O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 18
♕ 18


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse é o menor capitulo que tem na fic, enfim, não me odeiem ao terminar de lê-lo.

Desculpe se houver erros.



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No fim, Louis não cantou pra mim.

E dessa vez nosso encontro só terminou na hora do almoço, quando tivemos que ir almoçar, foi aí que nos separamos.

Meus pais não apareceram na sala de jantar para o almoço, então eu tive que tranqüilizar os meninos dizendo que eles estavam bem e que provavelmente tinham ido almoçar a sós.

E depois do almoço assim que saí da sala de jantar vi Josh vindo no corredor, o olhei da cabeça aos pés e vi que havia algo em sua mão, um bilhete que ele tentava me mostrar que era meu da forma mais discreta possível e quando passei por ele fingindo estar distraída e demos um encontrão fingido, peguei o bilhete e depois lhe pedi desculpas para o caso de alguém estar por perto e ter visto o encontrão.

Mas só abri o bilhete quando cheguei ao meu quarto e me tranquei na Sala da Princesa.

O único lugar que minhas criadas não podiam entrar era a Sala da Princesa, só eu ou meus pais, e pessoas que eu autorizasse, poderiam ficar lá, e eu preferia não deixar elas lá, porque eu guardava o outro bilhete de Josh lá.

Assim que me sentei na poltrona de couro, abri o bilhete:


Isa, atrás do estábulo hoje a noite quando as luzes das escadas se apagarem, se puder.

Josh.


Era o nosso segundo encontro desde que ele resolveu que iria competir por mim também. Ficamos um mês e alguns dias se podermos nos encontrar, minha cabeça estava lotada de problemas, ele também não parecia estar muito disponível ultimamente, então simplesmente não conseguimos nos encontrar. Na verdade eu não tinha saído quase que com nenhum selecionado desde o dia em que meu pai partiu. Na verdade eu só havia saído com três desde a partida de Maxon, e Josh não estava incluído nesses três.

Depois de ler o bilhete e o guardar com outro na primeira gaveta da minha mesa, me levantei e me arrastei para o meu quarto, então me joguei na cama com preguiça até de trocar aquele vestido por outro.

Acordei uns minutos antes das luzes se apagarem, as luzes da escada tinham sensores, elas se acendiam quando alguém pisava no primeiro degrau – tanto do topo quanto do fim- dela, mas as luzes se apagavam todas as dez da noite, e a partir daí todo o palácio era comandado pelos sensores de movimento para que as luzes se acendessem.

Quando saí do meu quarto depois das dez os meus guardas me olharam de cima, mas eu falei:

– Acabei de acordar, estou indo ver o meu pai, com licença – e então eles me deixaram passar e descer as escadas.

Não menti, não completamente pelo menos, eu fui mesmo ver o meu pai, mas quando cheguei lá ele estava dormindo, o que eu podia fazer então, não é mesmo?

Aí fui para o estábulo.

Encontrei Josh atrás do estábulo, no mesmo lugar que no outro dia, e a noite estava bastante iluminada para que eu visse seu rosto sem precisar de um foco de luz.

– Isa – sussurrou ele terno e me abraçou quando me aproximei.

– Oi – falei sorrindo, ele sorriu de volta e então me soltou e se sentou no chão então deu batidinhas ao seu lado, eu ri e me sentei.

Josh cruzou as pernas e apoiou o cotovelo em sua perna, então pousou o rosto na mão e me olhou todo sorridente.

– Você está felizinho demais hoje, o que foi? – perguntei curiosa e ele riu.

– Jura que não sabe?

– Eu deveria?

– Aposto que nem notou não é mesmo?

– Acho que não... – falei tentando lembrar de algo.

– Você me chamou pelo nome, ontem – disse ele todo sorridente.

– Hum, e qual o problema nisso? – falei confusa.

– Você nunca me chama pelo nome, é sempre “Leger” ou “soldado”.

Eu ri e revirei os olhos.

– Jura que está todo contente só porque te chamei pelo nome, Josh?

Seu sorriso se ampliou.

– Meu nome até parece bonito quando sai dos seus lábios – disse ele sorrindo.

– Seu nome é bonito, Josh.

– Eu não achava, até ontem. – disse ele e eu ri e me senti corar. Então o sorriso dele se transformou numa careta – Eu te vi com o francês hoje.

Suspirei e cruzei os tornozelos então cocei a nuca.

– Viu? O que você viu?

– Você abraçando ele, na ala hospitalar – disse ele sério.

– Leger, não fique zangado, faz parte da Seleção tudo isso...

– Então você não sente nada por ele?

– Eu não disse isso – falei baixando o rosto.

– Então você não sente na por mim – ele se corrigiu.

– Eu também não disse isso.

– Então você abraça todo mundo Isabella?

– Hã... Acho que sim.

– Como é que é?

– Eu abraço você, abraço ele, abraço outros rapazes, abraço meus pais, abraço minhas criadas, abraço as cozinheiras... Costumo abraçar pessoas que gostam de mim.

– E como você sabe que todas essas pessoas gostam de você?

– Leger, sério, não quero discutir, não vim aqui pra discutir com você – falei começando a ficar irritada e Josh ajeitou a postura e olhou pro céu, então inspirou fundo e ficou em silêncio por um tempo.

– Porque você está aqui então, Isabella?

– Pra te ver caramba – falei irritada.

– Só me ver?

– Pra que mais? – falei impaciente.

– Pra... Beijar-me? – sugeriu ele e eu bufei brava.

– Vim te ver Josh, se vai começar de palhaçada eu vou embora, porque não menti pra meia dúzia de soldados pra vir me estressar com você – falei me levantando, Josh se levantou também.

– Não vai – pediu ele fazendo bico.

– Então para com essa de ciúmes idiota, cara, sério. Você mesmo disse que queria “competir” por mim, que tipo de competição seria essa se os outros participantes não tivesse chance?

– Você está certa, desculpa, eu tenho que me acostumar a lidar com ciúme, tenho que aprender a controlar meu ciúme, eu sou um guarda afinal, vou te ver sempre na companhia dos outros e não posso simplesmente odiá-los só porque estão perto de você – disse ele e estendeu a mão para pegar a minha.

Josh segurou minha mão e se aproximou mais, então enlaçou minha cintura com o outro braço e me puxou para si até que nossos corpos se chocassem.

– Desculpa – disse ele suspirando e me beijou.

Retribuí o beijo. Era tão bom beijar Josh, seus lábios cálidos, seu hálito doce, seu cheiro, meus dedos se prendiam aos cabelos de sua nuca enquanto ele colava ainda mais meu corpo com o seu e mantinha as mãos firmes na minha cintura.

– Princesa? Princesa Isabella? – ouvi uma voz confusa a minhas costas, me separei de Josh rapidamente e olhei de olhos arregalados para o velhinho que cuidava do estábulo... E que tinha acabado de me flagrar aos beijos com um soldado... Mas vai saber ele não saiba que Josh é um soldado, está meio escuro mesmo, ele pode pensar que Josh é um dos selecionados... - Josh?

Ou não.


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Notas finais do capítulo

Gente, tenho fotos do Lou, Haz, Otávio, William e do Josh, querem que eu poste elas? (como links e tudo o mais)

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