I Hate Myself escrita por Lady SunDame, Lia Mayhew


Capítulo 8
Retribua meu sorriso


Notas iniciais do capítulo

Anyeeong ^^

Eu sou uma PÉSSIMA pessoa.
Eu fiquei sem atualizar a fic por QUARENTA DIAS!!!

QUARENTA!! MAIS DE UM MÊS!!
EU FIQUEI DEZEMBRO INTEIRO SEM POSTAR NADA!!!!


Me desculpem mesmo TT~TT Isso é algo inevitável TT~TT
Eu sei que preciso escrever, mas eu tenho muuita preguiça >.
Eu tentei postar antes, mas... Eu fiquei lendo >.< Vida de leitora n é facil g.g

Por isso, neste capítulo eu coloquei várias ''cenas'' ''melosas''.
Várias cenas RenSey, para vocês .



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Eu sai da casa de Yesubai vestindo a minha troca de roupa.

Cheguei em casa ofegante e fervendo.

A temperatura devia estar perto dos trinta e sete graus.

Entramos no meu quarto. As duas ficaram sentadas em cima da minha cama enquanto eu fui no banheiro e tomei uma ducha rápida de água fria.

Sai do banheiro enrolada em um roupão felpudo e logo em seguida entrei no meu closet.

Eu não estava acostumada a usar shorts curtos, nem mesmo saias. Porém, também não estava acostumada a temperaturas tão altas.

Por fim, vesti uma saia cinza claro, com uma altura considerável. Uma blusinha branca com detalhes em preto. Trancei uma trança embutida meio solta e a prendi com uma fita branca, calcei uma sapatilha meio acinzentada e sai do closet.

Nílima e Yesubai me olharam, com os olhos brilhando.

– Meu Deus, Kells – Yesubai disse – Você está... Perfeita!

– Obrigado... Você também.

Nílima olhou seu relógio de pulso.

– Acho melhor irmos. Já são 08h15min. Podemos comer alguma coisa na cantina.

Ren Pov

Eu cheguei no colégio as 08h20min.

Entrei na fila da cantina, que por sinal, estava enorme. Que dia era hoje? Parecia que todo mundo não havia tomado café!

Fiquei na fila durante cinco minutos, quando vi três rostos familiares. Kelsey, Nílima e Yesubai. Elas estavam logo no começo da fila. Eu calculei mentalmente o tempo que levaria se eu ficasse na fila. Eu não iria conseguir almoçar antes do sinal tocar, então, decidi furar a fila e fiquei atrás das três garotas.

Elas estavam conversando, até que Nílima olhou para trás e se assustou.

– Oque você está fazendo aqui?

– Ãhn... Estou na fila da cantina – Respondi, ironicamente.

– Você não estava aqui há dois minutos!

Dei um pequeno riso.

– Fui obrigado a furar a fila... Você já viu o tamanho dela?

As três esticaram o pescoço para o lado, tentando ver o tamanho da fila.

– Oh my gosh! – Yesubai disse, pausadamente – A fila não estava assim dez minutos atrás. Não é a toa que você furou a fila.

Kelsey e Nílima concordaram.

Yesubai Pov

– Oh my gosh! – Disse, pausadamente – A fila não estava assim dez minutos atrás. Não é a toa que você furou a fila.

As duas concordaram comigo.

E então, eu tive uma ideia. Esse era um ótimo momento para ‘’dar uma’’ de cupido.

Olhei para Nílima e a mesma pareceu entender o que eu estava prestes a fazer.

– Então, Ren, você não quer tomar café conosco?

Nílima tentou disfarçar uma risada, enquanto Kells me lançava um de seus olhares fumegantes. Ren deu de ombros.

– Ok – Ele respondeu, sem expressão. Porém, eu havia visto seus olhos brilharem. Isso era um bom sinal... Não era?

Eu comprei uma empadinha de frango e uma coca cola, Nílima comprou uma coxinha e um suco de laranja, Kells comprou um lanche natural com peito de frango, maionese, cenoura, milho verde, presunto, queijo, alface, tomate, pão integral e um suco de laranja. Ren preferiu um simples lanche de frango com catupiry e um suco de laranja.

Sentamos-nos em uma das mesas do refeitório. Eram 8h30min. Ainda tínhamos 50 minutos antes de o sinal tocar.

Nílima aproximou-se de mim e sussurrou:

– Ótima ‘’jogada’’.

Olhei-a de canto e sorri.

Eu sou um ótimo cúpido, admita.

Nílima começou a puxar assunto e nós quatro começamos a conversar. E de vez em quando, eu podia jurar ter visto Ren e Kells se olharem de canto, discretamente.

Chegou um momento em que Nílima me cutucou com o cotovelo. Olhei para ela e pela sua expressão, senti como se pudesse ler sua mente.

– Ãhn... Eu vou ao banheiro – Disse.

– Eu também vou – Nílima apressou-se em dizer.

Levantamos-nos da mesa e fomos em direção ao banheiro. Eu pude perceber novamente o olhar fumegante de Kells.

Nós duas não fomos realmente ao banheiro. Ficamos escondidas, observando os dois pombinhos.

Ren Pov

– Eu não acredito nisso! É a décima vez que elas fazem isso! – Kelsey murmurou.

– Fazem o quê? Irem ao banheiro? Pelo que eu saiba isso é algo normal – Respondi.

Ela abriu a boca para falar algo, mas fechou-a logo em seguida.

Ficamos em um silêncio constrangedor.

Por que era tão difícil conversar com ela?

– Você fica diferente usando saia – Disse, numa tentativa de quebrar o silêncio entre nós.

– Obrigada – Ela disse, corando.

Sorri. E por mais inacreditável que fosse ela retribuiu o sorriso.

***

As 09h10min, o sinal tocou.

Nossa primeira aula era Física. Droga.

Física é, simplesmente, uma droga.

A aula passou lentamente. Ela tinha apenas pouco mais de meia hora, porém, pareceu uma eternidade.

A segunda e a terceira aula passaram um pouco mais rápidas. Geografia e Biologia.

O sinal tocou e todos nós saímos da sala. Sinceramente, o dia ficava uma droga sem o Kishan por perto. Eu posso até mesmo odiar um pouco ele, mas querendo ou não, ele é meu irmão.

‘’Topei’’ com Yesubai, Nílima e Kelsey no corredor.

Nílima reparou que eu estava próximo delas e perguntou:

– Hey, você não quer almoçar com a gente?

Dei de ombros. Ótimo, outra chance de ficar perto da Kelsey.

***

Estávamos almoçando.

Eu não conseguia evitar olhar para a Kelsey, mas o fazia discretamente.

Ela realmente ficava mais bonita de tranças.

Depois de um tempo, Nílima disse:

– Eu vou ao banheiro.

– Vou junto – Yesubai disse, apressadamente.

Ficamos novamente em um silêncio constrangedor.

– Você pode dizer algo, só para acabar com esse silêncio? – Kelsey perguntou.

Olhei para ela, um pouco surpreso. Ela quase nunca falava.

– Você fica... Bonita de tranças.

Ela corou e mexeu na comida com o garfo.

– Obrigado... Minha mãe costumava fazer tranças em mim, quando pequena.

– Ah... As fitas tem algum significado?

Ela segurou a trança e mexeu na fina fita branca.

– Minha mãe costumava prender minhas tranças com fitas... Eu acho que me acostumei tanto com isso que, atualmente, eu as uso sempre que uso tranças.

– Parece que você tinha uma relação forte com sua mãe.

– Ela era minha mãe, o que você queria? E além do mais, ela morreu quando eu tinha catorze. Que tipo de adolescente com catorze anos não gostaria da companhia da mãe?

Fiquei em silêncio por no máximo cinco segundos.

– Eu sinto muito – Respondi.

– Eu não entendo por que as pessoas sempre se desculpam por coisas que não são culpa delas.

– Não estou me desculpando... É uma maneira de... De dizer que estou pesaroso por você estar infeliz.

– Eu não estou infeliz. Na verdade, eu sou feliz, apesar de não ter uma mãe e um pai de verdade ao meu lado... Acho... Acho que foi por isso que me dei tão bem com a sua mãe... Se há uma coisa que aprendi com tudo isso, foi o quão fácil é perder tudo o que eu sempre havia pensado que teria para sempre.

Aquela garota tinha um certo espírito de poeta ou era algo da minha cabeça?

– Minha mãe? – perguntei.

– É... Ela me tratou tão bem... Como se eu fosse filha dela. Eu acho que você tem sorte por ter uma mãe dessas.

– É, acho que eu tenho... E sua família adotiva?

– Hum... Sarah e Mike devem estar bem... Eu não converso muito com eles... Depois que eu fiz quinze anos eles começaram a me ignorar... Sei lá... Acho que eles preferem o meu eu de catorze anos – Ela disse, empurrando o prato, como se dissesse ‘’Acabei’’ – Os filhos deles, de um tempo pra cá, começaram a ficar ‘’legais’’ comigo... Sei lá... Acho que eles são diferentes dos pais... Mas Sarah não gosta que eles fiquem muito tempo comigo... Acho que ela tem medo de que eles fiquem iguais a mim...

– Eu também teria medo se meus filhos saíssem por ai, socando pessoas – Respondi, tentando segurar o riso.

Ela me olhou, enquanto franzia a testa.

– Eu tive uma boa razão para ter te dado um soco – Ela disse e logo após sorriu.

– E qual é a razão? – perguntei, sorrindo.

– Você é um idiota.

Dei de ombros.

– Nunca disse que não era.

Ela riu e eu senti meu coração bater mais forte.

– Talvez a primeira impressão que eu tive de você não fora a melhor... Mas você é legal – Ela disse.

O sinal tocou exatamente quando Nílima e Yesubai voltaram.

– Vocês ficaram todo esse tempo no banheiro? – Kelsey perguntou

– Não – Yesubai disse – Nós acabamos dando umas voltas pelo colégio... Sabe... Observando as coisas.

Nílima reprimiu uma risada.

Nós quatro subimos as escadas, andando em direção à sala de aula.

Sentamos-nos em nossas carteiras. Sr. Kadam apareceu um tempo depois.

Ele ficou em frente à lousa, e escreveu com um giz branco: PROVAS.

– Acho que vocês ainda não sabem, mas na próxima semana, teremos início a nossa semana de provas.

Um murmúrio de desaprovação tomou conta da sala de aula.

– Então – Sr. Kadam ignorou os murmúrios – Passarei na lousa, as datas de cada prova e a matéria.

Ele começou a escrever na lousa, e eu copiei em uma folha do meu caderno.

Segunda, dia 18 – História. Terça, dia 19 – Geografia. Quarta, dia 20 – Inglês. Quinta, dia 21 – Física. Sexta, dia 22 – Biologia. Segunda, dia 25 - Química.

Ótimo. Seis dias de provas.

Logo em seguida, Sr. Kadam começou a falar sobre História.

– A história cultural indiana se estende por mais de 4 500 anos de história. Durante o período védico, os fundamentos da filosofia, mitologia e literatura hindu foram estabelecidos e muitas crenças e práticas que ainda existem atualmente, tais como dharma, karma, yoga e moksha, foram consolidadas. A Índia é notável por sua diversidade religiosa, sendo hinduísmo, sikhismo, islamismo, cristianismo e jainismo as principais e mais populares religiões do país. A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como os upanixades, os yoga sutras, o movimento bhakti e a filosofia budista.

O Sr. Kadam era um pouco viciado na Índia.

***

Joguei-me na minha cama.

Não demorou muito para que eu ouvisse minha mãe conversando ao telefone. Minha mãe gostava de conversar ao telefone. Porém, eu a escutei dizendo: Kishan.

Pulei da minha cama e caminhei em direção à voz.

Minha mãe estava segurando o celular na mão esquerda, enquanto andava pelo corredor.

– Quem era? – Perguntei.

Ela sorriu.

– Kishan ligou só para dizer que estava bem. Eu ia passar o celular para você, mas ele estava com pressa.

– Hum...

– Então... Como vai a Kelsey?

– Vai bem.

Minha mãe se aproximou mais de mim.

– Você tem conversado com ela?

– Tenho... Espera... Por quê?

Ela deu de ombros.

– A trate bem.


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Notas finais do capítulo

LSD - E então?? Novamente me desculpem por ter ficado 40 dias sem postar TT~TT
Sun - Raaaaaaawr... Raaaaaaaawwr