POV Alex.

Tínhamos acabado de comer e Bella sorria.

– Obrigada, estava ótimo.- Ela disse.

– De nada querida. Alex, depois você mostra o quarto dela? É que sua tia está me chamando... - Minha mãe olha pra meu pai com cara de quem diz pra nos deixar sozinhos.

Ele entendeu.- Vamos, boa noite Isabela. Eu diria sinta-se em casa, mas não seria a melhor referência, não é?- Ele foi até ela para lhe dar um abraço.

Ela retribuiu o abraço.- Obrigada, mais uma vez.

– Aqui você está segura, lembre-se.- Ele deu um beijo na testa dela.- Boa noite filho.

– Boa noite pai e obrigado.- Ele me deu um beijo na testa também.

– Boa noite meu amor.- Mamãe deu um beijo em mim.- Boa noite querida.- Ela dá uma beijo nela.

– Boa noite.- Bella disse.

Eles subiram.- Já quer se deitar?

– Não estou com sono. Geralmente durmo mais tarde.- Ela disse.

Sentei no sofá puxando ela junto.- Então vamos aproveitar mais um pouco.- Ela veio e se sentou comigo. Comecei a beijar ela e o clima estava esquentando.

– Acho melhor a gente subir, porque não quero que um tio meu pegue a gente.- Falei.

– Vamos.- Ela falou.

Subimos para o que agora era o meu quarto. Na verdade era o meu quarto antigo só que reformado. Ela tomou a iniciativa me jogando na cama e subindo em cima de mim.

– Seu quarto é bonito.- Ela disse.

– É novo.- Ela sorri e me beijou.

– E esta sendo uma bela maneira de estreia-lo.- Disse entre o beijo.

– Você vai adorar a estreia.- Ela sorriu.

– Já estou adorando.- Ela tirou a minha camisa e começou a trilhar beijos suaves pelo meu peito enquanto os direcionava para o meu abdômen.

– Bella..- Gemi suavemente.

Ela sorri.- O que?- Ela fez o caminho de volta a minha boca.

– Você esta me deixando doido. - E virei ela.- Mas agora é minha vez.- Tirei a blusa dela e o short que vestia. Nossa como ela é linda. Comecei a beijar seu corpo e a pulsação dela aumentava fazendo que eu quisesse provar seu sangue.

– Alex, agora é você que está me deixando doida.- Ela sorriu e sentia seu corpo se arrepiar.

Subi beijando-a no caminho até que cheguei ao seu pescoço sentido à circulação mais forte ainda, eu queria, mas não sabia se devia, nunca tinha ficado com alguém que eu gostasse de verdade.

– Você está bem?- Ela olhou preocupada pra mim.

Estava tentando controlar aquela vontade. Há dias que não bebia de humano direto da veia e a vontade era muito forte.- Me dê um segundo.- Eu tinha de controlar.

Ela se sentou ao meu lado.- Você não parece bem.- Ela acariciou delicadamente meu rosto.

– Eu quero uma coisa, mas não sei se devo.- Ver o pescoço dela tão próximo e tão exposto não ajudava. Sempre fiz isso com facilidade, por que agora era difícil?

– O que você quer?- Ela perguntou.

– Beber de você. O seu sangue está me deixando maluco.- Disse.

– Então beba.- Ela falou.

– Isa, eu não quero forçar você a nada. Não é porque eu estou com vontade que você tem que fazer. Eu posso controlar, só me dá um minuto.- Falei.

Ela pegou o meu rosto em suas mãos.- Eu quero. Pode beber.

O azul dos olhos dela fazia com que me perdesse.- Você tem certeza?

– Absoluta. Eu confio em você.- Ela disse.

Beijei-a e a deitei de volta. Fui fazendo um caminho até onde queria e deixei as presas saírem, fazendo com que roçassem na pele dela.

– Eu confio em você.- Ela murmurou em meu ouvido.

Ultrapassei a barreira da pele e a senti tremer e ofegar. Mesmo sem olhar, peguei na mão dela e fui mais fundo, até sentir que era o suficiente. Eu sabia, era delicioso. Tomei certa quantidade, mas não fui demais porque ainda tínhamos nossa noite e não queria que ela ficasse fraca. Quando cessei o sangramento, olhei para ela.- Eu te machuquei?

– Não, foi ótimo.- Ela disse com um sorriso sincero em seus lábios.

– Certeza? Você não está se sentindo fraca ou tonta?- Perguntei preocupado.

– Eu estou bem.- Ela me beijou.- E meu sangue é bom?

– Delicioso.- Disse rindo.

– Obrigada.- Ela sorri.- Não sei como funciona isso mas pra mim sangue tem gosto de ferro... Mas se você gosta. Pra mim tá ótimo.

– Ele é maravilhoso. Agora podemos continuar, onde paramos mesmo?- Disse depositando beijos em seu peito.

Ela subiu em cima de mim.- Acho que foi assim.- Ela beijava meu peito suavemente.

– Não, acho que era assim.- A virei e a beijei intensamente.

Não sabia explicar o quanto tinha sido maravilhoso. Cada toque, cada beijo... o corpo dela perfeitamente moldado. Parecia que tinha sido feito para mim, assim como seu coração. Queria cuidar de ambos e era isso que faria. Iria protegê-la de tudo e de todos. Ninguém me impediria disso. Ninguém. Sentia que ela pegava no sono.- Boa noite meu amor.- Dei um beijo nos cabelos dela. Ela se acomodou em meu peito e eu a abracei mais forte. Logo ela adormeceu. Fiquei acordado por um tempo, mas como estava cansado também, logo peguei no sono.