New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 35
Capitulo 35- Memories.


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas, mais um capitulo para vocês..



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POV Isa.

Flashback ON:

Acordei com alguém me tocando. Olhei e era meu pai. Ele tocava minha perna, o que me fez ficar enjoada.

– Desculpe ter te acordado, Belinha.- Ele disse.

Sentei-me na cama.- Tudo bem, peguei no sono lendo.

– O livro era bom?- Ele colocou o meu cabelo para trás

– Era sobre a 2ª guerra mundial.- Disse.

– E você conseguiu dormir? A segunda guerra é tão interessante. Mas pelo visto você não gosta de história.- Ele falou.

– É que não dormi direito essa noite... Mas é muito interessante mesmo.- Falei.

– Nós temos gostos parecidos.- Ele passava a mão pelo meu braço e a outra pela minha cintura.

– Verdade. Só é muito triste.- Disse.

– Guerras são assim mesmo.- Ele se inclinou sobre mim.– Você está tão bonita.

Eu me olhei e percebi que estava só de short jeans, usava só um sutiã, ele fazia questão de comprar as minhas roupas e ele sempre comprava roupas provocantes. Não sei o que se passa na cabeça dele, mas...- Obrigada.

– Só estou falando a verdade, meu amor.- Subia as mãos pela minha perna enquanto se debruçava sobre mim.

Por que ele tinha que fazer isso? Não podia ser só meu pai?- E a Gabi?- Tentei puxar assunto.- Ela já voltou da casa da nossa colega?

– Não, a casa é só nossa.- Ele disse.

– Acho melhor ligarmos pra ela, não é?- Olhei o relógio.- Está quase no horário da janta.

– Não tem problema, me acerto com ela depois.- Ele falou.

Não estava dando certo. Ele iria machucar ela de novo.- Você vai machucar ela?

– Se você deixar essa conversar de lado, não.- Ele disse.

– Mas, eu estou com cólica. Não estou me sentindo muito bem...- Menti.

– Você acha que não sei quando você fica assim? Sei que não esta na época.- Ele disse.

Agora tinha ficado curiosa. Como ele sabia?- Como você sabe?

– Eu sei tudo de você. Você não pode me esconder nada.- Ele disse.

– Mas homens não são ligados a esse tipo de coisa. Essa é o bom de ser homem, não ter que aturar esses dias chatos.- Dessa fez eu estava falando sério. Cólica, TPM e tudo mais eram muito chato.

– Belinha, você está me deixando irritado com essa falação. Eu quero você agora e pronto.- Ele falou.

Não estava dando certo.- Eu posso tomar banho antes? É que hoje o dia na escola foi pesado, Educação física.

– Você não vai a lugar algum.- Ele tirou a camisa, agora deitando sobre mim.

Esse homem só podia ter algum problema. Era todos os dias e todos os dias ele estava excitado. E agora com ele sobre mim dava pra sentir ainda mais essa animação.

– Tire essa roupa. Ela está nos atrapalhando.- Ele disse.

Ai que nojo... Tirei meu short contra a vontade. Agora estava só de lingerie.

– Roxo fica bem em você. Tire o resto.- Ele falou.

Mais uma vez contra a minha vontade eu tirei e agora estava completamente nua.

– Voce é completamente linda assim.- E ele começou o que queria.- Meu amor, só voce me faz sentir assim.- Quando ele acabou, era a melhor sensação.- Agora aquele banho cai bem.

Nojo era tudo o que eu sentia. Enrolei-me no lençol e me levantei.- Vou tomar um banho.

– Vou junto.- Ele disse.

– O que?- Eu estava perplexa.

– Algum problema?- Ele questionou.

– Não, só achei estranho. Você nunca tomou banho comigo.- E era verdade, primeira vez que ele disse isso.

Flashback OFF

Alex e eu chegamos ao quarto e eu me sentei na cama. Não aguentei o choro era constante, soluçava, chorava tudo ao mesmo tempo. Parecia que alguém tinha me dito que meu pai tinha morrido. E ele morreu, morreu pra sempre e o pior ele continuava vivo. E me lembrava de cada momento nojento que passei com ele. Senti Alex me abraçar.

– Isso amor, coloque tudo isso pra fora, eu estou aqui com você.- Ele disse.

Me abracei nele. Eu me sentia segura ali com ele. Mas meu choro era ainda mais constante. Se tentasse falar, não conseguiria. Mais uma lembrança veio a minha mente...

**********

Estávamos no chuveiro e ele me ensaboava. Me pergunto todos os dias como um pai faz isso? Se um dia me casar, eu vou escolher um bom pai para os meus filhos. Ele ensaboava minha perna e se demorou na intimidade. Se eu dissesse que odiava cada toque dele, eu diria pouco. Eu sinto pior do que ódio por isso. Mesmo de alguma forma amasse meu pai. Mas o pai que eu tinha há três anos e não esse que tenho hoje.

**********

Eu e Gabi estávamos sentadas na sala. Conversávamos sobre a prova de matemática de amanha. Nosso pai chegou com alguns amigos. Gabi me olhou com olhar de medo e desespero. Ela sabia que eram pra ela. Ela me disse que ficava feliz por não ter que dormir com papai. Mas também ficava feliz por mim por não ter que dormir com um monte de caras. Eu fiquei aliviada em ouvir isso. Apenas sorri torto pra ela pedindo desculpas com o olhar. Eles chegaram à sala. Fechamos os livros de matemática.

Um dos amigos dele, começou a alisar a Gabi.

– Pode ficar com ela. E Gabriela, se eu ouvir uma reclamação já sabe.- Meu "pai" disse.

Gabi foi com o homem. Sorri fraco pra ela e ela e o homem subiram para o quarto.

– Essa sua menina é bem bonita.- Um dos caras falou.

– Ela é mesmo.- Ele parecia meio bêbado.- Belinha, você não quer ser amiga dele?

Olhei pro cara.- Oi.

– Você é mais atrevida que isso, seja legal com ele.- Ele disse.

– Posso ficar com ela?- O cara parecia ter bebido também.

– Pode, mas me devolva ela sem um arranhão.- Ele falou.

– Beleza, vem cá linda.- O cara disse.

Meu Deus, eu odiava isso. Me levantei e o cara me pegou pela cintura. Acho que morreria de nojo.

– Ah, vão para um quarto.- Ele falou.

O cara me levou para o quarto e em menos de 10 minutos ele saiu dali. Ainda bem que ele estava bêbado e não conseguiu fazer nada. Na verdade ele dormiu esse 10 minutos. Mas ele pensava que tinha feito, então, melhor pra mim. Sorri com a sorte que tive. Estava deitada no quarto. Logo a porta se abriu e era meu pai. Ele sorriu.

– Você foi rápida.- Ele comentou.

– Seu amigo ficou cansado.- Estava feliz por não ter feito nada com esse nojento, mas estava nua enrolada no lençol para parecer que tinha feito.

– E você gostou de ter outro homem?- Ele perguntou.

– Não. Seu amigo é péssimo no que faz.- Ri por dentro. Entrei no joguinho dele. Faz de conta que tinha acontecido algo. Bêbado é bêbado.

Ele veio até mim.- Você é uma vadia mesmo.16 anos e acha que sabe quem é bom ou não.

– Você me perguntou, eu só respondi.- Falei.

Ele me pegou pelo braço.- Então você gosta do que é bom? Vou te mostrar. E a levou para o quarto dele

Ele estava morrendo de ciúmes. Eu sentia isso. Ele não se aguentava mais. Entrei com ele no quarto. Eu não queria mais passar por isso... Eu queria somente fugir, sei lá.

**********

Vinha saindo do quarto com um vestido que tinha comprado ontem. Fui até a cozinha e peguei um copo de agua.

– Vestido novo?- Ele perguntou.

– Sim. Comprei ontem.- Disse.

– Está muito curto, não acha?- Ele questionou.

Me olhei. Ele era acima do joelho.- Acho que não. É um bom comprimento.- Me sentei e comecei a comer um sanduiche.

– Está muito curto, tire-o.- Ele disse.

– Vou ir com que roupa então?- Perguntei.

– Você não vai a lugar algum.- Ele falou.

– Eu tenho que ir pra escola.- Disse.

– Hoje você não vai. Diga que está doente.- Ele disse.

– Você vai ter que ir comigo lá amanha então por que hoje tenho prova.- Me levantei e lavei o prato que estava comendo.

Ele escreveu um papel.- Tome. Faça à prova e volte.

Peguei o papel.- Ok. Vou indo.

– Não demore. Estou de folga e quero passar meu tempo com você.

Fui para escola e voltei em 1 hora. Entrei e ele estava sentado na sala.

– Como foi à prova?- Ele perguntou.

– Foi fácil. Tirei 10.- Disse com simplicidade.

– Parabéns e o que você quer de presente?- Ele questionou.

Sinceramente o nojo subiu a minha cabeça, mas respirei fundo e fingi estar calma. Se fosse pedir o que queria seria uma folga dele.- Não quero nada não, obrigada.- Disse indo pegar um suco.

– Minha Belinha, você tem que ganhar alguma coisa.- Ele trouxe ela para perto.

Sentir ele me tocando era a coisa mais asquerosa do mundo.- Mas eu não preciso de nada por enquanto.- Disse já pensando o que ele iria querer em troca.

– Nem um beijo?- Ele perguntou.

Ah, meu Deus. O que eu iria dizer agora? Se eu recusasse era certo que iria ficar mais roxa que a Gabi.- Eu preciso de um banho antes.- Disse tentando escapar.

– Tudo bem então, temos o dia todo.- Ele disse.

– A Gabi já chegou em casa?- Perguntei.

– Não. Ela vai chegar no horário normal.- Ele disse.

– Ok. A professora quer que você vá à escola amanha, pela a nota da prova. Como é final de ano, quer entregar o certificado de melhor aluna. Pelo menos eu tentei ser né?- Tentei sorrir.

– Mas um motivo para presentinho. Vá para o seu banho.- Ele falou.

Fui tomar meu banho. Sai com o cabelo molhado e enrolada na toalha. E quando vinha saindo meu pai estava sentado na cama. Ai que ódio quando ele faz isso.

– Sem não é melhor?- Ele perguntou.

– Está frio.- Fui para frente do espelho e comecei a secar meu cabelo.

– Não estava frio para sair com aquele vestido. Tire-a.- Ele ordenou.

Ele adorava mostrar o quanto era autoritário. Isso me dava raiva, era o que mais odiava nele. Tirei a toalha. Não adiantaria nada se não tirasse. Se tentasse correr ele iria me matar e queria sair dali viva. Mas continue secando meu cabelo.

– Que marca é essa?- ele disse apontando para uma marca acima do ombro.

– Me machuquei na educação física.- Passei a mão no machucado.

– Na educação física ai? Deixou alguém pegar em você?- Ele questionou.

– Era ginastica coletiva.- Disse.

– E voce quer que eu acredite nisso?- Ele veio até mim furioso.- Está com alguém não é? Por isso aquele vestido.

– Claro que não. Foi na aula de educação física, eu te juro. Pensei que você soubesse. Não te ligaram não? Por que na hora foi feio.- Peguei o celular dele que estava em cima da cômoda e tinha uma ligação perdida da escola e um SMS também da escola.- Viu?- Disse mostrando o SMS pra ele.

– Isso você pode ter armado. Um espertinho qualquer pode ter feito isso!- Ele me sacudiu.

– Eu não estou com ninguém! Se quiser fale com a professora amanha!- Disse.

Ele de repente se acalmou e me abraçou.- Desculpe querida, só quero cuidar de você.

– Tudo bem.- Disse.

– Ainda merece o seu parabéns da prova.- Ele disse beijando o pescoço dela.

Tentei sorrir. Mas cada beijo dele me arrepiava, mas não era de prazer ou por gostar, era de nojo.

Ele a pegou pela cintura e levou para cama.- Nunca vou deixar você ir, você sempre estará comigo.

Vamos ver. Eu um dia ainda vou sair daqui. Eu prometo. Apenas sorri.


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Notas finais do capítulo

Tadinha da Isa,apesar de estar livre,esperamos que agora que botou tudo pra fora,consiga seguir em frente junto com Alex. Ah caso tenha alguém novo e queira saber dos personagens que não são de TVD/TO ainda temos o grupo no face,ou se quiser é só perguntar... bem nos vemos no comentarios e na proximas postagem..bom fim de semana a todos.. ;)



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