I Hate Myself escrita por Lady SunDame, Lia Mayhew


Capítulo 15
Prata


Notas iniciais do capítulo

EAE GALEWRA!!!!!!
VOCÊS ACHARAM QUE EU TIVESSE ABANDONADO ESSA BAGAÇA NÉ? ERRRRRROU!
EU ESTOU DE VOLTA!
~Salva de palmas, por favor~
Fiquei uns cinco meses sem escrever e eu peço desculpas, sério. Eu sou idiota.
Eu olhava para a tela do computador e pensava ''Não vou nem tentar por que eu sei que não vai sair nada''.
Ontem de noite eu pensei diferente: ''Se eu nunca tentar, aí é que não vai sair nada''. Enfim... Eu olhei para o computador, ele olhou para mim, abri o word e, por mais incrível que pareça, as palavras fluiram... Simplesmente saíram sozinhas da minha cabeça. Claro que, houve alguns momentos em que eu não sabia como continuar, mas isso logo passava, pois as ideias simplesmente brotavam do nada.
Escrevi esse capítulo ontem a noite e pretendo escrever mais um hoje.
Para você, que nesses cinco meses não abandonou a fic, eu bato palmas, por que você, caro(a) leitor(a), é uma pessoa muito paciente.
Enfim.
Chega de enrolação. Foram cinco meses sem capítulo novo.
Já é hora.

Mas antes disso.
Eu só quero que saibam que, para me desculpar, eu fiz um capítulo TODO focado em RenSey então, esse é meio que começa a relação (de verdade) deles.

Enjoy ♥



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Fechei meus olhos, e logo, adormeci.

Sonhei com um animal branco. Eu não conseguia vê-lo direito. Eu tinha uma visão embaçada do animal.

Ele estava deitado, debaixo de uma árvore, encarando um ponto fixo. Estava de olhos fechados, os pelos se movimentando conforme o vento. Logo, percebi que aquele animal era, na verdade, um tigre branco.

Ele então abriu os olhos.

Olhos azuis cobalto.

Azuis como os olhos dele

***

Abri os olhos e bocejei. Olhei para o relógio que pousava sobre meu criado-mudo. 07h30min.

Levantei-me, fui até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto. Em seguida, coloquei uma calça jeans preta e uma blusa de lã roxa. Calcei um tênis tipo all star e fui até a cozinha.

Sarah estava sentada junto à mesa, comendo uma maçã. Ela acenou quando me viu.

Peguei algumas barras de cereais em um dos armários.

– Onde estão as crianças? – Perguntei.

– Mike os levou para a escola.

– Não é muito cedo?

Ela deu de ombros e eu me sentei junto à mesa.

– Sarah... Eu posso te fazer uma perguntinha?

– Vai em frente.

– Lembra-se daquele envelope que você me entregou alguns dias atrás?

Ela arregalou os olhos e rapidamente engoliu aquilo que mastigava.

– Ah sim! O que estava escrito? Eu estava morrendo de curiosidade!

Eu ri baixinho.

– Você disse que alguém havia passado aqui e deixado à carta, não foi?

Ela concordou.

– É, mas ele não disse o nome. Só disse para eu te entregar.

– Como ele era exatamente?

– Ele era um pouco mais alto que você se não me engano e tinha cabelos pretos...

– Só isso?

– Acho que sim... Agora me diz o que havia no envelope? – Ela sorria claramente curiosa.

– Tinha um poema.

Seus olhos estavam brilhando.

– Um poema?

– Hm... Eu posso pedir um favor?

Ela assentiu com a cabeça.

– Se, por algum acaso, essa pessoa aparecer de novo, você pode perguntar o nome dele?

Ela sorriu.

– Claro... Ah, mas se caso você descobrir quem ele é, antes de mim, não se esqueça de me contar... O Mike me entregava poemas e flores quando nós estávamos namorando – Ela deu uma pausa – Agora... Ah, aposto que ele até se esqueceu quais são as minhas flores favoritas...

Eu terminei de comer as barras de cereais e me levantei da mesa. Despedi-me da Sarah, peguei minha mochila e saí de casa.

Andei o mesmo trajeto de sempre. Quando cheguei ao colégio, quase não havia ninguém lá. Estava cedo. 08h20min. O sinal só tocava as 09h10min.

Como sempre, me sentei em uma mesa do refeitório. Tirei da mochila um livro. Harry Potter. Eu havia decido reler o último da saga.

Li algumas páginas. Relembrar tudo aquilo, de fato, era mágico.

– Posso sentar? – Uma voz disse.

– Você não costuma pedir, mas tudo bem.

A pessoa sentou-se em minha frente e sorriu.

– Não faz mal tentar ser educado.

Abaixei o livro.

– Olha só quem fala – Sorri – Há algum tempo atrás você não diria isso.

Os olhos azuis cobalto me encararam por um tempo, mas logo desceram em direção ao livro que estava em minha mão.

– Já leu? – Perguntei.

– Já... Eu adoraria contar alguns spoilers, mas como eu já disse, estou tentando ser educado.

– Não acho que spoilers vão me surpreender. Eu estou relendo.

Ele fez uma careta.

– E por que justamente o ultimo livro?

Dei de ombros, vendo ele se arrumar na cadeira.

– Não sei... É o que eu mais gostei... A batalha de Hogwarts, as perdas... Eu apenas gosto mais desse... E você?

– Não tenho um livro favorito... Por falar nisso, até que você se parece um pouco com a Hermione.

– Hermione? Não, de onde que você tirou isso?

– É serio! Vocês duas são inteligentes e... Tem o cabelo escuro.

Eu ri.

– Essa é a sua explicação? Por que nós temos o cabelo escuro?

Ele não se aguentou e também riu um pouco, mas tentou argumentar:

– Foi a primeira coisa que se passou pela minha cabeça... Mas e aí? Algum personagem parecido comigo?

– Em Harry Potter? Acho que não há nenhum...

–Não precisa ser necessariamente de Harry Potter, pode ser de... Sei lá, qualquer livro, série, você é quem sabe.

Pensei em todos os livros que eu já havia lido e em todas as séries que eu já havia assistido, mas eu não conseguia pensar em nenhum personagem que se parecesse com ele, mas então, logo, dois nomes vieram em minha mente.

– Ian Somerhalder!

– Quem?

– É o ator que faz o Damon em Vampire Diaries, mas ele também apareceu em Lost.

– Por quê?

– Ele tem olhos azuis e tem cabelo escuro.

– Você só pode estar me zoando.

Dei de ombros, sorrindo.

– Talvez eu esteja... Mas, você me lembra de um pouco o Alec.

– Quem?

– Alec Lightwood... Ele também tem cabelos escuros e olhos azuis.

Ele fingiu uma careta.

– Só para o caso de você querer saber, eu não sou gay.

Arqueei uma das sobrancelhas.

– Mas como ass...

– Eu li Os Instrumentos Mortais.

Eu não sabia o que fazer. Senti um pouco de vergonha, até por que, eu havia dito que ele se parecia um personagem homossexual, não que isso fosse um problema, mas e se ele tivesse interpretado do jeito errado? Aquilo podia dar muito errado.

– Que cara é essa? – Ele perguntou – Até parece que ficou tensa.

– Eu? – Tentei fingir.

Ele riu.

– Você não me engana, Kelsey, mas não se preocupe, eu não me ofendi com o que você disse, aliás, eu acho que devo levar isso como um elogio.

– O quê?

Era isso mesmo o que eu estava escutando? Como ele ia levar isso como um elogio?

– Ãhn... Como assim, elogio? – Perguntei.

– Magnus disse que Jace era ouro e refletia luz e atenção, enquanto Alec era prata e estava tão acostumado a viver em sua sombra que não esperava ser visto.

– Eu ainda não entendi como isso pode ser um elogio.

Ele sorriu e se aproximou.

– Embora poucos saibam, prata é um metal mais raro do que o ouro.

Eu fiquei sem reação. Ele também havia lido As Crônicas de Bane.

– Não faça essa cara... Mas, admita, eu sou um tipo raro.

Cruzei os braços.

–Achei que você estivesse tentando ser educado.

– Eu estou sendo educado – Ele sorriu – Mas diga. Eu sou ou não?

– Talvez... Só um pouquinho...

Ele sorriu vitorioso.

– Você também é.

– Sou o que?

– Um tipo raro.

***

O dia passou como todos os outros.

Quando o ultimo sinal do dia tocou, eu comecei a arrumar os meus materiais.

Eu e Yesubai estávamos conversando.

– Nós podíamos marcar algo para Sexta, não acha?

– Tipo o que?

– Não sei, você e a Fani podiam ir dormir lá em casa.

Ouvi um celular tocar.

– Ou podíamos ir ao shopping – Ela continuou.

– Para você poder comprar mais sapatos?

– Qual o problema?

Encarei-a.

– Não? Tá bom, não... Podíamos ir para o cinema então, ou fazer alguma maratona de filmes ou alguma série... Você assiste alguma?

– Assisto um pouco.

– Quais?

– Glee, The Vampire Diaries, The 100, Supernatural... Ãhn... Tem mais, só que eu não lembro.

– Dá pra gente fazer uma maratona de Glee... Pode ser da primeira temporada?

– Por quê?

– O Kurt dança Beyoncé, o Finn aparece bastante e vai ser nostálgico.

– Pode ser.

Senti alguém cutucar o meu ombro direito.

Virei-me e vi o Dhiren, claramente constrangido.

– Hm? O que foi?

Ele estendeu-me o seu celular.

– Minha mãe.

Peguei o aparelho e coloquei-o no ouvido.

– Alô?

– Ah! Kelsey! Como você está? Faz tanto tempo.

– Ah... Eu estou bem... Senhora Rajaram.

– Eu liguei para o Ren e eu escutei sua voz ao fundo e pedi para ele passar o celular para você.

– Entendo...

– Por que você não vem aqui em casa?

– Qualquer dia desses, quem sabe.

– Qualquer dia, não! Venha hoje!

– O quê? Hoje?

– Claro!

– Ah, obrigada pelo convite, mas eu não quero causar nenhum incômodo...

– Que incômodos? Você é bem vinda aqui.

Puxei Dhiren pelo braço e o levei até um canto da sala, onde não havia ninguém.

– O que você está fazendo? – Ele perguntou, sussurrando.

– Me ajuda – Sussurrei de volta.

Coloquei o celular no viva-voz e abaixei um pouco o som para que as outras pessoas que estavam na sala não ouvissem.

– Eu coloquei o celular no viva-voz e o Dhiren está do meu lado – Eu disse.

– Ãhn... O que foi mãe?

– Ah, eu pedi para a Kelsey vir aqui em casa hoje, mas ela diz que não quer causar incômodos, vê se pode... Tão educada.

– Você fez o que?

– Ah, você escutou direito.

– É sério, Senhora Rajaram, eu não quero causar nenhum incômodo a vocês.

– Ah, Kelsey, aceite o convite de uma senhora que está sem a companhia de um dos filhos no momento.

Olhei para o Dhiren que ainda olhava perplexo para a tela do celular, como se isso fosse resolver algo.

– Me ajuda – Sussurrei.

– Eu não posso te ajudar – Ele sussurrou de volta – O que você quer que eu diga?

– Eu não sei!

– Mãe? – Ele disse, voltando ao tom de voz normal – Mãe, é que...

Ah, você vai passar no mercado e comprar o que eu te pedi, não vai?– Ela interrompeu - Aproveita e leva ela junto, depois vocês vem aqui para casa.

– Mãe é que...

– Tchau! Estou esperando vocês dois aqui!

E então, ela desligou.

Nós dois ficamos parados, olhando a tela do celular, perplexos.

– Ela fez isso mesmo? – Perguntei.

– É. Ela fez.

– Eu acho que eu não tenho outra escolha, não é?

– Eu concordo com você...

Ele colocou o celular no bolso e eu voltei para onde Yesubai estava.

Ela me olhou, maliciosamente.

– Não me olhe desse jeito.

Ela colocou as mãos na cintura.

– Minha querida, você agarrou ele pelo braço, foram para o canto da sala, eu escutei ele dizer mãe e você ainda me diz que não estão saindo?

– Nós não estamos saindo.

– Sei...

– É sério.

– Não vou te contrariar então... Ele está te chamando - Ela apontou para a porta.

Eu me virei e lá estava ele, com a mochila nas costas, fazendo sinal para que eu fosse até lá.

– Eu já vou indo, então – Falei, me despedindo.

– E você ainda me diz que não estão saindo...

– Yesubai!

Ela riu e fez sinal para que eu fosse logo.

Coloquei minha mochila nas costas e fui até a porta.

– Você está preparada?

– Para ir até a sua casa por que sua mãe meio que me obrigou? É... Acho que se considerarmos as circunstancias, sim.

Ele riu e nós fomos andando até o portão do colégio.

– Eu vou ter que passar no mercado antes para comprar umas coisas que ela me pediu, então, se você quiser ir para a sua casa e deixar suas coisas lá, a gente pode se encontrar depois de eu ter terminado.

– Ta bom... Então, depois eu te ligo para saber onde você está.

–Okay.

Eu fui para um lado e ele para o outro. Quando cheguei em casa, eu fui direto para o meu quarto. Deixei a mochila no chão e peguei uma bolsa. Coloquei tudo o que eu precisava ali e voltei para a rua.

Liguei para o Dhiren, que logo atendeu.

– Alô?

– Ah, oi Kelsey.

– Onde você está?

– Sabe aquele Wal-Mart perto do colégio?

– Sei. Você está lá?

– Estou.

– Tá... Daqui a pouco eu chego aí e te ligo de novo.

***

Quando eu entrei no Wal-Mart, eu pensei em ligar para o Dhiren, mas não foi preciso.

Lá estava ele, na sessão de verduras e legumes.

E haviam umas garotas observando... Não que isso importasse.

Caminhei até ele.

– Cheguei.

Ele estremeceu.

– Ué? Assustou-se?

– Você me pegou desprevenido. Disse que ia ligar, mas apareceu do nada aqui.

– Eu te vi de lá da entrada, então nem precisei ligar... O que você precisa comprar?

Percebi que ele estava carregando uma cesta. Olhei dentro. Havia Alface, tomate, batata, cenoura, pimentão e limão.

– Falta só Rúcula e brócolis.

Enquanto procurávamos os dois itens que faltavam da lista, eu percebi que as garotas de antes, agora olhavam de lado. Não para ele. Para mim.

Estranho.

Depois de colocarmos na cesta o que faltava, fomos para o caixa. Depois de termos pago tudo, saímos e fomos em direção à casa de Dhiren.

– Me dá essas sacolas que você está carregando – Ele disse, enquanto caminhávamos.

– Não tem problema, eu carrego.

– É sério. Eu posso carregar tudo.

– Você acha que eu vou sair correndo com suas compras?

– É... Não.

Eu ri

Caminhamos por alguns minutos. Não o bastante para que eu me sentisse cansada, até que paramos em frente a uma casa.

Dhiren colocou as sacolas no chão, pegou a chave que estava dentro da mochila e abriu a porta.

Ele fez sinal para que eu entrasse primeiro.

– Mãe! Cheguei! – Ele disse, tentando fechar a porta enquanto segurava as compras.

Peguei algumas sacolas de suas mãos para que ele conseguisse fechar a porta.

Não demorou muito para que uma mulher aparecesse.

Ela usava calças pretas, uma camiseta cor de creme e saltos.

– Ah, Kelsey, que bom que veio!

Ela me abraçou.

– Querido, leve as coisas para a cozinha, sim? Ah, e traga água.

Ele obedeceu.

– Venha, sente-se.

Sentei-me no sofá e ela sentou-se em minha frente.

– Ah, estou realmente feliz por você ter vindo... Sabe, com o Kishan na Índia, eu me sinto um pouco sozinha aqui, mesmo que o Ren me faça companhia...

Eu não sabia o que responder. Deveria dizer ‘’Ah, entendo’’ ou ‘’Não acho que minha companhia vale esse tanto’’. Por sorte, Dhiren chegou rapidamente, com três copos de água.

Ele colocou tudo na mesa de centro e sentou-se ao lado da mãe.

– Pode beber... Conte-me, e o colégio? Muito pesado?

– Nem tanto.

Peguei um dos copos e dei um gole. Dhiren fez o mesmo

– Entendo... E o relacionamento de vocês?

Quase me engasguei. Coloquei o copo na mesa e comecei a tossir.

– O que? Mãe, nós não temos nada – Dhiren disse, parecendo também estar se recuperando de um engasgo.

– É verdade. Não temos nada.

Ela nos olhou, desconfiada.

– Mas o que vocês estão presumindo? Eu quis dizer do relacionamento como amigos... Mas se houver algo a mais, eu não me importo em saber.

– Ah, mãe... Olha as coisas que você fala...

– O que? Eu já tive a idade de vocês também... Pensando bem... Acho que foi nessa época que eu conheci o seu pai...

– Mãe, eu não quero saber disso.

– Nós não nos dávamos bem – Ela disse para mim – Costumávamos brigar muito.

– Mãe, eu realmente não quero saber sobre isso.

Ela olhou para o filho.

– Por quê? Você está com vergonha?

Ele estava ficando vermelho.

– Ah... Que bonitinho – Ela disse, rindo.

Eu não aguentei e tive que rir também.

– Hey, parem de rir de mim – Dhiren disse.

Eu não consegui parar.

– Por que estão rindo?

– Sua mãe tem razão.

– Sobre o que?

– Você fica bonitinho quando está com vergonha.

Ele me olhou, surpreso, e ficou ainda mais vermelho.

Eu e Deschen ficamos conversando por um tempo, até que ela me levou até uma mesinha onde haviam alguns álbuns de família.

– Esse aqui – Ela apontou para um garotinho na foto, brincando em um balanço – É o Kishan e esse aqui – Ela mostrou um menino com um gato no colo – É o Ren.

Eu sorri.

– Até que ele era fofinho quando menor.

– Eu escutei isso – Disse uma voz atrás de mim.

Estremeci.

– Se assustou?

Virei-me e arqueei uma das sobrancelhas, como se dissesse: ‘’ Você acha?’’

Sorrimos e continuamos a ver as fotos (embora ele, de vez em quando, tapava algumas, para que eu não pudesse ver).

***

Tirei os sapatos e sentei-me em minha cama.

Procurei meu celular em minha bolsa, mas ao invés dele, encontrei um envelope azul.

Abri-o. Havia um pedaço de papel dentro.

Não são as coisas bonitas que marcam as nossas vidas, mas sim as pessoas que tem o dom de jamais serem esquecidas. Assim como você

Olhei para o papel, para o envelope e para a caligrafia.

Provavelmente todas os outros envelopes tivessem vindo da mesma pessoa, a julgar pela cor e pela caprichada caligrafia.

Pensei se talvez alguém tivesse colocado a mensagem na minha bolsa hoje, ou talvez ela já estivesse ali há algum tempo, já que fazia algum tempo que eu não usava aquela bolsa.

Independente disso, quem era que escrevia aquilo?


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Notas finais do capítulo

Eu não havia percebido o quanto eu gostava de escrever... Por que eu parei por tanto tempo?



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