Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 40
Álias eles serão sempre assim


Notas iniciais do capítulo

OE, LINDJOS. Demorei? hue, não respondam hue
O cap. ficou bem curto por falta de criatividade hueh
Espero que aprovem
(nome de cap. broxante i know)



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Lily rodopiou em frente ao espelho com o quinto vestido experimentado. Com o primeiro, ela acabou dando um encontrão no chão. O segundo “perfeito” não tinha o seu número. O terceiro tinha muitas camadas, o que atrapalhava o seu desfilar. Já o quarto, a ruiva colocou, sorriu, mas achou que o vestido a deixava gorda. Agora, com o quinto, ela se encarava no espelho quando ouviu uma batida na porta do provador.

–Por favor, ruiva, vamos adiantando. –falou a voz de Lene. –Estou cansada.

–Paciência, Lene. –replicou Lily, girando mais uma vez. Então, abriu um sorriso de canto a canto. –Achei o perfeito.

Ela abriu a porta dando de cara com uma Lene dando glória a Merlin. Depois de revirar os olhos, Lily foi até o caixa com Dorcas.

–Se você já demorou um século para escolher o vestido de formatura. Imagine quando for casar. –disse Lene, deixando a caixa de seu vestido em cima do balcão e pegando a bolsinha com dinheiro.

–Que seja. –interpôs Dorcas, esperando as amigas pagarem. –O vestido da Lily é perfeito.

Olhando por cima do ombro de Dorcas, Lily sorriu convencida para a morena, que revirou os olhos, mas sorriu enquanto a loira, no meio das duas, entrelaçava seus braços quando saíram da loja.

–Onde será que os meninos se meteram? –perguntou a ruiva ao chegarem à rua principal, olhando para os lados.

–Estamos falando dos Marotos, certo? –falou Lene, encarando algum ponto ao longe. –Então boa coisa é que eles não estão fazendo. –então apontou para uma torre ali perto, onde balões de águas caiam e, mesmo de longe, era possível ouvir as gargalhadas tão familiares.

–Eles nunca vão tomar jeito. –riu Dorcas, correndo para alcançar as amigas, que já iam rumo à torre.

Os três alvos sonserinos já estavam há um quilômetro do local quando as meninas começaram a subir rapidamente as escadas da torre. No topo se encontravam os malfeitores, rindo e se orgulhando da própria marotagem. Lily não pôde evitar dar um sorriso - um mínimo sorriso, mas é um sorriso. - porque, oras se fosse no quinto ano, ela já estaria aos berros e arrancando seu caderninho de detenções ou então arrumando uma maior discussão com James Potter, com direito a cantadas e pedidos da parte do garoto. Mas agora ela se encontrava ali parada rindo de uma encrenca e nesta encrenca incluía o Potter. Sim, o apocalipse zumbi já pode aconteces.

–Qual foi a parte do “não se metam em encrenca” vocês não entenderam? –indagou a ruiva, cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha para os meninos, que ao ouvirem a voz da ruiva, engasgaram com a própria risada e olharam para trás.

–Foi ideia do James! –defenderam-se Peter, Sirius e Remus, apontando para o citado, que se boquiabriu.

–Eu não obriguei ninguém a fazer nada! –retrucou James, acenando com a varinha e fazendo os balões e a bacia com água sumirem enquanto fulminava os amigos com o olhar. Então se voltou para a namorada. –Lírio, você sabe que eu nunca me meto em encrenca. As encrencas é que me procuram. Então o que me resta é a legitima defesa.

–Ah okay. Conte-me outra, James. –debochou Lene.

–Lene! –James exclamou com uma careta.

Lily emitiu um som de desaprovação e deu meia-volta para descer as escadas. Os outros vieram atrás também, rindo, menos James, que chamava pela ruiva. Seguiram para as carruagens, que já estavam à disposição dos alunos. Lily colocou um pé dentro da carruagem, mas foi puxada para trás, tendo seus olhos vendados.

–Eu irei conduzir essa moça. –ouviu a voz de James e, mesmo com olhos vendados, revirou os olhos. Ela também ouviu o som das carruagens se afastando, então James falou em seu ouvido: - Como prometido, você não vai ficar brava comigo até o final da tarde.

Arrepiada, a ruiva deixou que o namorado a conduzisse. Já estava pensando besteira quando seus pés deixaram de tocar a neve de Hogsmeade. Já estava começando a ficar irritada quando passaram pela grama, que ela julgou ser dos jardins do castelo. Já estava quase berrando com James quando o próprio deixou-a bater em uma árvore.

–Chegamos? –perguntou impaciente.

–Ah, claro, querida.

Ele tirou as vendas dela. A ruiva esperou algum lugar com velas ou coisas do gênero. Mas era apenas um lugar isolado do Lago Negro.

–Fez tudo isso para isso?

–É que assim tem mais emoção. –falou James, passando um braço pela cintura dela. –Não está se lembrando, lírio?

Lily olhou em volta, franzindo o cenho. Então se lembrou, seu rosto se iluminou ao prestar atenção nas árvores, na beira do lago, nas flores por ali. A única diferença era que agora as plantas estavam mais amareladas.

–Quando você ameaçou se ajoelhar para pedir desculpas.

–Aquele correio-coruja não foi uma ideia legal.

–Sirius não tem um lado muito romântico.

James se sentou na neve e puxou a ruiva consigo. Ela deitou a cabeça no ombro dele.

–Vejo que não está mais brava. –falou James, acariciando o rosto de Lily.

–É. As coisas mudam de forma rápida.

O maroto riu e puxou ela para mais perto. Começaram a conversar sobre coisas banais, sobre coisas do gênero N.I.E.M’S. A ruiva tentou descobrir a marotagem para o baile, mas só recebeu um “Minha surpresa para você será melhor que a do baile” e mesmo sob ameaça de meninas correndo atrás dele com fogo grego caso eles arruínem o baile, James não abriu a boca. Então, Lily chegou a um ponto delicado:

–Vamos embora daqui três dias.

–Eu sei. –retorquiu o moreno, parando de brincar com os dedos da ruiva. –Não é necessário lembrar.

–Não precisa ser grosso James.

Já o garoto olhou para o lago e pensou no mundo lá fora. O mundo para fora dos portões de Hogwarts. Perdera sua mãe. E seu pai estava em missões cada vez mais difíceis como auror. Uma guerra estava acontecendo e ele estava prestes a participar dela.

–Nós vamos vencer essa guerra. –disse Lily, determinada, como se lesse os pensamentos da pessoa ao lado. –Sei que vamos. Temos um futuro para realizar.

–Você irá para a Ordem da Fênix? –questionou James.

–Ordem da Fênix?

–É. É uma ordem. –recebeu um olhar de “não me diga”. –Essa ordem luta contre Voldemort. Foi fundada por Dumbledore. No momento, este é o lado perdedor.

–Não fale isso, James!

–É a verdade, Lily.

Voltaram a encarar por minutos, que foram se alongando.

–Mas eu irei.

–Irá para o quê?

–Para a Ordem, James. –a ruiva suspirou. –Esses idiotas querem liquidar pessoas como eu. Quando lutar com eles, mostrarei como é ser uma sangue-ruim.

James fez uma careta.

–Não se chame de sangue-ruim.

–É o que eu sou. Não me humilho por isso. Aliás, eu sou superior a eles. Vamos ver quem irá ganhar no cara a cara.

–E eu estarei ao seu lado. –James segurou a mão da namorada. –Estarei ao seu lado quando lutarmos contra aquele cara sem nariz.

–Isso é sério, James. –advertiu Lily.

–E eu também! –exclamou James. –Eu nunca vou te abandonar.

Lily sorriu, passando a mão pelo rosto de James e este se aproximou dela. Estava prestes a beijá-la e selar seu voto quando um vulto preto passou por eles, afastando-os. Quando se viraram para frente, assustados, se depararam com um cachorro se transformando em um Sirius risonho.

–Vamos, pombinhos. Minerva que nossa ajuda para a organização do Salão.


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Notas finais do capítulo

BJSSS meus lindos, até mais.
Reviews?