A Aurora escrita por rkaoril


Capítulo 10
Os fantasmas de Ronald McDonald


Notas iniciais do capítulo

Aqui segue o capítulo dessa semana :)



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ASSIM QUE TOQUEI a maçã me vi de volta ao bar, sentada ao lado de Afrodite no balcão ainda com os ossos doloridos. Ela me olhava satisfatoriamente, tanto que desconfiei que não era por causa da maçã. Ela tomou um gole de sua bebida, e sorriu para mim, seus olhos multicoloridos realmente suspeitos.

– Você – ela disse – excedeu as minhas expectativas.
– Obrigada? – eu disse, ela suspirou, jogando seu cabelo que ainda mudava para trás do ombro.
– Agora, a maçã, por favor. – ela disse, estendendo a mão para mim. Hesitei, mas no fim entreguei a maçã para ela – Ótimo, agora...
– Espere. – disse o barman, eu instantaneamente olhei para seus olhos azuis transparentes.

De algum modo, ele estava cada vez mais familiar – cabelos ruivos rebeldes, pele clara com sardas, os olhos claríssimos e estrutura forte. Eu o fitei por alguns momentos, reconhecimento vendo aos poucos como uma música que você ouviu quando criança, mas então começa a se lembrar da letra ao ouvir novamente. De repente, me lembrei daquela camisa preta do AC/DC, os jeans azuis surrados e as tatuagens negras nos braços sem qualquer significado aparente.
– Você... – eu disse, minha voz falhando. Ele sorriu, suas sardas laranjas em chamas, e me jogou um pequeno quadrado prateado no qual peguei sem dar qualquer atenção.
– Boa sorte, Eeve. – ele disse, e então sua forma tremeluziu e sumiu.
– Oh, eu havia esquecido de te avisar sobre ele. – ela disse bocejando – De qualquer forma, olhe para mim. – eu olhei para ela, meu rosto entre desespero e alegria. Eu havia visto ele, meu pai, meu muito morto pai, ele tinha me servido coca-cola sem eu pedir, por que sabia que eu pediria isso. Ele tinha estado aqui.
– Como... – eu disse, engolindo em seco qualquer chance de lágrimas.
– Ah, isso? Bem, seu pai tem uma certa vantagem no submundo, se é que você me entende. Mas agora, você não tem que chegar a Los Angeles? – ela me perguntou. Eu engoli em seco de novo.
– Sim. – eu disse, minha voz mais forte. Ela sorriu.
– Não vou te mandar para lá.
– OQUE?! – gritei, ela deu uma risadinha – VOCÊ PROMETEU!
– Eu não disse que te levaria à Los Angeles. – ela disse, seus olhos relampejando uma espécie de plano do mal – Eu disse que te daria um modo de chegar lá.

Eu respirei profundamente fitando seu rosto mutável – cada vez mais belo, cada vez mais irritante – e cerrando meus punhos para não socar sua cara.
– Então – eu disse, segurando-me para não gritar – oque?
– Você vai ver. – ela disse, sorrindo enquanto tudo ficava borrado. Cara, eu estava cansada do tele transporte dos deuses – Apenas siga em frente, minha querida.

Então tudo se tornou névoa, e eu me vi caindo do céu – senti o vento violento e frio contra mim enquanto eu despencava no ar. As nuvens cinzas da noite ao meu redor, como se tivesse chovido recentemente, e a lua cheia lá no alto, de onde cada vez mais eu me distanciava. Eu fechei meus olhos me obrigando a pensar rapidamente em uma saída, a sensação de queda tão suave quanto brusca.

Então eu me lembrei do que aconteceu no jardim das Hesperides quando eu ataquei o ar com Retaliadora, e que as portas do arsenal de Hefesto bateram no acampamento quando eu fiz o mesmo. Impotente, desembainhei Retaliadora e ataquei o ar abaixo de mim. Instantaneamente o vento soprou na direção contrária, me jogando com tudo para cima e fazendo a pressão do ar estourar em meus ouvidos. A espada balançava compulsivamente na minha mão, então segurei a espada em uma linha na minha frente, apertando tanto o cabo quando a lâmina afiada. Senti o sangue correndo na minha mão, mas segurei a espada na minha frente, e imaginei-me descendo com uma brisa suave na direção do chão. De repente o vento parou, e eu estava caindo como uma folha de papel em direção ao concreto.

De bruços no chão frio e úmido com Retaliadora caída ao meu lado, eu fitei o concreto negro à minha frente e conclui que a minha espada estava terrivelmente misteriosa, e que mesmo que eu não precisasse descobrir seu nome até achar o gigante isso seria um caso de vida ou morte. Lentamente, eu me levantei e embainhei a espada, olhando para a avenida na minha frente e deslizando o quadrado prateado que papai me deu para o bolço interno da jaqueta, prometendo que examinaria isso mais tarde.

Parecia um daqueles pontos de autoestradas completamente desérticos, nos quais se passa um carro por ano. Estava próximo ao pôr-do-sol, e o pensamento de que com aquele dia, eu só teria mais dois até topar com Érebo era realmente assustador. Encarei a estrada – de ambos os lados eu podia ver uma densa vegetação, mas desde que acordei abraçada a uma arvore não estava exatamente ansiosa para entrar por ali, e além do mais Afrodite tinha me dito para seguir em frente. Antes de me mover, desci a mochila em um ombro e procurei dentro dela até encontrar as pequenas porções de ambrósia, um pequeno pedaço parecia ser o suficiente. Eu esperei que o cubinho marrom caramelo tivesse um gosto estranho, mas senti o gosto de molho greavy que meu pai fazia em todo o inverno. Acalentada pela sensação, eu distanciei os pensamentos dolorosos que vieram com a aparição do meu pai e fiz exatamente o que Afrodite me disse para fazer – seguir em frente.

Eu caminhei por horas, tanto que o sol se pôs e eu senti os benefícios da noite (que basicamente consistem em se sentir muito foda, forte e feliz) e tive fome. Muita, muita fome. Tanta que de repente ser foda, forte e feliz não era o suficiente. Caminhei tanto na estrada que comecei a pensar que não tinha fim, até que veio o vendaval – uma grande ventania negra no meio da noite, tão forte quanto a que Retaliadora causou no jardim das Hesperides, mas essa era negra e diferente da visível escuridão da noite essa ventania me cegou.

O vento fazia meus cabelos voarem enquanto eu desembainhava Retaliadora, pronta para qualquer coisa. Logo algo foi arremessado contra mim e foi algo tão grande que mesmo pressentindo o ataque e desviando eu não pude escapar, caindo no chão com algo negro de aproximadamente 200 kg em cima de mim. Então a névoa negra se foi, mais não o peso.

Eu lutei por ar, procurando Retaliadora que parecia ter voado a alguns metros da minha mão, tateando inutilmente o concreto frio enquanto algo se firmava com patas entre a minha cabeça, um par de olhos azuis me olhando alegremente com uma língua do tamanho do meu braço para fora. O grande cão negro me deu um banho de baba.
Oi! – ele disse – você é Eevelyn?
Eu fitei ele tentando me libertar de seu aperto, mas ele era muito pesado. Ele repetiu a pergunta, então eu olhei para seus imensos olhos azuis, decidindo que ele não queria me matar.
– Oi. – eu respondi – Você pode, por favor, sair de cima de mim? – eu perguntei. Ele assentiu.
É claro! – e deu um pulo, caindo do meu lado.

Eu me sentei no concreto recuperando o ar dos meus pulmões – eu realmente não recomendo ter um cão infernal de 200 kg em cima de você em caso de alto colesterol ou hipertensão – e então olhei para ele, que me observava quietinho sentado no chão com uma expressão tranquila. Eu me levantei e olhei para ele.

Você é Eevelyn? – ele repetiu a pergunta, era estranho ele falar na minha mente, mas eu dei de ombros para a sensação.
– Sim, sou eu. – eu disse tão suavemente quanto pude para um cão estranho no meio da noite – Como você sabe meu nome?
A senhora Nyx – ele respondeu – ela me mandou para você junto com uma mensagem. – eu levantei uma sobrancelha para ele.
– Nyx? – eu perguntei, ele acenou com seu focinho – Uh... que mensagem?
Ela disse “encontre minha filha e diga para ela entrar pela Casa da Noite”.
Casa da noite? Ela quis dizer aquela escola dos livros de vampiro*? – ele pareceu confuso.
Eu não sei, ela só disse isso. – então seus olhos brilharam para mim – Eu posso ficar com você? Como ela disse? – eu pensei por um tempo, não sabia muito sobre cães infernais, e muito menos por que podia falar com eles. Mas por outro lado... eu não estava afim de continuar sozinha nessa missão, e se Nyx tinha mandado não parecia problema.
– Claro. – eu disse por fim, sorrindo – Qual seu nome? – ele pareceu muito cabisbaixo (ou tão cabisbaixo quanto um cão de 1,80m sentado em quatro patas pode ficar).
Vento negro. – ele disse com um suspiro.
– Você não gosta desse nome, não é? – ele assentiu – Vamos fazer um trato: eu te dou um nome, e você vai ser meu amigo. O que acha? – ele pareceu que tinha ouvido algo como “carne grátis!”.
Sério?! Que nome você vai me dar? – eu pensei em algo legal.
– Lucas? – ele negou com a cabeça – George? Nicolas?
Eu gosto de Nicolas. – ele disse – Eu ouço muito esse nome, lá em baixo.
– Ok. Então agora você é Nicolas. – ele abanou o grande rabo, e piscou seus grandes olhos azuis – Agora, você sabe como podemos sair daqui?
Viagem nas sombras! – ele disse animado – As criaturas das trevas podem viajar nas sombras! Você deve poder fazer isso, eu vejo a Sra. Nyx fazendo o tempo todo!
– Uh... – eu gemi – Eu não tenho a menor ideia de como fazer isso.
Você chama as sombras e pensa em um lugar. – ele me explicou – Mas eu poço te levar, assim vai ser mais rápido.
Ótimo. – eu disse, então minha barriga roncou – Ugh, me leve onde eu quero ir.

Ele se levantou e gesticulou para as minhas costas, nas quais eu montei tão confortável quanto se estivesse montando em uma cama. Nicolas me avisou para me agarrar em seu pelo e me debruçar sobre seu pescoço, então eu deitei minha cabeça próxima às usas orelhas e me agarrei nos seus “ombros”. Cuidado – ele disse quando começou a correr comigo em suas costas – sob nenhuma circunstancia se solte de mim.

Então ele deu um salto, e pareceu que mergulhamos em uma piscina de água negra. A única diferença era que não era feita de água, mais de sombras como as nos meus sonhos. Logo, ele nadava pelas sombras negras enquanto eu sentia um vento forte e frio no meu rosto, ouvia alguns barulhos estranhos ao redor e me sentia completamente cega, mas estranhamente completamente ciente de tudo ao meu redor. Logo ele aterrissou em outro pedaço de asfalto e eu lentamente desci de suas costas.

Em vez de encontrar a iluminada Los Angeles, eu estava em frente ao McDonalds do centro de São Francisco.
– Uh, Nicolas? – eu disse – Isso não parece Los Angeles.
Você queria ir para Los Angeles? – ele levantou oque devia ser uma sobrancelha canina para mim – Desculpe, eu não sabia! Você disse “onde eu quero ir” e seu estomago roncou. Sério, pensei que queria comer alguma coisa então te trouxe aqui.
– Mas no Mcdonalds? – eu perguntei, franzindo a cara para o palhaço ruivo e assustador do lugar que se sentava com uma cara sorridente de assassino em série – Não podia ser o Habibi’s ou algo do tipo?
Desculpe – ele disse de novo, desabando no chão de cansaço – eu pensei que...
– Não tem problema! – eu disse rapidamente quando vi sua expressão triste e cansada – Você fez isso para me ajudar, eu que devia ter te dito para ir à Los Angeles! De qualquer forma, estou morrendo de fome. Você quer alguma coisa? – ele levantou as orelhas para mim, um pouco mais alegre mais ainda cansado.
Carne! – ele disse – Hambúrguer!
Certo. – eu disse – Vou ver o que te trago.

Eu afaguei sua cabeça uma última vez e entrei no restaurante. Era um McDonald’s comum, com várias mesas nas janelas opostas ao balcão. Eu me dirigi para a fila, que era completamente composta por pais impacientes que tinham ido ali comprar algo horrível para aplacar as vontades ardentes de seus filhos por uma Hello Kitty ou Iron Man de plástico. Logo que foi minha vez, pedi dois Cheeseburger para mim e 4 quarteirões de carne, rezando para que isso aplacasse a fome de Nicolas por carne.

Quando estava saindo do McDonald’s, vi Nicolas dormindo na calçada e me perguntei por que ele não havia me contado quão desgastante era viajar nas sombras. De qualquer forma, afaguei sua cabeça e indiquei o sanduíche. Ele os abocanhou ao mesmo tempo, me deixando sem alternativa à não ser dar à ele meu cheeseburger extra. Quando estava terminado meu próprio, um rangido veio do Mcdonalds, e eu olhei abismada para o grande palhaço vermelho enquanto ele se levantava e se esticava como alguém que recém saíra da cama.
– O que diabos? – eu disse, então gritos vieram de dentro do Mcdonalds e pessoas saíram correndo pelas portas. Idiotas – pensei enquanto os via sair e tropeçar no palhaço robô – não veem que ele está do lado de fora? Então algo que eu não esperava aconteceu: outro Ronald Mcdonald vestido de terninho amarelo, cabelos laranjas black power (sinceramente) pálido como o inferno e com largos e insanos lábios vermelhos veio de dentro, um som ensurdecedor ecoando pela rua.

Ambos os palhaços ficaram eretos como soldados e então um tremor passou por eles. Logo suas caras insanamente felizes se viraram para nós, ácido saindo pelos seus sapatos e orifícios faciais derretendo o chão. Praguejei em grego antigo (não sei se foi grego antigo realmente, só sei que pensei em um palavrão bem cabeludo e uma coisa parecida com grego saiu) e desembainhei Retaliadora. Nicolas se levantou atrás de mim, rosnado para os Ronalds.

O primeiro saltou do nada em nossa direção, um soco vindo do nada foi praticamente impossível de desviar – mas como eu era foda, forte e feliz de noite eu consegui desviar por trás, tentando espetar Retaliadora em seu quadril que fez um ruído de metal em pedra. Surpresa, desviei uma outra impossível segunda vez quando ele chutou ácido em mim. À alguns paços deles, eu pensei em ser uma ótima dobradora de vento** e jogar algum tipo de coisa com os poderes misteriosos de Retaliadora.

Golpeei o ar em nossa frente, o que foi um grande e estúpido erro – em vez de lançar uma rajada nos palhaços, o vento veio de suas direções soprando à mim e Nicolas contra a parede do restaurante. Se eu que estava ótima precisei de uma dose extra de ar, Nicolas parecia febril. Ele se debruçou sobre o chão, tossindo ferido e então se levantando para rosnar fracamente para os palhaços.

Infelizmente eu não pude ver algo que não fosse seu sofrimento e sua teimosia em me ajudar, e me senti extremamente culpada. Como poderia colocar meu novo amigo em tal perigo? Praguejei outro palavrão em grego e me joguei na direção de Nicolas enquanto outra rajada de ácido veio em minha direção.
– Nicolas! – eu disse – Convoque as sombras! Vá para Los Angeles e me espere lá!
Não! – ele disse triste – Não vou te deixar sozinha!
– Eu estou bem! – garanti – Vou te encontrar na Casa de Nyx!
Tanto eu quanto você não sabemos onde é! – ele disse saltando para desviar de mais ácido.
– Procure por isso! – eu gritei – Eu vou te encontrar lá, prometo! Agora vai! – eu pisquei para ele, e ele me deu um último olhar adorável. Então sua forma tremeluziu e virou sombras, desaparecendo.

Convoque as sombras e pense no lugar. – eu disse para mim mesma, guardando minha espada na bainha e saltando sobre uma caixa de correio enquanto corria por uma lomba em São Francisco na qual estava o Mcdonalds. Eu não prestara atenção antes – e certamente não era hora para prestar agora – mas a lomba era uma colina agradável de casas de Classe Alta, grandes e luxuriosas mansões na capital da Califórnia com gramados perfeitos – ou pelo menos eram até os palhaços jogarem ácido por tudo.

Eu me concentrei em qualquer coisa que parecesse sombria, e não tive sucesso. Correndo como uma condenada por uma cidade estranha, eu fiz uma prece rápida para Nyx para que ela se sentisse confortável à mandar qualquer tipo de ajuda, se quisesse – quem era eu para impedir? – mas nada veio. Eu continuei correndo, e então esbarrei em uma daquelas igrejas Luteranas nas quais o cemitério fica logo atrás e sem pensar duas vezes saltei para dentro.

Não pareceu um boa ideia assim que os palhaços se enfiaram dentro do cemitério diluindo lápides e túmulos com ácido malcheiroso e rangendo como o inferno. Eu continuei correndo, usando muitas sepulturas como escudo e desculpando-me rapidamente com os mortos. Sem pensar duas vezes, me escondi atrás de um mausoléu de família, daqueles bem antigos e mofados e assustadores, e pensei em tudo que poderia ser sombras na minha vida.

Fechei os meus olhos e pensei em meu pai, que era atualmente um fantasma. Pensei na minha mãe, a deusa da noite, em seu manto de trevas. Pensei em Nicolas e nas sombras ao redor de nós enquanto ele viajávamos pelas trevas, pensei na escuridão que era o teto do mundo inferior, nos calafrios que o lugar me dava e pensei em todas as minhas dúvidas, preocupações e solidões. Então junto com tudo veio uma memória breve da morte do meu pai, quando ele se agarrava às raízes as margens do lago e gritava para mim correr para longe, para não tentar ajuda-lo. O simples desespero que senti naquele dia veio à mim novamente, e eu senti uma brisa gelada ao meu redor. Eu abri meus olhos, e um véu de sombras se estendia ao meu redor.

Eu dei um passo à frente, e então pulei no vazio. Pensei em Los Angeles, mantendo as palavras vivas em minha mente, mas então ousei mais.

Casa da noite, casa da noite, casa da noite. – eu mentalizei, pensando em qualquer que fosse o local que minha mãe mandara eu ir.

Cedo de mais eu estava debruçada sobre um chão de terra frio, e ouvia explosões e rangidos às minhas costas. Esfreguei os olhos cansada e vi que não havia saído dos fundos do mausoléu. Tentei me levantar, mas era como se eu estivesse muito pesada, muito fraca e muito debilitada para tal coisa. Logo os estrondos de lápides explodindo estavam mais fortes.

Eu comecei a me arrastar no chão sujo e frio, tentando fugir dos palhaços horríveis do Mcdonalds. Então, cedo de mais eu senti uma forte queimação no meu pé esquerdo, e gritando em agonia olhei para trás, para os rostos felizes dos Ronalds Mcdonald.

É hoje que eu morro – pensei.


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Notas finais do capítulo

*escola de livros de vampiro - Eeve faz uma refêrencia à serie de livros House of Night (em português literalmente casa da noite).
** dobradora de vento - ela quis dizer manipulador de vento, da série de desenhos Avatar.