New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 26
Capitulo 26- Nightmares.


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas estou de volta... vinhemos postar o novo capitulo logo porque na proxima semana vai ser complicado devido ao Ano Novo..esperamos que gostem...



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POV Isabela.

Comecei a sonhar... Com meu pai. Eu não queria sonhar com isso. Eu estava em meu quarto e ele entrou com um sorriso insano no rosto. Aquele sorriso me dava nojo.

– Oi querida, está muito bonita hoje. Mais do que no outro dia.- Ele disse.

– Me deixa em paz!- Gritei. Eu queria sumir dali.

– Por que essa rebeldia toda? Vai dizer que não gostou do meu amigo ontem?- Ele perguntou com o mesmo sorriso doentio em seus lábios.

– Eu odiei. Aquele nojento. Você sabe que eu não gosto e mesmo assim continua.- Eu odiava aquele homem com todas as minhas forças.

– Belinha, já falei para ter modos ou você quer que eu te dê uma lição como dei na vadia da sua irmã?- Ele questionou.

– O que você fez com ela?- Perguntei preocupada.

– Ela vai ter que ficar sem sair de casa por uns dias. Sabe, por causa dos roxos.- Ele disse.

– Por que você fez isso pra ela? Pensei que gostava de nós intactas.- Disse irônica. Odiava aquele homem mais que tudo. Principalmente pelo que fazia com Gabi, ele nunca me batia, não sei por que.

– Me tira do sério e acabo me esquecendo de que não devia. Mas ela teve o que mereceu. Assim ela aprende a quem deve obedecer. Tenho certeza que Javier não está se importando.- Ele falou.

– Por que você não me bate? Só bate nela.- Ele passou a mão pelo meu rosto e a outra estava na perna.

– É isso que você quer?- Ele perguntou.

Estava com os olhos cheios de lágrimas.- Não.

– Foi o que achei.- Ele chegava perto do meu pescoço.- Seu perfume é tão bom, me deixa com mais vontade ainda de você.

Eu estava morrendo de nojo. Me dava vontade de sair correndo dali. Uma vez Gabi fez isso e não deu certo e ela ficou muito mal de cama por um mês. Não sei se estou sendo egoísta. Mas não queria apanhar. Então eu ficava calada e quieta no meu canto.

– Assim que eu gosto. Bem boazinha, minha Belinha.- Ele disse.

Minha Belinha. Que nojo me dava quando ele falava isso. Eu tenho 16 anos. Ele começou com isso quando tínhamos 13. Logo depois que nossa mãe morreu. Ele só fazia isso comigo. Gabi ficava pros outros amigos dele. Ele só deixou um amigo dele me "tocar" uma vez e depois disse que eu era só dele. Não entendo essa obsessão que ele tem por mim. Ele me deitava na cama

– Você é muito linda para eu deixar outros tocarem em você, só uma exceção de agora para frente. Mas eu sei que você gosta como eu te trato, não é? Pode dizer ninguém vai saber.- Ele falou.

Eu tentava mentir o máximo que conseguia pra não correr o risco dele parar de ser "bom" comigo. Ele já fazendo só isso é horrível. Mas ele maltratava muito a Gabi. Ao contrario de mim. Ele me dava sempre comida boa, boa roupa. Deixava-me fazer o que quisesse, mas o preço era dormir com ele no quarto dele. Todas as noites. Às vezes acho que a Gabi me odeia. Mas eu não sei essa obsessão por mim e eu não queria apanhar. Então eu mentia e dizia que gostava. Mentia o máximo que podia.- Gosto.

– Diz isso olhando para mim.- Ele pegou o meu rosto virando para ele.

– Eu gosto.- Disse com mais dificuldade. Mas mesmo assim foi convincente.

– Eu sei quando você está mentido, e está fazendo isso agora. Quer dizer que não gosta do meu tratamento?- Ele disse aumentando a voz.

Me acalmei por dentro. Pra poder ser convincente. Eu teria que fazer isso. Se meu pai não fosse tão horrível. Eu poderia achar ele bonito, não pense que por isso eu aceitaria o que ele faz. Eu odeio isso mais que tudo. Mas ele era considerado um homem bonito. Ele era musculoso. Tinha um corpo bonito e o rosto também. Mas pra mim era horroroso. Então eu coloquei minha mão dentro da blusa dele e comecei a fazer carinho na sua barriga.- Eu gosto.- Sorri.

– Mesmo que não goste vamos ver se depois de hoje você vai questionar alguma coisa. Sempre trato você como menininha, já esta na hora de você ser como uma mulher.- Ele falou.

Ele me pegou pelo cabelo mais forte e a jogou mais pra cima da cama. Iria começar a tortura. Eu odiava isso. Mas respira fundo e aguente. Você um dia vai sair dai. Você tem que continuar viva.

– Você acha que hoje vai ser como sempre, e ficar com essa cara de esnobe?- Ele riu.- Hoje não.

– Então como vai ser. Você vai me bater? Pode bater. Mas ai meu corpo não vai te passar nenhum prazer. Você que sabe.

– Sua vadiazinha, está querendo se juntar a sua irmã não é? Pois bem, vou pensar no seu caso. Mas antes você vai ser minha.- Ele pegou meu rosto.- Sempre será minha. E você vai pagar pelo o que falou.

Eu já estava perdendo o controle. Não vou falar mais nada se não vai piorar pro meu lado. Eu simplesmente fiquei quieta. Ele foi o mais rude do que o normal, e depois que acabou pegou um cinto.

– Eu disse que você iria pagar.- Ele disse.

Eu sabia que ele iria fazer isso. Mas eu não me importava mais. Posso estar sendo muito autoconfiante. Mas mesmo não querendo eu o conhecia. Ele iria bater? Iria. Mas ele não iria ser cruel como com Gabi. Era capaz de ele pedir desculpas depois. E ainda iria cuidar de mim. Mas eu sei que ele iria bater e iria fazer isso depois. Eu apanhei uma vez dele. Pelo mesmo motivo desse. E foi assim que aconteceu. Ele uma vez me disse que me amava como mulher e não como filha.

– Sempre esse olhar confiante, de que não vou machucar você.- Ele pegou uma garrafa que estava no quarto e começou a beber.- Eu dei regalia a você demais por isso você está autoritária assim. EU QUE MANDO AQUI e você apenas vai me obedecer, e não ligue se vai ficar marca ou não, meus queridos amigos não se importam.- Ele bebeu mais um pouco.- Estão vindo para ver o jogo e não ligo para marca alguma.- Dito isso ele deu a primeira cintada.

Não gritei. Eu não iria reagir a nada. NADA! Ele parou quando boa parte do corpo do meu corpo ardia e devia estar vermelha.

– Esta engolindo o choro é? Vamos ver até onde aguenta sem derramar uma lágrima.- Ele disse.

Eu engoli todo choro e não deixei vestígios de lágrimas nos olhos. Não iria dar esse gostinho a ele. Mas meu rosto estava doce. Tocaram a campainha.

– Ora nossos amigos chegaram Belinha, vamos recebê-los?- Ele me pegou do jeito que estava e foi abrir a porta. Eram três caras.- Pessoal entrem que a festa hoje vai ser boa, além do jogo tem brinde no final.- Ele passava a mão em mim.

Como eu sabia que tinha que ser simpática, eu fui.- Olá.- Sorri pra eles.

– Você é uma nojenta desclassificada mesmo, só serve para ir para cama de macho. Nunca vai ser mais do que isso, objeto para os outros.- Ele falou.

Respirei fundo. Ele estava me testando, eu sabia disso. Ele queria saber se iria ceder a provocação dele e dizer tudo queria dizer pra ele. Mas não iria não agora. Não antes de sair viva daqui.- Vocês querem algo pra beber? Cerveja?

– Cerveja.- Todos os três responderam juntos.

Peguei cerveja para todos. Quando o jogo começou, ele me puxou para sentar no colo dele

– Isso deve estar doendo não é meu amor?- Ele perguntou em um tom doce.

– Um pouco.- Disse. Era verdade.

– Me desculpa, eu não devia ter machucado você Belinha.- Ele disse.

Respirei fundo. Não podia transparecer meu nojo. Sorri fraco.- Tudo bem. Eu estou bem. - Disse passando a mão em um machucado na perna.

– Sua linda perna.- Ele passa a mão.- Mas não vai ficar marcas. Ele deu um beijo no meu pescoço.

Olhei pra ele. Tinha que tentar.- Eu vou ter que ficar com eles?

– Não com todos, só brinquei que seria com os três.- Ele falou.

Segurei pra não desabar. Já era horrível com ele. E um cara estava me olhando. Parecia que me comia com os olhos.- Ok.

– A não ser que você queira todos eles. Tenho certeza que eles não vão ligar em te dividir.- Ele disse.

– Não.- Um amigo dele veio até mim e passou as mão na minha perna com um olhar insano. Eu vi que meu "pai" não gostou disso. Ele tinha um ciúmes de mim que me dava nojo. Ele olhou pro "amigo" dele com um olhar mortal.

– Não encoste nela, ela não vai ficar com você hoje. No máximo com você.- Ele apontou para o que estava sentado na poltrona da frente.

O cara que ele disse que iria ficar comigo se levantou e me pegou pela cintura.

– Olá gostosa.- Ele sorri.

Me dava nojo e o olhar do meu "pai" era de quem mataria ele.

– Eu odeio que te toquem, mas você precisa de mais uma lição antes de voltar às boas comigo.- Ele disse.

– Então vamos lá pro quarto. Eu não me aguento mais.- Ele me puxou pela mão.

– E Belinha- Meu "pai" me chamou

Me virei pra ele.- Sim.

– Lembre-se de ser boazinha ou já sabe, mesmo não gostando vou ter que te castigar de novo meu amor.- Ele disse.

Acenei com a cabeça e fui com o cara. Ele foi nojento, porem rápido. Mas não reclamei. Voltei pra sala com ele. Vestida agora.

– Ela é bem mais gostosa que a outra.- O cara comentou.

– Sempre foi.- Ele me fez voltar para o colo dele.- Descanse um pouco agora, quando o jogo terminar e eles forem embora vou querer recompensar você.

Ai que ódio. Mas fiquei quieta como sempre. O jogo terminou e aquelas foram as melhores 2 horas da minha vida. Não queria que acabasse. Mas acabou. E eles foram embora.

Ele nem me levou para o quarto, ficou ali mesmo.- Minha Belinha está machucada vou cuidar de você.- Ele levantava o vestido. Cada toque dele era um nojo pra mim. Ele tocava em minha perna suavemente. Tirou o vestido e foi beijando as marcas que ainda estão vermelhas.- Você sempre vai ser minha.

Eu mesmo com 16 anos tinha um corpo desenvolvido e admito ele era bonito. Mas isso me deixava com mais ódio. Talvez se fosse feia ele não encostasse em mim. Ele passava as mãos em meus seios. Isso me dava ânsia.

– Não adianta ter um namorado que voce ainda vai ser minha.- Ele se encostava em mim abrindo a calça.

Namorado? Namorado... Por algum motivo um nome e um rosto vieram em minha mente. Alex. Mas não o conhecia. Meu pai se encostando em mim estava me dando nojo.

– Ele não vai te esconder de mim, vai voltar para minha cama, onde é o seu lugar.- Ele disse.

Alex... Alex... Eu via seu rosto angelical, seu modo doce de me tratar. Mas o nojo de meu pai estava me deixando louca.

– Eu vou te fazer minha como se deve, você vai voltar pra mim, Belinha.- Ele falava, mas sua voz já era distante.

Ah, eu tinha vontade de gritar. E gritei. Acordei gritando. Em um lugar diferente. Eu estava tremendo. Estava com medo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Tadinha da Isa,até nos sonhos tem o tormento da sua vida..mas isso vai acabar,é o que esperamos né? Bem um Feliz Ano Novo para vocês,agradecemos a todos que estão conosco e que continuem nesse ano que vai começar..bjs



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