The Extermination escrita por Velvet Blue


Capítulo 39
Agora ou Nunca


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores! Voltei com um dos últimos capítulos da fic, que com certeza será eletrizante... Lembre-se, se ver uma palavra ou frase em azul, clique nela. Boto links quando tenho vontade u.u
P.S.:Oi, sou a tia Darkzinha do futuro. O link não funcionou para algumas pessoas, então coloquei ele no meu perfil pra ver se o problema é a página... Bjusz, boa leitura.



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–É...de eu tenho certeza que é por aqui...talvez um pouco adiante...ah, droga.-murmurou Liam, com um mapa em mãos.

Achamos o tal mapa em uma loja de turismo, a qual impediu que não nos perdêssemos nas fronteiras dos Estados Unidos. Agora, era só achar a Umbrella. Seguindo, meu instinto, dobrei a esquina da rua em que estávamos e descobri o grande campo da Umbrella. Mas, o que mais me chamou a atenção não foi o fato de tê-lo encontrado. Foi o fato de a Umbrella simplesmente estar ao ar livre. Sem entrada alagada, sem passagens secretas. Estava ali, a grande empressa cujo símbolo mostrava um guarda-chuva vermelho e branco visto de cima.

–Eu disse!-exclamei, virando para trás e me deparando com três faces maravilhadas.

–A Umbrella não está mais no subterrâneo?-perguntou Kris, andando à minha frente e atravessando a rua, para mais perto do campo.

–Não preciso responder.

Olhei para minhas mãos. Ambas possuíam picaretas amoladas por mim mesma, resgatadas de uma induústria qualquer no meio do nada. Todos armados, segurança total. Fui andando em direção à entrada. Assim que pisei a um centímetro do grande portão de entrada da corporação, o mesmo se abriu. Coloquei as mãos nos bolsos do grande casaco preto que cobria meu uniforme. O controle térmico não ajudava mais.

–Eles estão esperando por nós.-Liam sussurrou, se afastando.

–E é por isso que vamos entrar.-respondi, colocando o pé para dentro da empresa. Tudas as luzes estavam apagadas, exceto a linha de lâmpadas milimétricas fixadas nas paredes; mas estas não eram úteis.

Começou-se então um labirinto de corredores por toda a vasta extensão da empresa. O silêncio tomava conta de tudo, exceto dos nossos passos, que faziam um eco molhado. Liam vinha atrás de mim, seguido de Kris e de Victoria. De repente, pisei em uma nova sala, que para mim seria mais uma passagem para um corredor escuro e sombrio. Mas o local se acendeu, revelando um chão com a insígnia da Umbrella, e paredes nas mesmas cores. Encostados na parede, pude ver dois seres. Um era um homem, alto e usava um óculos preto. O outro era uma mulher, cujos olhos entregavam sua origem japonesa e sua roupa branca continha manchas de sangue.

–Vaso ruim não quebra.-murmurei, entredentes.

Alexa deu um meio sorriso, e olhou para o homem. Albert Wesker, claro.

–Michaella, estou certo?-perguntou Wesker, sem se mover um milímetro.

–Mais que certo.-respondi, curvando o corpo levemente em uma posição de ataque.

–O que te traz aqui?-perguntou, sínico.

–Você sabe muito bem.-disse, depois de um longo suspiro.

–Ora, ora. Achei que tivesse sido atraída para cá.-ele deu um leve destaque à palavra "atraída".-E quem são esses?

–Fale logo o que quer.-disse Liam, atrás de mim.

Wesker deu um passo para a frente, e olhou por cima do meu ombro. Balançou a cabeça levemente. O movimento foi tão discreto que só o vi porque encarava atentamente o praticante. Atrás de mim, alguém urrou. Olhei para trás, assustada. Kris estava no chão. E Victoria com um cutelo ensanguentado na mão. Abri a boca lentamente, só então percebendo que Kris estava com um corte na nuca.

–O que você fez?!-tentei pular em cima de Victoria, mas fui impedida por Wesker, que agora estava magicamente ao lado de Victoria. Alexa também.

Em um pequeno empurrão com a mão esquerda, forçando-me para trás, Wesker me fez parar do outro lado da sala. Bati a cabeça com força na parede, e caí no chão com uma dor imensa. Quando abri os olhos, vi Liam bem a minha frente. Por cima de seu ombro, Kris tentando se levantar com dificuldade, por conta de um grande corte na nuca.

–Mich, está tudo bem?-perguntou, passando a mão no meu rosto.

–Não...-passei a mão pelo meu braço esquerdo. Talvez tenha o torcido na queda. Além disso, a picareta estava cravada no meu joelho. Tirei-a lentamente, levantando-me e ficando ao lado de Liam.

Pude observar Victoria tirando lentamente sua cacharrel, e sua calça. Chutou as botas para longe e soltou o cabelo. Passou a mão pelo rosto, puxando um tipo de camada cor-de-pele do mesmo. Assustei-me, descobrindo o verdadeiro rosto de Victoria. Ou será que devo dizer... Corine Braxton?

–Corine...Braxton?-repeti o nome, mas, desta vez, em voz alta.

A mulher assentiu, com um sorriso sínico no rosto.

–Em pessoa... e obrigada por ter poupado o meu trabalho de lhe atrair para a Umbrella, Michaella. Realmente teria sido um sacrifício, levando em conta a sua equipe.-disse, desviando os olhos de mim para Liam, e depois Kris, que tinha leves convulsões em silêncio.

–O que vocês querem, onde estão os sobreviventes?-praticamente gritei, enquanto Liam passava a mão pelo meu braço tentando me acalmar.

–É simples.-começou Wesker, com sua voz inalterável.-Queremos você em nosso grupo. Você já trabalha para a Umbrella, mas quero mais do que isso. Quero que comande um exército, que vai dar forças para a nova sede oficial da Umbrella.

–Eu nunca faria isso...nem em um milhão de anos.-respondi, entredentes.

–Então, terá o mesmo destino dos outros.-disse Alexa.

Meu coração acelerou, deixando com que algumas lágrimas escapassem dos meus olhos. O mesmo destino dos outros? E qual seria esse destino?

–Não...vocês não...-gaguejei, me ajoelhando.

–Talvez.-disse Wesker, se aproximando, fazendo com que Kris ficasse escondida atrás dos três.-Mas isso depende de você. Tenho interesse tanto em você, tanto em... Liam, não?

–Não te interessa.-respondeu, desviando o olhar para Corine.-E o Steven deve estar muito decepcionado com você, Corine. Se vender para ele-encarou Wesker-desse jeito...

–Oh, eu não me vendi, caro Liam. Sempre estive com Wesker e com suas afirmações sobre o jeito despresível que Steven dava conta de uma empresa tão avançada como a Umbrella.

–Ele tinha controle.-Liam afirmou, com certeza pronto para pular em cima de Corine.-Não era como vocês, que só se importam com poder.

–Bem-Wesker se intrometeu.-agora que o mundo acabou, é o mínimo com o que podemos nos importar. E quero ser direto. Vão se juntar a nós ou vão sofrer as consequências?

–Queremos ver nossos amigos primeiro.-pedi, olhando para Liam, e o mesmo assentiu. Wesker imitou o movimento, e sussurrou algo para Alexa. A mutante apertou um botão na parede, e várias cabines subiram do chão. Consegui localizar minha mãe, Emily e Blair. E o que mais me assustou: Localizei Laurie, também. Liam encarou-a, estranhando o fato de terem-na encontrado. Éramos dois.

–Viu suas amizades, agora diga se aceita ou não a droga do acordo.-Corine ordenou, elevando o tom de sua voz.

Olhei para Liam, que me alertou, movendo seus lábios em um "não". Virei-me para Wesker.

–Não. Nunca. Em nenhuma hipótese.

–É realmente uma pena, Michaella.

O homem saiu da sala, entrando em um corredor à nossa direita e à esquerda deles. Deu um sinal discreto com a mão enquanto andava, e neste momento, Corine e Alexa estreitaram seus olhares para nós.

–Isso vai ser divertido.-falaram em uníssono.

Seus corpos se distanciaram, e Alexa veio em minha direção. Liam se afastou, percebendo que Corine se encaminhava para ele. A única coisa que eu tinha era um par de picaretas e uma granada no coldre. Vi uma arma na cintura de Kris, que agora se encontrava parada, com um sangramento na região da nuca. Seria muito difícil chegar até ela, então descartei a ideia de pegá-la. Ao mesmo tempo, sabia que minhas chances de sair viva, ou pelo menos intacta daquela luta eram mínimas. Quando percebi, tudo já havia começado. É agora ou nunca, certo?



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Notas finais do capítulo

Quero reviews. Ando magoada com meus leitores fantasmas. Poxa, fic já no final, e cada dia eu recebo menos reviews! Isso não é nada motivador, gente. De qualquer forma, o próximo cap (penúltimo, possivelmente) sai em alguns dias.
Bjusz