eu e meus amigos passarem que prometo convencer todos a irmos embora!
— Não minha cara, você e até aquele insubordinado insignificante Smee podem deixar a ilha, mas Hook, ele fica.
— Como?
— Sim, eu tenho pendências com ele.
— Não, eu cheguei com ele, ele tem que me levar embora!
— Ora leve aquele rato inútil ele certamente sabe navegar a Jolly Rogers tão bem quanto o pirata, mas ele fica, e algo me diz que nem ele quer sair daqui sem acertamos nossas desavenças.
Pensei que o motivo de estarmos aqui era exatamente esse, Hook passou aqui por simplesmente acertar de contas, mas Pan estava a sua espera pelo visto e isso mostrava que ele estava preparado.
— Já disse vá e deixe Hook!
Eu não sabia como agir, quando um plano me veio a mente.
— Tudo bem, eu vou. — olhei em direção a casa da árvore e Smee estava descendo, certamente Hook ouvia nossa conversa e o mandou descer, de duas hipóteses ou ele queria que eu saísse ou ele desconfiava que eu tivesse outros planos.
Smee passou por mim, eu peguei em sua mão e passei por todos os meninos perdidos andando calmamente se olhar para trás.
— Quando estávamos a uma distância segura eu parei.
— O que foi senhorita Emma?
— Vamos ter que traçar um plano, e para isso vamos esperar eles saírem da árvore da Sininho que quero falar com ela.
— Mas não íamos embora?
— Não eu não saio desta ilha sem Hook!
Esperei um bom tempo e assim que me senti segura eu voltei até a árvore da Sininho.
— Vamos Smee!
Subimos novamente e ela estava a nossa espera.
— Bem ele tinha razão você voltaria!
Ela olhou para Smee e para mim.
— Foi ela, eu por mim tinha saído correndo!
— Eu sei, ele realmente falou que Emma voltaria estava convicto disso confesso que eu duvidei.
— Voltei Sininho, eu não posso deixá-lo... Sabe carona pra casa e Smee pode não dar conta.
Sorri, mas nem eu mesma sabia completar essa frase, eu só sabia que tinha de voltar.
— Sininho, mas antes de tudo eu gostaria de saber exatamente o que tem entre Hook e Pan?
— É você sabe o que exatamente?
— Nada, é melhor começar pelo começo.
— Olha Emma eu não sei...
— Não me venha com essa! Se eu vou ajuda-lo nada mais justo de saber o motivo dessa disputa.
— Você tem razão, então veja bem Emma, Hook é um homem maravilhoso quando quer ser.
— Sei.
— É verdade, ele é um idiota muitas vezes, e um pirata, um ótimo pirata, aliás. Ele jamais sai de algum lugar sem levar nada, nunca deixa de entregar algo que alguém encomenda.
— Encomenda?
— Sim, ele vamos dizer que faz algumas entregas ilícitas.
— Ele trafica?
— Não use estes termos, ele transporta cargas que nem sempre são aceitáveis, mas essa é a vida dele, e ele é bom no que faz, é o melhor, mas nem sempre foi assim.
— Como assim?
— Hook nasceu para ser pirata, ele foi treinado pelo próprio Barba Negra, trabalhou em seu barco até assumir um posto alto e até conseguir parte o bastante dos roubos para comprar seu próprio barco, mas ele não superava a rejeição.
— Rejeição?
— Killiam viveu sozinho, sem pai e sem mãe, e a forma que aprendeu a viver foi essa, mas quando ele foi aceito no barco do Barba Negra e depois foi ficando um dos melhores, ele se sentiu como se fosse um filho de Barba negra, mas nada é sempre como queremos.
— O Barba negra não o tratava como filho?
— Sim, e não, quando o Barba Negra teve seu próprio filho, Killiam se tornou só mais um em sua tripulação e quando ele deixou seu barco isso não foi bem visto e pior boa parte dos tripulantes seguiu Hook, e ali cresceu uma disputa entre os dois.
— E o que isso tem haver com o Pan?
— Estou chegando lá, uma das coisas mais difíceis de roubar é o Tic Tac.
— Tic Tac?
— Sim, é um relógio mágico que está nesta Ilha, ele é valioso por seu poder, ele para o tempo.
— Por isso essa ilha não tem dia?
— Sim, essa ilha parou no tempo, se você ficar aqui e depois voltar a seu mundo pode ter se passado vários anos e você nem vai sentir nada e nem sequer envelhecer.
— É algo poderoso mesmo!
— Sim, e por isso Killiam queria ser melhor que Barba Negra, e veio a Neverland com a promessa de roubar o Tic Tac.
— Mas ele não o roubou pelo visto, pois veja o tempo está parado.
— Pelo contrário, ele conseguiu, bem não foi fácil, ele passou muito tempo nessa ilha, tempo o bastante para...
— Sininho... Sem esconder nada!
— Bem, nós, eu e ele.
— Ah sim, isso pode pular.
Eu não iria aguentar essa parte da história.
— Bem, neste tempo ele arquitetou algo maravilhoso e se não fosse a ajuda de um garoto.
— Garoto?
— Sim ai minha cabeça, olha quando ele chegou aqui um dos garotos perdidos recém-chegado estava com problemas de adaptação e Killiam o encontrou, e nesse tempo que passou na ilha eles se deram muito bem, Killiam o ensinou a velejar, e até mesmo ser pirata.
— Bons ensinamentos. — bufei.
— Quando Killiam finalmente arquitetou e executou seu plano, ele conseguiu pegar Tic tac, porém Pan estava prevenido e conseguiu chantageá-lo.
— Como?
— Ele raptou o garoto, e chantageou Killiam para entregar o Tic Tac que ele soltava o garoto.
— E Hook deixou o relógio! — aquela era a conclusão óbvia, mas não a primeira opção de um pirata, mas Hook o fez, eu fiquei até que um pouco maravilhada com isso, ele tinha um coração.
— Sim ele deixou o relógio, mas Pan não soltou o garoto e ainda fez com que Killiam perdesse sua mão.
— Como? — minha mão foi até a boca.
— Ele o jogou ao crocodilo o guardião do Tic Tac.
— Então quando Hook falou de sua dignidade ele falou sobre o relógio, ele tem que roubar para ser melhor que Barba Negra.
— Não Emma, você não entendeu nada, Killiam não está atrás do relógio, ele já superou isso. Ele está atrás do garoto!
— Mas por que ele é tão importante?
— Emma, não está na cara? Ele não quer que esse garoto sinta que foi abandonado novamente por alguém que ele confiou, assim como Killiam confiou em Barba Negra, esse garoto confiou em nele para ser seu mentor.
Neste instante eu percebi que havia um coração no pirata.
Sininho lançou um feitiço leve fazendo a Jolly Roger ficar escondida e fomos atrás de Hook, e assim que chegamos perto de onde Pan se escondia os garotos brincavam em rodas e Hook estava amarrado enquanto Pan conversava com um homem mais velho o que me espantou de imediato, mas essa ilha não é somente de crianças?
Fiquei escondida, e assim que os garotos se afastavam da roda e Killiam ia ficando mais sozinho, eu me aproveitei quando a última turma de crianças saiu e eu corri até ele.
— Vamos rápido!
Retirei a mordaça.
— Sabia que você não me deixaria!
— Convencido, vamos!
— Não, eu ainda tenho que...
— Killiam, isso faz tempo, o... — ele me encarou.
— A Sininho deu com a língua nos dentes!
— Ela me disse umas coisas, mas eu forcei.
— Acredito, você faz o tipo durona mesmo que arranca a verdade das pessoas.
Sorrimos um para o outro.
— Vamos.
— Me faça lembrar que te devo uma!
Quando estávamos saindo...
— Ora, ora, eu sabia que não ia embora, mas eu não imaginei que seria tão corajosa assim, e bem se está em seu sangue mesmo a coragem e valentia você faz juízo.
Peter saiu de dentro das árvores junto com aquele mesmo homem ele era horrível sua pele estava meio que escamosa e viscosa.
— Se não é a salvadora! — a voz da criatura era mais bizarra que sua imagem.
— Mais um.
— Bem Rumple, aí está nosso acordo agora pode leva-la.
— Acordo?
Neste instante muita coisa aconteceu sem que eu percebesse, Hook deu um pulo e pegou uma espada que estava ali do lado largada, eu saltei em Pan sem ao menos saber as consequências, e Rumple estava jogando vários feixes de luz, eu jamais tinha visto algo assim, era magia pura, era lindo, mas eu sabia que era mortal então só tratei de desviar.
Quando Sininho entrou ela jogou um pó sobre todos e paralisando somente eu e ela estávamos imunes a essa magia.
Quando eu consegui segurar Hook e sair correndo eu ouvi um silvo baixo e em seguida o grito agonizado de Hook.
Olhei e ele foi atingido por uma flecha.
— Se salve Emma, eu não tenho cura essa flecha tem veneno!
Falando isso Hook ficou desacordado.
— Hook Não! — gritei.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não esqueçam de comentar a opiniao de vocês é muito importante, e ate o próximo



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