Orihime – Lágrimas Para Ulquiorra escrita por Julie Ai


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu peço milhões de desculpas por demorar tanto, mas eu acho que com esse capitulo, vou conseguir me redimir com voces...
E ainda vou postar um presentinho pra voces que achei muito kawaii!!!(nao tem muito a ver com ulquihime, mas é fofo)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/364579/chapter/5

                                                                                                       Flashback Ulquiorra/ On

Ele era um garoto quieto. Morava em Tóquio somente com a mãe, que era uma respeitada médica de emergências, que quase nunca estava em casa.

Por esse motivo, teve de aprender à se virar sozinho.

Acordava cedo de manhã, ia para escola, voltava almoçava e lia. Ah! Como lia!!

Lia aventuras, romances, dramas, tragédias... Todo tipo de livro.

Ele era feliz com seus livros, acreditava que não precisava de mais ninguém, como, de fato, não tinha. Sem amigos, só com sua mãe ausente... Só lhe restava ele próprio.

Mais um dia monótono em sua vida. Ele acordou, se arrumou e, tomando café (antes de ir para a escola), percebeu que sua mãe estava em casa, porém, se arrumando para sair novamente.

Ele sentiu novamente o pesar de ser abandonado.

-Ohayo­...- Disse ele. O som quase saiu imperceptível aos seus próprios ouvidos, mas a mãe parou e lhe respondeu.

-Ohayo... Ah! Desculpe!- Ela se apressou novamente- Preciso ir par o trabalho... O almoço está no freezer, esquente-o quando quiser comer...

E assim ela bateu a porta, saindo novamente par o trabalho. Mal sabia ela que seria a ultima vez que veria seu filho vivo.

Ele então, não se importando com a situação, pegou suas coisas e saiu para sua caminhada matinal até a escola.

No caminho, fora lendo seu novo livro que comprara semana passada. Esse livro era Romeu e Julieta, de Shakespeare, traduzido ao japonês. Estava certo de que o terminaria hoje, mas não seria agora.

--x—

As aulas passaram chatas como sempre, tudo que ele queria fazer era voltar para seu mundo paralelo.

Saiu da escola às pressas, mas hoje iria fazer um desvio para ler em outro ambiente. Era bom variar um pouco.

Sentou-se num banco na calçada, ao lado de uma avenida movimentada. Pegou seu Romeu e Julieta, e pôs-se a ler. Terminaria o livro hoje.

Assim, chegou, virando a esquina, o aluno novo de sua escola. Nosso personagem não sabia seu nome, mas sabia que era estrangeiro e que não tinha lá boa personalidade. Estava rodeado de amigos.

- Olhem!- Disse o estrangeiro- Não é aquele cara esquisito?

Não deu importância. Nesse momento, havia chegado ao clímax do livro. Romeu e Julieta agora estavam mortos.

Duas lágrimas lhe escorreram o rosto, uma de cada olho, até pouco antes de sua mandíbula.

- Ei! Você!- Gritou o estrangeiro que agora estava encarando-o de cima. Nosso personagem olhou-o sem ao menos enxugar as lagrimas que Shakespeare lhe havia posto. O aluno novo começou a rir ((Que direito você tem de rir do meu Ulqui-kun?!?- minha reação))- Há! Há! Você está chorando por causa dessa porcaria que está lendo?!

-...

- Vou lhe dar um nome novo! Ulquiorra será seu nome a partir de agora!

Com seus poucos conhecimentos que sabia sobre a língua do estrangeiro, entendeu o significado da palavra. Ulquiorra significava “O que chora”. Ele não fez questão de enxugar as lagrimas. Levantou, fechou seu livro, mas antes que pudesse dar um passo, a mão gigante de seu novo colega pegou o pseudônimo de suas mãos.

- Romeu e Julieta!- Caçoou ele, rindo ainda mais.

-Pode me devolver meu livro?- Perguntou Ulquiorra com calma.

- Claro senhor Ulquiorra! Há! Há!- Ele lhe entregou o livro.

Ulquiorra pegou o livro e, de cabeça baixa, atravessou a rua, mas algo lhe distraiu e ele simplesmente parou. Esse algo era a risada de seu oponente.

Quase no mesmo instante que ele parou, ouviu uma buzina alta de carro.

Um carro cinza veio em sua direção e Ulquiorra só teve tempo de ver uma luz branca e sentir gotas quentes baterem em seu rosto.

Tudo ficou escuro, mas ele ainda sentia aquelas lagrimas de Romeu e Julieta em seu rosto, agora, mais geladas do que nunca.

Flashback Ulquiorra/off

-Onn... hum... Ori… hime…

Ela o olhou surpresa, quase havia lhe chamado novamente pelo antigo “Onna”.

- Ulquiorra-kun?

- Você... Antes, antes de eu morrer, você me explicou o que era coração... E me disse que... Não tinha medo de mim. Por que... Como... Você disse que amava seus companheiros, não é isso?- Ela afirmou atenta- O que é... Amor?

A pergunta pegou Orihime de surpresa, mas ela não demonstrou em seu rosto.

- A-Amor...?- ela pensou em Ichigo- Amor é quando se cria afeto por uma pessoa... Quando realmente se gosta da pessoa... –Disse ela com uma leve tristeza nos olhos ao lembrar o quanto Ichigo gosta de Rukia.

- E como demonstram isso?- Perguntou ele curioso

- Isso... – a tristeza aumentou- Demonstra-se com palavras, carícias, abraços e beijos e em muitas outras formas...

- Orihime... Você, então, gosta de mim? Referindo-me ao medo que não sente?

- Sim, claro Ulquiorra-kun... – Ele deu um passo a frente e ficou bem perto dela, um sentia a respiração do outro. Ela, com isso ficou um pouco exaltada, mas não se afastou. Ichigo ainda dominava a maioria de seus pensamentos.

- Isso significa... – Ulquiorra não se sentia ele mesmo, era mais leve, um pleno Howlie invadira aquela frieza toda nesse momento-... Que você me ama?- Sussurrou ao pé do ouvido de Orihime

Ichigo fora varrido e uma explosão Ulquiorra invadiu Orihime, que sussurrou “Ulquiorra!” e beijou o moreno que lhe havia feito feliz em tempos de guerra.

Um beijo apaixonante e cheio de desejo, mas ao mesmo tempo calmo e terno, como o cair das folhas de Sakura.

Uma leve brisa soprou de leve os cabelos do casal, através da janela aberta.

Os lábios se separaram, incrivelmente, com relutância.

Com um suspiro leve, os olhos de nossa Hime se abriram. Os de nosso moreno estavam fechados, apreciando o momento, além de ter beijado-a, de esta segurando sua mão neste instante.

- Eu... – Disse ela, voltando a realidade e se agitando- Vou para casa...

Orihime tentou sair as pressas, mas Ulquiorra continuara a segurar sua mão. Abriu os olhos e a olhou. ”Como pode ser tão bela?” Pensou Ulqui-kun.

Ela soltou de sua mão, abriu a porta e saiu, em segunda falando com Yoruichi.

Ulquiorra se dirigiu a porta e colocou o ouvido sobre ela, querendo escutar a conversa.

“... você precisa voltar pelo menos amanhã!...” Escutou Yoruichi dizer.

“ ...Ok, eu volto, mas é pelo bem de...” Ela fez uma pausa ” ...Ulquiorra...”

Ao ouvir isso, Ulquiorra sorriu ((MY GOD ele sorriu)) e ficou feliz por sua Onna voltar amanhã.

“Que Ulquiorra é esse?” Perguntou ele a si próprio, deitando no futon.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

mereço reviews??

OMG!! o meu capitulo tem mais de 500 palavras!!!